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Cidadãos desrespeitam isolamento e põem em risco a vida de todos

Festinhas e reuniões em condomínios da classe média foram registrados no fim de semana; na Rua Grande, centro do comércio popular em São Luís, a manhã desta segunda-feira, 27, registrou a maior concentração de pessoas desde o início da quarentena

 

Rua Grande na manhã desta segunda-eira, 27, estava assim, com centenas de pessoas passeando como se não houvesse amanhã

Alguns cidadãos de São Luís parecem se achar acima dos demais.

Só isso pode explicar a realização de festinhas e reuniões sociais durante o fim de semana, sobretudo os da classe média.

Relatos em redes sociais e aplicativo de troca de mensagens dão conta de uma festa movimentada em um condomínio da Cohama, na noite de sábado.

Recentemente, na mesma Cohama, uma costureira mostrava-se atarefada com encomenda de cerca de 100 máscaras que seriam usadas em uma festa de aniversário de uma cliente.

No início da quarentena, restaurantes da Avenida Litorânea chegaram a abrir para clientes assistirem, pasmem!!!, as lives dos artistas, feitas para ser ser vistas apenas em casa. 

E o relatos de absurdos como estes só se avolumam à medida que o coronavírus avança. 

Jornalista Flávia Regina desabou nas redes sociais contra um condomínio no Turu, que fez festinha sem a menor preocupação com a CoVID-19

A jornalista e ex-secretária de Comunicação do Maranhão Flávia Regina postou mensagem indignada com a realização de uma festa na área social do condomínio onde mora sua mãe, no Turu.

– Ninguém de máscara; álcool, só os litros de uísque – lamentou a jornalista.

Nesta segunda-feira, 27, a Rua Grande, principal ponto do comércio popular em São Luís, registrou a maior concentração de pessoas desde o início da quarentena.

A quebra do isolamento social põe em risco não apenas a vida da pessoa que decidiu sair à ruas, mas dos seus próprios familiares e também a vida de toda a comunidade que vive no entorno dela,

Diante do descompromisso de parte da população, o caminho mais adequado é o bloqueio total das atividades em São Luís.

Para o bem de toda a população…

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Após mortes, PMs lamentam abandono do governo a policiais

Três membros da corporação morreram nos últimos dias, mas mereceram, apenas, uma mera Nota de Pesar, conjunta, do governo, Secretaria de Segurança e PMMA; policiais denunciam jornadas intensas de trabalho, sem apoio

 

PMs maranhenses estão na linha de frente das ações contra o coronavírus, mas a tropa sente-se abandonada pelo comando

O desabafo de um homem identificado por Márcio Aurélio – aparentemente um policial militar – ganhou repercussão nas redes sociais e em grupos de WhatsApp desde o final da semana passada, após três mortes de PMs vítimas da CoVID -19.

Aurélio reclama das condições de trabalho na corporação e da perseguição aos policiais militares durante a quarentena de coronavírus.

– Policial chega na Junta Médica com atestado de 14 dias, os médicos cortam o atestado pela metade, pedindo pra voltar depois; ora, se o objetivo é isolar, por que fazer isso com o PM? Agora veio o pior, a morte do sargento – diz o desabafo, aparentemente escrito após o falecimento do sargento Márcio Glauco Correia de Jesus, do BPTur.

A nota conjunta da PMMA e governo foi considerada desrespeitosa em grupos de WhatsApp formado por PMs

De lá para cá, morreram também o Carlos Cesar da Silva Pereira, do BPChoque, e e o subtenente Marcos Chagas, que era, inclusive, da Guarda Pessoal do governador no Palácio dos Leões.

– O comandante escondido em casa, encaminhando uma nota de psar tão falsa quanto ele, feita por terceiros. Fica meus sentimentos à família do sargento e peço respeito dos demais, pois estamos no front de guerra e desarmados – desabafa a nota.

A bota teve apoio de grupos de Whatsapp formado por PMs, mas muito temem represeálias.

Veja abaixo, ó documento:

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Morre o jornalista Alfredo Menezes…

Ex-editor de Esportes do jornal O EstadoMaranhão faleceu na manhã desta segunda-feira, 27, segundo familiares; ainda não há informações oficiais sobre a causa da morte, suspeita de CoVID-19

 

Alfredo Menezes. Mais de 40 anos dedicado ao jornalismo esportivo no Maranhão

Morreu na manhã desta segunda-feira, 27, o jornalista Alfredo Menezes.

Vascaino apaixonado, Menezes foi editor de esportes do jornal O EstadoMaranhão e editor da coluna Esporte Amador, por mais de 30 anos.

– Comunico com tristeza que o meu tio Alfredo acabou de falecer – disse uma das sobrinhas do jornalista, em contato com o blog.

Aposentado há cinco anos, Menezes mantinha contato com os colegas de profissão, sempre falando da sua paixão pelo Vasco.

O blog Marco Aurélio D’Eça sente mais esta perda na imprensa maranhense…

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Ivaldo Rodrigues doa três toneladas de peixe para lives de Alcione e PP Júnior

Por Rita Matos

Durante esse período de pandemia vários artistas estão realizando lives solidárias. O cantor PP Júnior fez a sua dia 19 de abril.

Já a cantora Alcione, foi dia 20 também deste mês.

O vereador Ivaldo Rodrigues assistiu a live dos artistas e sensibilizado com toda situação a qual muitas famílias estão passando devido o Coronavírus, fez questão de ajudar.

– Senti em meu coração a vontade de somar com esses artistas, um gesto muito nobre tanto da cantora Alcione, a nossa Marrom, quanto do cantor PP Júnior e ao assistir as lives fiz as doações.

Foram doados duas toneladas de peixe para PP Júnior, que escolheu a instituição Antônio Bruno para receber o alimento.

Para a cantora Alcione foi doado uma  tonelada de peixe. Ela escolheu as instituições: Casa Sonho de Criança, Fraternidade o Caminho, Casa de Apoio Acolher, Associação São Benedito Bairro de Fátima.

Este é um momento oportuno para ressaltar a importância de que a população fique em casa o quanto for possível, pois assim estaremos protegendo uns aos outros.

Ivaldo  afirmou que essa simples ação já faz muita diferença, principalmente devido o momento delicado que estamos passando por conta  da pandemia do Coronavírus.

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Abandonado, Coroado registra mortes suspeitas de CoVID-19…

Uma profusão de doentes com suspeita de contaminação pelo coronavírus foram registradas nos últimos dias, em meio a um crescente número de pessoas acamadas sem acesso a hospitais e sem poder fazer testes

 

Além das dificuldades de estruturam, moradores do Coroado agora têm que conviver, sozinhos, com os riscos do coronavírus

Uma das comunidades mais abandonadas pelo poder público maranhense, o Coroado – muitas vezes confundido com o Coroadinho – se transformou nos últimos dias em um foco de suspeitas de CoVID-19.

Em meio a uma série de pessoas doentes, com sintomas da contaminação por coronavírus, pelo menos duas mortes foram registradas nesta quinta-feira, 23, sem que as famílias pudessem, ao menos, ter a certeza de que foram vítimas da pandemia.

O blog Marco Aurélio D’Eça denunciou ontem o descaso com pacientes oriundos do Coroado, que enfrentam dificuldades de atendimento e até para fazer testes de CoVID-19.

Exatamente um desses pacientes acabou perdendo a vida no final da tarde.

Praticamente não há nenhuma rua do bairro em que não haja pelo menos um morador acamado com os sintomas da contaminação por coronavírus.

Em algumas ruas são três ou quatro casos suspeitos, muitos dos quais foram diversas vezes aos postos de atendimento e foram mandados de volta pra casa.

A realidade das ruas no Coroado – provavelmente a mesma em diversas outras comunidades carentes – não condiz com a propaganda do poder público, que fala de aumento de leitos, de compra de respiradores e de testes, sem que isso alcance quem de fato necessita.

E as mortes começam a proliferar em meio ao abandono…

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Juscelino quer médicos formados fora do país no combate à CoVID-19

Deputado federal quer a aplicação do Revalida – exame que não vem sendo aplicado há três anos – seja usado para autorizar o uso do diploma no Brasil, liberando os profissionais para atuação contra a pandemia de coronavírus

 

O deputado federal Juscelino Filho (DEM) cobrou que o Revalida, exame para revalidar diplomas de médicos brasileiros formados no exterior, seja realizado o quanto antes. Ou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ministério da Saúde e outros órgãos responsáveis encontrem uma solução emergencial, a fim de que esses profissionais possam atuar de imediato no combate ao coronavírus.

“Já são três anos sem as provas, o que impede que milhares de médicos reforcem a luta contra a Covid-19 em todo o país. Estima-se que 15 mil estejam nessa situação. Nesse momento crítico da pandemia, em que casos e mortes seguem em alta e que milhares de profissionais de saúde estão afastado por estarem doentes ou com suspeita de contaminação pelo novo vírus, esse contingente faz muita falta”, disse Juscelino Filho.

O deputado do DEM também comentou a autorização pedida pelos nove governadores do Nordeste ao governo federal, para que possam contratar médicos formados no exterior, mesmo sem diplomas revalidados. A adaptação e o acompanhamento deles seriam feitos pelas universidades locais. “É uma proposta interessante. Os profissionais atuariam de imediato e, depois da crise do coronavírus, passariam pelo Revalida”, observou.

Juscelino Filho lembrou ainda que com a criação do programa Médicos pelo Brasil, cuja lei foi sancionada no final do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Revalida passará a ser realizado duas vezes por ano. “Foi um avanço muito importante, fruto de uma emenda que apresentei à MP 890/19. A demanda é crescente. Com o exame semestral, vamos permitir que mais colegas formados no exterior possam trabalhar, principalmente no interior e nas regiões mais carentes do país, beneficiando toda a população”, explicou.

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Iniciativa de Neto Evangelista garante cestas básicas em São Luís

A campanha “Tô em casa, mas conte comigo”, de iniciativa do deputado estadual Neto Evangelista (DEM) e que visa arrecadar donativos para a distribuição de cestas básicas à população carente, ganhou um reforço.

O parlamentar indicou o Instituto Amigos da Cidade, que está à frente da campanha, para receber e distribuir alimentos às famílias afetadas por enchentes e pela crise causada pelo novo coronavírus, no âmbito do Acordo de Cooperação celebrado entre a Assembleia Legislativa e várias entidades.

Nesta quarta-feira, 22, centenas de famílias de várias comunidades de São Luís receberam cestas básicas. A intenção, segundo o parlamentar, é ajudar trabalhadores no acesso à alimentação básica nesse momento de isolamento social, em que muitas pessoas não estão podendo trabalhar nem se sustentar.

A entrega contou com o apoio do Corpo de Bombeiros e foi feita de casa em casa, seguindo as orientações da Vigilância Sanitária sobre os cuidados indispensáveis para evitar riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

Por fim, Neto Evangelista elogiou a iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), que tem adotado medidas importantes, de auxílio aos cidadãos maranhenses prejudicados pelas consequências da redução da atividade econômica e devido ao isolamento social, bem como de assistência aos habitantes dos municípios atingidos pelas chuvas intensas e inundações.

“Estamos lidando com um problema complexo que mudou o dia a dia das pessoas no Brasil e no mundo. Todos estão sendo afetados, mas os efeitos da crise que vivenciamos atingem, principalmente, as pessoas mais carentes. Por isso, precisamos unir forças para garantir o essencial a essa parcela da população”, completou.

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Hospitais já rejeitam pacientes com suspeitas de coVID-19…

Embora as autoridades garantam que a situação está sob controle, UPAs, postos de atendimento e hospitais estão se recusando, inclusive, a fazer testes em pessoas com sintomas da doença, que são orientadas a se tratar em casa; blog acompanhou drama de pacientes no Coroado

 

As UPAs estão recusando pacientes com suspeita de coVID-19; não apenas as UPAs, mas todas as unidades de saúde em São Luís

Há uma clara discordância entre as informações oficiais das autoridades de Saúde no Maranhão e a realidade nas unidades hospitalares, sobretudo em São Luís.

Nas últimas semanas, o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vieram a público para garantir, entre outras coisas, compra de respiradores, de máscaras e testes de coVID-19, além do anúncio de aumento no número de leitos, sobretudo os de UTI.

Mas o que se vê nas UPAs, postos de atendimento e hospitais é um número cada vez maior de pacientes tendo que voltar para casa por falta de leitos para internação.

O blog Marco Aurélio D’Eça teve contato com pelo menos quatro pacientes suspeitos de CoVID-19 lá no bairro do Coroado; e acompanhou um deles no périplo por atendimento, na Unidade Mista do Coroadinho, na UPA do Bacanga e no Socorrão I.

Em nenhum deles o paciente foi atendido; e está em casa, com forte gripe e problemas respiratórios.

Outra paciente até chegou a fazer o teste, mas, mesmo com sintomas graves, foi mandada de volta para casa. Na tarde desta quarta-feira, 22, recebeu ligação confirmando o teste positivo para CoVID-19, seguida da orientação para ficar em casa, onde vive com o pai, um idoso de mais de 80 anos.

Na mesma quadra 42 do mesmo bairro, há pelo menos outras três pessoas acamadas, sem atendimento nas unidades de saúde.

E a realidade é a mesma em diversos bairros da periferia de São Luís.

Mas a informação é a de que está tudo sob controle.

Não está. É simples assim…

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Flávio Dino já ameaça fechar tudo em caso de aumento da CoVID-19

Governador diz que se a capacidade de leitos atingir o limite de 80% vai determinar o lockdown no Maranhão, o que significa fechamento de todas as atividades, incluindo alguns dos serviços essenciais

 

O iminente risco de colapso no sistema de saúde do Maranhão levou o governador Flávio dino (PCdoB) a pensar numa medida radical contra a pandemia de coronavírus.

– Tenho um decreto pronto de lockdown (fechamento total de atividades) se a ocupação de leitos de UTI chegar a 80% – disse Dino, nesta quarta-feira, 22.

Apesar do risco, o comunista demonstra otimismo com a capacidade do sistema de saúde segurar a crise sem a necessidade de radicalismos.

– Estou analisando todos os cenários possíveis e os indicadores para mim são óbitos e capacidade hospitalar. Como, até agora, a capacidade hospitalar está assegurada e tenho mais leitos para entregar, estou num sentido otimista. Apesar do crescimento de casos, acho que a gente dá conta de segurar a demanda – afirmou.

Em todo o estado, são 400 leitos de UTI; deste total, há 132 leitos sendo usados exclusivamente para atender pacientes de CoVID-19. 

Mas o governo espera que com os novos leitos essa capacidade seja dobrada.

Evitando, assim, o risco de fechamento total do estado…

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César Pires vê fragilidade técnica na gestão da Saúde no MA…

Apesar das boas intenções do governador Flávio Dino, deputado estadual vê incapacidade nos secretários Carlos Lula e Lula Fylho para o enfrentamento da pandemia de coronavírus no estado

 

O deputado César Pires demonstrou preocupação com a fragilidade técnica no comando da Secretaria de Estado da Saúde para o enfrentamento da pandemia do coronavírus no Maranhão. Como parlamentar de oposição, ele declarou que o momento requer unidade e que tem apoiado todas as medidas adotadas pelo governador Flávio Dino, mas defende maior participação de especialistas da área na tomada de decisões relativas ao controle da transmissão do vírus e à assistência aos pacientes, inclusive aos do interior do Maranhão.

“O governador tem mostrado boas intenções e adotado as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde tanto que temos apoiado todos os seus decretos na Assembleia Legislativa. Mas ao contrário do que vemos em outros estados como São Paulo, onde as decisões do governador João Doria têm a orientação do infectologista David Uip e outros especialistas, aqui no Maranhão sentimos a ausência de virologistas, infectologistas e demais profissionais da área junto ao secretário de Saúde Carlos Lula”, opinou César Pires.

Para o deputado, falta fundamentação teórica, conhecimento prática e vivência ao advogado Carlos Lula, e ele precisa ter a humildade de buscar a orientação dos especialistas, assim como o secretário de Saúde de São Luís,Lula Fylho, já que ambos demonstram muita fragilidade técnica ao passar informações à população maranhense.

César Pires acrescenta que, em decorrência dessa fragilidade técnica, a gestão estadual da Saúde tem virado as costas para a grande maioria dos municípios maranhenses, que sequer têm testes para diagnóstico da Covid-19, muito menos equipamentos e profissionais de saúde para atender os pacientes. O deputado afirma que, sem assistência, os doentes acabam vindo para São Luís em busca de atendimento e muitos não estão conseguindo ser atendidos na capital

“Sem testes e dados, é impossível fazer uma análise real da expansão dos casos da Covid-19. E a nossa preocupação aumenta quando olhamos a falta de estrutura assistencial no interior do Maranhão. É preciso que o governo estadual busque o apoio de especialistas e não restrinja sua atenção à ilha de São Luís, pois temos 7 milhões de maranhenses e todos precisam ser assistidos”, finalizou César Pires.