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Fábio Câmara com Lula em São Luís; Duarte quer abraçar a todos…

Enquanto o candidato do PSB tenta vender a mesma ideia do senador  Weverton Rocha em 2022 – a de que se dá com todos os líderes nacionais, tanto o atual presidente quanto o ex, Jair Bolsonaro – o candidato do PDT se posiciona diretamente na base do petista, que influencia cerca de 35% dos eleitores na capital maranhense

 

De vermelho, Câmara assume o lulismo em São Luís, como representante do PDT; de azul, Duarte Jr. ainda quer estar com o atual presidente e com Bolsonaro

A arriscada estratégia do deputado federal Duarte Júnior (PSB), de se apresentar ao eleitor de São Luís como amigo tanto do presidente Lula (PT) quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem deixado o candidato do PDT, ex-vereador Fábio Câmara, livre para conquistar o eleitorado lulista.

Câmara já assumiu o posicionamento pró-Lula em suas reuniões; o pré-candidato pedetista é o único dentre os nomes já postos à disputa que se declara lulista.

De acordo com pesquisas do ano passado – quando ainda não era exigido o registro na Justiça Eleitoral – o presidente do PT influencia diretamente 35% do eleitorado de São Luís.

O posicionamento bolsonarista de Duarte Júnior – apesar dos alertas do seu marqueteiro Manoel Canabarro, e da tentativa do vice-governador Felipe Camarão (PT) de descolá-lo do PL – deixa-o vulnerável a outros pré-candidatos, como o prefeito Eduardo Braide (PSD), que consegue passar sem relacionar-se diretamente com nenhuma liderança nacional.

Mas o eleitor de Bolsononaro – cerca de 25% do eleitorado, segundo as mesmas pesquisas do ano passado – tem outra opção na disputa, o deputado estadual Wellington do Curso, que concorrerá pelo Partido Novo, assumidamente de direita.

Além de Wellington também deve entrar na disputa o deputado estadual Dr. Yglésio, este sim, vinculado diretamente a Bolsonaro.

Nos alertas que faz ao insistente Duarte Júnior, o marqueteiro cita o senador Weverton Rocha (PDT) como exemplo de fracasso da estratégia que o socialista quer usar: em 2022, Weverton concorreu ao governo tentando agradar tanto os eleitores de Lula quanto os de Bolsonaro e até os de Ciro Gomes.

Resultado: o senador pedetista amargou o terceiro lugar…

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Pelo MST, Felipe Camarão faz o contraponto ideológico a Brandão…

Um dia depois de a bancada alinhada ao governador na Assembleia Legislativa negar homenagem aos Sem Terra – e depois tentar corrigir-se aprovando novo requerimento com o mesmo teor – vice-governador do PT publica imagem em suas redes sociais em que aparece sentado em frente ao Palácio dos Leões ao lado de trabalhadores rurais destacando as ações dos movimentos sociais ligados aos homens e mulheres do campo

 

Felipe Camarão com o MST em frente ao Palácio dos Leões; contraponto direto às direitices de Brandão

O vice-governador Felipe Camarão (PT) utilizou o dia destinado às lembranças pessoais nas redes sociais, o chamado #TBT – que ocorre sempre às quintas-feiras – para postar imagem ao lado de trabalhadores rurais sem-terra, homens e mulheres do campo e agricultores em frente ao Palácio dos Leões.

A imagem é um verdadeiro contraponto ao governador Carlos Brandão (PSB), cuja bancada pessoal negou, nesta quarta-feira, 3, homenagem ao MST, à Fetaema e à Contag proposta à Assembleia pelo deputado comunista Júlio Mendonça; a postura anti-esquerdista e anti-movimentos sociais de Brandão foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Brandão é de direita; errado é pensar dele o contrário…”. 

– O #tbt de hoje é com registros de importantes momentos ao lado dos meus companheiros do Movimento Sem Terra, da Fetaema e tantos outros movimentos sociais de trabalhadores e trabalhadoras rurais que, incansavelmente, lutam por dignidade, igualdade, oportunidades para todos e, principalmente, pelo compromisso com os menos favorecidos. Tenho muito orgulho da atuação de vocês e merecem todas as homenagens hoje e sempre! Contem sempre comigo! – afirmou Camarão.

Curiosamente, nesta mesma quinta-feira, 4, quando Felipe Camarão destaca-se ao lado de agricultores familiares – e a Assembleia volta atrás e, pressionada pelos movimentos sociais e pela esquerda, aprova a homenagens às entidades da agricultura familiar – Carlos Brandão assinava a Ordem de Serviço da MA-372, mais um corredor da soja, ligando Colinas a São Domingos do Azeitão.

Mas esta é uma outra história…

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“Minha restrição ao PL é por ser o partido de Bolsonaro”, declara Felipe Camarão

Vice-governador do Maranhão e coordenador da campanha do deputado federal Duarte Jr. em São Luís mostra pensamento diverso do candidato a prefeito e revela ao blog Marco Aurélio d’Eça que pretende uma aliança no campo progressista para a disputa na capital maranhense e em todos os municípios onde seu grupo estiver à frente das campanhas

 

Felipe Camarão quer a chapa de Duarte no campo de centro-esquerda, base do presidente Lula, mas o candidato a prefeito insiste em manter relações com o PL de Jair Bolsonaro

O vice-governador Felipe Camarão (PT) divergiu do seu candidato a prefeito de São Luís, Duarte Jr. (PSB), que não consegue se livrar da aliança pessoal que mantém com o deputado federal Josimar Maranhãozinho, presidente do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão.

Duarte vai disputar a prefeitura por uma aliança que envolve todos os partidos da base do presidente Lula (PT) em São Luís, mas demonstra que não pretende se afastar do PL de Josimar, como revelou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Duarte repete em 2024 erro que tirou 2º lugarde Weverton em 2022…”.

– Não defendo união com políticos da extrema direita. Pessoas que são expressa e declaradamente Bolsonaristas, que defendem armas, que massacraram o Lula e que ofendem o PT diariamente; quanto ao PL de forma específica, minha restrição não é ao Josimar, pessoalmente, mesmo por que ele e outros do PL estão votando a favor das pautas do presidente Lula no congresso – afirmou Camarão, em conversa exclusiva com este blog Marco Aurélio d’Eça.

Ligado por questões extra-políticas ao deputado Josimar Maranhãozinho – segundo o próprio deputado federal do PL – Duarte Jr. quer incluir o partido de Bolsonaro na aliança progressista que será coordenada por Felipe Camarão, mesmo com a restrição do vice-governador e com o alerta do seu marqueteiro para que se afaste do bolsonarismo.

Felipe Camarão deixa claro que sua restrição não é a Maranhãozinho – que, segundo o vice-governador, tem votado a favor de Lula em Brasília – mas a Bolsonaro, seus filhos, e a Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL.

– Penso que os eleitores podem não compreender bem, assim como eu, uma aliança de uma frente ampla de centro esquerda com o partido do Bolsonaro – reflete Felipe Camarão, mesmo entendimento que tem o marqueteiro Manoel Canabarro, responsável pela campanha de Duarte Jr.

Felipe Camarão disse que vai atuar diretamente, não apenas em São Luís, mas em todos os municípios que estiverem sob sua coordenação, para que as alianças contemplem o campo progressista, com eventuais alianças ao centro.

– Minha defesa é para que tenhamos candidaturas progressistas em todas as cidades. Do campo da esquerda e de centro esquerda, mas claro com abertura para apoios de partidos do centro. Isso é normal. Tanto que teremos boas parcerias com PP e União Brasil , por exemplo – explicou.

Coordenados pelo ministro dos Esportes André Fufuca, e pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes, PP e União Brasil são hoje aliados de Lula, do governador Carlos Brandão (PSB) e do próprio PT no Maranhão.

O que não é o caso do PL de Josimar Maranhãozinho…

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Ao atacar Maura Jorge, comunistas esquecem trajetória do seu próprio partido no MA

Citando nominalmente a prefeita de Lago da Pedra – e outros políticos e lideranças não-alinhadas à ideologia de esquerda – deputados Márcio Jerry, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça fazem uma espécie de patrulha na base do governo Carlos Brandão, escondendo o fato de que foi o governo Flávio Dino quem abriu espaço para todas as expressões políticas, de esquerdistas a direitistas, de bolsonaristas a sarneysistas

 

Agora no PP, de André Fufuca, Maura Jorge passou a ser hostilizada por comunistas ao manter relações institucionais com o governo Brandão

Análise da Notícia

Tem repercutido muito mal nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens os ataques do deputado federal Márcio Jerry e dos estaduais Júlio Mendonça e Rodrigo Lago (todos do PCdoB) à prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PP). Nestes espaços é vista incoerência dos parlamentares diante da trajetória do próprio PCdoB no Maranhão.

Para chegar ao poder, num passado não tão distante, o PCdoB, uniu-se com toda sorte de siglas partidárias, inclusive de direita, abrindo mão de qualquer regulamento estatutário e coerência ideológica.

Márcio Jerry questiona em suas redes sociais as relações de Maura Jorge com o governo Carlos Brandão (PSB); essa patrulha é replicada na Assembleia Legislativa por Rodrigo Lago e Júlio Mendonça, que pregam o banimento ou isolamento não apenas da prefeita, mas de todas as lideranças da chamada direita, e do bolsonarismo, inclusive a deputada estadual Mical Damasceno (PSD), aliada de primeira hora de Brandão.

Para chegar ao poder em 2014, Flávio Dino precisou fazer alianças à esquerda, mas, principalmente, com os setores à direita e mais conservadores do estado.

O próprio Brnadão, que foi seu vice em dois mandatos, pertencia ao PSDB, partido antagônico ao  PCdoB e à esquerda lulista; antes mesmo do governo Brandão começar, em 2022,  Dino e o seu PCdoB  já haviam resgatado os sarneysistas, por exemplo, contra quem ele se elegeu e reelegeu.

Neste terceiro governo Lula, o  PT nacional tem buscado alianças com todas as correntes políticas, em busca de governabilidade, o que se reflete no slogan “União e Reconstrução”.

Se coerência é o critério, tá na hora de os deputados do PCdoB olharem para a própria trajetória e aprender com Lula, Flávio Dino e Sarney, que souberam e sabem muito bem o significado de pluralidade e coalisão. (Releia aqui, aqui e aqui)

Nas redes sociais, os comentaristas não têm perdoado a incoerência dos comunistas; entre os pedidos mais harmoniosos, há os que sugerem aos deputados largar as redes sociais e começar, efetivamente, a trabalhar pelo Maranhão, por que, para além de brigas partidárias, a realidade da população é o que mais importa,

Ou pelo menos deveria…

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Duarte Jr. e Fábio Câmara vão dividir o eleitorado lulista em São Luís…

Pré-candidatos do PSB e do PDT são os únicos representantes da base do presidente da República na disputa pela prefeitura da capital maranhense, que tem mais representantes da direita conservadora e bolsonaristas, embora apenas Yglésio Moyses assuma abertamente seu campo ideológico

 

Duarte vai buscar a exclusividade de Lula em seu palanque, mas terá que dividi-lo com o candidato pedetista Fábio Câmara

Ensaio

Os pré-candidatos a prefeito de São Luís Duarte Jr. e Fábio Câmara são os dois únicos entre os postulantes às eleições de outubro que representam partidos da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Deputado federal, Duarte Jr. é do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alkimin e deve ter como vice um indicado pela Federação Brasil Esperança, que tem o PT e mais o PCdoB e o PV, apesar de flertar em busca de apoio do PL bolsonarista; Fábio Câmara, por sua vez, é do PDT, que tem dois ministérios e o vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional, senador Weverton Rocha.

Duarte e Fábio Câmara vão dividir a atenção dos cerca de 35% de eleitores que votam sob qualquer circunstância em um candidato indicado por Lula, segundo pesquisas de 2023, quando ainda não havia necessidade de registro na Justiça Eleitoral.

Na disputa em São Luís, a maioria dos candidatos é da direita, das correntes conservadora ou bolsonarista, esta última também chamada de extremista.

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não se manifesta quanto à ideologia; mas, apesar de filiado a um partido da base de Lula, nunca se manifestou em relação ao presidente e tem postura conservadora da direita católica desde os tempos em que foi deputado estadual.

Flertam com a base bolsonarista os deputados estaduais Wellington do Curso (agora no Novo) e Dr. Yglésio Moyses (em busca de partido)

Sob a coordenação do ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim, Wellington também não assume abertamente seu bolsonarismo – e tem dificuldade em explicar conceitos como direita e conservadorismo – mas nada tem a ver com a esquerda.

Yglésio está mais próximos dos Bolsonaro

Esta semana ele se reuniu tanto com o ex-presidente da República quanto com a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e com o senador Flávio Bolsonaro, além, de diversos ícones da direta conservadora; de todos os candidatos da direita, Yglésio é o único que assume abertamente sua condição de bolsonarista.

Ele quer alcançar os cerca de 25% de votos com influência direta deste campo político na capital maranhense…

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Yglésio faz tour em Brasília com família Bolsonaro…

Além de se reunir com o ex-presidente e sua mulher Michele, deputado estadual maranhense tem agenda nesta quarta-feira, 20, com o senador Flávio Bolsonaro, com outros bolsonaristas e com dirigentes nacionais de partidos da direita conservadora, em articulação de sua campanha a prefeito de São Luís

O senador Sérgio Moro foi um dos anfitriões de Yglésio no Congresso Nacional

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB), está em Brasília desde esta terça-feira, 19, numa espécie de tour com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); ontem, o parlamentar reuniu-se com o próprio Bolsonaro e com sua mulher, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, a quem ofereceu o Título de Cidadã Maranhense, em discussão na Assembleia Legislativa.

Nesta quarta-feira, 20, Yglésio tem agenda com o senador  Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e tenta conciliar horário com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Republicanos-SP), além de contatos com os senadores Hamilton Mourão (Republicanos-RG) e Damares Alves (Republicanos-DF).

– Tenho convicção da minha candidatura pelo campo da direita em São Luís, que tem um forte potencial eleitoral e vai surpreender; fico feliz em ser recebido pela família do ex-presidente Bolsonaro – avaliou o parlamentar.

Yglésio foi recebido com carinho pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, que deve vir ao maranhão para receber título de cidadã maranhense

Além de Bolsonaro e Michele, Yglésio se reuniu nesta terça-feira, 19, com o senador  Sérgio Moro (PR) e com os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira e Jorge Seif.

O deputado está próximo de anunciar o partido pelo qual vai concorrer à Prefeitura de São Luís…

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“O recado forte é o do atraso”, diz Márcio Jerry, sobre ato pró-Bolsonaro…

Deputado federal manifestou-se na tribuna da Câmara dos Deputados e disse que a parada do último domingo, 25, na Avenida Paulista, mostrou apenas que o Brasil precisa ficar atento por que “os golpistas continuam vivos” e as forças democráticas precisam sempre estar prontas para enfrentá-los

 

Márcio Jerry contestou membros da direita que apontaram recado democrático do ato pró-Bolsonaro em São Paulo: “o único recado é o do atraso”

O coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), fez discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta segunda-feira, 26, para alertar o Brasil dos riscos que o país ainda corre com a presença de golpistas.

Para ele, o único recado do ato pró-Bolsonaro, no último domingo, 25, na Avenida Paulista, é o do atraso.

– A manifestação de ontem [domingo] foi um forte recado de que as forças do atraso, os golpistas, continuam vivos e precisamos enfrentá-los – declarou Jerry, durante sessão de homenagem ao PT.

O ato pró-Bolsonaro reuniu centenas de milhares de pessoas em São Paulo, numa demonstração de força política do ex-presidente e dos grupos que gravitam em torno de seus projetos.

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Em apenas120 dias de mandato, Allan Garcês destinou recursos para diversos setores…

Deputado federal que assumiu o mandato em setembro de 2023 atuou fortemente dentro da agenda conservadora no Congresso Nacional e atuou diretamente nas pautas relacionadas à proteção da família

 

Os primeiros 120 dias de mandato do deputado federal Allan Garcês foi marcado por ações em diversas áreas

O deputado federal Allan Garcês (PP) atuou em apenas 120 dias como parlamentar na Câmara, em substituição ao ministro dos Esportes André Fufuca; nesse período, destinou recursos para os setores da Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Turismo e Cultura.

– Em 2023 foram apenas 120 dias de trabalho na Câmara Federal dedicado a você e sua família. Em breve iniciaremos os trabalhos Legislativos de 2024 – frisou o deputado.

Além das principais bandeiras na Saúde e Educação, o parlamentar, que é médico, atua em defesa da liberdade de expressão; e se pauta na agenda conservadora, contra o aborto, a liberação das drogas e a ideologia de gênero.

O deputado maranhense retoma o mandato nesta quinta-feira, 1º…

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Yglesio avança em conversas com o Partido Novo…

Deputado estadual reuniu-se com o presidente da legenda, Leonardo Arruda, que falou de “produtiva conversa”, embora ainda tenha o nome de Diogo Gualhardo como opção para a Prefeitura de São Luís

 

Leonardo Arruga com Yglésio: conversa pode avançar para candidatura

O presidente do Partido Novo no Maranhão, Leonardo Arruda, publicou sugestiva nota em suas redes sociais dando conta de uma conversa com o deputado estadual Yglésio Moyses (ainda no PSB).

– Produtiva conversa sobre São Luís [com o deputado] – frisou Arruda.

A conversa pode resultar na entrada do pré-candidato a prefeito de São Luís na legenda; o Novo tem como opção para a disputa em São Luís Diogo Gualhardo, mas não fechou portas para Yglésio.

O deputado estadual tem uma decisão da Justiça Eleitoral autorizando sua saída do PSB, o que só ainda não ocorreu por que o partido entrou com um recurso, que deve ser apreciado ainda em fevereiro pelo TRE maranhense.

Eventualmente no Novo, Yglésio consolida sua mudança ideologia para a direita.

Sendo o principal representante deste campo na disputa em São Luís…

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Eleitorado de São Luís mostra indiferença sobre esquerda ou direita

Pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada no portal Metrópoles, mostrou que o eleitor da capital maranhense está pouco se importando se o candidato a prefeito tem alinhamento com os postulados representados no presidente Lula ou no ex-presidente Jair Bolsonaro

 

Os postulados da esquerda e da direita não são levados em conta em eleições municipais, segundo pesquisa do Instituto Futura

O eleitor de São Luís se apresenta para as eleições de outubro com uma postura majoritariamente indiferente à ideologia dos candidatos a prefeito; pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada pelo portal Metrópole mostrou que 47% do eleitorado não tem ideologia preferencial para escolher um candidato. (Saiba mais aqui)

O segundo grupo, no entanto, prefere candidatos da direita; aliás, em apenas uma capital brasileira, Florianópolis, a preferência pela esquerda, com 23,3%, ficou em segundo lugar, atrás dos que não levam em conta a ideologia do candidato.

Em São Luís há apenas um pré-candidato que faz questão de se declarar da direita: Yglésio Moyses  (ainda no PSB), mesmo após ter disputado várias eleições como esquerdista; por outro lado, Duarte Júnior (PSB) quer alcançar o eleitorado de esquerda, apresentando-se como candidato do presidente Lula (PT), após ter disputado em 2020 como opção da direita, inclusive bolsonarista.

O prefeito Eduardo Braide, por sua vez, tem postura ideológica, incolor, insípida e inodora, fluida feito água; não tem uma referência de esquerda ou direita, evita se vincular ao presidente Lula ou ao ex-presidente Bolsonaro e navega no eleitorado como alguém sem forma definida no espectro político, o que parece ajudá-lo nas pesquisas.

Dentre os demais candidatos já apresentados pelos partidos, Fábio Câmara, representa um partido ideologicamente de centro-esquerda, o PDT; o candidato do Novo, Diogo Gualhardo, prega os postulados da direita conservadora, menos radical que o bolsonarismo.

Geralmente, os aspectos ideológicos dos candidatos ficam mais evidentes quando a disputa é presidencial, sobretudo nos últimos anos, quando a polarização entre a direita radical, representada pelo bolsonarismo, e a a esquerda tradicional, com o PT à frente, se engalfinharam diretamente. 

mas numa eleição municipal é pouco provável que os postulados ideológicos façam alguma diferença.

De qualquer forma, a pesquisa Futura serve para balizar os rumos dos próprios candidatos…