Exclusivo!!! chegada de Dalton Arruda à Alema pode ter custado R$ 800 mil…

Horas antes de o titular do mandato, Eric Costa, decidir voltar à Casa, bastidores ferveram com a informação de que o advogado acusado por violência doméstica teria negociado no PSD seu mandato temporário

 

A QUE PREÇO?!? Dalton Arruda conseguiu passar pouco mais de 15 dias como deputado, mas o custo pessoal, político e financeiro, parece ter sido gigantesco

Exclusivo

O deputado estadual eleito em 2022 Eric Costa (PSD) anunciou nesta quinta-feira, 20, o seu retorno à Assembleia Legislativa, após três semanas afastado para dar lugar ao quarto suplente Dalton Arruda (PSD); antes de Costa, na quarta-feira, 19, o primeiro suplente do partido, César Pires, já havia encaminhado requerimento para assumir.

Tanto o movimento de Costa quanto o de Pires foram feitos após surgirem nos bastidores da Assembleia informações dando conta de que Arruda teria usado R$ 800 mil para ter o mandato temporário.

Este blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso a conversas entre deputados que apontam, inclusive, para denúncias do caso ao Ministério Público; nas últimas 24 horas, conversou diretamente com diversos parlamentares, que assumiram ter ouvido conversas, mas sem arriscar em que termos se deu a suposta negociação. 

Este blog Marco Aurélio d’Eça não conseguiu obter entre parlamentares qual seria o ganho prático que o advogado teria com a posse na Assembleia, além, é claro, da satisfação ao próprio ego.

Mas o fato é que, após surgirem as histórias sobre os R$ 800 mil nos bastidores da Casa, o PSD resolveu a questão entre seus parlamentares; e o problema agora é com o Ministério Público.

Mas esta é uma outra história…

Mical Damasceno sai em defesa de Dalton Arruda…

Com visão evangélica sobre o episódio envolvendo o parlamentar acusado de agressão doméstica e ameaça de morte contra a ex-esposa, deputada do PSD ressalta que o colega reconheceu seus erros e tenta reconstruir sua vida

 

VISÃO EVANGÉLICA. Mical Damasceno defendeu Dalton Arruda a partir de suas crenças, mas ninguém em plenário a rebateu ou comentou seu discurso

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) apresentou nesta quarta-feira, 19, uma nova visão em relação ao colega de partido Dalton Arruda, suplente que está no exercício do mandato na  Assembleia Legislativa e vem sendo pressionado a deixar a vaga aberta pelo titular Eric Costa por responder a processo de agressão doméstica e ameaça de morte contra a ex-mulher.

“E eu quero aqui falar sobre o nosso colega Deputado Dalton Arruda. Por que eu vim falar? Porque sou realmente conhecedora de que Jesus pode transformar. E o Deputado Dalton Arruda tem sido alvo de julgamentos pelo seu passado. No entanto, até o momento, a Justiça não o condenou e, mais do que isso, ele mesmo reconhece os seus erros. Deu um novo rumo à sua vida e hoje construiu uma nova história ao lado da sua esposa Poliana”, afirmou Damasceno.

  • Dalton Arruda responde a processo por agressão e ameaça de morte contra a ex-mulher, Janayna do Socorro Muniz Arruda;
  • na Assembleia, a bancada feminina e movimentos sociais de mulheres têm pressionado o comando da Casa por providências;
  • desde que assumiu, Arruda jamais participou das sessões da Casa, diante do risco de constrangimento e polêmicas em plenário.

“O Evangelho de Cristo não se baseia apenas em justiça, mas também em amor, perdão e transformação. Se Deus, em sua infinita misericórdia, concede ao homem a oportunidade de recomeçar, quem somos nós? Quem somos nós para negar essa chance? É por isso que eu trouxe essa discussão para esta Casa hoje. Claro, ninguém está acima da lei, mas, até que haja uma sentença, é preciso lembrar que nossa função não é apenas apontar falhas, mas também reconhecer quando há arrependimento e mudança genuína”, pregou a deputada Mical Damasceno.

POSICIONAMENTO OFICIAL. Apesar da polêmica, Mical é a primeira parlamentar a fala do assunto na tribunal da Alema

O posicionamento da parlamentar é baseado em sua cosmovisão de mundo a partir da crença evangélica.

Nenhum outro parlamentar presente à sessão respondeu ou comentou o discurso da colega do PSD…

Um constrangimento chamado Dalton Arruda na Assembleia…

Que tipo de articulação partidária pode levar um deputado a abrir mão de quatro meses do mandato, fazer três suplentes também recusarem-se a assumir e levar um quarto suplente a tomar posse para não participar das sessões da Casa?!?

 

AGRESSOR DE MULHER. Dalton Arruda e PMs durante homenagem ao quarto suplente, que assumiu e não comparece às sessões por constrangimento

Editorial

A Assembleia Legislativa vive um clima de constrangimento desde o carnaval, com a presença do advogado Dalton Arruda (PSD) no mandato de deputado estadual; Denunciado por agressão doméstica e ameaça de morte contra a ex-esposa, o suplente que assumiu em lugar do deputado Eric Costa sequer vai ao plenário, diante do clima com a bancada feminina.

Mas o que levou o PSD maranhense aceitar que três suplentes do partido abram mão de assumir mandato na Casa para dar vaga a um quarto suplente, que teve apenas 7.189 votos e carrega consigo todo este histórico?!?

  • o primeiro suplente do partido é César Pires, que abriu mão de assumir; (Entenda aqui)
  • o segundo e o terceiro suplentes – Pedro Neres e Ricardo Seidel – fizeram o mesmo;
  • sobrou exatamente Dalton Arruda, mesmo diante de toda a polêmica em torno de si.

“Como procuradora, a gente já pediu para presidente da Casa para ver essa situação. Essa semana ele não estava presente na Casa, em nenhuma sessão. Eu acredito que providências já estão tomadas porque até agora eu não o vi na Casa esta semana. Apenas no dia que estava lá na posse, mas…de nada adianta fazermos as Leis se elas não forem cumpridas”,  lamentou a procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa, deputada Drª Viviane (PDT).

O mais grave é que Dalton Arruda recebeu da Polícia Militar do Maranhão uma homenagem por “apoio constante à modernização da PMMA”; a outorga foi dada pela Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas);

É a Rotam que auxilia a Patrulha Maria da Penha nas necessidades de apoio nos casos envolvendo violência contra a mulher.

Simples assim…