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Cadeia para maus-tratos é vitória histórica em prol dos animais, diz Célio Studart

Presidente de comissão especial na Câmara, deputado celebra aprovação de projeto de lei no Senado que aumenta a pena para quem agride, maltrata e ameaça animais

 

O abandono de animais também é uma espécie de crime, que agora pode gerar cadeia ao responsável

Presidente da comissão especial da Câmara que debateu o Projeto de Lei 1095/19, o deputado federal Célio Studart (PV-CE) comemorou a aprovação da proposta pelo Senado nesta quarta-feira (9). Para ele, a medida representa uma vitória histórica em benefício dos animais ao estabelecer cadeia para os agressores. Atualmente a impunidade é a regra. 
 
Na terça-feira (8), em Brasília, o parlamentar esteve em ato promovido por ativistas da causa animal em frente ao Congresso Nacional em defesa da aprovação do projeto de lei. Dezenas de estacas com imagens de animais vítimas de agressão foram colocadas no gramado para chamar a atenção da sociedade para a pauta. 
 
Pelo texto aprovado, a prática de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação será punida com pena de reclusão, de dois a cinco anos, além de multa e proibição de guarda. Hoje a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa, mas muitas vezes quem comete o crime sai pela porta da frente da delegacia.
 
“Nossa legislação é muito branda e não coíbe esse tipo de crime. Os psicopatas que maltratam animais não têm medo de serem punidos e, por isso, temos essa quantidade absurda de animais agredidos, abandonados entre outros. Isso vai mudar com a aprovação de uma lei mais severa”, destacou Célio Studart. A matéria segue para sanção presidencial.
 
De autoria do deputado Fred Costa (Patriota-MG), o projeto de lei foi aprovado, em dezembro do ano passado, pela comissão especial sobre maus-tratos, presidida por Célio, e pelo Plenário da Câmara dos Deputados no mesmo mês. 
 
Para o parlamentar, essa é uma vitória tanto para os animais quanto para a sociedade. ” Existem vários estudos que apontam que a violência contra animais e a violência doméstica têm relação. Já que, em muitos casos, o comportamento agressivo começa com os animais de estimação e acaba se tornando agressões contra pessoas. Esse tipo de gente tem que ser privada do convívio social”, defendeu.
 
COMISSÃO ESPECIAL
 
Em junho de 2019, foi instalada a comissão especial sobre maus-tratos na Câmara dos Deputados. Presidido pelo deputado Célio Studart, o colegiado foi a responsável pelo debate e aprovação do relatório do projeto de lei 1095/19, de autoria do deputado Celso Sabino (PSDB-PA).
 
O texto aprovado na comissão especial, em dezembro de 2019, alterava a Lei de Crimes Ambientais (9605/98) e previa multa, perda da guarda e pena de dois a cinco anos para quem cometer tal ato contra cães e gatos.
 
À época, Célio lembrou que leis mais rigorosas eram uma cobrança da própria população. “Viemos atender um anseio da sociedade, que não aguenta mais ver criminosos saírem pela porta da frente das delegacias após maltratarem animais. Fixando uma pena mais dura, teremos a possibilidade de que esses monstros realmente sejam punidos e privados de sua liberdade. Por isso a reclusão é tão importante para combater os crimes bárbaros que são cometidos”, explicou.
 
Para a aprovação do texto foram realizadas três audiências públicas e um seminário, sendo uma delas a pedido do parlamentar cearense. Em 24 de setembro de 2019 protetores que atuam no Ceará, a OAB Nacional e a Coordenadoria Especial de Proteção e Bem-Estar Animal de Fortaleza também participaram do debate em Brasília.

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Ministério Público denuncia capelães militares por filiação partidária

Indicados por lideranças evangélicas – a maior parte da Assembleia de Deus – esses militares sem concurso tiveram que ingressar em agremiações ligadas ao governo Flávio Dino, onde permaneceram mesmo depois de assumir patentes na PMMA e no Corpo de Bombeiros

 

Alguns dos capelães nomeados por Flávio Dino na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros: interesses partidários se confundindo com o evangelho

A promotora de Justiça Militar Márcia Haydée Porto de Carvalho denunciou à Justiça pelo menos nove capelães nomeados para a Polícia Militar e para o Corpo de Bombeiros no governo Flávio Dino (PCdoB).

Eles são acusados de se manter filiado a partidos políticos da base dinista mesmo após receber patentes de oficiais militares, afrontando o Código Militar.

Todos eles vão responder a ação penal pelo crime.

Da PMMA foram denunciados o capitão Francisco Fábio Silva Leite (ex-PSC, hoje Podemos), e os primeiros-tenentes Ernamilson Gomes de Macedo (PL), Pedro de Lima Villela (PDT), Jessé Lemos Coutinho (DEM) e Cícero Batista Martins Guimarães (PSC).

No Corpo de Bombeiros a denúncia do Ministério Público alcançou o major Ailton César Alves de Sousa (PTB), o capitão Paulo Guilherme Fernandes de Oliveira (Patriotas) e o primeiro-tenente Antônio Márcio da Silva (Republicanos).

Esses mesmos, e outros capelães militares – todos nomeados sem concurso público – já respondem a Ação Eleitoral, por abuso de poder e outros crimes eleitorais praticados tanto nas eleições de 2014 quanto nas eleições de 2018.

As ações eleitorais correm no Tribunal Superior Eleitoral.

A promotora chegou a alertar na ação que a filiação dos capelães gerava “especulações na opinião pública de que tinham como objetivo satisfazer seus interesses partidários, diversos da função de ministros de fé”.

Mesmo assim, pela articulação política entre o governo e a Assembleia de Deus, eles permaneceram filiados;

E alguns só pediram desfiliação após tomar conhecimento da investigação do Ministério Público.

Agora vão ter que responder a ação penal…

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Deputado pede investigação de suposto ato neonazista em São Luís…

Dr. Yglésio encaminhou ofício à Procuradoria-geral de Justiça denunciando o blogueiro de direita que usou símbolos cifrados e fez gesto de saudação`a Adolf Hitler, numa brincadeira sem graça nas redes sociais

 

Ricardo Santos e sua tentativa de fazer gracinha na internet pode custar-lhes uma dor de cabeça na Justiça

O deputado estadual Dr. Yglésio encaminhou à Procuradoria-Geral de Justiça Ofício em que pede abertura de investigação contra o blogueiro Ricardo Santos, por apologia ao nazismo, crime previsto em Lei Federal.

Ex-radical comunista, ex-punk, Santos é hoje um dos radicais de direita alinhados ao projeto de poder de Jair Bolsonaro, embora nenhuma relação tenha com o presidente ou sua família.

Diante do forte debate nacional sobre o uso cifrado de símbolos neonazistas por apoiadores de Bolsonaro, o blogueiro tentou fazer gracinha em seu perfil no Twitter, posando com caixa de leite e fazendo o gesto de saudação a Hitler.

Os gestos – ainda que inocentes, por sátira, ironia ou deboche – estão previstos nos Artigos 20 e 287 da Lei Federal 7.716/89.

Pela gracinha, Ricardo Santos foi ridicularizado até por bolsomínions.

E ainda vai ter que se explicar ao Ministério Público…

Veja abaixo a representação do deputado Dr. Yglésio:

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Proposta de Weverton aumenta pena para agressores de jornalistas

Crime de lesão corporal ou homicídio de profissionais de imprensa durante o exercício da profissão – ou em razão dela – será acrescido de tempo maior de punição ao autor

 

Weverton Rocha quer punição mais rigorosa para agressão a jornalistas

O senador maranhense Weverton Rocha (PDT) propôs nesta terça-feira, 26, ao Congresso Nacional, proposta que aumenta a pena para agressores de jornalistas.

O parlamentar tomou esta atitude após crescentes casos de agressões a jornalistas por parte de partidários e simpatizantes do governo Jair Bolsonaro, o que inclui áreas de responsabilidade do próprio presidente.

– É inaceitável o crescente número de agressões contra jornalistas. Apresentei um projeto que agrava a pena para quem cometer crime de lesão corporal contra profissionais de imprensa no exercício da sua profissão ou em razão dela – explicou o líder pedetista.

Na semana passada, uma equipe da rede Bandeirantes foi agredida por um simpatizante de Bolsonaro, que quebrou o equipamento e fraturou o dedo do cinegrafista.

Nesta semana, foi a vez de simpatizantes de Bolsonaro agredir jornalistas em pleno Palácio do Planalto, onde são estimulados pelo próprio presidente a hostilizar os profissionais de imprensa.

– A imprensa livre é um dos pilares da democracia – pregou Weverton…

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A importância do exame de Bolsonaro…

Muitos ainda não entenderam a insistência em tornar-se público o teste que o presidente fez para a coVID-19. Mas sua importância é histórica para o Brasil, por que comprovaria, ou não, um grave crime de responsabilidade cometido por ele; e a insistência do governo em esconder o teste só o torna mais suspeito

 

Este foi o jantar do presidente Jair Bolsonaro com Trump e comitivas, quando a pandemia de coronavírus já se espalhava pelo mundo; muitos desta mesa deram positivo para coVID-19

O Superior Tribunal de Justiça cassou ontem a liminar que obrigava o governo a fornecer os exames de coVID-19 feitos ainda em março pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com isso, ele se livra – ainda que temporariamente – de ter que apresentar os documentos ao jornal O Estado de S. Paulo, autor do pedido à Justiça.

Mas muita gente ainda fica perdida quanto à insistência com que a imprensa cobra a divulgação desses testes.

Qual a importância do exame de Bolsonaro?!?

É preciso voltar no tempo para entender a busca por este documento e a sua importância para a própria governabilidade brasileira.

A primeira contaminação pelo coronavírus no Brasil se deu em 26 de fevereiro.

No dia 7 de março, Bolsonaro embarcou no avião da FAB rumo aos Estados Unidos, sem adotar as medidas de prevenção já então determinadas pelas autoridades de saúde no Brasil. Foi nesta viagem – em que participou de jantares, eventos e diversos apertos de mãos – que Bolsonaro classificou de “fantasia” a contaminação pelo coronavírus.

O avão da FAB desembarcou em Brasília no dia 11 de março, com nada menos que 22 membros da comitiva infectados pela coVID-19, incluindo os mais próximos auxiliares do presidente.

Bolsonaro fez dois testes para coVID-19, entre os dias 13 e 17 de março. Nunca mostrou nenhum deles, limitando-se a dizer que haviam dado negativo.

No dia 15 de março, Bolsonaro foi às ruas pela primeira vez em pleno período de isolamento, e quando vários de sua comitiva aos EUA já estavam contaminados pela coVID-19

No domingo, 15 de março – veja bem: entre um teste e outro – o presidente decidiu sair às ruas de Brasília sem nenhum tipo de proteção, quando as autoridades de saúde já recomendavam o isolamento de todos que tivessem contato com infectados.

Sem nenhuma proteção e sem máscara, Bolsonaro abraçou pessoas, bateu fotos, apertou mãos e fez festa com muitos populares nas ruas.

A mesma coisa ele repetiu nos fins de semana seguintes, ao mesmo tempo em que ia aumentando o número de infectados de sua comitiva.

Nesta época, o próprio Governo Federal comandado por ele já havia editado decreto para regulamentar o “Estado de Emergência” decretado por vários governadores. (Entenda aqui)  

Enquanto Bolsonaro debochava da preocupação com o coronavírus, corpos se amontoavam em cemitérios, sem que familiares pudessem ao menos se aproximar na despedida

É exatamente esta a importância da divulgação do resultado do exame.

Os testes podem ter dado negativo, o que seria simples ao presidente mostrá-los e acabar com a polêmica. 

Mas, se Bolsonaro tiver sido infectado – ainda que seja assintomático – ele espalhou o vírus a centenas de pessoas; e algumas dessas pessoas, podem, inclusive, ter morrido por causa disto.

Entendeu agora o crime do presidente?!?

A confirmação do resultado positivo do tete de coVID-19, portanto, caracteriza um grave crime de responsabilidade do presidente da República.

E o resultado disto é, fatalmente, o impeachment.

Simples assim…

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Bolsonaro quer usar Polícia Federal para intimidar porteiro do seu condomínio

Presidente acionou o ministro da Justiça Sérgio Moro para criar as condições que garantam a investigação em torno do homem que disse à polícia ter autorizado o assassino da vereadora Marielle Franco a entrar no seu condomínio

 

MORO SERÁ USADO POR BOLSONARO PARA INTIMIDAR PORTEIRO que o envolve no assassinato de Marielle Franco

Descontrolado desde que a imprensa revelou que um dos assassinos da vereadora Marielle Franco usou o seu nome para entrar em um condomínio do Rio de Janeiro, no dia do crime, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) agora quer usar a Polícia Federal para apurar o caso.

Desde a noite de terça-feira, 29, quando estourou seu envolvimento com os assassinos, Bolsonaro diz que pretende usar a Polícia Federal para investigar o porteiro.

Na manhã desta quarta-feira, 30, ele acionou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, para comandar as investigações.

O porteiro do condomínio onde mora Bolsonaro revelou à polícia que um dos assassinos de Marielle entrou no local dizendo que iria à casa do presidente, que, à época, era deputado federal.

Como percebeu que o homem seguia para outro endereço, o porteiro ligou novamente para a casa de Bolsonaro e ouviu do interlocutor que a casa estava ciente de onde o homem iria.

O porteiro depôs duas vezes à polícia; e nas duas confirmou a mesma história.

A intimidação de Bolsonaro – usando o poder público para isso – só reforça as estranhezas que cercam este crime…

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Lula prestes a deixar a prisão…

Presidente completa 500 dias na cadeia e deve ser beneficiado com regime semiaberto; mas pode também ter a pena anulada pelo envolvimento do juiz Sérgio Moro em sua acusação

 

Preso há 500 dias – completados nesta terça-feira, 20, o ex-presidente Lula já pode ser beneficiado com o regime semi-aberto.

E a expectativa é que ele deixe a prisão nos próximos dias.

Mas a defesa do ex-presidente quer ir além e pede a anulação do julgamento do ex-presidente, após revelação de que o ex-juiz Sérgio Moro atuou diretamente em sua acusação. (Entenda aqui, aqui e aqui)

Essa questão envolvendo Moro será analisada pelo Supremo Tribunal Federal.

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Senado aprova projeto de Eliziane Gama que criminaliza Caixa 2…

Texto aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça não precisará mais ser votado em plenário, seguindo direto para análise da Câmara dos Deputados, sem necessidade de ser votado em plenário

 

 

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou em caráter terminativo projeto da senadora Eliziane Gama (Cidadania), que torna crime o uso de Caixa 2 nas campanhas eleitorais.

 – A CCJ do Senado Federal acaba de aprovar o projeto que criminaliza o Caixa 2. Serão punidos com mais rigor quem utilizar dinheiro de corrupção, contrabando ou narcotráfico para financiamento eleitoral. É importante que o Pacote Anticrime avance. É o que a sociedade quer – disse Eliziane.

Para a senadora maranhense, o uso de dinheiro ilegal torna desigual as campanhas, porque favorece um dos lados na disputa.

– O Caixa 2 tira a igualdade das campanhas e a conseguinte eleição a partir do princípio pecuniário. Não ao caixa 2 – completou a parlamentar.

O projeto de autoria da senadora prevê punições mais rigorosas para quem utilizar dinheiro de corrupção, contrabando ou narcotráfico para financiamento eleitoral

Com a decisão em caráter terminativo pela CCJ, o texto vai direto para análise da Câmara Federal…

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As estranhas coincidências na denúncia de Bardal contra Portela…

Delegado que acusa o secretário de mandar investigar membros do Tribunal de Justiça teve, ele mesmo, pelo menos uma das denúncias contra desembargadores aceitas no Conselho Nacional de Justiça

 

BARDAL TRANSFORMOU-SE EM UMA BOMBA RELÓGIO para o governo Flávio Dino

Há uma estranha coincidência entre a denúncia do ex-titular da Superintendência de Investigações Criminais, delegado Thiago Bardal – de que o chefe da Segurança Pública ordenara a investigação de desembargadores – seus próprios atos na SEIC, e sua prisão, sob acusação de envolvimento com contrabando.

Para lembrar: em depoimento ao juiz titular da 2ª Vara Criminal de São Luís, José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior, Bardal revelou que o secretário Jefferson Portela mandou investigar os desembargadores Fróz Sobrinho, Tyrone José Silva, Guerreiro Júnior e Nelma Sarney, como revelou o blog de Neto Ferreira.

Ocorre que, no início de dezembro de 2017, quando ainda comandava a SEIC, o próprio Bardal denunciou os desembargadores Tyrone José e Fróz Sobrinho ao Conselho Nacional de Justiça.

O CNJ acatou pelo menos uma das denúncias, contra Tyrone José Silva, sob acusação de envolvimento com o agiota Pacovan. Froz Sobrinho, junto com Tyrone, foi acusado de favorecer o contrabandista de armas e traficante de drogas Heverton Soares Oliveira.

No dia 14 de dezembro de 2018, o conselheiro do CNJ, João Otávio de Noronha, assina o despacho para que Tyrone desse explicações. (Saiba mais aqui)

Em 22 de fevereiro de 2018, dois meses após a denúncia de Bardal contra os desembargadores, o delegado é exonerado da Seic pelo secretário Jeferson Portela, após ser preso em uma operação contra contrabandistas. (Relembre aqui e aqui)

De lá para cá, começou a guerra de informações entre Bardal e Portela, com a Associação de Delegados (Adepol) se posicionando sempre a favor do delegado preso. (entenda aqui)

O depoimento de Bardal ao juiz criminal, no último dia 12 de fevereiro, apenas refez a linha do tempo desta história cheia de estranhas coincidências.

DESEMBARGADOR TYRONE JOSÉ: pelo menos ele foi denunciado por Thiago Bardal quando este comandada a Seic

O escândalo envolvendo a Secretaria de Segurança do governo Flávio Dino (PCdoB) e Tribunal de Justiça leva a outros casos, como a espionagem da PMMA, o assassinato de Décio Sá e a antiga CPI do Crime Organizado.

E reforça a ideia de que, no Maranhão, o sistema de polícia é só um instrumento de manipulação para acusar e vilipendiar quem contraria os que o controlam.

Enquanto isso, criminosos seguem encastelados com benefícios dos poderes Executivo e Judiciário.

É simples assim…

Veja abaixo o despacho do CNJ por explicações do desembargador Tyrone:

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Advogados denunciarão aluno da Ufma que ofendeu gays após vitória de Bolsonaro

Representantes do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero e o Coletivo de Assessoria Jurídica Popular e Feminista entregam representação contra Marcos Silveira nesta terça-feira, 30, ao Ministério Público

 

Um dos posts de Marcos Silveira: agressão a esquerdistas, gays e vítimas da tortura

Um grupo de advogados que atua em defesa da diversidade sexual  de gênero (Gadvs), e o coletivo de apoio jurídico feminista, vão denunciar nesta terça-feira, 30, o estudante de Química Marcos Silveira, da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Logo após a vitória de Jair Bolsonaro para presidente da República, Silveira publicou postagens homofóbicas, sexistas e xenófobas nas redes sociais.

– Atenção, geral! Tá liberada a caça legal aos viadinhos – provocou o estudante, oferecendo uma caixa de cerveja por cada homossexual que visse “no chão”.

Em outra postagem, Marcos Silveira fez elogios ao coronel Brilhante Ustra, considerado um dos maiores torturadores da ditadura militar brasileira.

As publicações provocaram repulsa na comunidade acadêmica, e repercutiram fortemente em todo o país, gerando reações de protesto contra o estudante.

Ele chegou a apagar as agressões de seus perfis – e publicou um pedido formal de desculpas – mas só depois que seus ataques haviam se espalhado país a fora.

Marcos Silveira será denunciado criminalmente, e poderá responder por crimes de ódio, apologia à tortura e homofobia.