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Testemunha do caso Décio acredita no trabalho da polícia, revela blog…

O blog de Robert Lobato traz hoje conversa exclusiva com uma das testemunhas do assassinato do jornalsita Décio Sá.

Sem revelar nomes, Lobato conta que a testemunha se mostra otimista com o desenrolar das investigações.

–  Nunca me senti tão pressionado. Os caras são de um profissionalismo que assusta, mas o positivo é que deixei o local do depoimento com a certeza de a polícia vai pegar os responsáveis pelo assassinato de Décio Sá – disse o depoente, segundo o blog.

A desenvoltura da testemunha revelada por Lobato derruba o principal mito da polícia para decretar o sigilo das investigaçês: que as testemunhas estavam apavoradas com a divulgação dos depoimentos.

Não é verdade. Pelo contrário, estão buscando forma de colaborar, como revela este trecho da conversa com Robert Lobato:

– Já quase no final do meu depoimento veio a pergunta mais surpreendente: se desconfiava de alguém que poderia encomendar o assassinato de Décio Sá. Falei que sim, depois revelei a minha opinião e de quem eu suspeito – contou o depoente.

Se a polícia teme ausência de testemunha, portanto, Robert Lobato traz a prova de que elas querem é colaborar.

O resto é com a própria polícia…

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O lado obscuro das investigações…

 

Décio Sá: covardemente assassinado há 10 dias

Por Leandro Castro, de Brasiliacom edição

Estacionado no último post datado da segunda-feira, 23/04/12, o blog do Decio Sá, jornalista que foi assassinado a tiros em um bar da Litorânea, em São Luis, continua sendo um dos mais acessados diariamente por internautas de várias partes do país, mesmo sabendo que o seu autor está morto há exatos 10 dias.

(…)

O blog está servindo como uma das variantes investigativas tomadas pela polícia do Maranhão na tentativa de chegar aos assassinos.

Nenhum assunto denunciado por Décio está sendo descartado das investigações, segundo o próprio secretário.

(…)

Sociedade cobra resposta urgente do sistema de Segurança

Em um caso de grande repercussão internacional como a morte de Decio Sá, a sociedade não ficará satisfeita apenas com a prisão do homem que apertou o gatilho da arma P.40 e dos que deram o apoio logístico para a fuga.

Todos desejam saber quem mandou. Essa é a cobrança da sociedade.

Mas, entre muitas indagações, existem perguntas que o próprio secretário Aluísio deve estar fazendo a si próprio,  tais como: e o bandido ainda está vivo?

Aí reside a sua grande preocupação.

Se o homem que matou o jornalista jamais for encontrado, o secretário estará passando à sociedade, inclusive ao governo a que serve, um atestado de incompetência e, assim sendo, poderia perder o cargo.

E o Caso Decio entrar para a galeria dos crimes insolúveis do Maranhão.

Manifestações por toda São Luís clamam por Justiça

Ora! E se o bandido, caso venha a ser preso, findar delatando como seu mandante algum peixe graúdo, com estreitas ligações com o poder?  Será que ocorreria sua prisão?

Essa certamente é outra preocupação de Aluísio Mendes, já que existe um histórico no Maranhão em que bandidos delatores de criminosos graúdos viram queima de arquivo mesmo estando sob custódia da polícia.

(…)

Portanto, é procedente o desabafo  de Vilenir Sá, irmã do jornalista assassinado, ao cobrar da governadora ações mais efetivas na elucidação do crime.

O simples fato de a governadora não comparecer à “Passeata pela Paz e pela Justiça”, ocorrida ontem, na avenida Litorânea, em homenagem à vítima, já é a senha de que, para a governante, a morte de Décio já é um fato passado e que não interessa mais.

A continuar assim, logo a polícia irá esquecer esse bárbaro crime. Em seguida, o sindicato e  os amigos da imprensa também o esquecerão.

Décio apenas será lembrado como um grande homem pelos seus familiares, que carregarão para sempre a saudade, bem como uma dor que jamais passará.

É assim…

Leia aqui a íntegra do texto
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Décio Sá pode batizar complexo de Comunicação da AL…

Décio pode batizar setor da Assembleia, onde atuou como repórter

O deputado estadual Roberto Costa (PMDB) apresentou Projeto de Lei que dá o nome do jornalista Décio Sá ao complexo de comunicação da Assembleia Legislativa.

Essa será uma forma de homenagear, não somente o Décio, que foi um grande jornalista e prestou relevantes serviços para a população e para a Assembleia Legislativa do Maranhão. A nossa intenção é a de também homenagear toda a classe de profissionais da comunicação que, com os serviços prestados, são verdadeiros instrumentos de democracia – justificou Costa.

O novo complexo de comunicação da Assembleia abrigará a TV Assembleia, Rádio Asembleia, portal de internet, redação e transmissão, pelos canais aberto e fechado.

A proposta de Roberto Costa deve ser analisada pelos demais deputados até o final da próxima semana.

O presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), pretende inaugurar o complexo até setembro…

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A realidade lá e cá…

Policial monitora vias em São Paulo

Cada morador da cidade de São Paulo é filmado por, pelo menos, dez câmeras ao longo de um dia comum.

A cidade conta com mais de 1 milhão de câmeras de segurança instaladas e operadas 24 horas por dia.

São sete câmeras privadas para cada três controladas pelo poder público.

Avenida em São Luís: escura e sem segurança

O número de filmadoras garante que praticamente todos os principais pontos sejam monitorados.

Em São Luís, na administração de Tadeu Palácio, câmeras de segurança foram instaladas em toda a extensão da avenida Guajajaras.

Serviriam para monitoramento específico do trânsito, mas suas imagens poderiam ser requisitadas por qualquer órgão de segurança.

Não se tem notícias de que estas câmeras ainda estejam em operação…

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ABI quer Polícia Federal no caso Décio Sá…

Maurício Azedo teme por impunidade no caso Décio

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, jornalista Maurício Azedo,  quer que a Polícia Federal acompanhe as investigações da morte do jornalsita Décio Sá.

Para Azedo, é a única forma de assegurar que o crime não ficará impune.

– Dirigimos uma nota à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo que a PF acompanhe a investigação, para assegurar que o crime não ficará impune – afirmou o representante de classe.

Oito dias depois do assassinato, a polícia maranhense não tem respostas para a morte de Décio Sá.

E optou pelo silêncio, diante da pressão da opinião pública.

Na última sexta-feira, o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, determinou o sigilo das investigações, diante das dúvidas da imprensa e da falta de dados concretos sobre as linhas de investigação.

Em uma semana, a polícia prendeu apenas dois suspeitos de participação secundária no assassinato – e que negam veementemente.

Nenhuma pista do executor ou dos mandantes.

Este blog já havia opinado que a presença da Polícia Federal daria mais agilidade às investigações. (Releia aqui)

Uam forma de evitar que Décio Sá vire apenas estatística da criminalidade… 

 

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Carta Capital destaca “simbolismo” da morte de Décio Sá…

Capa de Carta Capital: Décio é um dos assuntos em destaque

Em  reportagem de três páginas, com chamada de capa, a revista Carta Capital, de viés esquerdista, destacou hoje o assassinato do jornalista Décio Sá.

Pra a revista, a morte do jornalsita é um simbolismo da falta de segurança no Maranhão e aponta para a volta dos crimes de pistolagem no estado – tese insistentemente rechaçada pela cúpula da Segurança Pública.

– Em pleno 2012, o estado volta agora a ser aterrorizado por grupso de extermínio profissionais – afirma Carta Capital, listando uma série de assassinatos com as mesmas características.

O governo ainda define as mortes como “casos isolados”.

Uma das publicações de esquerda mais posicionadas do país, a Carta Capital faz menção em todo o texto, ao fato de Décio Sá ser um dos jornalistas mais próximos da governadora Roseana e de sua família.

Desde o assassinato, segunda-feira, outras publicações também destacam esta relação.

Como que se dissessem: “se até um jornalista próximo morreu assim…”

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Ética é para os outros…

 

A linha é tênue entre a defesa do legal e do ilegal

Por Cláudio Manoel, com edição

Ética é o nome dado ao ramo da Flisofia dedicado aos assuntos morais. A palavra deriva do grego e quer dizer “aquilo que pertence ao caráter”.

Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus e costumes recebidos, a ética busca fundamentar o “bom modo de viver”.

Portanto, seria uma espécie de “Ciência da Conduta”.
(…)
Um dos aspectos menos abordados e mais presentes nesta dicussão é que, ao que parece, para uma certa galera (que, infelizmente, não é pequena) e em determinados ambientes (que também não são poucos), a ética é uma coisa que deve ser cobrada por quem é de esquerda e devida, apenas, por quem está no outro lado do “espectro ideológico”.

Começando pelo tal código de conduta, vejamos o maior dos consensos; “não matarás”.

Che Guevara: e assassino a ìcone pop...

Na competição dos tiranos psicopatas de cada lado, os de direita sempre parecem mais odiosos e vis que os de la sinistra, mesmo quando os de cá matam dezenas de vezes mais que os de lá.

Quem usaria uma camiseta de Pinochet (tirando sua vetusta e diminuta tchurma)? Quantos não acharam (e ainda acham) Mao e Che ídolos pop?
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Se matar, torturar e tiranizar é condenável apenas se o “protagonista” não for da mesma causa/partido/movimento/milícia (…), o que dizer de atos menores, como roubar, superfaturar, desviar verbas?

Nota fria, orçamentos descabidos e outras “práticas abusivas” só são repulsivas quando praticadas por seres idem, como os Barbalhos, Canalheiros e Ribamares de sempre.

Quando são os Dirceus, os “movimentos sociais” (quase todos em direção ao caixa), a sindicatocracia, as ONGs (Organizações Não-Gratuitas), aí é tudo complô da mídia.

Vida boa, né?…

Publicado originalmente na revista Alfa, ano 3, nº 4, de abril de 2012.
Cláudio Manoel é humorista e integrante do grupo Casseta & Planeta
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Polícia Federal precisa entrar no caso Décio…

Crimes sem solução proliferam pelo Maranhão (img

Há muitas coisas estranhas envolvendo a circunstância do crime e as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, que forçam, por si só, uma entrada oficial da Polícia Federal no crime.

É claro que, não sendo crime federal, a PF só pode atuar como consultora, mas, do jeito que está, parece que a coisa dificilmente andará.

A governadora do estado ainda não se manifestou publicamente. A família de Décio já divulgou carta endereçada à própria governadora, mas não mereceu resposta pública até o momento.

Seus secretários mais fortes – o chamado “núcleo duro” – também silenciam sobre o assunto. E alguns deles eram bem próximos do próprio Décio.

A Secretaria de Segurança fechou-se em copas e não dá satisfações à sociedade.

O crime vai ficando sem solução e, possivelmente, gerando outros.

O assassinato do policial João Santana Lobato, experiente investigador que trabalhava na equipe que conduz o caso Décio foi executado ontem à noite.

A notícia está no blog de Marcial Lima.

A versão oficial da polícia é a de que teria sido latrocínio, já que levaram a moto (que nem pertecencia a ele, diga-se de passagem).

Mas, e se não for latrocínio?

O secretário Aluísio Mendes diz apenas que não vai comentar o caso “para não gerar especulações”.

Ora, especulações são geradas exatamente pela falta e informação…

PS.: Casos menores, ocorridos em outros estados, geraram entrevistas coletivas sucessivas dos governadores e até a demissão de toda a cúpula da segurança. Aqui, gera apenas notas – e muitas delas a contragosto.
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Fenaj se retrata por verborragia de jornalista maranhense…

A Federação Nacional dos Jornalistas pediu desculpas oficiais, hoje à noite, pelas ofensas do jornalista Emílio Azecedo ao povo maranhense.

– Informamos que já tomamos as providências necessárias para uma melhor definição do conteúdo que a página da FENAJ deve exibir e pedimos desculpas pela publicação inadequada – declarou a nota.

Maranhense, Emílio Azevedo aproveitou-se da morte do jornalista Décio Sá para fazer proselitismo pólítico contra o governo Roseana Sarney (PMDB) e acabou agredindo o estado em que mora.

O caso ganhou mais repercussão por que recebeu destaque na página da Fenaj no facebook, o que indignou a jornalista Rafaela Marques.

A indignação da jornalista elvou ao pedido de desculpas da entidade.

Abaixo, a íntegra da nota da Fenaj:

“Cara Rafaela,

A diretoria-executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamenta que uma matéria reproduzida em nossa página no Facebook, na qual estão registrados comentários do presidente da FENAJ e de um jornalista do Maranhão, tenha ofendido ao povo maranhense. Tranquiliza-nos o fato de que as declarações, que provocaram a indignação registrada em sua carta, tenha sido do jornalista maranhense, mas isto não nos exime da responsabilidade de ter contribuido para dar maior divulgação a elas.
Informamos que já tomamos as providências necessárias para uma melhor definição do conteúdo que a página da FENAJ deve exibir e pedimos desculpas pela publicação inadequada.

Atenciosamente,

Maria José Braga
Vice-presidente da FENAJ

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“Intolerância praticada por quem deveria repudiá-la”…

Por Joaquim Haickel

Acredito que não estou entendendo o que disse a OAB!

Quer dizer que alguém acha na entidade que congrega os advogados do Maranhão, categoria da qual faço parte, que, dependendo de como pensa ou de como se comporta um determinado cidadão, dependendo de se ele é ou não é diplomado, dependendo de se ele trabalha para esse ou para aquele grupo, dependendo de qualquer coisa ele pode ser mais ou menos assassinado?

Ah! A minha paciência tá no limite para com os hipócritas, seja ele quem for!

Isso é o cúmulo!

A intolerância praticada por quem deveria repudiá-la.

Alguém por ai deveria parar, pensar, criar coragem e se desculpar pela declaração no mínimo absurda e despropositada.