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Números da Embratur desmentem Brandão e Braide sobre turistas no MA…

Matéria exclusiva do jornalista Daniel Matos revela que apenas 19 estrangeiros visitaram o estado entre os meses de janeiro e outubro de 2023, o que põe por terra campanhas publicitarias da Comunicação do Governo do Estado e da Prefeitura sobre interesse internacional pela cultura maranhense, como Carnaval e São João

 

Os números da Embratur não deixam dúvidas: o Maranhão é um fracasso internacional no turismo

Mesmo com o Parque dos Lençóis, as cachoeiras da Chapadas Mesas e o Centro Histórico de São Luís e Alcântara – além do forte apelo cultural do Bumba-Meu-boi e do São João – o Maranhão foi visitado em 2023 por apenas 19 turistas estrangeiros.

Isso mesmo: só 19 estrangeiros estiveram no estado a passeio no ano passado, segundo dados da Embratur, revelados nesta sexta-feira, 5, com exclusividade, pelo jornalista Daniel Matos. (Veja aqui)

Os números da Empresa Brasileira de Turismo desmentem a festa que tanto o governo Carlos Brandão (PSB) quanto a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) fazem desde o início de 2023 sobre o interesse internacional na cultura e na diversidade geográfica maranhenses; locais como Parque dos Lençóis Maranhenses e Chapada das Mesas com  suas cachoeiras, são simplesmente esquecidos no turismo fora do pais.

Em outas palavras: o turismo no Maranhão é feito por maranhenses; e olhe lá.

Em novembro de 2023, release-propaganda da Prefeitura de São Luís anunciava a capital maranhense “entre os destinos mais procurados do Nordeste”; mas o release se baseava apenas em dados de um site específico de divulgação.

Apesar dos esforços da mídia maranhense pela divulgação de suas atrações culturais e naturais, há um absoluto descaso estrutural do poder público, que faz apenas propaganda, usando sua mídia alinhada, para vender apenas a maranhenses um tal sucesso de suas festas; sucesso que não é visto internacionalmente.

Em 2023, por exemplo, o milionário “Maior São João do Mundo”, do governo Carlos Brandão (PSB), só existiu mesmo na propaganda paga pela Secretaria de Comunicação.

Este blog Marco Aurélio d’Eça critica há décadas a ultrapassada estratégia de marketing e de divulgação do Maranhão. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Ainda em 2019, por exemplo, no governo Flávio Dino (PCdoB), este portal mostrou esta equivocada publicidade governamental, no post  “Flávio Dino vai divulgar São João na Europa…mas só depois do São João…”.

Por estas e outras é que o turismo do Maranhão só existe mesmo na propaganda financiada pelo poder público e reproduzida em massa na mídia controlada pelo poder público.

Mas como motram os números da Embratur, este turismo não serve nem mesmo para inglês ver.

E os números não mentem; jamais…

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Marquinho Duailibe agora compõe a equipe de Álvaro Pires…

Convidado pelo vereador, jornalista que foi secretário de Cultura de São Luís assumiu cargo no gabinete e vai atuar como assessor do parlamentar, sobretudo na campanha eleitoral, menos de um mês depois de ser demitido pelo prefeito Eduardo Braide

 

Marquinho Duailibe foi recebido pela equipe do vereador Álvaro Pires e vai atuar como seu assessor, sobretudo na campanha pela reeleição

O ex-secretário de Cultura de São Luís Marquinho Duailibe já encontrou novo projeto de trabalho: ele agora compõe a equipe do vereador Álvaro Pires (PSDB) na Câmara Municipal de São Luís.

– Hoje sigo um novo caminho na minha trajetória profissional, como integrante da equipe do amigo vereador Álvaro Pires. Equipe que me acolheu com todo carinho e me fez entender o que um grande poeta já dizia: “o começo é sempre inesquecível” comentou Duailibe em suas redes sociais. 

Jornalista, ator, produtor e publicitário, Marquinho Duailibe foi um dos integrantes da equipe de campanha do prefeito Eduardo Braide (PSD), em 2020; convidado para compor o quadro de secretários, assumiu a pasta da Cultura, onde ficou até fevereiro, quando foi exonerado em um episódio ainda mal explicado pelo prefeito.

– No meu coração só cabe gratidão. Só guardo o que me faz feliz, o que me faz crescer e me tornar um ser humano melhor – ressaltou o jornalista.

Na equipe de Álvaro Pires, Marco Duailibe vai atuar como jornalista e publicitário.

Com papel relevante na campanha de reeleição do vereador…

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Grupo Sarney deve assumir comando da Secretaria de Estado da Cultura…

Deputada federal Roseana Sarney vinha há tempos pressionando pelo posto, que foi garantido por uma articulação do deputado estadual Roberto Costa com o presidente do MDB, Marcus Brandão; atual titular da pasta, Yuri Arruda deixa o governo com a imagem de traidor do vereador Paulo Victor, que o indicou em 2023

 

Roseana e Paulo Victor podem estar juntos na articulação da cultura: ela com a expertise já comprovada na área; ele que foi traído após indicar o assessor

Deverá ser um indicado pelo grupo da deputada federal Roseana Sarney (MDB) o novo titular da Secretaria de Estado da Cultura; o atual secretário Yuri Arruda já foi comunicado que não ficará no cargo.

Roseana vinha pressionando pela Secma desde o início de 2023. Chegou a se indispor com o governador Carlos Brandão (PSB) por causa da resistência em indicar um aliado seu; para contornar a crise, o deputado estadual Roberto Costa (MDB) – hábil negociador do grupo Sarney – articulou com o presidente do MDB, Marcus Brnadão, a substituição de Yuri Arruda.

Roseana tem expertise em cultura; foi em suas gestões que se desenvolveram as maiores temporadas de carnaval e de São João no Maranhão, com forte repercussão na mídia nacional, época em que as manifestações culturais maranhenses tinham cobertura da mídia em todo o país.

Yuri Arruda deixa a Secma com a pecha de traidor.

Ex-assessor do presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor (PSDB), foi indicado por este para o posto, ainda em 2022, mas rompeu com o padrinho para se manter na pasta. Sem força política, foi perdendo as condições de permanecer.

O controle da Cultura pelo Grupo Sarney abre espaço também para um outro projeto que vem sendo discutido nos bastidores do governo Brandão desde 2023, a volta do Marafolia.

Assunto já tratado várias vezes neste blog Marco Aurélio d’Eça. (Relembre aqui, aqui e aqui)

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Imagem do dia: Marquinho Duailibe contrito…

Na primeira postagem em suas redes sociais desde sua exoneração da Secretaria de Cultura pelo prefeito Eduardo Braide, jornalista revela-se em período de reclusão, fala de Deus, de amizades, do que vale a pena viver e diz estar nascendo de novo, “dentro de uma nova perspectiva de vida”

 

Marquinho Duailibe em imagem contrita, em busca de paz após furacão que se abateu na sua vida

O jornalista e publicitário Marco Duailibe manifestou-se em suas redes sociais nesta segunda-feira, 19, pela primeira vez desde a sua exoneração da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Luís; falou de Deus, revelou-se recluso e buscando respostas no silêncio.

Sem tocar na questão de sua demissão e nem no nome do prefieto Eduardo Braide (PSD), mas revelou-se, de uma certa forma, magoado com as circunstâncias e com pessoas neste período.

– Mas quando a gente passa por alguma dificuldade, a vida te mostra quem realmente se importa com você. E então descobrimos não apenas quem merece o nosso amor, a nossa amizade, mas o que realmente vale a pena nessa estrada da nossa existência – declarou o ex-secretário.

 

É a segunda manifestação pública de Marquinho Duailibe desde a crise na Secretaria de Cultura que resultou em sua exoneração; a primeira foi um artigo, no carnaval, em que se mostrou surpreso com a repercussão do caso “Juju e Cacaia” na imprensa

– Hoje é o meu dia de nascer e eu só quero que a minha oração alcance a bênção de quem me deu a chance de me reencontrar no útero da vida. Que eu possa acender luzes no fim do túnel, mover as montanhas que dependem da minha fé e que eu encontre um novo sentido para sorrir e ser feliz – frisou o jornalista.

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Marco Duailibe erra ao criticar imprensa e poupar seu algoz, o prefeito Eduardo Braide

Ex-secretário de Cultura tem todo o direito de defender a própria honra, mas comete injustiça ao atribuir a história criada pelo próprio gestor de São Luís como “um escândalo da imprensa” – que em momento algum fez qualquer acusação – e ao atribuir aos “juízes da internet” o seu julgamento, feito unicamente pelo prefeito

 

Ninguém foi tão cruel com Marquinho Duailibe no episódio Juju e Cacaia quanto o prefeito Eduardo Braide; e isto também é uma verdade incontestável

Análise da Notícia

Duas semanas após ter sido demitido sem explicações da Secretaria de Cultura, o jornalista e publicitário Marco Duailibe divulgou artigo em que desabafa sobre o que chamou de “história que virou escândalo na imprensa”; mas cometeu equívoco ao apontar terceiros e poupar o prefeito Eduardo Braide (PSD).

Não foi a imprensa que criou escândalo sobre a contratação do “Instituto Juju e Cacaia”, foi o próprio Braide. Quando a mídia noticiou o curioso caso de uma escolinha que iria gerenciar o carnaval – e é claro que isso é uma notícia inusitada – Braide entrou em parafuso e resolveu, ele próprio, tornar a contratação um escândalo sem proporções, que resultou nas demissões na Secult.

Mas Duailibe preferiu ignorar esta verdade em seu libelo de desabafo.

Há apenas dois trechos no artigo do ex-secretário que se pode entender como referência a Braide:

  • Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

  • Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Tanto Marquinho Duailibe quanto Aulinda Lima e Jean Felipe Martins foram exonerado da Secult por causa – e tão somente – do desespero de Braide; Foi Braide, e não a imprensa, o responsável por dar ares de escândalo ao caso.

Mas embora poupe o prefeito, o texto do ex-secretário de Cultura traz luz a pelo menos dois pontos no caso Juju e Cacaia.

 1 – Ao dizer que a repercussão se deu por chacota ao nome da instituição, que segundo ele é uma “homenagem aos familiares” dos donos, Duailibe revela já ter conhecimento anterior da história da instituição;

2 – Ele também revelou que Aulinda Lima e Felipe Martins – chefe de gabinete e assessor jurídico da Secult – atuam juntos em “conceituado escritório de advocacia”, fato não noticiado pela imprensa, mas que é tão curioso quanto uma escolinha fazer o carnaval de uma cidade.

Não há dúvidas entre os ludovicenses da dignidade e da honra que marcam a trajetória do jornalista Marco Duailibe, e este blog Marco Aurélio d’Eça é também testemunha pessoal desta verdade.

Mas seu desabafo público não trouxe respostas à pergunta que insiste em se manter viva:

Afinal, por que Braide demitiu seus auxiliares na Cultura?!?

Leia aqui a íntegra do artigo de Marquinho Duailibe:

SOBRE HONRA E MORAL

por Marco Duailibe

Já ouvi muitas histórias de pessoas que tiveram sua honestidade à prova, sua vida exposta em carne viva.
Nunca pensei que um dia viveria uma situação tão dolorosa quanto essa.

Em poucos dias meu nome foi achincalhado, motivo de dezenas de reportagens de pessoas que em nenhum momento levaram em conta a minha história, escrita com integridade e credibilidade em 41 anos de muito trabalho, embora a maioria conheça a minha essência como profissional e como cidadão.

Em toda a minha vida, nunca tive o meu nome envolvido em nenhum imbróglio, o que me fez mergulhar não em fundo de poço, mas numa profunda tristeza por ser obrigado a viver tudo isso sabendo que não fiz nada de errado.

Recebi muito carinho de minha família, dos amigos e de gente que mesmo não sendo próxima, conhece a minha luta para viver dignamente.

Hoje, após um grande silêncio, resolvi me manifestar em relação a toda essa história.

Não só para esclarecer alguns fatos, mas para agradecer a todos os que jamais duvidaram da minha idoneidade e da idoneidade dos meus auxiliares diretos, nos quais eu confio e sempre confiei para gerir a cultura da minha cidade.

Em três anos de serviço público como secretário, sem nunca ter gozado férias, de ter trabalhado dias e noites, domingos e feriados, no sol e na chuva, sempre feliz e com uma equipe que transformamos em uma grande família, eu tenho o maior orgulho de ter feito o que pude sem nunca ter ganho nenhum real a mais que o meu salário, o que fez com todo esse tempo todo eu dormisse com a minha consciência tranquila e como a minha conduta ilibada – assim como a conduta dos meus ex-auxíliares.

Vamos resumir a história porque não temos mais tempo para sofrer.

Antes do Carnaval, realizamos um chamamento público. A única instituição que se inscreveu para participar foi a Juju e Cacaia, Tu és uma bênção. Uma instituição que sempre cumpriu o seu papel e que tem em seu CNAE a possibilidade de realização de eventos culturais. Talvez por seu nome ser em homenagem aos seus familiares, tenha sido motivo de chacota e, por manter uma escola, tenha tido sua imagem deturpada, o que levantou dúvidas sobre a sua integridade – ah, os juízes de internet!

Junte-se a isso o parecer do nosso jurídico naquele momento e do entendimento da nossa chefia de gabinete, ambos representados por profissionais sérios, competentes, que foram extremamente prejudicados e tiveram sua honra e carreira expostas.

Resultado: após toda essa história se tornar um escândalo na imprensa, todos fomos exonerados, sem que ao menos tivéssemos chance de defesa.

Dias depois, através de um trabalho brilhante do Ministério Público, ficou comprovada a licitude de todo o processo, a capacidade técnica da entidade e a prefeitura de São Luís foi recomendada a acatar a decisão que devolveu à Juju e Cacaia a execução do carnaval da nossa cidade promovido pelo município.

Saibam, não há nenhuma felicidade em contar essa história.

Há dores que só cicatrizam por fora.

Só quem sente na pele sabe o que isso causa por dentro.

Foram noites sem dormir, sem comer, chorando por uma culpa que nunca tivemos.

Mas quem nos conhece – Marco Duailibe, Aulinda Lima e Felipe Martins- sabe de nossa fé.
Durante todo esse tempo, entreguei tudo nas mãos de Deus, porque um Pai conhece bem o seu filho. E de mãos estendidas para Jesus e Nossa Senhora, clamei por misericórdia, clamei por justiça.

Em um dado momento, ouvi no sermão de uma missa que o mal acontece até para quem só faz o bem.

Eu escolhi confiar.

Eu escolhi deixar Deus enxugar o meu pranto e me dar a vitória.

Mas o que é vencer? Encontrar culpados? Apontar quem errou?

Nada disso vai ser pior do que feriu a minha alma.

Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Já me perguntaram se teria ou queria o meu emprego de volta.

Nesse momento, o que queriamos de volta já temos: a nossa honra, a nossa dignidade.

O resto vem pela consciência e pelo caráter de cada um.

Agora volto a ser um publicitário com 41 anos de profissão, em busca de uma nova oportunidade de trabalho, pois herdei dos meus pais, além dos princípios que norteiam a minha vida, a vontade e o gosto pelo trabalho. Aulinda e Felipe retornam ao seu conceituado escritório de advocacia, que não há de sofrer um arranhão por causa da maldade alheia.

E jamais vou deixar de fazer a minha arte, pois como diria Cecília Meirelles: não tenho inveja às cigarras, também vou morrer de cantar. E, cantando, superando qualquer adversidade.

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Allan Garcês conquista Prêmio Cazumbá de Cultura e Turismo…

Reconhecimento ao trabalho do parlamentar maranhense em defesa da cultura maranhense foi feito nesta quinta-feira, 31, com a entrega da estatueta-símbolo da homenagem, promovida pelo jornalista Reginaldo Rodrigues e o Jornal Cazumbá

 

Deputado Allan Garcês entre autoridades e representantes do turismo maranhense

O trabalho desenvolvido pelo deputado federal, Allan Garcês em prol da cultura maranhense, foi reconhecido na noite de quinta-feira (31) com a entrega da estatueta do Troféu Cazumbá,

A solenidade aconteceu no Teatro do SESC – Calhau, na noite do dia 31 janeiro e reuniu prefeitos, secretários, deputados, autoridades, lideranças empresariais, profissionais do turismo, agentes culturais, imprensa e um grande público.

O Prêmio Cazumbá de Turismo e Cultura é considerado o “Oscar do Turismo Maranhense” e reconheceu o trabalho e homenageou, os melhores de 2023 no segmento do turismo e cultura. O evento, que chegou a sua sétima edição é organizado anualmente, pelo jornalista, Reginaldo Rodrigues, do Jornal Cazumbá.

Deputado exibe a estatueta-símbolo da homenagem pelo reconhecimento ao trabalho na área de turismo e de cultura

A escolha dos indicados é feita por profissionais do setor, jornalistas, entidades e a eleição é através de votação popular, pela internet. Foram quase 700 mil votos. Os nomes do agraciados, assim como o Oscar Americano, só é conhecido no evento e gera bastante expectativa, entre os indicados.

O Deputado Federal Allan Garcês foi bastante aplaudido, conversou com diversas autoridades, falou da sua paixão pelo Reggae e evidenciou a sua referência como a Voz do Turismo e da Cultura Maranhense no Congresso Nacional. Parabéns, grandes coisas estão por vir.

Do site Mundo Passaporte

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Escolinha Juju e Cacaia mantém contratos de mais de R$ 1 milhão com a gestão de Braide…

Flagrada em convênio suspeito de quase R$ 7 milhões para realização do carnaval de São Luís, instituição teve nota de empenho emitida pela Fundação Municipal de Patrimônio Histórico, no valor de R$ 800 mil, e recebeu em 2023 outros R$ 370 mil para realização do São João na capital maranhense

 

Com diversas atividades em seu CNPJ, O Instituto Juju e Cacaia virou uma espécie de faz tudo para a gestão do prefeito Eduardo Braide

O “Instituto de Educação Juju e Cacaia Tu És uma Bênção”, é uma espécie de faz tudo da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD); flagrada em contrato suspeito de quase R$ 7 milhões pra realização do pré-carnaval e do carnaval 2024, a escolinha infantil da Cidade Olímpica mantém outro contrato, de R$ 800 mil, para confecção de um monumento para a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico.

A informação é do portal imirante.com.

A mesma instituição já havia recebido, em 2023, nada menos que R$ 370 mil para realização do São João na capital maranhense.

As suspeitas recaíram sobre o Instituto Juju e Cacaia por atitude do próprio prefeito Eduardo Braide; ao cancelar o contrato de R$ 6,9 milhões e demitir dois servidores graduados da Secretaria de Cultura, Braide indicou à opinião pública que havia algo de errado no convênio.

Já a nota de empenho do contrato com a Fundação do Patrimônio Municipal foi emitida em 28 de dezembro, no valor de R$ 798 mil, ficando um saldo de dotação de R$ 2 mil.

A Fundação Municipal de Patrimônio Histórico é presidido por Kátia Bogéa, que já foi cotada para ser a vice do próprio Braide.

Mas esta é uma outra história…

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Eduardo Braide acusa o golpe do escândalo da Cidade do Carnaval…

Prefeito exonerou dois servidores graduados da Secretaria Municipal de Cultura após vir à tona contrato de quase R$ 7 milhões com uma Escola Comunitária para realização de eventos no pré-carnaval de São Luís

 

Sede do instituto que gerou as demissões na Secretaria de Cultura da gestão de Eduardo Braide

O prefeito Eduardo Braide (PSD) demitiu nesta segunda-feira, 29, a chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura, Aulinda Mesquita Lima, e o analista jurídico da pasta, Jean Felipe Martins; as demissões ocorreram após repercussão negativa de um contrato de quase R$ 7 milhões que a Secult firmou com uma escola comunitária para realização de festas carnavalescas.

A denúncia começou a ser feita em blogs de São Luís ainda na semana passada; diante da repercussão negativa, a Controladoria-geral do município informou que o dinheiro não foi repassado à entidade; em seguida, anunciou-se o rompimento do contrato; e hoje saíram as demissões dos dois servidores.

Mas não é a primeira vez que o “Instituto de Educação Juju e Cacaia-tu és uma Benção”, localizado na Cidade Olímpica, presta serviços deste tipo para  gestão de Eduardo Braide; em junho de 2023, a prefeitura pagou R$ 370 mil à mesma entidade para realização de festas de São João.

Desta vez, o escândalo veio à tona por causa dos atropelos da prefeitura para montar sua agenda de pré-carnaval.

Resta saber agora como a prefeitura fará para pagar o pré-carnaval.

E quem será o operador da festa…

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Projeto Ler é Viver movimenta férias na Vila Maruaí com leitura, teatro e diversão

Leitura, apresentação teatral, contação de histórias e muito mais movimentaram as crianças da comunidade da Vila Maruaí, zona rural de São Luís, no sábado (20), em mais uma programação do Projeto Ler é Viver, realizado pela Sociedade de Amigos das Bibliotecas do Maranhão (SAB/MA). Opção nestas férias escolares, a iniciativa ofertou conhecimento e diversão, tendo como palco a  União dos Moradores do bairro.

Os pequenos aprovaram a ação e participaram ativamente das atividades. “Gostei de tudo, de ler os livros, de brincar, e ainda encontrar os amigos. Essa é a segunda vez que participo e vou vir sempre, porque é muito bom”, disse Ester Oliveira, de 10 anos.

Para os pais, que acompanharam os filhos, o projeto Ler é Viver é uma oportunidade que ajuda no desenvolvimento das crianças. “Uma atividade como essa é bastante importante, porque aqui as crianças não têm muito o que fazer, é só em casa. No projeto, elas podem brincar e aprender com outras crianças”, afirmou Gleice Maria Barbosa, que fez questão de levar a filha Helen Cristina, de 2 anos.

Alternativa

Criar alternativas de desenvolvimento, por meio de atividades lúdicas, é um dos principais objetivos do Ler é Viver, que tem apoio do Instituto Alcoa e parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed). 

“A gente tem atuado muito fortemente em ações com foco em educação. Acreditamos que esse projeto vem contribuír e incentivar para que as crianças tenham acesso à cultura e a livros. A iniciativa tem feito grande diferença para as crianças. Elas têm uma atividade de lazer e, ao mesmo tempo, algo que vem contribuír com sua formação como leitoras”, destacou Joana Burgos, supervisora de Relações Comunitárias da Alumar, que acompanhou toda a programação. 

O roteiro na Vila Maruaí também incluiu Brincadeiras populares, Oficina de leitura e exposição de livros do rico acervo do Carro Biblioteca. Vale destacar que a apresentação teatral ficou a cargo da reconhecida atriz Silvana Cartágenes. 

Além da Vila Maruaí, o Ler é Viver abrange também as comunidades de Pedrinhas e Coqueiro, com quatro mil estudantes beneficiados. “É maravilhoso ver a interação das crianças no projeto, que é todo pensado para estimulá-las no universo do livro, da leitura e da escrita. E com ações voltadas para comunidades onde é mais difícil o acesso a bens culturais”, assinalou  a bibliotecária Rosa Maria Ferreira Lima, coordenadora do Projeto Ler é Viver.

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Artista maranhense critica cultura e não poupa nem governo, nem prefeitura…

Cantor, compositor, radialista e produtor cultural, Beto Ehong desmonta Carlos Brandão e Eduardo Braide por atrasos no pagamento das atrações culturais – o governo não pagou sequer “o maior São João do mundo” – e distribui bordoadas irônicas também para o secretário Yuri Arruda; sobrou até para Flávio Dino, “que nem a branca foi pior”

 

Governo e prefeitura devem muito no setor cultural, artística e economicamente

O produtor cultural, cantor e compositor Beto Ehong tem viralizado nas redes sociais com uma série de vídeos em que critica, com ironia, o desinteresse e a falta de expertise do setor cultural, tanto o do Governo do Estado quanto o da Prefeitura de São Luís. 

Ehong não poupa críticas a Brandão – “picolé de chuchu, sem carisma e sem projeto” – e a Eduardo Braide, com seus respectivos secretários do setor; em Yuri Arruda – que admitiu ele próprio não conhecer nada de cultura – o artista bate forte.

– Aquele mesmo que disse que não entende nada de cultura, que era bolsomínion e que, assim, do nada, por uma canetada mudou de lado? Prometeu “o maior São João do Mundo” e na verdade deixou foi todo mundo puto, por que amarrou o santo do pau oco bem no rabo do boi. Todo mundo não, por que os artistas de fora, que não aceitam tocar pra receber dois anos depois, saíram daqui todos felizes – provoca Ehong.

Eduardo Braide entrou na saraivada do artista maranhense por vender uma São Luís nas redes sociais que, segundo ele, não existe na realidade.

– O prefeito é sabido demais. Investiu pesado na infraestrutura… mas das redes sociais. Eu, por exemplo, queria morar nas redes sociais da prefeitura, coisa linda demais – provocou.

Beto Ehong: perfomance e influência na cena cultural do Maranhão

Mas nem mesmo o governador Flávio Dino – “que prometeu nos libertar do grupo Sarney e só aumentou a miséria no Maranhão” – é poupado das críticas; Beto Ehong ironiza até mesmo a nomeação do ministro para o Supremo Tribunal Federal, e analisa sua política cultural nos oito anos de governo, comparando: “nem a Branca foi pior…”.

– Todo mundo sabe o que Flávio fez. O Maranhão continuar na miséria é só um detalhe desimportante. E agora o homem é juiz do STF; eu mesmo torci por isso, por que ele disse que vai usar as redes sociais só pra falar do Botafogo – ironizou.

Sobra ainda para o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido), que o artista põe na conta de Flávio Dino ao eleger alguém “terrivelmente evangélico”, pouco afeito ao setor cultural.

Não ficou ninguém de fora na crítica e Beto Ehong ao estado cultural do Maranhão

Artista renomado em São Luís, Beto Ehong é autor de Maria de Jesus, ópera-rock que conta a história dos desassistidos e virou sucesso no início dos anos 2000; ele também é produtor do festival “Carcará Mundi”, que realiza “no braço” desde 2006.

Neste aspecto, ele disse que reconhece ter cometido a ousadia de ir pessoalmente à Secretaria de Cultural tomar satisfações sobre um projeto de incentivo protocolado ainda no ano passado.

– Foi o adjunto quem me atendeu, e teve a gentileza de dizer que iriam me ligar no dia seguinte; Já passou o carnaval, já passou “o melhor São João do mundo”, que a Secma inclusive deve até hoje e, poxa!, ninguém me ligou! – debocha o artista. 

A manifestação crítica de Beto Ehong – “mas sem perder a ironia jamais” – ecoa em outros setores da cultura maranhense, também ressentidos pelo abandono do governo e da prefeitura, que priorizam artistas nacionais – pagos a peso de ouro – em suas festas populares.

Entenda aqui o aqui o contexto da  da obra de Beto Ehong…