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Escândalo da PM: um crime dentro de outro…

Revelação do coronel Antonio Markus da Silva Lima – de que não assinou a Circular com ordem aos batalhões do interior para espionar adversários de Flávio Dino – apenas revela um outro crime dentro da polícia, o de falsidade ideológica

 

FALSA ASSINATURA? Coronel Markus nega ter assinado documento de espionagem da PM que saiu do Batalhão de Barra do Corda

Na sua entrevista ao jornalista Gilberto Léda, o coronel PM Antonio Markus da Silva Lima, que comanda o Batalhão de Barra do Corda, apenas revela um outro crime envolvendo a circular que ordena aos batalhões a espionagem de adversários de Flávio Dino (PCdoB): o de falsidade ideológica. (Leia aqui)

Perceba que, em momento algum, o coronel Markus nega que a carta seja falsa ou não tenha saído do quartel.

Ele confirma, mesmo apenas nas entrelinhas – que o documento foi mesmo distribuído aos batalhões e confirma até mesmo a sua assinatura, embora negue que tenha assinado a Circular.

Para o coronel, sua assinatura foi incluída digitalmente.

E bem nesse ponto há um outro problema que precisa ser esclarecido: as assinaturas eletrônicas são inseridas em documentos apenas com senhas.

E se o coronel Markus não a repassou a ninguém, então alguém na PM tem a sua senha.

Ou seja, se a versão de Antonio Markus  for mesmo verdadeira, alguém do Batalhão de Barra do Corda – provavelmente atendendo a uma ordem superior – usou seu nome para dar autoridade a um documento criminoso, que transforma a polícia em instrumento político do governo Flávio Dino (PCdoB).

Até porque, todos os grupos de PMs no WhatsApp confirmam o recebimento da Circular como sendo oficial.

E este é o escândalo principal…

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O drama familiar de Cabo Campos…

Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, parlamentar evangélico se vê às voltas com um debate envolvendo questões de gênero, orientação sexual e religião que perpassa a questão policial e deve ser visto também com um olhar do ponto de vista social

Cabo Campos, um mundo caído em três atos: o dele, o da mulher e o da filha…

Editorial

O deputado estadual evangélico Cabo Campos (PSC) viu, de uma hora para outra, seu mundo particular ruir como uma montanha de cartas.

Sua mulher, com quem vive há 26 anos, o denunciou por agressão continuada e teve o caso elevado à enésima potência na mídia e na Assembleia Legislativa.

Sua filha, tentando remediar a situação, expôs ainda mais a família, revelando a própria homossexualidade em um contexto impregnado de religião por todos os lados.

A casa caiu para o deputado, literalmente.

E, para completar, tudo isso ocorre às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

A agressão à esposa – registrada na delegacia e já investigada em vários níveis – é um crime imperdoável, qualquer que seja a justificativa usada pelo deputado ou sua defesa.

Mas independentemente das questões policiais e de Justiça, é preciso entender que Cabo Campos e sua família vivem um drama sem precedentes nos meios políticos e midiáticos do Maranhão.

É preciso acompanhar tudo isso com os olhos que possam ver além do sensacionalismo, para além do linchamento social ou moral; e para além das questões de religião ou de gênero.

Cabo Campos cometeu um crime que precisa ser punido com exemplar medida, até pela posição social que ele ocupa.

Mas qualquer que seja o final da novela, nada vai reparar o desastre familiar que se viu após repercussão do escândalo.

E isso também precisa ser levado em conta…

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Pesquisa mostra necessidade de regras protetivas para usuários da internet…

Rocha é autor de projeto que prevê punições para crimes na Internet

Uma em cada 4 crianças já sofreu ofensas na internet. Os dados foram confirmados por pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).

Autor de projeto de lei que cria mecanismos de proteção para usuários da internet, o deputado Hildo Rocha (MDB) repercutiu os números da pesquisa no plenário da Câmara federal.

De acordo com o parlamentar, a proposta irá criar facilidades para o sistema de segurança pública e outros órgãos possam exercer as atividades investigativas e preventivas com maior eficiência.

“É necessário que aprovemos esse projeto para impedir que crianças, e demais usuários da internet, sejam vítimas de ofensas e tantos outros crimes praticados por meio da internet”, destacou o deputado

Rocha enfatizou que a internet é terra sem lei.

“A inexistência de dispositivos legais eficientes, capazes de inibir o uso de perfis falsos, nas redes sociais (fakes), é um campo fértil para a proliferação de ocorrências devastadoras que afetam a honra de pessoas de todas as idades. Nem as crianças são poupadas. Portanto, espero que a nossa proposta, o PL 215/2015, entre na pauta já no início do próximo ano”, destacou o parlamentar.

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Assassino condenado permanece em delegacia com presos comuns…

Geovane Silva Assenção foi condenado a 21 anos de reclusão pela morte, a pauladas, do empresário Pedro Aquino Santos, mas nunca foi transferido para Pedrinhas, permanecendo em alojamento no Olho D’Água

 

O assassino, quando capturado pela Seic, em 2016…

 

Condenado a 21 anos de cadeia por um crime bárbaro, com requintes de crueldade, o escavador Geovane Silva Assenção, 28, permanece, mesmo assim, alojado em uma cela da Delegacia do Olho D’Agua, enquanto recorre da sentença.

Antiga Delegacia Metropolitana, o distrito do Olho D’Água serve para abrigar presos em débito com pensões alimentícias ou detentos com problemas psiquiátricos.

No dia 12 de setembro de 2016, Geovane Silva contratou os serviços de frete do empresário Pedro Aquino Santos, no Coroado. Ao chegar no Maracanã, anunciou assalto e, ao perceber que a vítima não tinha dinheiro, passou a agredir com pauladas. Em seguida, jogou o corpo no mato e ainda ligou para a família, cobrando R$ 1,2 mil de resgate.

…E em seu perfil de redes sociais

Julgado e condenado, mesmo assim o assassino permanece na Delegacia do Olho D’Água, quando deveria já ter descido para Pedrinhas.

Curiosamente, presos comuns  bem menos perigosos que Geovane são levados para Pedrinhas com velocidade espantosa.

Um,a distorção que a Justiça e a Secretaria de Administração Penitenciária precisam explicar…

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Hildo Rocha quer regras mais duras para pré-campanha no Brasil…

Para parlamentar, regulamentação evitará casos como o de Flávio Dino, denunciado pelo Ministério Público Eleitoral, mas que, caso acatado, gerará, apenas, multa ao PCdoB e ao governador

 

Flávio Dino usa mídia do governo e propaganda do PCdoB para fazer campanha

Denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por crime de propaganda antecipada, usando o tempo do partido e a publicidade institucional do próprio governo, o governador Flávio Dino (PCdoB) não tem com o que se preocupar se for condenado.

A pena será, no máximo, multa aplicada ao partido e perda de tempo na propaganda partidária.

Hildo Rocha quer regras duras para evitar crimes como os de Flávio Dino

Para o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), se não houver punição mais rigorosa para o abuso da propaganda antecipada, a disputa eleitoral continuará desproporcional.

– Nós temos quase um ano de pré-campanha. As regras acerca dessa etapa são praticamente inexistentes isso leva alguns candidatos a cometer exageros e tirar vantagens sobre seus concorrentes – argumentou Rocha.

O deputado vai propor o endurecimento das regras à Comissão Especial da Reforma Política…

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O poderoso jogo de bastidores contra Nelma Sarney…

Prestes a disputar o comando do Tribunal de Justiça, desembargadora é alvo de uma campanha de desgaste com claros interesses políticos

 

Há um pano de fundo estendido em cores neon, no episódio envolvendo a desembargadora Nelma Sarney e a quebra de seu sigilo bancário por membros do Ministério Público.

Membro mais antigo do Tribunal de Justiça dentre os que ainda não foram presidentes da Casa, Nelma deveria ser eleita, pela tradição, nas eleições de outubro.

Desde o fim do ano passado, no entanto, este blog vem tratando de uma forte conspiração nascida nos corredores do Palácio dos Leões para impedir a chegada da desembargadora ao comando do Judiciário. (Releia aqui e aqui)

E esta conspiração conta com apoio até mesmo de membros do próprio Judiciário e do Ministério Público.

O objetivo é desgastar a imagem da magistrada até inviabilizar seu projeto ou forçá-la a abrir mão da disputa em favor de um colega mais palatável ao comando do Executivo maranhense.

E é por isso a forte campanha midiática sobre a tentativa ilegal de quebra do seu sigilo bancário…

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O PCdoB e a corrupção no Maranhão…

Partido do governador Flávio Dino, eleito sob o signo da mudança, se envolve não apenas em casos de crimes políticos e eleitorais, mas aparecem listados em casos de crimes comuns e até hediondos

 

METADE NA JUSTIÇA
Flávio Dino com os prefeitos do PCdoB: DOS 46 eleitos, 23 foram denunciados por crimes eleitorais

Desde o início do mandato de Flávio Dino (PCdoB) pelo menos três membros do governo ligados ao comunismo (lembra de Simone Limeira?) foram flagrados em prática de corrupção.

Mas eles também se envolvem em crimes outros, como Danilo dos Santos Silva, ex-adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária preso na Operação Turing por corrupção no exercício do cargo. (Relembre aqui)

FRAUDE EM LICITAÇÃO
Ex-auxiliar foi até preso pela Polícia Federal, aós exoneração do cargo

Além dele, o vice-presidente do PCdoB de Timon foi preso sob acusação de estupro. (Releia aqui)

Na seara eleitoral, o partido que chegou ao poder no Maranhão como esperança da mudança tem o maior número de prefeitos envolvidos em crimes para se eleger.

São prefeitos eleitos em 2016 com práticas criminosas investigadas pela Justiça Eleitoral; dos 67 com processos no TRE, nada menos que 23 pertencem ao partido do governador Flávio Dino, segundo levantamento do blog do Diego Emir. (Leia aqui)

Só para lembrar: o PCdoB elegeu 46 prefeitos em 2016. Ou seja: metade deles está denunciada.

PROPINEIRA
Acusada de cobrar propina de comunidades indígenas de Grajaú, Simone Limeira é protegida do governador comunista

Os dinistas e comunistas podem argumentar que é natural que partidos tenham membros investigados por uma ou outra questão.

Mas fica a pergunta: o PCdoB não seria diferente?!?

Ah, se só para não esquecer: o próprio governador comunista Flávio Dino também foi denunciado por corrupção na Operação Lava Jato…

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O estranho silêncio dos comunistas sobre a morte de PMs…

Após quase seis meses do desaparecimento de dois policiais em Buriticupu, o governo Flávio Dino e o secretário de Segurança Jefferson Portela parecem querer distância do assunto; será porquê?

 

E as testemunhas?
Os dois policiais desaparecidos: seis meses sem vestígio

O governo comunista de Flávio Dino precisa dar uma explicação plausível aos maranhenses.

Não é possível que dois policiais sejam arrancados de suas casas, em Buriticupu, e desapareçam sem deixar nenhum tipo de vestígio, mesmo após seis meses de suposta investigação.

E tudo fica ainda mais grave para Flávio Dino e seu secretário comunista quando testemunhas apontam a própria polícia como responsável pelo sumiço dos dois policiais.

E fica ainda mais grave por que, há cinco meses, o governo comunista  seu secretário ignoram um Requerimento encaminhado pelo deputado Sousa Neto (Pros) cobrando explicações para o caso.

Grito
As camisas criadas pela família das vítimas para as campanhas por respostas do governo

Familiares do cabo Júlio César da Luz Pereira e do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa chegaram esta semana a São Luís para cobrar das autoridades a elucidação do caso.

Flávio Dino e Jefferson Portela vão continua em silêncio…

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O caso Décio, os pesos diferentes para os acusados e a vida que segue…

Cinco anos depois do assassinato do jornalista, apenas Júnior Bolinha permanece preso; com o passar do tempo, as linhas mais lógicas de investigação vão sendo esquecidas e os envolvidos – vítimas colaterais e acusados – voltando à vida normal

 

O tempo passou
Décio Sá está morto a cinco anos; e para muitos, a vida seguiu seu rumo normalmente

O assassinato do jornalista Décio Sá completa cinco anos neste domingo, 23.

Com o passar do tempo, muita gente próxima à vítima já até esqueceu o crime e seguiu sua vida, como se nada tivesse acontecido; outros cumprem pena mesmo sem julgamento – e mesmo diante de evidências que apontam para outro sentido.

Este blog sempre questionou o resultado das investigações que apontaram os supostos mandantes do crime. Entende o blog que a polícia – e o Ministério Público – descartaram linhas de investigações que apontavam caminhos com maior nexo causal.

E até as decisões judiciais sobre os acusados parecem ter dois pesos e duas medidas.

Um exemplo foi a recente liberdade do acusado de ser o mandante do crime, Gláucio Alencar, que foi liberado para aguardar em casa o julgamento – que dificilmente ocorrerá ainda nesta década.

Mas a mesma Justiça negou o mesmo benefício a outro acusado nas mesmas circunstâncias, Júnior Bolinha, tido como agenciador do assassinato.

Pesos diferentes
Dos acusados, apenas Júnior Bolinha segue privado de liberdade, mesmo sem julgamento

Que dizer então das decisões que mantiveram os acusados Fábio Capita e Fábio Buchecha em liberdade, desde os primeiros meses após o crime, mesmo tendo, ambos, sido pronunciados a Júri Popular?

O caso Décio Sá entrou para o histórico do jornalismo policial maranhense como um desses rumorosos crimes em que o único preso é a vítima, que não volta mais.

Parentes, amigos, acusados e colegas todos seguiram seu rumo…

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Duas manchas na ficha policial do governo Flávio Dino…

Desaparecimento de PMs em Buriticupu e assassinato de estudante em Balsas são duas marcas negativas do setor de polícia no governo comunista; situações que nivelam por baixo o sistema de Segurança Pública

 

Os policiais desaparecidos e um carro queimado: suspeitas e mistérios…

 

Nem a polícia do Rio de Janeiro, tida como uma das mais corruptas do Brasil, seria capaz de uma trama dessas:

Dois policiais militares desaparecem como que por encanto, sob suspeitas de queima de arquivo e envolvimento dos próprios colegas de farda; e a cúpula da Segurança não consegue – ou parece não querer – dar as respostas necessárias ao caso.

Nem a policia do Rio de Janeiro, tida como uma da mais violentas do Brasil, seria capaz de uma ação dessas:

Policiais sem nenhuma identificação perseguem e executam uma estudante na frente de familiares dela; e a cúpula da Segurança Pública não consegue – ou parece não querer – dar respostas necessárias ao caso.

A estudante de Balsas e o seu carro após a execução da polícia: simplesmente um crime de assassinato

Foram dois fatos recentes.

O primeiro ocorreu em Buriticupu há mais de três meses. (Saiba mais aqui)

O outro ocorreu em Balsas, em dezembro. (Veja aqui)

Os dois caso são cercados de mistérios; e a movimentação da Polícia Militar e da Polícia Civil parecem ter o objetivo apenas de esconder informações.

E o governador Flávio Dino (PCdoB) mantém silêncio sobre o assunto, não cobra absolutamente nada e parece satisfeito com o trabalho de sua cúpula policial no estado.

No caso de Buriticupu, até a Polícia Federal já teria ouvido testemunhas, mas também segue o estranho roteiro do silêncio, sem nenhuma explicação à sociedade e à família dos dois desaparecidos, que clamam por respostas.

São duas manchas escuras no setor de segurança do governo Flávio Dino.

E os comunistas parecem conviver muito bem com isso…