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Flávio Dino menor do que entrou no Ministério da Justiça…

Ovacionado no início do governo Lula como “melhor e mais atuante auxiliar do presidente”, senador maranhense foi esvaziando ao longo de 2023, com ações inexplicadas à frente da pasta, incapacidade de reação à violência no Rio de Janeiro e na Bahia, pressão pela vaga no STF e a culminância do caos, com a revelação de que uma “dama do tráfico” no Amazonas esteve em duas reuniões na sede do ministério

 

Extremamente desgastado com a classe política de Brasília, Flávio Dino fica cada vez mais sem ambiente no governo Lula

Editorial

O ministro da Justiça Flávio Dino está cerca de 15 quilos mais magro, segundo avaliação de seus médicos; o título deste post, porém, nada tem a ver com seu peso corporal, mas com sua estatura política.

Flávio Dino está bem menor do que entrou no Ministério da Justiça.

Senador eleito com a maior votação do Maranhão, com vitórias eleitorais em todos os níveis desde 2012, o ex-comunista chegou a Brasília no início do ano com pose de superministro do governo Lula; mas foi esvaziando ao longo do ano.

A falta de respostas à escalda da violência no Rio de Janeiro e na Bahia, a execução de quatro médicos em plena Barra da Tijuca e a pressão do PT pelo setor de Segurança Pública foram minando o ministro.

Logo no início do mandato um rumoroso episódio ganhou repercussão: sua presença na favela da Maré, malvista até mesmo dentro do governo, situação que ele precisou explicar por várias vezes.

O próprio Flávio Dino já percebia o esvaziamento de sua estatura política quando decidiu se mobilizar pela vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, antes mesmo de ela se aposentar.

Antipatizado no Congresso Nacional e odiado entre os próprios membros do governo, sua situação foi ficando cada vez pior, a ponto de o presidente Lula cogitar separar seu ministério; chegou um momento que o próprio Lula já não sabia o que fazer com Dino.

Na semana passada, Lula reuniu-se com Flávio Dino a portas fechadas e sem divulgação; falou a ele sobre a questão do STF e da divisão do ministério, encontro revelado pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post “Flávio Dino já foi comunicado por Lula sobre o STF…”.

Mas aí veio o ápice do desgaste, com a revelação pelo jornal O Estado de S. Paulo de que a mulher do maior traficante da região amazônica esteve por duas vezes em reuniões no Ministério da Justiça.

Ainda que não reste dúvidas da isenção do ministério e do ministro, o episódio revelou, no mínimo, falta de controle e despreparo na condução de um dos setores mais sensíveis do governo.

Flávio Dino está desgastado com a classe política de Brasília e está desgastado no governo Lula.

Qualquer que seja o desfecho do caso da “dama do crime”, ele sai bem menor do episódio.

Simples assim…

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Pressionado e desgastado, Brandão é obrigado a reduzir ICMS, mas mantém ação no STF…

Diante da repercussão negativa de sua resistência em ajudar na baixa dos preços dos combustíveis, governador-tampão tenta gerar um fato positivo com um anúncio truncado de corte no imposto, mas não diz se manterá o processo para impedir essa redução forçada

 

Desgastado por se recusar a baixar o ICMS dos combustíveis, Brandão é obrigado pela circunstâncias eleitorais a cortar a alíquota do imposto

A pressão da opinião pública e a crítica contundente dos adversários na disputa pelo governo levaram o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) a anunciar neste sábado, 2, uma redução na alíquota do ICMS, o que, segundo ele, deverá baixar o preço dos combustíveis.

Mas Brandão mantém a ação no STF, por meio da qual tenta impedir a obrigatoriedade da redução no imposto.

A decisão de cortar – a contragosto – o ICMS só veio depois da forte repercussão negativa de sua ação na Justiça; e diante de fortes críticas de adversários, como o senador  Weverton Rocha (PSDT) e o ex-secretário Simplício Araújo (Solidariedade).

Em outras palavras: Brandão só baixou o ICMS por que vinha tendo a imagem eleitoral desgastada.

Em mais um desgaste desnecessário…

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Governo Flávio Dino, ferry boat e doença são principais desgastes de Brandão

Embora o ex-governador comunista mantenha-se com alta cotação em sua candidatura de senador, a relação com seu governo prejudica a imagem do governador-tampão, o que piora com a falta de soluções para problemas do dia dia da população e a insegurança quanto à condição de saúde do candidato para uma disputa tão acirrada

 

Brandão não consegue deixar de ser um mero retrato nas mãos de Flávio Dino, o que diminui cada vez mais a sua candidatura ao governo

Ensaio

Há três fatores principais para o desgaste da candidatura do governador-tampão Carlos Brandão (PSB):

1 – a forte vinculação ao governo do comunista Flávio Dino (PSB);

2 – a falta de soluções para problemas do cotidiano maranhense, como a travessia de ferry boat;

3 – a insegurança de lideranças e do eleitor quanto à sua condição de saúde para encarar a campanha.

Com relação a Flávio Dino, muita gente não compreende que ele, mesmo desgastando Brandão, consegue se manter com altos índices de intenção de votos para o Senado; isso ocorre pelo fato de que que a figura de Dino tem mais peso no imaginário popular que a de Brandão, um ilustre desconhecido do eleitor.

Como poste de Dino, Brandão absorve, por exemplo, o desgaste pelo fracasso no combate à miséria e perde popularidade ao ser visto como mero instrumento do governador, embora este mesmo eleitor aceite votar em Dino para o Senado.

Brandão poderia surfar na onda de ser a “escolha pessoal” de Flávio Dino, mas não consegue por causa dos dois outros fatores.

A percepção de que seu governo não consegue resolver problemas aparentemente banais – como o serviço de ferry boat – é realçado pela ausência do governador do debate político; há 30 dias Brandão desapareceu do estado para tratar um problema de saúde, e desde então seu governo está parado.

Falta brilho próprio no candidato do Palácio dos Leões, o que não é resolvido assim, de afogadilho.

E neste ponto Flávio Dino também é culpado.

O próprio Brandão cobrou sistematicamente a Dino, desde 2020, que ele deixasse claro à base sua “escolha pessoal”; Dino empurrou com a barriga, fazendo com que as candidaturas do senador Weverton Rocha (PDT), de Simplício Araújo (Solidariedade) e de Josimar Maranhãozinho (PL) ganhassem corpo na base.

O resultado é um governo rachado, com praticamente metade dos aliados ao lado de Weverton – agora com apoio de Josimar – e uma candidatura de Simplício que reforça ainda mais falta de unidade na base.

A situação só não é mais periclitante por que Brandão está sentado na cadeira de governador, e isto tem um peso no eleitorado.

Mas resta ao governador-tampão, agora, retomar seu governo e encerrar de uma vez por todas os boatos segundo os quais pode vir a ser substituído pelo pré-candidato a vice Felipe Camarão (PT).

Mas esta é uma outra história… 

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Incompetência tira Davi Telles da Caema…

Companhia vinha sendo questionada pelos próprios aliados do governador Flávio Dino, que decidiu tirá-lo do cargo em mais uma ação para evitar desgastes na pré-campanha eleitoral

 

Telles em ação na Caema: companhia é foco de desgaste para Flávio Dino

A transferência do presidente da Caema, Davi Telles, para a Secretaria de Ciência e Tecnologia, foi mais um gesto do governador Flávio Dino preparatório para as eleições de 2018.

Sob o comando de Telles, a Caema transformou-se em um dos setores mais desgastados do governo comunista, criticada, inclusive, pelos prefeitos aliados da Grande São Luís.

Na Sectec, Telles ficará em uma pasta de menos repercussão pública, e garantirá a Dino a rearticulação de ações para recuperar o desgaste no período pré-eleitoral.

Desde que começou a avaliar as pesquisas de intenção de votos que apontam o fracasso do governo em vário setores, o governador começou a agir para evitar a derrota.

Impôs mudanças na Saúde – inclusive ditando nomes aos prefeitos aliados – e agora mexe em outro setor de forte sensibilidade social.

É assim que Dino vai atuando, como se estivesse em plena campanha.

E ainda falta um ano para as convenções partidárias…

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A insegurança de Márcio Jerry…

Lugar-tenente do governador, bi-secretário teve o prestígio abalado no escândalo dos alugueis camaradas, recuou nos embates de redes sociais e agora tenta espaços para “responder a tudo”

 

Jerry tem forte ascendência sob o governador Flávio Dino; mas está desgastado

Não há dúvidas de que o bi-secretário de Comunicação e Articulação Política, jornalista Márcio Jerry, é o principal homem do governador Flávio Dino (PCdoB).

Ele tem força para demitir e admitir secretários, negociar com partidos e articular a base de deputados, tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa.

O todo-poderoso secretário, porém, perdeu prestígio no episódio dos “alugueis camaradas” do governo comunista.

Além de ser o presidente regional do PCdoB – cujos membros aparecem como principais beneficiários do esquema – Jerry desgastou-se com declarações arrogantes e ataques desnecessários a adversários diante das grave denúncias.

O apelo do bi-secretário por entrevistas, onde topa “responder tudo”… insegurança

Há quem espere a queda do bi-secretário, o que é pouco provável, diante da influência que ele mantém Flávio Dino.

Mas ele próprio demonstra ter sentido o golpe de suas declarações; e trabalha para livrar-se da imagem antipática que vem construindo desde o início do governo comunista.

Tanto que, agora, até já se oferece para entrevistas onde promete falar de tudo – inclusive na Mirante.

O problema é saber se alguém ainda está interessado em ouvi-lo…

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Edivaldo e o 2º Turno: trunfos e empecilhos…

Com cerca de 45% das intenções de voto válidos, Edivaldo tem a estrutura da máquina para tirar cinco pontos, mas pode ter sofrido desgaste irreversível com o mau desempenho no debate e a crise da queima de ônibus em São Luís

 

Edivaldo sore o desgaste da omissão, do fracasso no debate e das denúncias contra ele

Edivaldo sofre o desgaste da omissão, do fracasso no debate e das denúncias contra ele

As pesquisas mais confiáveis estimam o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) com um máximo de 45% de votos válidos na eleição deste domingo, 2.

Neste patamar, ele precisaria crescer apenas cinco pontos percentuais no dia da eleição para garantir a vitória em 1º Turno,

E tem a força da máquina administrativa para viabilizar estes pontos, seu principal trunfo na reta final.

Mas Edivaldo apresentou queda de quatro pontos percentuais na última pesquisa do Instituto Escutec, divulgada neste sábado 1º. E a queda pode ser ainda maior, sobretudo pelo fraco desempenho no debate da TV Mirante, registrado pelo mesmo Escutec.

Além disso, o prefeito enfrenta um desgaste natural por causa dos ataques a ônibus e escolas nos últimos quatro dias – e principalmente por causa da sua ausência deste  debate.

Leia também:

E o prefeito, onde se esconde?!?

Edivaldo aposta tudo na vitória em 1º Turno…

Desde o início da semana, uma série de denúncias de adversários vêm desmontando o que chamam de farsas da gestão de Holandinha, o que levou a fortes críticas no horário eleitoral. (Leia aqui e aqui)

O prefeito Edivaldo Júnior chega ao dia da eleição, portanto, com um trunfo e dois empecilhos para tentar encer em primeiro turno.

É aguardar e conferir…

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O asfalto sonrisal e os riscos de Edivaldo Júnior…

Imagem de ônibus afundando em via do Cohajap evidenciou um fato que o prefeito temia desde o início da parceria com Flávio Dino: todos os bônus das ações em São Luís ficam para Flávio Dino; para Edivaldo são contabilizados apenas o desgaste

 

O ônibus no Cohajap: imagem mais forte do primeiro dia do ano

O ônibus no Cohajap: imagem mais forte do primeiro dia do ano

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) vive um drama político que ficou fortemente evidenciado na imagem que ganhou as redes sociais e a mídia no primeiro dia do ano – a de um ônibus afundado no asfalto no bairro do Cohajap.

Ele precisa encontrar uma forma de capitalizar os benefícios das ações que vêm sendo feitas em São Luís desde que iniciou a parceria com o governo Flávio Dino (PCdoB). Por enquanto, o prefeito fica apenas com o desgaste dos serviços mal feitos – mesmo que não tenha sido obra sua – enquanto a Dino são dados os louros do trabalho na capital maranhense.

E o exemplo do ônibus afundado no asfalto do Cohajap é o mais significativo deste problema.

Embora a obra não tenha sido feita pela prefeitura, mas pela Caema, ficou para Edivaldo Júnior todo o desgaste da imagem – que sem dúvida foi forte demais para o início de 2016.

o prefeito precisa escapar à tutela de Flávio Dino e capitalizar suas ações em São Luís

O prefeito precisa escapar à tutela de Flávio Dino e capitalizar suas ações em São Luís

Os adversários do prefeito não cansaram de explorar o problema nas redes sociais. E mesmo diante das evidências de que o problema era do governo, encontrou-se uma justificativa para culpar o prefeito: afinal, cabe à prefeitura também fiscalizar as obras feitas na cidade.

E é com este dilema que Edivaldo vai ter que conviver até as eleições.

Não há dúvida de que a parceria com Flávio Dino tem sido boia para São Luís, mas a prefeitura não consegue ligar os benefícios disso à imagem do prefeito.

E o resultado é o desgaste cada vez mais crescente, exatamente no ano eleitoral.

E as chuvas ainda nem começaram…

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Aprovação de Dino despenca em São Luís, revela DataM…

Flávio Dino: desgaste meteórico para quem frustrou as esperanças

Flávio Dino: desgaste meteórico para quem frustrou as esperanças

A aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) está em queda livre na capital maranhense.

É o que revela pesquisa do Instituto DataM, divulgada no fim de semana, em comparação com o levantamento anterior, do mesmo instituto, realizado em junho.

Na época, com cinco meses de mandato, Dino era aprovado por 74,4% dos maranhenses, de acordo com o instituto. (Releia aqui)

Agora, só em São Luís, ele tem aprovação de apenas 50,5%, contra 44,3% que dizem reprovar a gestão do comunista.

Tradução: bastaram cerca e nove meses para que Flávio Dino conseguisse dividir a população de São Luís, literalmente, entre os que aprovam e o que não aprovam o seu governo.

Para alguém qu acabou d começar a governar – com a esperança do discursod a mudança – o índice pode ser considerado catastrófico.

E tende a piorar…

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Protesto contra Dino ganha corpo e vai às ruas….

protestoO que parecia restrito apenas às redes sociais e aplicativos de troca de mensagens começa a aparecer também nas ruas do Maranhão. A campanha #FlavioDinoNuncaMais  começa a ser visto em camisetas e adesivos de carros como este, flagrado hoje em Timon. Há vários outros destes adesivos, inclusive em São Luís. Sinal de que o desgaste do governador comunista já começa a atingir índices preocupantes para ele. isso se ele tiver humildade para entender…

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Flávio Dino no limite do degaste popular…

Pesquisa do Instituto Escutec divulgada na semana que passou revela que governo comunista – que começou com mais de 70% – hoje está com apenas 54% de aprovação popular, índice baixo para o tempo de mandato

Dino: erros do primeiro semestre refletem na aprovação popular

Dino: erros do primeiro semestre refletem na aprovação popular

Eleito com o discurso da mudança e tido como a renovação a política maranhense, o governador Flávio Dino (PCdoB) começa a perder o apoio popular que o consagrou nas urnas em 2014

De acordo com a última pesquisa do Instituto Escutec, divulgada na semana passada, apenas 54,7% do eleitorado de São Luís ainda aprova a gestão do comunista.

Em outras palavras, praticamente a metade do eleitorado da capital maranhense desaprova ou é indiferente ao governo Flávio Dino.

No levantamento mais apurado, o Escutec mostrou que apenas 24,3% da capital maranhense considera o governo “Ótimo” ou “Bom”.

O índice daqueles que consideram o governo “Ruim” ou “Péssimo” chega 29,4%.

O grosso do eleitor de São luís – nada menos que 40,1% – entende que Flávio Dino faz um governo apenas “Regular”.

A avaliação do governo Dino está, portanto, dentro daquilo que se vê nas redes sociais, nas rádios e nas manifestações populares:

Muita esperança depositada e pouca ação apresentada…