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Flávio Dino admite atraso com fornecedores e tenta minimizar crise no MA

Governador deu entrevista ao jornal Folha de São Paulo. A cada aparição do comunista, fica mais claro que o cenário do Estado do Maranhão é preocupante.

Dino não consegue mais esconder a própria incompetência como gestor e admite que não paga fornecedores

A cada aparição pública, cai a máscara. Em entrevista à Folha de São Paulo, o governador do Maranhão,  Flávio Dino (PCdoB) admitiu de maneira clara que está enfrentando problemas no pagamento de fornecedores. Sem citar quais serviços e o quantitativo (além do valor devido), o comunista – ao mesmo tempo em que admite o calote – tenta colocar panos quentes, ao dizer que “não se trata de nada alarmante”. 

Dino – como de costume – apesar de citar o quadro preocupante das finanças públicas maranhenses, não cita os próprios erros e culpa fatores externos pelo déficit das contas. Segundo ele, “ajustes” estão sendo feitos, como renegociação de contratos em várias áreas. 

O governador somente não explicou como tornou o Maranhão um estado retraído economicamente e sem quaisquer perspectivas. Vale lembrar que, para este ano, o Estado possui aproximadamente R$ 21 bilhões previstos na Lei Orçamentária. O valor é bem superior ao disponível no início de seu mandato. 

O blog está aberto a ouvir o Governo acerca da falta de pagamento aos fornecedores. 

Trecho da entrevista concedida à Folha em que Dino admite problemas com fornecedores

 

 

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Enquanto população maranhense amarga crise, comunicação dinista terá R$ 63 milhões

Setor recebe toda a atenção na partilha de bens dos recursos públicos do Governo. Ou seja, Dino tem muito mais preocupação em propaganda do que nas causas populares.

Enquanto Dino ri, população amargará crise. Na comunicação governamental, contenção de despesas passa longe

Se a população do Maranhão passará um 2019 novamente amargando as consequências da crise e recessão financeira, em setores do próprio governo, o orçamento previsto é elevado. Pela Lei Orçamentária de 2019 aprovada na Assembleia Legislativa, a secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) terá disponível R$ 63 milhões para a comunicação do governo e do governador.

Ainda de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA), a pasta teve uma elevação nos recursos. Ano passado, o setor gastou – segundo dados oficiais – mais de R$ 58 milhões.

Dos R$ 63 milhões, R$ 20 milhões estão reservados à “Divulgação das Ações Governamentais”; outros R$ 6 milhões para a “Realização e Promoção de Eventos”; R$ 4 milhões para “Publicidade de Atos Legais”; e, ainda, R$ 8 milhões para “Assessoria de Comunicação”.

Ou seja, Dino dá novamente o recado e passará o segundo mandato priorizando a mera propaganda…

Já a população…

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Pesquisa nacional aponta que o Maranhão permanecerá em crise em 2019

População deverá sofrer este ano com os reflexos da má gestão dinista, que levou o estado a ser destaque negativo.

Dino quebrou o Estado,que agora vê seu quadro de crise repercutir nacionalmente

Levantamento feito pela Tendências Consultoria Integrada e divulgado pelo Estadão aponta que o Maranhão – além de outros estados como Alagoas e Sergipe – permanecerá em crise este ano e está no momento distante do patamar de recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) registrado em 2014. Segundo o levantamento, o desempenho negativo exigirá habilidade dos governadores, incluindo Flávio Dino (PCdoB), que terão que cortar gastos e reduzir folhas de pagamento para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

No caso do Maranhão, ainda de acordo com a pesquisa, a recessão financeira somente deverá ser aliviada – caso a gestão dinista colabore – a partir de 2020. “Em vários locais, esse nível só deverá ser alcançado em 2020 ou 2021”, diz o economista da Tendências, Adriano Pitoli, responsável pelo levantamento ‘Cenários Regionais 2019-2023’.

Se por um lado, Flávio Dino e seus aliados defendem a tese de que a crise vivida pelo Estado somente reflete o quadro nacional, por outro, durante a sua posse, o comunista tentou passar a imagem contrária e chegou a bradar na sacada do Palácio dos Leões que ofereceria ajuda ao Governo Federal para a construção de creches. Obviamente que o Governo Federal não respondeu à oferta dinista e a pauta não passou de mais um discurso vazio do governador.

A realidade é que o Estado quebrou e a população sofrerá devido à má gestão do Governo…

 

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Dino e seus tremendos desafios…

Governador, no próximo ano, terá que esquecer desculpas e partir para a prática. Uma das missões será aproximar-se do Governo Federal sem interferir em suas convicções políticas.

Flávio Dino terá um ano de muitos desafios em que não poderá usar de tantas desculpas como usou no ano que se passou

2019 será um ano em que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) terá que recuperar terreno para tentar melhorar a imagem desgastada, até mesmo na visão de seu eleitorado, após os movimentos de fim de temporada no ano que se passou. Além do fantasma da cassação, cuja acusação deverá ganhar ainda mais força este ano, o comunista também precisará evitar novos escândalos envolvendo aliados e fugir da mais recente acusação contra o seu nome, revelado por documento do Tesouro Nacional, que aponta a possível prática de pedaladas fiscais pelo Governo com o uso de uma empresa fornecedora dos serviços de tornozeleiras eletrônicas.

Conforme revelado por ótimo levantamento de O Estado na edição do fim de semana, Dino – que chora nas redes sociais de forma constante devido à “falta de apoio” do Governo Federal – contou nos últimos anos com um aumento de 25% em seu caixa. Ou seja, são quase R$ 6 bilhões a mais para investir e consolidar o estado do Maranhão como uma economia pujante e autossuficiente. O que se viu, na prática, foi uma economia extremamente dependente de fontes externas e de elevação de alíquotas de impostos para aumentar a sua arrecadação.

Mais uma vez, após uma eleição que demonstrou ser desgastante, Dino – que não revelou durante a campanha eleitoral o drama financeiro que se encontrava o Estado  – encaminhou para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (AL) projeto de Lei que onerava os impostos em produtos considerados importantes, como combustíveis e refrigerantes. Sem qualquer pudor, os aliados do Governo manobraram na Casa Legislativa e aprovaram o chamado “pacote de maldades”, que estará posto em prática a partir de março deste ano.

A tendência é que em 2019, ano de preparo para a eleição municipal, Dino sinalize com quem irá para fazer o sucessor de Edivaldo Holanda Júnior no Palácio La Ravardière e, assim, permanecer governando “com segurança”. Ativo nas redes sociais, Dino também fomentará o discurso de que está “tudo controlado” e que as finanças somente não irão bem por culpa de Jair Bolsonaro (PSL). Vale lembrar que o presidente empossado convidou Dino e outros governadores, durante a transição, para uma reunião. O comunista, atrelado à própria empáfia, recusou o convite.

O ano será de desafios para Dino: como colocar o Maranhão em um estado de protagonismo sendo claramente de oposição ao Governo Federal? E como tirar o estado desta crise colocada pelo próprio governador?  

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Mesmo com orçamento maior, Dino acumula desculpas e Maranhão inicia 2019 em crise

Apesar de ter elevação de 25% no total de recursos disponíveis nos últimos anos, comunista prefere colocar “panos quentes” e delegar responsabilidades pela crise a terceiros, em vez de admitir a própria incompetência.

Flávio Dino aponta dedos para todos, menos para si mesmo na hora de analisar a crise em que meteu o Estado

Apesar de ter mais dinheiro à disposição no caixa estadual nos últimos quatro anos, conforme cita a edição do último fim de semana de O Estado, o governador comunista Flávio Dino acumula somente desculpas, não apresenta soluções, desdenha de críticos e começará 2019 com a missão de tirar o Maranhão do cenário de crise. Dino – de 2015 a 2019 – teve 25% de verbas a mais para investimentos e custeio de despesas. E ainda assim inicia o seu segundo mandato sem o mesmo prestígio e com o Estado em decadência e agora tendo que dar explicações acerca de constatação do Tesouro Nacional (entenda aqui) que listou o Maranhão entre os estados que praticam pedaladas fiscais. 

De acordo com o levantamento do periódico, em 2015, quando herdou os cofres do Estado saneados pela ex-governadora Roseana Sarney, Dino tinha disponíveis exatos R$ 15.885.374.282,00, com o bônus de R$ 2 bilhões oriundos de empréstimos. Três anos depois, o Governo passou a ter disponíveis R$ 19.987.796.000,00 e, a partir da aprovação do orçamento na Assembleia, há algumas semanas, o comunista terá R$ 21.201.079.000,00 para gerir o Maranhão.

Este valor terá que se multiplicar, de alguma forma, para cobrir o “buraco” denunciado pela oposição e confirmado em seguida pelo Governo do rombo nas contas da previdência. Técnicos da Seplan estadual apontam para um déficit aproximado de R$ 2 bilhões no setor. Isso sem falar em outros setores considerados prioritários, como saúde, educação e segurança pública.

Para sair da cilada, desesperado, Dino – sem qualquer pudor – encaminhou em caráter de urgência para a Assembleia um projeto de Lei que elevará, a partir do ano que vem, as taxas cobradas na venda de produtos, como combustíveis e refrigerantes. Na prática, o comunista joga para a população a conta do desperdício de verbas e má gestão financeira. Aliás, jogar a culpa nos outros é uma prática do gestor que passou a adotar o “velho” chavão de que a crise brasileira é responsável pelo atual cenário de recessão local, como fez em artigo publicado no fim de semana no Jornal Pequeno. Explicitamente, Dino deixa claro que não sabe o que fazer, ao escrever que “para a nossa gestão, ainda não surgiu no horizonte a saída para a crise nacional”. 

Em vez de focar nos problemas e apontar diretrizes para sair do “buraco” em que meteu a população, o governador deverá passar 2019 mais uma vez alfinetando críticos, entrando em contradições e delegando a terceiros as responsabilidades, sem admitir a sua própria incompetência.

 

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Perdido, Dino sinaliza que próximo ano será de “arrocho” e que repassará a conta à população

Ao relacionar a possibilidade de reequilíbrio fiscal em caso de intervenção divina, comunista explicita que não sabe o que fazer e, com recente anúncio de “pacote de maldades”, dá sinais de que população poderá ter novas penalidades em 2019.

Após a aplicação errônea de recursos públicos, Dino dá sinais de que população será mais uma vez penalizada na hora de reequilibrar as contas.

A recente manifestação do governador Flávio Dino (PCdoB) nas redes sociais ao creditar à necessidade urgente de intervenção divina a manutenção dos gastos públicos equilibrados sinaliza desespero do gestor e suscita suspeitas de que 2019 será um ano de novos “arrochos” nas contas. Além de cortes, o Governo poderá se encontrar novamente em uma encruzilhada e ser obrigado a tomar medidas nada populares.

Um dos grandes desafios será a criação de medidas para elevar as receitas de arrecadação que cubram os rombos da previdência. Dados oficiais apontam para um déficit superior a R$ 1,1 bilhão no orçamento da pasta nos últimos anos.

A política de perdoamento e renegociação de dívidas relacionadas ao IPVA e aos tributos ligados ao fornecimento de água demonstra a vontade do governo em reunir, de forma rápida , recursos que sanem os gastos do Executivo nos últimos anos. Além de equalizar os gastos, o desafio é transparecer à população acerca do que vem sendo feito. Levantamento da Controladoria Geral da União (CGU) apontou que o Maranhão é um dos últimos quanto à transparência.

Com base consolidada no Parlamento Estadual, Dino poderá contar com os aliados para, quem sabe, votar um novo “pacote de maldades” e colocar na conta dos cidadãos o saldo negativo das finanças agravado por sua má gestão. 

É esperar para ver…

Flávio Dino joga nas “mãos de Deus” o reequilíbrio das contas. População terá que pagar o prejuízo.

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Márcio Jerry força homem de confiança de Flávio Dino a deixar o PCdoB…

Paulo Guilherme de Araújo, que foi chefe de gabinete da Embratur, chegou a assumir postos no Maranhão, mas foi esvaziado e aponta “fatos políticos desagradáveis” relacionados à gestão do homem forte do governo comunista

 

 

CONFIANÇA E QUEDA. Paulo Guilherme tinha prestígio com Flávio Dino até começar a ser minado por Márcio Jerry

O ex-chefe de gabinete da Embratur e ex-presidente da comissão de Licitação do governo Flávio Dino (PCdoB), Paulo Guilherme de Araújo, anunciou sua desfiliação do PCdoB,  onde estava havia 20 anos.

Ele atribui sua saída a “fatos políticos desagradáveis” relacionados à sua militância “sob a gestão do presidente Márcio Jerry”.

Sem entrar em detalhes sobre o assunto, Araújo encaminhou uma carta de desfiliação ao PCdoB, ao qual o blog teve acesso.

– Alguns fatos políticos desagradáveis, para afirmar o mínimo, relacionados a minha relação de militância sob a gestão do presidente Márcio Jerry, notadamente fatos que suscitam questões relacionadas aos fatores de confiança e desconstrução de minha imagem, me fizeram entender que não há mais ambiente político, pra minha permanência nos quadros de filiados do PCdoB, portanto, necessária minha saída – afirmou Paulo Guilherme de Araújo.

FATOS NÃO EXPLICADOS. A carta em que Paulo Guilherme anuncia desfiliação do PCdoB: citação direta a Márcio Jerry

Militante nacional do PCdoB, Paulo Guilherme foi indicado pela direção nacional para chefiar o gabinete de Flávio Dino na presidência da Embratur, entre 2011 e 2013.

Em 2013, ele deixou a Embratur e assumiu  a Secretaria-adjunta de Educação na do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), aliado de Dino. (Relembre aqui)

Apenas alguns meses depois ele deixou o posto, minado pelo PCdoB de São Luís, à época comandado por Jerry, que era chefe da comunicação do prefeito Edivaldo Júnior.

Em, 2014, Araújo foi nomeado por Flávio Dino chefe da Comissão de Licitação do governo, mas também caiu, tendo sido substituído por um aliado de Márcio Jerry.

O ex-chefe de gabinete de Flávio Dino permaneceu como seu assessor especial até agora.

Mesmo sem poder de decisão no governo, no entanto, continuou a ser minado pelo lugar-tenente do governador.

A ponto de sair, inclusive, do PCdoB…

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Fantasmas rondam…

Cada vez mais pessoas se manifestam a favor de uma intervenção militar, muitos sem sequer saber exatamente como foi um dos momentos mais sombrios do Brasil,durante na ditadura

 

Impressiona e assusta a grande participação de jovens nos eventos pró-militares

A princípio envergonhados, os movimentos que defendem uma nova intervenção militar no país começam a ganhar corpo nas redes sociais e já se assumem publicamente.

Pior: esses movimentos têm a ampla participação de jovens estudantes, o que torna a ameaça de fantasmas do passado ainda mais perigosa, sobretudo diante do movimento político atual.

Ontem, esses movimentos pró-militares ganharam força em São Luís, com a convocação de simpatizantes para uma espécie de “abraço” no quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, na praça Duque de Caxias, no João Paulo.

Prejudicada pela chuva que caiu no fim da tarde, a convocação, feita pela União da Direita Maranhense (UDM) reuniu alguns jovens e adultos em uma espécie de momento cívico, com direito a hino nacional e discursos pseudo-patriotas.

O filósofo Leandro Karnal diz que se espanta a cada vez que vê um jovem defender intervenção militar no país. Para ele, um estudante que faz isso mostra total desconhecimento da história. E os mais velhos, sofrem falta de memória.

Karnal é um dos maiores críticos do sentimento pró-militar e vê com reservas a candidatura presidencial do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

A Ditadura Militar foi um dos momentos mais sombrios do Brasil. Milhares foram mortos, outros tantos desapareceram, além de não existir, à época, liberdade de manifestação e de expressão, com dura censura à imprensa, às artes e à classe política.

Os fantasmas que rondam o país se manifestam sobretudo pela falta de perspectiva do povo brasileiro, diante do mar de corrupção exposto no país e a crise de credibilidade da classe política.

Mas, citando novamente Karnal, é muito melhor contestar e tentar aperfeiçoar a democracia do que simplesmente destruí-la.

Até porque, sem democracia, nem essas manifestações contra ela própria teriam condições de ser feitas.

E muito menos um texto como esse…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Imagem do dia: não está fácil pra ninguém…

Viaturas da SMTT se preparam para enfrentar os dias de dificuldades no acesso a combustíveis chegando em comboio a um posto de gasolina

 

A foto acima é do fotógrafo Paulo Soares, de O EstadoMaranhão. É a síntese da crise vivida no país nestes dias de greve de caminhoneiros, que já começa a gerar desabastecimento no país.

Em São Luís, viaturas da Secretaria Municipal de Trânsito fazem fila em um posto no Centro para conseguir garantir gasolina no tanque.

A imagem se repete em toda São Luís…

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Em encontro com Rodrigo Maia, Luciano Genésio busca solução para crise nos municípios

Acompanhado do deputado federal e pré-candidato a senador Waldir Maranhão, prefeito de Pinheiro recebe garantias do presidente da Câmara para atuação em favor das cidades

 

O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (Avante), se reuniu na semana passada, em Brasília, com o presidente da Câmara Federal Rodrigo Maia (DEM).

O convite para o encontro, um jantar, foi feito pelo próprio Maia. Genésio esteve acompanhado do deputado federal Waldir Maranhão (Avante).

– Diante de tamanha crise que os municípios brasileiros atravessam, estamos aqui em Brasília, juntamente com o deputado e pré-candidato a senador Waldir Maranhão, para buscar o apoio e caminhos alternativos na busca de soluções – disse Luciano Genésio.

Durante a o encontro, Luciano pediu o apoio do presidente da Câmara na busca de soluções para a crise econômica que hoje afeta todos os municípios maranhenses. Maia garantiu que irá se empenhar na busca dessas soluções, não só para os municípios maranhenses, mas para todos os municípios que passam por esse momento de crise.

O prefeito Luciano considerou o encontro uma grande oportunidade para discutir caminhos alternativos que possam resultar em soluções a médio e longo prazo para esta que já é considerada a maior crise econômica e política do nosso país.