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Aluisio Mendes afirma serem mentirosas acusações sobre caso Décio Sá…

Secretário de Segurança na época da morte do jornalista, deputado federal chama Júnior Bolinha de mentiroso e diz nunca ter tido relação de amizade ou proximidade com o promotor Marco Aurélio Rodrigues

 

Aluisio em depoimento na AL, com Raimundo Cutrim ao fundo

O deputado federal Aluisio Mendes reagiu com indignação às acusações, atribuídas a Júnior Bolinha, de que teria interferido na investigação do assassinato do jornalista Décio Sá.

Bolinha é tido como um dos mandantes da morte de Décio, e prestou depoimento em janeiro, que levou à reabertura do caso.

O parlamentar requereu oficialmente à Superintendência de Polícia da Secretaria de Segurança que forneça as informações e tome as providências necessárias para que possa ajuizar todas as medidas legais contra as declarações que afirma serem levianas mentirosas.

“Repudio veementemente a tentativa de um criminoso de atingir a minha honra, e vou interpela-lo judicialmente. Como secretário de Segurança Pública naquela época, dei total apoio e autonomia à equipe da Polícia Civil que investigou o caso, sem ter nenhuma interferência na investigação”, enfatizou Aluisio Mendes, em nota de esclarecimento.

O deputado esclareceu ainda que nunca trabalhou como policial federal ou manteve relação de amizade com o promotor Marco Aurélio Rodrigues, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). E que também não teve qualquer relacionamento com o empresário Marcos Regadas, ao contrário do que teria dito Júnior Bolinha em depoimento.

“São declarações totalmente mentirosas e caluniosas”, reagiu Aluisio Mendes.

Também em nota, o Ministério Público afirmou ser “inverídico e leviano o depoimento veiculado na mídia que imputa ao promotor Marco Aurélio Rodrigues a prática de condutas criminosas no curso da investigação referente ao assassinato do jornalista Décio Sá”. E que o documento divulgado “traz a pretensão de macular a honra e a imagem do promotor cuja atuação profissional é marcada com notas indeléveis de retidão e respeito aos princípios constitucionais e republicanos”.

Abaixo, a nota de Aluísio Mendes:

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em respeito à população maranhense e a bem da verdade, esclareço que é totalmente MENTIROSA e CALUNIOSA a declaração que “teria” sido dada pelo criminoso conhecido pela alcunha de “Júnior Bolinha”, a qual “constaria” de depoimento dele.

Já requeri oficialmente à Superintendência de Polícia da Secretaria de Segurança que me forneça as informações e tome as providências necessárias para que possa ajuizar todas as medidas legais contra tão levianas e mentirosas declarações, pois repudio veementemente a tentativa de um criminoso de atingir a minha honra, e vou interpela-lo judicialmente.

Quanto às investigações do covarde assassinato do respeitável jornalista Décio Sá, no decorrer de todo o processo, quando era secretário de Segurança Pública, dei total apoio e autonomia à equipe da Polícia Civil que investigou o caso, sem ter nenhuma interferência na investigação.

A bem da verdade, afirmo que não atuei como policial federal – em Roraima ou em qualquer outro estado – com o promotor Marco Aurélio, a quem somente conheci em São Luís e com quem só mantive relações de trabalho.

Do mesmo modo, afirmo ser totalmente mentirosa e ofensiva a acusação de que teria recebido dinheiro do empresário Marcos Regadas, com quem nunca tive qualquer relacionamento.

Por fim, reafirmo que, como secretário de Segurança Pública, garanti todas as condições para que o assassinato do jornalista Décio Sá fosse elucidado e os responsáveis punidos, em respeito à família da vítima e à toda a sociedade maranhense, que não pode conviver com a impunidade dos criminosos. 

Aluísio Mendes

Deputado federal

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A reviravolta do caso Décio: mais uma vitória deste blog…

Desde o início das investigações, o direcionamento policial e do Ministério Público foi sustentado nesta página, o que agora é confirmado em depoimentos já colhidos pela cúpula da Segurança Pública

 

CINCO ANOS LONGE DO SOL. Os “culpados” apresentados pela polícia;  Ministério Público endossou a tese, mesmo diante da falta de nexo

Editorial

Este blog sustentou uma tese única para contestar a versão da polícia e do Ministério Público sobre a morte do jornalista Décio Sá, ocorrida em abril de 2012.

Desde o início, as incongruências, a falta de nexo causal e os furos na investigação foram descritos de forma sucinta, clara e com argumentos incontestáveis. (Releia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

Mas este blog pagou um preço altíssimo por isso, que vai desde o desprezo da tese pela própria imprensa maranhense até processos judiciais que, felizmente, foram arquivados pelo vazio das acusações.

Por isso, a revelação de que fatos novos indicam reviravolta no caso Décio Sá – e apontam para o mesmo encaminhamento dado por este blog há cinco anos – chega como uma espécie de regozijo.

De acordo com o que divulgou o blog de Neto Ferreira, o promotor-chefe do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, Marco Aurélio Rodrigues, teria adulterado o depoimento de um homem identificado por Eduardo Lira, dado em Santa Inês, na época do crime.

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POPSTAR DO CRIME. Exposto à mídia nacional, Jhonatan de Sousa só falou o que quis, ou que teve orientação para falar

Durante as investigações do assassinato de Décio Sá, apareceram ao menos três possibilidades de autoria, todas com diversas pessoas envolvidas. A polícia e o Ministério Público optaram por uma delas, mesmo com todas as incongruências das provas.

Curiosamente, a linha adotada era a que tinha o menor número de “figurões” citados.

A reabertura do caso Décio Sá foi determinada pelo procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho; e pelo menos cinco pessoas já foram ouvidas pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Investigações Criminais (Seic).

Qualquer que seja o resultado das investigações – deem em nada ou não – este blog já se sente, mais uma vez, orgulhoso pela capacidade de ver além do óbvio.

E de acreditar no seu poder de discernimento e investigação.

Simples assim…

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Os pontos obscuros em mais um crime do assassino de Décio Sá…

Menos de um mês depois de os principais acusados da morte do jornalista deixarem a prisão, pistoleiro que está em Pedrinhas se envolve em uma contenda e mata – para não morrer – o líder de uma das mais perigosas facções criminosas do Maranhão

 

O assassino Jonathan durante reconstituição do caso Décio

Há pontos que precisam ser esclarecidos no episódio de Pedrinhas envolvendo Jonathan de Sousa, assassino confesso do jornalista Décio Sá.

Preso em cela individual no presídio, sabe-se lá desde quando – até porque ele deveria estar em um presídio federal – o pistoleiro matou a golpes de ferro retirado do banheiro de sua cela (?) o líder do Bonde dos 40, Alan Kardec Dias Mota.

O episódio é tão nebuloso quanto nebulosa é a história do seu protagonista anunciado pela polícia, à época da morte de Décio, como um matador serial, contumaz e incorrigível.

Tanto que, ainda em 2013, um ano após a prisão dos envolvidos na morte de o jornalista, este blog publicou o post “A farsa chamada Jonathan de Sousa”.

A briga de Jonathan com Alan Kardec ocorreu menos de um mês depois de a Justiça mandar para casa dois dos principais acusados de participação na morte de Décio Sá – Gláucio Alencar e Júnior Bolinha, presos há cinco anos mesmo sem julgamento. (Releia aqui e aqui)

O próprio pistoleiro revelou que matou o líder do Bonde dos 40 para não morrer.

E como alguém consegue ter desentendimentos com o líder de uma facção criminosa deste porte e ainda se dá ao luxo de se preparar para matá-lo?

E até que ponto o silêncio do próprio Bonde dos 40 é normal neste caso?

O assassino Jonathan de Sousa é um personagem sombrio e nebuloso da crônica policial maranhense.

E a cada episódio em que se envolve torna-se ainda mais nebuloso…

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Três nomes, o mesmo mistério….

Apagados ou desaparecidos…

Prisão de homem-chave pode causar reviravolta no caso Décio…

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Agora livre, Gláucio Alencar vai a morro na Litorânea…

Empresário acusado de ser o mandante da morte do jornalista Décio Sá ganha direito de sair às ruas e posta foto em uma das dunas que podem ter servido de rota de fuga do assassino Jhonathan de Sousa

 

Gláucio Alencar em um dos morros da avenida Litorânea: oração a Deus….

O empresário Gláucio Alencar – acusado de ser o mandante da execução do jornalista Décio Sá, em 2012 – foi ontem, pela primeira vez em cinco anos, à praia onde ocorreu o crime.

Em prisão domiciliar desde 2016, Alencar ganhou o direito a sair às ruas por decisão do desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, que considerou o “excesso de prazo” de sua prisão cautelar, argumentada pelo advogado Aldenor Rebouças.

– A primeira coisa que eu fiz foi agradecer a Deus, orando no monte da Litorânea para pagar uma promessa que eu havia feito quando estava preso – contou Gláucio Alencar, em sua página no Facebook.

O empresário foi preso em 13 de julho de 2012 e pronunciado a Júri Popular em 2013. Mas seus recursos nunca foram julgados pela Justiça – alguns encontram-se no Superior Tribunal de Justiça – o que caracterizou o excesso entendido por Luiz Almeida.

O empresário com a mãe enferma; direito concedido pela Justiça maranhense

A prisão de Gláucio Alencar como mandante do assassinato de Décio sempre foi questionada, inclusive por este blog, que apontou outras linhas de investigação com maior nexo causal. (Releia aqui, aqui e aqui)

Ao decidir pela liberdade do acusado, o desembargador citou também o estado de sua mãe, que encontra-se internada com problemas graves de saúde.

Ao poder sair de casa, o empresário também visitou a mãe no hospital…

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Histórias de agiotagem…

Prisão do maior operador deste tipo de atividade no Maranhão reabre o debate sobre a relação entre a classe política e os emprestadores de dinheiro nos bastidores do poder; e ele tem muito a contar à polícia

 

ARQUIVO VIVO
Pacovan, esposa e alguns de seus devedores em uma de suas várias prisões: ele tem muito a falar, mas é preciso interesse

O agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan, começou com uma venda de banana na Ceasa; hoje, é um dos homens mais ricos do Maranhão.

Aprendeu a ganhar a vida emprestando dinheiro a juros – primeiro para os colegas feirantes; depois, para quem aceitasse se submeter aos juros escorchantes e ameaças várias.

A prisão de Pacovan – a enésima nos últimos 10 anos – reabriu o debate sobre o financiamento clandestino de campanhas no Maranhão.

E o agiota pode contribuir muito se a polícia e o Ministério Público quiserem.

Pacovan tem nas mãos políticos de todos o cacifes – dos mais altos aos mais baixos escalões eleitorais – e movimenta milhões e milhões de reais todos os anos.

Nos corredores da Assembleia Legislativa são comuns relatos de visitas dele e de outros “financiadores” a gabinetes estrelados.

A maioria paga o financiamento com dinheiro público, como ficou revelado nas primeiras investigações da agiotagem após a morte do jornalista Décio Sá – e que o governo Flávio Dino (PCdoB), estranhamente, decidiu manter nas gavetas. (Saiba mais aqui)

E foi aí que Pacovan se perdeu.

Leia também:

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Quem são os sócios da agiotagem?!?

Polícia Federal estima três, quadrilhas de agiotas no MA…

 

DINHEIRO PÚBLICO
Gláucio e seu pai, Miranda; eles também se seduziram pelo retorno dos financiamentos de campanha

Dono de postos de combustíveis, lojas, prédios, casas e salas comerciais amealhados em confiscos por falta de pagamento de seus “empréstimos”, o agiota, assim como outros de sua estirpe, foi seduzido pelo dinheiro fácil das prefeituras.

E a partir do controle de talões de cheques inteiros de alguns municípios, atraiu a atenção da polícia.

Mas acontece que não é só a Política que sobrevive ás custas do dinheiro fácil de Pacovan.

Talvez por isso seja melhor ele ficar calado…

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Bandido é bandido…

O que leva a Justiça maranhense a manter solto um indivíduo já pronunciado a Júri Popular por assassinato e que, nas ruas, tem recorrentes passagens pela polícia por práticas de crimes continuados?

 

COMPULSÃO CRIMINOSA
Preso pela segunda vez em menos de três meses, pelo mesmo crime, Buchecha é conduzido à delegacia

Editorial

O pronunciado a Júri Popular pelo assassinato do jornalista Décio Sá, Fábio Aurélio do Lago Silva, o Buchecha, foi preso novamente, ontem, por envolvimento em quadrilha de roubo de carros em São Luís.

É a segunda vez que ele é preso pelo mesmo crime em menos de três meses. (Relembre aqui)

Estranhamente, Buchecha é um dos poucos envolvidos no assassinato de Décio Sá que ficou solto, desde 2013, mesmo sendo pronunciado pela Justiça de 1º Grau.

E continuou a cometer crimes sequenciais desde então.

Dando trabalho para a polícia quando deveria estar atrás das grades.

É simples assim…

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O caso Décio, os pesos diferentes para os acusados e a vida que segue…

Cinco anos depois do assassinato do jornalista, apenas Júnior Bolinha permanece preso; com o passar do tempo, as linhas mais lógicas de investigação vão sendo esquecidas e os envolvidos – vítimas colaterais e acusados – voltando à vida normal

 

O tempo passou
Décio Sá está morto a cinco anos; e para muitos, a vida seguiu seu rumo normalmente

O assassinato do jornalista Décio Sá completa cinco anos neste domingo, 23.

Com o passar do tempo, muita gente próxima à vítima já até esqueceu o crime e seguiu sua vida, como se nada tivesse acontecido; outros cumprem pena mesmo sem julgamento – e mesmo diante de evidências que apontam para outro sentido.

Este blog sempre questionou o resultado das investigações que apontaram os supostos mandantes do crime. Entende o blog que a polícia – e o Ministério Público – descartaram linhas de investigações que apontavam caminhos com maior nexo causal.

E até as decisões judiciais sobre os acusados parecem ter dois pesos e duas medidas.

Um exemplo foi a recente liberdade do acusado de ser o mandante do crime, Gláucio Alencar, que foi liberado para aguardar em casa o julgamento – que dificilmente ocorrerá ainda nesta década.

Mas a mesma Justiça negou o mesmo benefício a outro acusado nas mesmas circunstâncias, Júnior Bolinha, tido como agenciador do assassinato.

Pesos diferentes
Dos acusados, apenas Júnior Bolinha segue privado de liberdade, mesmo sem julgamento

Que dizer então das decisões que mantiveram os acusados Fábio Capita e Fábio Buchecha em liberdade, desde os primeiros meses após o crime, mesmo tendo, ambos, sido pronunciados a Júri Popular?

O caso Décio Sá entrou para o histórico do jornalismo policial maranhense como um desses rumorosos crimes em que o único preso é a vítima, que não volta mais.

Parentes, amigos, acusados e colegas todos seguiram seu rumo…

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Afinal, quem os protege?!?

Prisão de Fábio Buchecha por venda de carros roubados reacende o debate sobre o tratamento da Justiça a alguns acusados da morte do jornalista Décio Sá

 

Fábio Buchecha caiu de novo nas garras da polícia, mas já por outro crime

A polícia prendeu na última quarta-feira 15, Fábio Aurélio do Lago Silva por envolvimento em quadrilha de venda de veículos roubados.

Trata-se de Fábio Buchecha, um dos presos e pronunciados a Júri Popular por envolvimento no assassinato do jornalista Décio Sá, crime ocorrido em 23 de abril de 2012.

O retorno de Buchecha à cobertura policial trouxe de volta um outro debate: que critérios usa a Justiça para manter soltos alguns envolvidos no assassinato de Décio Sá – mesmo pronunciados a Júri Popular – enquanto outros, nas mesmas circunstâncias, amargam prisão ad eternun pelo mesmo crime?

Apontado pela polícia como envolvido no caso, Buchecha nem foi denunciado pelo Ministério Público. Mesmo assim, o juiz do caso, Osmar Gomes, decidiu pronunciá-lo a Júri Popular. (Relembre aqui)

Hoje, o pronunciado recorre da sentença, que já foi anulada por uma das Câmaras do Tribunal de Justiça.

Fábio Capita não passou nem seis meses na cadeia e já está de volta à PM

A mesma situação envolve o capitão da PM Fábio Aurélio Saraiva, o Fábio Capita, acusado de ceder a arma usada por Jhonatan de Sousa, o assassino confesso do jornalista.

Desde o início, as provas contra o oficial da PMMA foram consideradas frágeis. (Relembre aqui)

Capita não ficou sequer seis meses preso, mesmo pronunciado a Júri Popular.

Em 13 de julho de 2013, ao julgar um habeas Corpus em favor do capitão, o desembargador José Luiz Almeida considerou frágeis as provas contra ele.

Ronaldo Ribeiro mantém forte influência nos meios judiciais

Dentre os envolvidos soltos, as provas mais robustas surgiram contra o advogado Ronaldo Ribeiro, que, segundo o Ministério Público, teria cedido o próprio escritório para a negociação que resultou na morte de Décio. (Relembre aqui e aqui)

Ele, no entanto, sequer entrou no rol do processo principal, por decisões do então desembargador Raimundo Nonato de Souza – às vésperas da aposentadoria – que geraram polêmica nos meios jurídicos.

Enquanto isso, Alencar, o filho Gláucio, e Jr. Bolinha, amargam cadeia há quase cinco anos

Hoje, Gláucio Alencar, seu pai, José Alencar e Júnior Bolinha são os únicos ainda não julgados que continuam presos.

Buchecha agia normalmente no seu habitat natural, como se viu na ação da polícia na quarta-feira; e Fábio Capita trabalha na PM.

Ronaldo Ribeiro, por sua vez, atua normalmente como advogado, e articula até uma vaga de juiz eleitoral no TRE-MA.

Mas esta é uma outra história…

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Décio Sá: quatro anos de um silêncio eterno…

Amigos próximos, ex-aliados políticos e colegas de profissão parecem ter feito um pacto para evitar o assunto, que levou 12 para cadeia, mas deixou dúvidas sobre dezenas de outras pessoas

 

Décio Sá m plena atividade: ousadia e persistência na busca da notícia

Décio Sá m plena atividade: ousadia e persistência na busca da notícia

Um silêncio paira no ar a cada vez que se tenta engatar uma conversa sobre o assassinato do jornalista Décio Sá com políticos que o tiveram entre aliados mais ferrenhos  e colegas de profissão que o tinham nas relações mais íntimas.

E o silêncio só aumenta o ecoar das dúvidas sobre as circunstâncias, motivos e autores de sua morte, cruel e covarde, ocorrida na noite de uma segunda-feira, 23 de abril de 2012.

Décio Sá foi, para muitos desses “aliados”, o maior e melhor jornalista da história recente do Maranhão.

Décio Sá era para os colegas de profissão, o mais completo profissional que exerceu a carreira no estado.

Mesmo assim, todos estes que o rodeavam preferem o silêncio.

Um silêncio que parece revelar muito mais do que supõe esconder.

o supostos envolvidos: resposta rápída para um clamor popular

o supostos envolvidos: resposta rápida para um clamor popular crescente

Este blog sempre questionou, questiona, e vai questionar em todas as instâncias da Justiça, o resultado das investigações que apontaram, não os executores, mas os supostos mentores e pagadores do crime.

E o vácuo imposto após as investigações por quem exaltava o jornalista contribui ainda mais para este questionamento nestes quatro anos de silêncio.

O fato é que, há quatro anos, o Maranhão perdia, de forma abrupta e covarde, um dos seus maiores profissionais do jornalismo.

Uma covardia que nem o silêncio vai conseguir abafar…

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Décio Sá dará nome à avenida no Calhau…

Projeto do vereador Ivaldo Rodrigues foi aprovado hoje, na Câmara, em redação final, e vai à sanção do prefeito Edivaldo Júnior

 

Décio Sá: ícone do jornalismo maranhense

Décio Sá: ícone do jornalismo maranhense

A Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira, em redação final da Comissão de Constituição e Justiça, proposta do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), altera o nome da avenida Copacabana do Calhau para avenida jornalista Décio Sá.

A via é uma das que ser4vem de acesso ao bairro do Calhau, a partir da avenida Litorânea.

Ivaldo Rodrigues, autor da homenagem

Ivaldo Rodrigues, autor da homenagem

– É uma justa homenagem a um dos mais importantes jornalistas do Maranhão – ressaltou o parlamentar.

Décio Sá foi assassinado, em 2012, na avenida Litorânea, por uma quadrilha incomodada com suas denúncias no blog, segundo investigação da polícia.

o jornalista já dá nome também a uma das alas do Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa.

O projeto que cria a Avenida Jornalista Décio Sá vai agora á sanção do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).