10

No Piauí a OAB não mantém crocodilos…

 

O crocodilo Pedrosa: ainda rastejando nos direitos humanos

Um belo exemplo para a seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil foi dado pela sua co-irmã piauiense.

A OAB-PI encaminhou ofício ao delegado-geral da Polícia Civil daquele estado cobrando apuração de crime de lesão corporal contra o jornalista Efrém Ribeiro.

Ribeiro foi agredido por um policial rodoviário federal, no dia 27 de abril, crime que ganhou repercussão imediata na imprensa do PIauí.

A OAB-PI externa sua preocupação com relação a atentados contra a liberdade de imprensa, razão pela qual solicita providências no sentido de que o episódio não deixe de ser devidamente apurado – afirmou o presidente da Ordem, Sigifroi Moreno. (Leia aqui)

No Maranhão, além de silenciar com relação à morte do jornalista Décio Sá, a OAB ainda apoiou o presidente de sua Comissão de Direitos Humanos, Antonio Pedrosa, que agrediu os jornalistas de forma covarde.

Em seu blog, Pedrosa afirmou que não derramaria “lágrimas de crocodilo” pela morte de Décio e ainda chamou jornalistas de “gorilas diplomados”. (Releia aqui)

O representante legal da entidade no estado, Mário Macieira, nunca se pronunciou sobre o assunto.

E o covarde Pedrosa continua arrotando arrogância…

8

Repúdio ao covarde Antonio Pedrosa na Assembleia…

Do Blog de Jorge Aragão

A declaração infeliz e canalha do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Maranhão, Antônio Pedrosa, foi bastante criticada na caminhada realizada no feriado do dia 1º de maio, na Avenida Litorânea.

O Blog conseguiu apurar que alguns deputados inclusive já pensam em apresentar, ainda esta semana, uma Moção de Repúdio pela declaração de Pedrosa.

Os deputados também acharam estranho que a OAB-MA não tenha se retratado após o posicionamento de um presidente de uma de suas comissões.

O curioso é que quando da prisão por extorsão dos dois advogados funcionários do Tribunal de Justiça, a OAB-MA, mesmo sem precisar, fez questão de externar seu posicionamento sobre o fato.

Já no caso da declaração de Pedrosa, fez de conta que não leu, não ouviu e não soube. Continue lendo aqui…

1

Ética é para os outros…

 

A linha é tênue entre a defesa do legal e do ilegal

Por Cláudio Manoel, com edição

Ética é o nome dado ao ramo da Flisofia dedicado aos assuntos morais. A palavra deriva do grego e quer dizer “aquilo que pertence ao caráter”.

Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus e costumes recebidos, a ética busca fundamentar o “bom modo de viver”.

Portanto, seria uma espécie de “Ciência da Conduta”.
(…)
Um dos aspectos menos abordados e mais presentes nesta dicussão é que, ao que parece, para uma certa galera (que, infelizmente, não é pequena) e em determinados ambientes (que também não são poucos), a ética é uma coisa que deve ser cobrada por quem é de esquerda e devida, apenas, por quem está no outro lado do “espectro ideológico”.

Começando pelo tal código de conduta, vejamos o maior dos consensos; “não matarás”.

Che Guevara: e assassino a ìcone pop...

Na competição dos tiranos psicopatas de cada lado, os de direita sempre parecem mais odiosos e vis que os de la sinistra, mesmo quando os de cá matam dezenas de vezes mais que os de lá.

Quem usaria uma camiseta de Pinochet (tirando sua vetusta e diminuta tchurma)? Quantos não acharam (e ainda acham) Mao e Che ídolos pop?
(…)
Se matar, torturar e tiranizar é condenável apenas se o “protagonista” não for da mesma causa/partido/movimento/milícia (…), o que dizer de atos menores, como roubar, superfaturar, desviar verbas?

Nota fria, orçamentos descabidos e outras “práticas abusivas” só são repulsivas quando praticadas por seres idem, como os Barbalhos, Canalheiros e Ribamares de sempre.

Quando são os Dirceus, os “movimentos sociais” (quase todos em direção ao caixa), a sindicatocracia, as ONGs (Organizações Não-Gratuitas), aí é tudo complô da mídia.

Vida boa, né?…

Publicado originalmente na revista Alfa, ano 3, nº 4, de abril de 2012.
Cláudio Manoel é humorista e integrante do grupo Casseta & Planeta
13

Sobre gorilas e abutres…

Por Fábio Câmara

Buana, buana, que COVARDIA! A atitude de BUANA PEDROSA, “representante dos direitos humanos” no nosso Estado, é absolutamente reprovável, vergonhosa e COVARDE.

Os assassinos de Décio Sá foram covardes ao executarem-no sem que o mesmo tivesse qualquer chance de defesa. BUANA PEDROSA é igualmente COVARDE ao chamar o Décio de MACACO quando este não está mais entre nós, vivo e pronto para se defender.

Como é próprio do grande CAÇADOR “BRANCO”, BUANA PEDROSA atira bem à distancia e fere COVARDEMENTE.

É bem verdade que o blog de BUANA PEDROSA tem um acesso e postagens tão medíocres quanto o próprio. Porém, por que BUANA PEDROSA não se armou de coragem e franqueza, marcas registradas da pena de Décio Sá, e expressou a sua opinião preconceituosa no seu arremedo de blog quando Décio ainda vivo?

Preconceituosa e RACISTA SIM.

Ou a expressão ’JORNALISMO MARROM’, utilizada por BUANA, não tem a mesma  disfarsatez PRECONCEITUOSA E RACISTA dos que empregam o termo DENEGRIR – TORNAR NEGRO – para se referirem ao ato de depreciar/pejorar moralmente a outrem?

BUANA PEDROSA não é um RÁBULA QUALQUER!

Ao esbanjar no latim, revela um ‘modus operandi’ próprio de quem sabe bem o que diz e de quem DISFARÇA muito bem o que realmente pretende dizer.

“Não me surpreenderia se ao cabo das investigações se descobrissem motivos bem menos nobres para o assassinato”. BUANA PEDROSA – Ipsis Litteris.

PRECONCEITUOSAMENTE, BUANA PEDROSA emite aí mais que um juízo de valor.

BUANA atenta contra a racionalidade ao sugerir, o que só ele concebe, existirem ‘MOTIVOS MAIS E MENOS NOBRES’ para que um assassinato brutal seja cometido.

PASMEM! Logo  BUANA PEDROSA, destacado defensor, por dever de ofício, dos sagrados DIREITOS HUMANOS.

Até por uma questão de justiça, a bem da verdade, é necessário que seja dito: quando criminosos condenados se rebelam nas penitenciárias e cadeias do nosso Estado e das nossas cidades, seja em razão da super lotação ou do cardápio repetitivo e pouco agradável ao paladar, É BUANA PEDROSA QUEM LHES SAI EM PRONTO SOCORRO.

Afinal, CRIMINOSOS CONDENADOS, apesar das desumanidades cometidas, também são seres humanos, em sua maioria analfabetos e não GORILAS DIPLOMADOS.

“O crime de que foi vítima Décio é colonial. Representa apenas vindita infame”. BUANA PEDROSA – Ipsis Litteris

Você quer PRECONCEITO mais explícito que esse? O que faltou, nessa frase, para que BUANA afirme que Décio foi morto por uma BANALIDADE?

O POST de BUANA, que ele mesmo intitula de “Um Assassinato Contra A Democracia”, acaba sendo reduzido, nessa frase infeliz, a MERA REPRESENTAÇÃO DE UMA RELES VINGANCINHA COLONIAL.

Mas, repare na profundidade das palavras e na riqueza de significados nelas contidos.

A palavra “APENAS”, revela BUANA BANALIZANDO O FATO; A palavra “VINDITA”, segundo o Dicionário Aurélio, significa, também, “ACERTO LEGAL”.

Eis aqui, BUANA dizendo, disfarçada e medrosamente, como lhe parece ser peculiar, que Décio fez por merecer e que teve, por pagamento, o acerto natural.

Décio não está mais aqui para se defender de mais esse ataque covarde e cruel. Os 5 ou 6 tiros que o vitimaram parecem, aos olhos de BUANA PEDROSA, terem sido poucos.

JORNALISTA MARROM e GORILA DIPLOMADO. Mais 2 tiros COVARDES desferidos contra um indefeso.

Mas há quem saia em defesa do Décio Sá, da imprensa livre, da democracia, da justiça, da paz e da humanidade. Não se trata aqui de um processo de canonização do jornalista Décio Sá.

NÃO! Trata-se mesmo é de clamar por justiça para que os crimes sejam silenciados. Trata-se de evocar a coragem para que a covardia seja suplantada.

Trata-se de gritarmos a plenos pulmões que o mundo hodierno não tolera mais imbecilidades anacrônicas como a pistolagem e a velada ou explicita discriminação racial.

Só os ABUTRES comemoram os cadáveres. 

E a pecha de GORILA DIPLOMADO, REQUER RETRATAÇÃO

16

Carta aberta à Fenaj e a Emílio Azevedo…

Por Rafaela Marques

No fim da última segunda-feira, a imprensa do Maranhão ficou em choque com a notícia do assassinato do jornalista Décio Sá, um de nossos nomes mais atuantes na reportagem de política e possivelmente o mais conhecido blogueiro. A repercussão internacional desta violência acontecida em nosso estado nos envergonha e entristece. Eu, jornalista por formação, sinto-me ultrajada.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) publicou justa nota, que eu mesma reproduzi entre amigos, bem como várias outras entidades representativas de classe e grupos de defesa de nossa profissão, a exemplo da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Hoje, qual não foi a minha surpresa ao receber uma atualização da página da FENAJ no Facebook, em que uma matéria da “Rádio Brasil Atual”, foram colocadas lado a lado as declarações concedidas em entrevista por Celso Augusto Schröder, presidente desta entidade, a outras afirmações feitas por um senhor chamado Emílio Azevedo, do inexpressivo jornal maranhense “Vias de Fato”.

O senhor Emílio declara que o assassinato de Décio Sá é “reflexo do ambiente pouco civilizado da região” e que aqui “prevalece a barbárie”.

Não conheço o senhor Emílio, mas gostaria de deixar claro a minha indignação em vê-lo repetir chavões preconceituosos difundidos largamente na internet sobre o estado em que nasci, cresci e me tornei jornalista.

Entretanto, o que mais me choca é que uma entidade como a FENAJ, símbolo máximo do que deve ser a representação de uma classe ainda violentada, cede espaço para a repercussão de um conteúdo leviano como este.

Enfatizo: não me sinto em um estado de barbárie, embora o assassinato de Décio Sá seja, de fato, uma barbaridade. Não convivo com pessoas pouco civilizadas, mas infelizmente, entre nós, existe uma mente rasa como a do senhor Emílio Azevedo, que, suponho, sente-se envaidecida de conceder entrevista – quando deveria preferir entrevistar. Considero a declaração repercutida pela FENAJ de extremo mau gosto, um acinte e um desrespeito aos profissionais desta região, que estudaram teorias do jornalismo, que todos os dias buscam a Verdade, enquanto paradigma filosófico e enquanto subsídio para seu trabalho diário de servir a sociedade.

Repudio veementemente o cenário que vejo: num momento em que todos lamentam a situação vivenciada, se afirmam velhos preconceitos. Neste momento, estou envergonhada. Não de viver num estado em que “prevalece a barbárie” e de conviver com pessoas “pouco civilizadas”, mas da violência que vitimou Décio Sá, da FENAJ e do senhor Emílio Azevedo.

Certamente o autor desta declaração considera o Maranhão um estado “pouco civilizado” porque não alcançou qualquer projeção em seu meio profissional. A ele, minha sincera rejeição. Sobre a “Rádio Brasil Atual”, recomendo mais cuidado na escolha da fonte e um maior apuro das informações colocadas em suas matérias.

Lamento, por fim, que num momento em que lutamos pelo o reestabelecimento da exigência do diploma para o exercício do jornalismo, profissionais atuem deixando claro que lições como não foram aprendidas numa Universidade.

19

“Intolerância praticada por quem deveria repudiá-la”…

Por Joaquim Haickel

Acredito que não estou entendendo o que disse a OAB!

Quer dizer que alguém acha na entidade que congrega os advogados do Maranhão, categoria da qual faço parte, que, dependendo de como pensa ou de como se comporta um determinado cidadão, dependendo de se ele é ou não é diplomado, dependendo de se ele trabalha para esse ou para aquele grupo, dependendo de qualquer coisa ele pode ser mais ou menos assassinado?

Ah! A minha paciência tá no limite para com os hipócritas, seja ele quem for!

Isso é o cúmulo!

A intolerância praticada por quem deveria repudiá-la.

Alguém por ai deveria parar, pensar, criar coragem e se desculpar pela declaração no mínimo absurda e despropositada.

13

Jornalistas estão sós… jornalistas uni-vos!!!

A boçalidade verborrágica do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB maranhense, advogado Luís Antonio Pedrosa, é um exemplo do desprezo com que as classes ditas elitizadas vêem os jornalistas.

Se alguém que deveria ser mais humano é capaz de arrotar com toda esta fedentina, imagine-se os que acham que nem satisfação precisam dar à sociedade?

A morte do jornalista Décio Sá mostrou que a categoria está só.

Médicos sempre vão proteger médicos, seja qual for a situação. Advogados são corporativos por excelência; juízes nem cogitam abrir mão de suas relações.”Cachorro não mata cachorro”, é a expresssão usada por policiais para dizer que estão sempre juntos.

E todas estas categorias estão contra os jornalistas.

Deputados estaduais, prefeitos, políticos de maneira geral, usam jornalistas para benefício próprio – mas odeiam jornalistas que ousam mostrar suas mazelas.

Pela própria atuação do jornalista, é natural que todas as demais categorias mantenham relação de amor e ódio com  ele.

E de vez em quando, aparece ums boçais, como Pedrosa.

Mas é hora de os jornalistas mostrarem que também podem ser corporativos. É com ações judiciais contra os gorilas – diplomados ou não – que a categoria ocupará seu lugar de respeito na sociedade.

AMI, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas, Comitê de Imprensa da Assembléia e da Câmara Municipal devem propor ações e representações contra o boçal dos Direitos Humanos.

E cobrar dos próprios advogados que expurguem este tipo de gente do seu meio.

Jornalistas podem até ser isolados.

Mas também sabem se unir quando necessário…

24

Murad compara violência de Pedrosa à dos assassinos de Décio…

O secretário de Saúde, Ricardo Murad, reagiu indignado, agora há noite, à posição do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Antonio Pedrosa.

Para ele, o comando da OAB tem obrigação de posicionar contra “tamanha violência”, que ele comparou à mesma dos assassinos do jornalista Décio Sá.

Ao se eximir de posicionamentos em relação ao assassinato, Pedrosa usou o termo “gorilas diplomados” para designar jornalistas políticos do Maranhão.

– O silêncio da Ordem até esse momento só o presidente pode explicar, mas se omitir diante de tamanha violência contra quem já não pode defender-se é inaceitável. Sinceramente esperamos sua manifestação – cobrou Murad.

Pedrosa condenado pela atitude de gorila

A covardia do representante dos direitos humanos foi criticada duramente também em blogs que repercutiram suas declarações preconceituosas e insensíveis.

Para muitos, ele perdeu, inclusive, as condições de continuar em cargo tão importante na estrutura da OAB.

Advogados pretendem cobrar de Antonio Pedrosa uam retração à ofensa dirigda gratuitamente aos jornalistas maranhenses.

E, principalmente, a Décio Sá, que já não pode mais se defender…

28

O silêncio passional da OAB…

Há uma luta renhida nos bastidores da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil motivada pela execução covarde do jornalista Décio Sá.

Advogados de postura mais pluralista e democrática tentam convencer a direção da entidade a divulgar nota oficial sobre o crime – aliás, como sempre foi praxe na OAB.

Mas enfrentam resistências de alguns diretores.

O único a já se manifestar foi o presidente Mário Macieira, mesmo assim, de forma pessoal, sem a chancela institucional, engessada pelos demais diretores.

A vice-presidente Valéria Lauande faz caras-e-bocas na frente da TV, mas não esconde, nos bastidores, a antipatia que nutria por Décio, autor de várias denúncias contra a Ordem.

Nas conversas com os colegas, os diretores chegam a lembrar a relação tumultuada com o jornalista, como se quisessem justificar o silêncio da OAB.

Um silêncio passional, covarde e cúmplice, diga-se de passagem…

21

A luz da imprensa nunca se apaga…

É estarrecedor que alguém, por mais raiva que tenha de outra pessoa, seja capaz de conseguir planejar e executar a morte desta pessoa com tanta frieza.

Não é um ser humano alguém que arquiteta com tanto detalhamento o assassinato de alguém que o contrariou.

Como pode alguém sentar com matadores, negociar preço de uma vida e ainda dormir o “sno dos justos?”.

O assassinato de Décio Sá é um destes crimes programados por animais como estes.

Alguém que, além de calar a voz de um dos mais brilhantes jornalistas de sua geração, também quis mandar um recado à sociedade.

Os assassinos – mentores e executores – quiseram dizer à sociedade: estado, segurança, jornalistas, advogados e famílias, que se acham acima do bem e do mal.

O executor, de cara limpa, debochou de todo o Maranhão. Deixou o local do crime como uma espécie de semi-deus, com poderes para decidir sobre a vida e a morte.

Calaram Décio Sá, mas não calaram a imprensa. Mataram, mas não extinguiram a Justiça.

Espera-se respostas imediatas, sob pena de se jogar o estado no ambiente de barbárie.

Basta!!!

Imagem: Biamam Prado