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Para Ricardo Murad, o governo Dilma já acabou…

Ex-deputado, que defende a convocação de uma nova Assembleia Constituinte, diz que para a presidente, independentemente do resultado do impeachment, só tem a renúncia como caminho natural

 

Um dos posts de Ricardo Murad: um elegante fora Dilma

Um dos posts de Ricardo Murad: um elegante fora Dilma

O ex-deputado Ricardo Murad (PMDB) não vê saída para o governo Dilma Rousseff (PT).

Para ele, se Dilma não for afastada pelo Congresso Nacional e não renunciar ao mandato, o caminho do Brasil é a ingovernabilidade.

– Com mais de 70 por cento da população pedindo sua saída, com um País em ruptura, independentemente do resultado da votação que ditará, ou não, o seu impeachment, à presidente Dilma só resta um caminho digno: a renúncia – afirmou Murad.

O deputado, que é defensor da convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte diz que  a renúncia da presidente abriria o caminho para um novo ciclo de poder no país.

– Renunciando, Dilma teria a grandeza própria dos políticos que sabem colocar o interesse nacional por diante dos meros interesses políticos e pessoais e ficaria certamente na nossa história como alguém que, com essa atitude digna, daria o primeiro passo do imprescindível processo de reconciliação nacional. Um processo que não bastará apenas com a eleição de um novo presidente, mas sim com a eleição de uma Constituinte que crie as bases da indispensável reforma do nosso sistema político – pregou ele.

O peemedebista tem feito comentários diários sobre a crise política no Brasil, e se posicionado claramente em relação ao tema.

Para ele, é fundamental superar o ódio neste momento de crise.

– O ódio tem de dar lugar à reconciliação nacional, o consenso tem que derrotar os extremismos e a paz tem que tomar conta de uma Nação que começa a se enfrentar nas ruas – concluiu.

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Zé Inácio em ato com Lula em Fortaleza…

Ex-presidente esteve na cidade na manhã de hoje, em comício contra o impeachment, mesmo debaixo de muita chuva na capital cearense

 

Zé Inácio com Lula e as demais lideranças de esquerda que foram recepcionar o ex-presidente...

Zé Inácio com Lula e as demais lideranças de esquerda que foram recepcionar o ex-presidente…

O deputado estadual maranhense Zé Inácio foi um dos participantes do ato pró-Lula e contra o impeachment, neste sábado, 2, em Fortaleza.

– Fiz questão de ir recebê-lo no aeroporto para mostrar a unidade do PT. E a festa, na praça do Ferreira, mobilizou milhares de pessoas contra o impeachment, mesmo debaixo de chuva – destacou o deputado maranhense.

Lula chegou por voltadas 10h na capital cearense.  Foi recebido pelas lideranças petistas e seguiu direto para a Praça do Ferreira.

A forte chuva serviu para dar um colorido a mais com os guarda-chuva na Praça do Ferreira

A forte chuva serviu para dar um colorido a mais com os guarda-chuva na Praça do Ferreira

Tanto o ex-presidente quanto o o governador do Ceará, Camilo Santana, rechaçaram a ideia de golpe.

– Não vamos ouvir nunca mais de golpe no Brasil. Não vai ter golpe – disse Lula.

O ato em Fortaleza conseguiu reunir no mesmo palanque adversários como o ex-governador Cid Gomes e a ex-prefeita de Fortaleza, Luiziane Lins.

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Lula pressiona Dilma a lotear ministérios do PMDB…

Articulador político informal do Palácio do Planalto, ex-presidente quer definir nova base ainda nesta sexta-feira, 1º, para evitar nova debandada de aliados; pastas devem ir para PP, PR, PSD e também o PRB

 

Lula tem orientado Dilma a se livrar logo dos apêndices do PMDB para abrir repactuação na base3

Lula tem orientado Dilma a se livrar logo dos apêndices do PMDB para abrir repactuação na base

A cúpula do Palácio do Planalto decidiu que a presidente Dilma Rousseff precisa ter pressa para demitir o maior número de ministros do PMDB, a fim de redistribuir as pastas entre outros partidos que se mantenham na base.

O PMDB rompeu com o governo no início da semana, mas seus ministros ainda não deixaram os cargos.

Segundo o blog de Gerson Camarotti, a articulação para redistribuir os cargos é feita pelo ex-presidente Lula, que pressiona Dilma a demitir os peemedebistas ainda nesta sexta-feira, 1º de abril.

O PP deve ganhar o Ministério da Saúde, enquanto PR negocia Minas e Energia ou Agricultura.

O PRB pode voltar a ocupar o Ministério do Esporte ou fica com Turismo.

Já o PSD pode ficar com a Secretaria de Aviação Civil ou com o Turismo, caso o PRB não fique com a pasta.

O balcão de negociações do governo inclui cargos estratégicos nas estatais…

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Buracos causam 28 quilômetros de engarrafamento na BR-135…

Motorista filma a situação da entrada de São Luís, critica o abandono da duplicação pelo Governo Federal e dá uma reprimenda em Flávio Dino: “governador, a gente tem que cuidar é do Maranhão. Deixa Dilma pra lá. Se cair é problema dela”. Veja o vídeo:

 

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Flávio Dino vai ao Xis da questão…

Governador do Maranhão mostra na Lei que o juiz Sérgio Moro cometeu ilegalidade ao divulgar grampos envolvendo a presidente Dilma Rousseff e reafirma que as provas são ilícitas

 

Decisão de Sérgio Moro foi duramente criticada por Flávio Dino

Decisão de Sérgio Moro foi duramente criticada por Flávio Dino

O governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu o contraponto aos defensores da ilegalidade cometida pelo juiz Sérgio Moro contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo Dino, a ação do juiz da Lava Jato, de divulgar os grampos feitos contra Dilma, mesmo sem ordem judicial, contrariou a Lei 9296/96.

– Grampos que não têm relação com fatos investigados devem ser destruídos. É o que diz a lei. Não podem ser revelados ao arbítrio do juiz – afirmou Dino, em seu perfil no Facebook.

para o governador maranhense, quando o próprio juiz e a Polícia Federal admitem que, no momento do grampo, não havia ordem judicial vigente, a ilegalidade torna-se maior.

– Logo, prova ilícita, sem efeito jurídico – afirmou.

Contemporâneo de Sérgio Moro, Flávio Dino chegou a elogiar o colega em alguns momentos da operação Lava Jato. Isso levou alguns adversários, jornalistas e blogueiros a questioná-lo pelas críticas ao mesmo juiz agora.

– Lutamos duramente para ter Constituição e Leis. O que chamamos Estado de Direito. Não podemos destruir isso por paixões e interesses. Juiz exerce poder técnico, que extrai sua legitimidade da imparcialidade procedimental e do respeito à legalidade. Não do “apelo às massas” – rebateu o comunista.

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Sem citar nomes, Flávio Dino critica divulgação de grampo por Sérgio Moro…

Em sua página no Twitter, governador do Maranhão, ex-juiz federal contemporâneo do titular da Lava Jato, diz que a divulgação de grampos da presidente Dilma, autorizados por Moro, foi “um limite legal quebrado”, que “dificilmente terá sua legalidade confirmada no exame técnico”. Leia abaixo:

moroedino

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Sérgio Moro, de herói a vilão…

Ao que tudo indica irritado com a nomeação de Lula para o ministério, juiz da operação Lava Jato extrapolou em suas atribuições e divulgou grampo de conversa do ex-presidente com Dilma sem autorização do STF, mostrando que seu interesse é apenas derrubar o governo do PT

Moro: ação pessoal mostrou objetivos outros

Moro: ação pessoal mostrou objetivos outros

O príncipe virou um sapo.

Apenas cinco dias depois de ser ovacionado como “salvador da Pátria” em manifestações espalhadas pelo Brasil, o juiz responsável pelas investigações da Operação Lava Jato parece ter perdido o controle após a nomeação de Lula para o ministério de Dilma Rousseff (PT) e acabou metendo os pés pelas mãos.

Ele havia coordenado grampo telefônico da presidente e do ex-presidente, e resolveu divulgá-los à imprensa, numa clara tentativa de desmoralizar o governo.

Ou seja, deixou claro que o seu objetivo é político.

Moro parece fazer parte de uma engrenagem que envolve o grande capital paulista, a mídia quatrocentona e – agora – setores do Judiciário – para acabar com o governo eleito em 2014.

E ao tomar atitude que denota desespero pessoal, expôs sua participação nesta engrenagem.

Ao que tudo indica, Sérgio Moro perdeu a cabeça ao ver Lula nomeado chefe da Casa Civil, não apenas com poderes para mudar a realidade política do governo no Congresso, como também para sair do seu alcance.

E deve ter achado que sua popularidade, sua aceitação na opinião pública amenizariam qualquer ato de ilegalidade.

Mas quando isso ocorre, quando a Justiça passa a agir posicionada politicamente, aí o Estado acabou.

Para que o Brasil possa seguir em sua normalidade jurídica, com a correta limpeza pública das instituições, é preciso que o Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição, tome uma providência urgente.

Por que o juiz Sérgio Moro perdeu-se na própria vaidade…

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O covarde silêncio do PSDB…

Agachados perante o governo Flávio Dino, tucanos maranhenses tentam se desvencilhar do debate sobre o impeachment de Dilma; e deixam sozinhos, inclusive, movimentos que pregam o “Aécio Já”

 

Tucanos maranhenses: escondidos entre Aécio Neves e Flávio Dino

Tucanos maranhenses: escondidos entre Aécio Neves e Flávio Dino

A imagem construída no PSDB maranhense é a da covardia, de uns anos para cá.

O partido, que já teve os prefeitos das duas principais cidades maranhenses e é a principal força de oposição no país, se esconde como linha auxiliar do governo Flávio Dino (PCdoB), acompanhando pelas frestas o agressivo movimento do próprio Dino em defesa daqueles que os tucanos querem ver apeados do poder.

Foi pela covardia, por exemplo, que o PSDB deixou de fazer um senador em 2014.

É pela covardia que o PSDB deixa de ter um candidato a prefeito de São Luís em 2016.

A covardia do partido é tamanha que está matando sua lideranças com maior projeção futura, o deputado Neto Evangelista – que, diga-se de passagem, também se esconde para fugir das responsabilidades.

O silêncio do PSDB maranhense neste momento importante para o país fez com que a legenda chegasse até a questionar a relação que a imprensa fez entre a legenda e os movimentos que estiveram na Maria Aragão no último sábado.

Tudo para não macular os interesses do chefe Flávio Dino.

E assim o PSDB caminha para o ocaso no Maranhão…

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O articulador Weverton Rocha…

Parlamentar maranhense assume a liderança do PDT na Câmara Federal e se torna responsável também pela retomada política da legenda em âmbito nacional

 

Weverton Rocha fez um dos principais discursos do encontro nacional do PDT...

Weverton Rocha fez um dos principais discursos do encontro nacional do PDT…

O deputado federal maranhense foi o principal articulador do encontro do PDT nacional, na última sexta-feira. E deixou a reunião na condição de referência da legenda no país.

Além da posse de Rocha na liderança da bancada na Câmara Federal, o partido reforçou sua posição contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o projeto de lançar Ciro Gomes candidato a presidente em 2018.

...E acompanhou atentamente o discurso da presidente Dilma

…E acompanhou atentamente o discurso da presidente Dilma

Em posição de destaque, o deputado maranhense alcança a mesma visibilidade alcançadas por ouros dois pedetistas ilustres do Maranhão: o ex-governador Jackson Lago e o ex-deputado federal Neiva Moreira. 

Responsável por praticamente ressuscitar o PDT maranhense, chegando ao seu comando, Weverton Rocha é também secretário-geral do diretório nacional da legenda.

E mostrou força em sua primeira articulação nacional, no encontro de sexta-feira.

Nenhum outro maranhense do PDT tem hoje tanta pojeção nacional quanto Weverton, o que pode ser fundamental para seus projetos políticos de curto, médio e longo prazos.

E não são pequenos estes projetos.

Mas esta é uma outra história…

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Ou o PT ou o PSDB, mas o objetivo é claro: jogar o PMDB contra Dilma…

Ação da Polícia Federal contra lideranças do PMDB ligados aos chefes do Congresso e ao vice-presidente Michel Temer levanta suspeitas às vésperas da decisão do STF sobre o impeachment

 

Renan, Temer e Eduardo Cunha: cúpula do PMDB no alvo da PF

Renan, Temer e Eduardo Cunha: cúpula do PMDB no alvo da PF

Não há como deixar de levantar estranhezas na ação da Polícia Federal contra alguns dos principais caciques do PMDB nesta terça-feira, 15.

Se foi uma ação orquestrada pelo próprio governo Dilma Rousseff (PT), para constranger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o tiro pode ter saído pela culatra, por que atingiu aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Mas pode ter a ver também com os aloprados do PT, para atingir Michel Temer e constranger o PMDB a se recompor com Dilma.

Mas a operação poder tido influência até do próprio PSDB, para jogar, Cunha, Temer, Calheiros e o PMDB contra Dilma e forçar a aceleração do impeachment.

O fato é que a operação da PF causou ainda mais estragos políticos na já combalida Brasília.

Agora, é aguardar o desfecho da situação…