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Brandão já anuncia a aliados liberação de R$ 63,2 milhões que estavam bloqueados

Dinheiro que ficou conhecido como orçamento secreto do governo-tampão – por ser tirado às escondidas do Fundo de Saúde para ser transferido a prefeituras aliadas – foi bloqueado pela juíza eleitoral Joseane de Jesus Correa Bezerra, mas desde esta quarta-feira, 31, o Palácio dos Leões está anunciando a liberação dos recursos no TRE

 

Brandão tentou usar secretamente dinheiro da saúde para comprar apoios eleitorais, mas foi impedido pela Justiça; agora, porém, já faz festa com o suposto desbloqueio

O Palácio dos Leões iniciou nesta quarta-feira, 31, uma ofensiva a prefeituras aliadas, anunciando a liberação de quase R$ 63,2 milhões que estavam bloqueados pela Justiça Eleitoral.

O dinheiro, do Fundo Estadual de Saúde, seria usado pelo governador Carlos Brandão (PSB) para agraciar aliados em troca de apoio eleitoral, mas foi bloqueado desde o dia 2 de julho pela juíza Joseana de Jesus Correa Bezerra, que viu na transferência suspeitas de abuso do poder econômico.

– Trata-se de transferência de um volume elevado de recursos com a potencialidade de causar desequilíbrio entre todos os candidatos, e não apenas entre os  envolvidos nesta demanda, culminando com a possibilidade de mudar os destinos da eleição que se aproxima, pela potencialidade lesiva vinculada ao ato – diz a juíza, em seu despacho. (grifo do próprio documento)

Ocorre que, desde ontem, Brandão e aliados têm informado aos prefeitos a garantia de liberação do dinheiro pelo TRE ainda nesta quinta-feira, 1º.

A liberação dos recursos é uma tentativa aberta do governo de influenciar no processo eleitoral, em que o governador ainda patina tentando chegar ao segundo turno.

O julgamento no TRE está sendo esperado a qualquer momento…

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Brandão segue destruindo as finanças do estado para tentar salvar sua eleição…

Depois de liberar mais de R$ 1 bilhão para prefeitos, R$ 110 milhões para desembargadores e R$ 60 milhões para deputados, governador-tampão começa a tirar dinheiro da Saúde, da Educação e da Segurança para cumprir seus compromissos eleitorais

 

Poste de Flávio Dino, Brandão não consegue empolgar a base aliada e começa a tirar dinheiro de setores sensíveis do governo para tentar salvar sua eleição

Análise da notícia

Com a campanha eleitoral empacada, sem a capacidade de empolgar o eleitor e o próprio grupo, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) já gastou quase R$ 2 bilhões com favorecimentos a aliados.

Mas até agora não conseguiu deslanchar, e começa a usar dinheiro de setores fundamentais do governo, como a Saúde, a Educação e a Segurança Pública.

Para tentar mostrar força em sua campanha, Brandão já liberou mais de R$ 1 bilhão às prefeituras aliadas, pela modalidade fundo a fundo, quando o dinheiro é depositado diretamente na conta do município.

Outros R$ 110 milhões foram liberados para o Tribunal de Justiça, numa operação comandada pelo próprio presidente do tribunal, quando este esteve no comando do estado.

Os deputados estaduais, por sua vez, receberam nada menos que R$ 60 milhões em emendas ás vésperas da campanha eleitoral.

Mesmo assim, Brandão continua atrás do senador Weverton Rocha (PDT) nas pesquisas já divulgadas até agora e se vê ameaçado pelo candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim.

Para tentar salvar a própria campanha, o governador começa agora a invadir os cofres de setores da Educação, Saúde e Segurança Pública.

Para arrombar os cofres da Saúde, Brandão criou até um “orçamento secreto”, que desviou nada menos que R$ 65 milhões, segundo revelou o blog Verdade98.

Além disso, já retirou cerca de R$ 11 milhões da Secretaria de Segurança Pública – que deveriam ajudar no aparelhamento e modernização das forças policiais – e encaminhou à Secretaria de Infraestrutura para obras em bases eleitorais de aliados, segundo revelou o blog Folha do Maranhão.

Tentando a qualquer custo manter o grupo do ex-governador Flávio Dino (PSB) no poder, Carlos Brandão vai arrombando os cofres públicos e retirando dinheiro de onde pode para viabilizar sua campanha.

Enquanto isso, o Maranhão vai vendo a pobreza aumentar…

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Operação da Polícia Federal pode levar Edivaldo à CPI da Covid

Senador Alessandro Vieira (Cidadania-PE) apresentou requerimento – que será votado nesta quarta-feira, 26 – para que o ex-prefeito de São Luís dê explicações sobre desvios de recursos para a pandemia investigados durante sua gestão

 

Investigação contra Lula Fylho pode levar Edivaldo Júnior a ter que se explicar à CPI da COVID-19 do Senado Federal

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (sem partido) pode ter que dar explicações á CPI da CoVID-19, do Senado Federal.

A comissão vota nesta quarta-feria, 26, Requerimento do senador pernambucano Alessandro Vieira (Cidadania) pedindo a convocação de Edivaldo e outros 11 prefeitos e ex-prefeitos que foram alvos de operação da Polícia Federal durante a pandemia.

A informação foi dada em primeira mão, nesta terça-feira, 25, pelo blog do Gilberto Léda.

Edivaldo teve a gestão como alvo da PF no dia 9 de junho doa no passado, quando agentes fizeram busca e apreensão em endereços ligados ao então secretário de Saúde, Lula Fylho, acusado de superfaturamento na compra de insumos e equipamentos para o combate à CoVID-19.

O escândalo repercutiu nacionalmente à época, o que levou à exoneração de Lula Fylho.

 

Requerimento com a convocação de Edivaldo Júnior à CPI da COVID-19, que deve ser votado nesta quarta-feira, 26

Mesmo depois da gestão, já em janeiro, a Polícia Federal promoveu novas buscas, desta vez na casa e no escritório de Lula Fylho, apreendendo, inclusive, dinheiro vivo.

Edivaldo nunca tratou do assunto, nem publicamente, nem entre aliados.

Agora, pode ter que dar explicações em âmbito nacional…

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Mais emendas da Câmara e do Senado na mira da Polícia Federal no MA

Investigações alcançam não apenas os recursos destinados à área da Saúde – que pegaram o grupo do deputado Josimar de Maranhãozinho – mas várias das demais emendas encaminhadas por deputados e senadores ao longo de 2019 e 2020, com suspeitas de esquema de desvio no estado

 

Turbinada por emendas de senadores e deputados, Codevasf virou uma especie de governo paralelo no Maranhão, com obras em todas as áreas; e agora levanta suspeitas de investigadores

A investigação da Polícia Federal que pilhou o esquema de corrupção montado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) deve evoluir para novas investigações, e não apenas na área da Saúde.

A PF investiga destinação de recursos públicos para áreas da Infraestrutura, Educação, Assistência Social e compra de equipamentos diversos em todos os municípios.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, a investigação mira nos setores em que um mesmo grupo de empresas atuam sempre em um mesmo destino, elaborando projetos e movimentando emendas de deputados e senadores.

Exemplos: recursos destinados em massa à Universidade Federal do Maranhão (Ufma), ao Corpo de Bombeiros e, principalmente, à Codevasf, que tem sempre um mesmo grupo de empresas responsáveis na elaboração de projetos e um mesmo grupo de parlamentares destinando os recursos.

Josimar de Maranhãozinho – em café da manhã com seus corretores de emendas – foi o primeiro alvo da Polícia Federal na investigação das emendas parlamentares

Na semana passada, a PF montou operação que alcançou o esquema de Josimar de Maranhãozinho, apontado como controlador de emendas de mais outros três deputados federais: Júnior Lourenço (Avante), Marreca Filho (Patriota) e Pastor Gyldenemir (PL).

Os olhos da PF agora se voltam para outras movimentações tidas por suspeitas, envolvendo grandes volumes de recursos destinados à Codevasf, à UFma, aos Bombeiros e a fundações que controlam hospitais em São Luís e no interior. (Entenda aqui, aqui, aqui e também aqui)

E ao que tudo indica, novas operações devem ocorrer nos próximos meses…

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Flávio Dino pagou R$ 1,6 milhão por contrato já rescindido…

Denúncia foi feita na Assembleia Legislativa pela deputada Andrea Murad, que cobra auditoria em contratos de empresa cujo dono já confessou participação em esquema de desvio de recursos

 

Andrea Murad denunciou a Epeng na tribuna da Assembleia

 

O governo Flávio Dino (PCdoB) pagou, pelo menos, R$ 1,6 milhões por um contrato já rescindido no governo anterior, por diversas irregularidades.

A denúncia foi feita pela deputada Andrea Murad (PMDB), na tribuna da Assembleia Legislativa.

De acordo com Andrea, a Empresa Projetos Engenharia LTDA (Epeng) teve o contrato rescindido em 14 de abril de 2014, por não cumprir cláusulas contratuais como atraso no início da obra, subcontratação de empresa para execução, não cumprimento de prazos, entre outros.

Mas, em maio de 2015, a gestão Flávio Dino decidiu pagar R$ 1.601.370,30 desse contrato.

– Mesmo o governo anterior tendo rescindido esse contrato, estranhamente o governo Flávio Dino decide fazer um pagamento de mais de um milhão e meio de reais. No governo Flávio Dino, essa empresa que teve seu contrato rescindido pela ex-governadora por não cumprimento de cláusulas contratuais, recebeu poucos meses depois que Flavio Dino assumiu, está aqui o comprovante – revelou a parlamentar.

Flávio Dino visita obra que a Epeng ganhou do seu governo

A Epeng pertence ao empresário Francisco Antelius Sérvulo Vaz, investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro no Tocantins, onde teria desviado R$ 9 Milhões.

O próprio empresário confessou à PF ter pago propina para fiscais fraudarem medições e assim garantir liberação de recursos.

Mesmo assim, a Epeng ganhou contratos de quase R$ 100 milhões no governo Flávio Dino.

– Isso é escandaloso e mais do que suspeito. Pedirei informações ao secretário Noleto sobre esse montante pago a uma empresa que deveria estar inadimplente. Quero saber por que, ao invés da empresa ser penalizada, ainda ganhou de presente a participação em licitações milionárias nas quais saiu vencedora – destacou Andrea Murad.

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Vídeo revela como se deu o desvio de R$ 33 milhões que pode tirar Edivaldo da disputa em São Luís…

TV Guará fez ampla matéria em que ouviu contratados, membros da prefeitura e do Ministério Público e confirmou o uso do dinheiro para comprar apoios ao prefeito, que teve agora a candidatura contestada na Justiça Eleitoral

 

O esquema de corrupção que pode tirar o prefeito Edivaldo Júnior da disputa pela Prefeitura de São Luís começou em julho de 2015 e envolveu mais de R$ 33 milhões.

O contrato foi assinado pela Secretaria Municipal de Orçamento Participativo (Semgop) e o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), e consistia, na prática, no aliciamento de cabos eleitorais para aliados do prefeito e de vereadores de sua base.

– Fui chamada para assinar o contrato lá na Semgop e de lá eles disseram que a gente iria ser chamado para cursos de capacitação. Mas, de lá para cá, nunca fomos chamados para nada. Apenas íamos lá na Semgop assinar os pontos entre os dias 15 e 18. Só assinar ponto, do mês inteiro – afirmou a mulher identificada por Diana na reportagem da TV Guará.

A mulher confessa que foi indicada para apenas receber por um vereador da base aliada do prefeito Holandinha.

– Nós e todos os outros foram todos indicação. Uns de vereadores, outros de secretários. Vereadores que estavam na base do prefeito – afirma a mulher, que já prestou depoimento ao Ministério Público.

Outros denunciantes confessaram que foram contratados para representar vereadores nas comunidades.

Veja acima o vídeo completo com a reportagem que denunciou o esquema de corrupção na gestão de Edivaldo Júnior…

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Atraso na intimação de Castelo pode ter ajudado no sumiço dos R$ 73,5 mi…

Só sorrisos, Castelo não fala dos R$ 73,5 milhões

Houve um atraso de cinco meses entre a decisão do juiz Megbel Abdalla, , determinando a devolução dos R$ 73,5 milhões aos cofres do  estado, e a intimação do prefeito João Castelo (PSDB), então detentor dos recursos.

O dinheiro foi repassado a Castelo pelo então governador Jackson Lago (PDT), em 31 de março de 2009. No mesmo dia, o então líder da oposição, Ricardo Murad (PMDB), entrou com Ação Popular na 4ª Vara da Fazenda Pública, pedindo a suspensão dos convênios.

O juiz Megbel Abdalla concedeu Liminar ainda no dia 31 de março, determinando “a suspensão dos atos considerados lesivos ao patrimônio público“.  

Mas a “Intimação Pessoal” do prefeito João Castelo se deu apenas no dia 26 de agosto daquele ano, quase cinco meses depois da suspensão do convênio.

No dia 21 de junho deste ano, a Procuradoria-Geral do Etado, entrou com outra Ação na 4ª Vara da Fazenda Pública, lembrando que“até a presente data, o município de São Luís vem se esquivando de obedecer ao comando judicial”.

Na nova Ação, a PGE pede o bloqueio das cotas do ICMS de São Luís, “para que a decisão da suspensão do convênio se torne eficaz”.

O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública ainda não se manifestou sobre o assunto…

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MP vai investigar sumiço de R$ 73,5 milhões…

Só castelo sabe onde está o dinheiro

Do blog de Zeca Soares

Onde está o dinheiro?
O deputado Roberto Costa (PSDB) não está disposto mesmo a dar um minuto de sossego ao prefeito João Castelo (PSDB).

Ontem à tarde, Roberto Costa deu entrada em ação no Ministério Público pedindo a investigação sobre os R$ 73 milhões referentes aos convênios assinados entre a Prefeitura de São Luís e o governo do Maranhão em 2009.

É que ninguém sabe dizer até hoje onde foi parar e o prefeito João Castelo insiste em não diz nada.

Apenas se limitou a chamar o deputado de “moleque”.