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Shopping da Ilha é invadido por comércio Xing Ling, denuncia Dr. Yglésio…

Deputado cobra da Polícia Federal combate ao que chama de máfia chinesa e colombiana, que ocupou salas comerciais do centro empresarial com produtos, segundo ele, contrabandeados ou descaminhados, concorrendo com as próprias lojas do shopping, que pagam impostos e altos custos de aluguel e condomínio

 

Imensas filas no Shopping da Ilha para compra no comércio xing ling instalado no local (foto desfigurada para preservação de terceiros)

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB) denunciou nesta quarta-feira, 27, o que chamou de invasão da “máfia chinesa e colombiana” no Centro Empresarial do Shopping da Ilha, com comércio aberto de eletrônicos, roupas, calçados e acessórios, a maior parte, segundo o parlamentar, contrabandeada da China.

– Esse comércio de contrabando está concorrendo, de forma desleal, com as lojas do próprio Shopping da Ilha, que pagam impostos e altos custos de aluguel e condomínio; pior: o negócio fechado com a administradora do centro comercial burla a própria convenção do shopping, que proíbe aluguel a lojas que concorram com as do shopping – explicou Yglésio a este blog Marco Aurélio d’Eça.

Yglésio cobra da Polícia Federal que investigue o descaminho que ele diz estar ocorrendo no Shopping da Ilha

Em suas redes sociais, Yglésio cobrou da Polícia Federal que investigue o comércio no local; ele exibiu imagens de grandes filas de clientes em lojas improvisadas em salas onde deveriam funcionar consultórios e escritórios, para comprar produtos contrabandeados.

– O Centro Empresarial localizado no Shopping da Ilha virou um verdadeiro “paraíso” do comércio ilegal. Chineses e colombianos tirando empregos e sustento dos maranhenses de maneira clandestina! Está na hora da Polícia Federal agir e coibir este tipo de prática no Maranhão! – denunciou o parlamentar, para completar:

– A terminologia “contrabando”, utilizada neste vídeo, é apenas para fins de entendimento. A terminologia correta do crime que está ocorrendo é a de “descaminho”.

O deputado pretende fazer uma denúncia formal à Polícia Federal…

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Ascensão e queda de Thiago Bardal…

Tido como uma das estrelas do sistema de Segurança Pública no Maranhão, delegado chegou a ser cogitado para o comando da pasta; até ser flagrado em envolvimento com criminosos, o que levou ao seu ocaso

 

Thiago Bardal voltou à cadeia, sob acusação de propina em troca de proteção a quadrilhas

Preso nesta quarta-feira, 28, sob acusação de favorecimento a organizações criminosas em troca de propina, o delegado Thiago Bardal já foi uma estrela do sistema de Segurança Pública no Maranhão.

Chefe da Superintendência de Investigações Criminais (SEIC) desde o início do governo Flávio Dino (PCdoB), ele esteve à frente das principais ações da pasta, era o queridinho dos setoristas policiais da imprensa e chegou até a ser cogitado para o posto de Secretário de Segurança.

No dia 21 de fevereiro de 2018, a polícia desbaratou uma quadrilha de contrabando de cargas e acusou o próprio Bardal como membro da Organização Criminosa. (Entenda aqui)

Ele foi exonerado da SEIC no dia seguinte, preso e levado para a Delegacia da Cidade Operária, onde contou com a proteção de colegas da Associação de Delegados (Adepol), que chegaram a invadir sua cela para impedir depoimento.

Agora, Thiago Bardal é novamente preso, sob acusação de proteger quadrilhas de assaltantes de banco, tráfico de drogas e contrabando, em troca de R$ 100 mil mensais em propina.

É o triste ocaso de mais uma estrela da polícia maranhense…

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Mulher de oficial denúncia “manobra pra levar para Pedrinhas” PMs envolvidos em contrabando…

Raquel Rangel, esposa do major Rangel, acusou Ministério Público Federal e o sistema de Segurança por uma trama que ela suspeita ter indícios de tentativa de queima-de-arquivo

 

Jefferson Portela ao falar da operação contra o contrabando: acusação de manipulação de depoimentos

A mulher de um dos policiais militares presos no caso envolvendo contrabando de cigarros e uísques, acusou ontem o sistema de Segurança Pública do Maranhão e o próprio Ministério Público Federal, “de tramarem levar todos para Pedrinhas”.

Segundo Raquel Rangel, esposa do major Rangel, a trama seria uma represália também ao fato de o soldado Fernando Paiva Moraes Júnior ter denunciado que fora coagido pelo secretário Jefferson Portela a acusar o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) de envolvimento com o caso.

– A gente teme a ida deles para Pedrinhas por que já ouvimos que lá, podem ocorrer rebeliões para dar fim aos acusados. Já acionamos nossos advogados, que também já falaram com o juiz – desabafou Raquel.

Além do major Rangel e do soldado Paiva, também seriam transferidos o coronel Frankalance e o soldado Joaquim.

As garantias legais aos militares – de aguardem em presídio militar o julgamento de seus crimes – são previstas nos artigos 295 e 296 da Constituição.

Este blog encaminhou ontem mesmo à assessoria do MPF no Maranhão os seguintes questionamentos:

 1 – Há algum pedido de prisão do MPF sobre o tema contrabando?

2 – Se houver, com base em que argumentos legais?!?

A assessoria respondeu  que encaminharia “a demanda aos procuradores”. Em seguida, a assessoria respondeu: “processo sigiloso e sob apreciação judicial, o MPF não vai se manifestar”.

As perguntas, portanto, continuam sem respostas…

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Thiago Bardal e mais 12 denunciados por contrabando e quadrilha…

Ministério Público Federal pediu a manutenção da prisão preventiva de todos os envolvidos na organização criminosa desbaratada pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão

Alguns dos denunciados à Justiça: contrabando e outros crimes

A Procuradoria Regional da República ofereceu nesta quarta-feira, 28, denúncia por contrabando, formação de quadrilha e outros crimes contra o ex-superintendente de Investigações Criminais do Maranhão, delegado Tiago Bardal e outros 12 acusados.
Além de Bardal, foram denunciados à Justiça Federal os oficiais da Polícia Militar coronel Reinaldo Elias Francalanci e major Luciano Fábio Farias Rangel; o sub-tenente Joaquim Pereira de Carvalho Filho; o soldado Fernando Paiva Moraes Júnior e mais o advogado Ricardo Jefferson Muniz Belo, além de outros envolvidos.
A quadrilha que, segundo as investigações, contrabandeava uísque e cigarros, foi desbaratada em fevereiro por equipes da própria Seic chefiada por Bardal, que foi afastado das funções.
Todos os principais envolvidos estão presos e tiveram a manutenção da prisão preventiva pedida pelo MPF.
Os acusados foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, contrabando, descaminho, corrupção, falsidade documental, posse irregular de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
Abaixo, a lista dos denunciados:
Rogério Sousa Garcia;
Tiago Mattos Bardal
Reinaldo Elias Francalanci
Luciano Fábio Farias Rangel
Joaquim Pereira de Carvalho Filho
Fernando Paiva Moraes Júnior
Ricardo Jefferson Muniz Belo
José Carlos Gonçalves
Galdino do Livramento Santos
Evandro da Costa Araújo
Rodrigo Santana Mendes
Edimilson Silva Macedo
Aroudo João Padilha Martins

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Adepol tenta desqualificar blog, mas confirma presença em cela de Thiago Bardal…

Em nota, entidade corporativista dos delegados de polícia confirma a história de que o colega preso sob suspeita de contrabando e roubo de carga se recusou a depor em inquérito na polícia

 

Membros da Adepol: repúdio à imprensa e ataques ao governo e ao secretário

A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) encaminhou ao blog pedido de Direito de Resposta em que tenta desqualificar post deste blog.

Mas em síntese, embora a tal “Nota de Repúdio” minimize o fato, a entidade corporativista confirma o essencial: na tarde de segunda-feira, 26, agentes de polícia foram buscar, mas não conseguiram levar para depor o delegado Thiago Bardal – preso sob suspeita de roubo de carga e contrabando.

– Durante a breve estada da Adepol na unidade prisional da Decop chegou uma equipe de três investigadores e comunicaram que estavam com um documento para que o dr. Thiago Matos Bardal prestasse depoimento naquele exato momento na Seccor, “mas que não seria obrigado a ir” – disse a nota, para completar:

(…) considerando que nem o investigado nem o seu advogado particular haviam sido regularmente intimados, o dr. Thiago Matos Bardal comunicou que comparecerá quando seu advogado também se fizer presente, e forneceu o número do celular do mesmo.

Ou seja, se recusou a ir, exatamente como este blog disse. (Releia aqui)

O restante do teor da nota da Adepol não interessa ao blog ou aos seus leitores por tratar-se de espécies de “recados” à Secretaria de Segurança ou ao Governo do Estado.

O essencial ao fato tratado neste blog já foi dito e reproduzido.

Simples assim…

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Delegados se trancam em cela e impedem interrogatório de Bardal…

Membros da Adepol impediram que agentes da Secretaria de Segurança levassem o ex-superintendente da SEIC para mais um depoimento no inquérito que investiga sua participação em quadrilha de contrabando

 

Preso desde fevereiro, Thiago Bardal é acusado de envolvimento com contrabando

Agentes de polícia foram surpreendidos nesta segunda-feira, 26, com a presença de dois delegados e uma advogado na cela em que está preso, na Cidade Operária, o ex-superintendente de investigações criminais, Thiago Bardal.

Os policiais levariam Bardal para mais um interrogatório no inquérito que investiga sua participação em uma quadrilha de contrabando desbaratada no mês passado.

Além de se recusar a ir com os policiais, Bardal teve o apoio dos representantes da Adepol, que se trancaram na própria cela ao lado do colega.

Em 2017, os membros da Adepol fizeram proteção ao também delegado Thiago Fillipini, preso sob acusação de corrupção

Não é a primeira vez que a Adepol interfere no serviço da polícia para impedir investigações de colegas acusados de malfeitos.

No ano passado, os delegados também se trancaram na cela onde estava preso Thiago Fillipini, de Açailândia acusado de envolvimento em corrupção. (Leia aqui)

Ocorre que, desta vez, o caso envolvendo Thiago Bardal tem jurisdição federal.

Resta saber se a Adepol continuará a tentar impedir o andamento do inquérito também na Polícia Federal…

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Justiça manda soltar três presos do caso dos contrabandistas…

Luiz Régis Bomfim Filho, juiz federal substituto, determinou a liberdade de Edmilson Silva Macedo, Rodrigo Santana Mendes e Eder Carvalho Pereira

 

Presos na operação que desbaratou quadrilha de contrabandistas; alguns foram soltos, outros continuam presos

O juiz federal Luiz Régis Bomfim Filho determinou na tarde deste sábado, 24, no plantão judicial, a liberdade de três dos envolvidos no caso de contrabando desbaratado pela polícia maranhense.

Foram soltos Rodrigo Santana Mendes, Eder Carvalho Pereira e Edmilson Silva Macedo, considerados peças de menor importância dentro do esquema que levou para a cadeia um delegado de polícia, oficiais e praças da PM e políticos.

Um dos soltos, Edmilson Silva Machado,  era o condutor da Van que transportava os estivadores, de São Mateus para o sítio onde ficava a carga contrabandeada.

– Meu cliente não sabia de nada. Era apenas contratado para transportar as pessoas, recebendo por isso – explicou o advogado Osmar Neres Júnior, responsável pela soltura de Edmilson.

Os outros dois são estivador e caseiro do sítio na zona rural de São Luís.

Na mesma decisão, o juiz Luiz Régis validou os demais atos da justiça maranhense no caso, mantendo a prisão de todos os demais envolvidos.