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Brandão publica três vezes a mesma edição do Diário Oficial para esconder contrato com Eduardo DP…

Edição publicada na quarta-feira, 20 – mesmo dia em que o “chefe de organização criminosa” foi preso em operação da Polícia Federal – trazia contrato de R$ 22 milhões da Sinfra com a Construservice, mas teve as páginas 17 e 18 “republicadas por incorreção”; só diante da repercussão negativa o contrato voltou a ser publicado

Mesmo preso, Eduardo DP ganhou contrato do governo Brandão; e mantém forte influência no Palácio, que não consegue se livrar dele

O governo-tampão de Carlos Brandão (PSB) mostrou nos últimos dias não ter limites para tentar enganar a população e esconder relações promíscuas com criminosos presos pela Polícia Federal e já investigados pelo próprio governo comunista.

Nos últimos dois dias, Brandão fez verdadeiro malabarismo para esconder um contrato de R$ 22 milhões celebrado com a Construservice Engenharia, empresa de ninguém menos que Eduardo DP, preso preso pela Polícia Federal na última quarta-feira, 20, sob acusação de “chefiar uma organização criminosa especializada em fraudes públicas.

A revelação das estripulias do governado-tampão foi feita pelo radialista Rogério Silva e pelo blog Verdade98.

A página 17 do Diário Oficial do dia 20 traz o início da resenha do contrato com a Construservice, cujo dono, Eduardo DP, foi preso no mesmo dia…

O contrato entre o governo Brandão e a empresa de Eduardo DP foi publicado no Diário Oficial do Estado na mesma quarta-feira, em que o “chefe de Orcrim” foi preso.

Diante da repercussão negativa, algum “gênio” do Palácio dos Leões decidiu sugerir que as páginas 17 e 18 do Diário Oficial fossem simplesmente republicadas com a informação “Republicado Por Incorreção”; e simplesmente sumiu com a resenha do contrato da Construservice.

 

A mesma página 17, “republicada por incorreção”, substitui o contrato da Construservice por uma resenha da Sedel; só após denuncia, o DO volta ao que era

Diante da repercussão negativa da tentativa de esconder a relação de Brandão com um acusado de ser chefe de quadrilha, o Palácio dos Leões não teve saída e republicou o Diário Oficial trazendo o contrato com a empresa de Eduardo DP.

Bastaria a Brandão romper o contrato com a Construservice, unilateralmente, por motivos óbvios; mas parece que a relação íntima do seu governo com o “chefe da organização criminosa impede tentativas de afastamento da quadrilha.

E deu no que deu…

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Em nota ao blog, Flávio Dino culpa Governo da Bahia por compra falsa de respiradores…

Ex-governador nega que seja alvo da investigação da Polícia Federal sobre o caso, diz que a compra foi efetuada na Bahia, que a empresa responsável pela venda está sendo processada na Bahia e que o Consórcio Nordeste responde judicialmente pelos seus atos

 

Flávio Dino e seus colegas governadores do Consórcio Nordeste: prejuízo de cerca de R$ 9 milhões somente ao Maranhão

Em nota encaminhada ao blog Marco Aurélio D’Eça, o ex-governador Flávio Dino (PSB) negou que seja alvo da investigação da Polícia Federal sobre a compra falsa de respiradores durante a pandemia de coronavirus – e que resultou em operação nesta terça-feira, 25, na Bahia, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em São Paulo.

– A compra questionada foi efetuada na Bahia, não no Maranhão. O Consórcio Nordeste é uma autarquia, que responde juridicamente pelos seus atos; sobre a empresa que não cumpriu o contrato, ela está sendo processada perante o poder judiciário da Bahia, onde ocorreu a compra, para devolver valores pagos – disse Dino, por meio de sua assessoria de imprensa, na primeira interlocução com este blog desde o início de seu governo, em 2015.

Embora tenha ignorado em sua nota de resposta, Flávio Dino pagou, como governador, cerca de R$ 9 milhões pelos respiradores que não recebeu; ele continua sem dizer como fará para receber o dinheiro pago.

No primeiro trecho de sua nota, o ex-governador afirma não haver nenhuma investigação contra ele na Polícia Federal. E ressalta que a própria matéria se refere a outros estados como alvos da operação policial.

Mas o blog Marco Aurélio D’Eça não disse que o maranhão era alvo desta operação; o blog disse, e reafirma, que Dino e seu ex-secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, deverão ser alvos de outras etapas da investigação, pela participação no consórcio que efetuou a compra.

Até por que, Dino também foi denunciado – junto com os colegas governadores – tanto ao Superior Tribunal de Justiça como em ações do Ministério Público Estadual e Federal, e denúncias à OAB, à CGU e ao TCE maranhenses segundo revelou este blog em junho de 2020, no post “De como o consórcio de governadores causou rombo financeiro ao Nordeste…”.

Ao responsabilizar o Governo da Bahia e o Consórcio Nordeste pela compra, Flávio Dino disse ainda que a empresa responsável pela venda está sendo processada na Bahia para devolução do dinheiro pago.

Pelo que se entende da declaração do ex-governador, o erário maranhense vai depender da boa vontade do Judiciário bahiano para receber os R$ 9 milhões que perdeu na operação.

Abaixo, a íntegra da nota de Flávio Dino:

1. Não há nenhuma investigação na Polícia Federal contra o ex-governador Flávio Dino. A própria matéria se refere a outros estados como alvos da operação policial;

2. A compra questionada foi efetuada na Bahia, não no Maranhão. O consórcio Nordeste é uma autarquia, que responde juridicamente pelos seus atos;

3. Sobre a empresa que não cumpriu o contrato, ela está sendo processada perante o Poder Judiciário da Bahia, onde ocorreu a compra, para devolver valores pagos.