2

Brandão garante plena liberdade à identidade de gênero e à orientação sexual no MA

Ao vetar projetos da deputada evangélica ultrarradical Mical Damasceno – claramente preconceituosos, fora do contexto sociológico mundial e com pendão de gerar perseguição – governador aponta para uma gestão de acolhimento das questões identitárias e de proteção às minorias e grupos discriminados, como o LGTBQIA+

 

Com vetos a projetos protoreligiosos da evangélica Mical Damasceno, Brandão garante plena liberdade de expressão da identidade de gênero e da orientação sexual no Maranhão

Análise da notícia

O governador Carlos Brandão (PSB) vetou nesta quarta-feira, 11, dois projetos de autoria da deputada Mical Damasceno (PSD), que tentavam restabelecer uma ordem de preconceito e tenderiam a gerar mais discriminação por identidade de gênero e orientação sexual no Maranhão.

Entenda aqui o que é identidade de gênero;

Entenda aqui o que é orientação sexual.

Ultrarradical evangélica, bolsonarista de extrema direita e intolerante quanto ao debate sociológico, Mical queria impedir o uso de placas em estabelecimentos públicos e privados com alertas sobre o crime de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero; também queria proibir a instalação de banheiros multigêneros ou unissex no estado.

Numa postura que tende a impor seus valores como religiosa aos demais conjuntos da sociedade – mesmo àqueles que não seguem sua orientação de fé – Mical Damasceno tentou ainda proibir o uso da linguagem neutra no Maranhão.

O que é linguagem neutra?!?

Todos os projetos da deputada ultrarreligiosa foram vetados por Carlos Brandão.

Os vetos do governador apontam para uma gestão de acolhimento de grupos discriminados, como os LGTBQIA+ e acenam para uma regra que vem ganhando corpo no mundo inteiro, em que é cada vez mais livre a expressão da identidade de gênero e orientação sexual.

A discriminação ainda ocorre apenas em grupos da extrema direita católica-apostólica e radicais evangélicos, do quais faz parte Mical Damasceno; e ela tem todo o direito de exigir cumprimento dos dogmas religiosos a quem aceitar seguir sua profissão de fé.

Só não pode impor seu pensamento ao conjunto da sociedade laica.

É simples assim…

7

Bolsonaristas atacam Brandão por lei que inibe discriminação por identidade de gênero e orientação sexual

Ao sancionar a lei que obriga estabelecimentos públicos e privados a afixarem placas contra discriminação, governador adequou o regramento estadual às normas já existentes no âmbito nacional referentes à luta contra o preconceito às comunidades LGBTQIA+, mas o ambiente polarizado das eleições presidenciais tem contaminado o debate sobre políticas afirmativas

A lei sancionada por Brandão reafirma as políticas afirmativas em defesa das comunidades LGBTQIA+

Gerou forte repercussão nas redes sociais e em grupos de troca de mensagens a sanção do governador Carlos Brandão (PSB) à Lei que obriga os estabelecimentos públicos e privados a afixarem placas proibindo a discriminação por identidade de gênero e orientação sexual no Maranhão.

A lei, aprovada na Assembleia Legislativa, é de autoria do deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB).

A Lei é mais uma adequação das normas maranhenses ao regramento afirmativo das políticas públicas de proteção às comunidades LGBTQIA+, porém vem gerando tensão nas redes diante da polarização do debate eleitoral.

Pela regra, bares, restaurantes espaços de lazer públicos e privados terão que afixar placas com os seguintes dizeres: “é expressamente proibida a prática de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”.

Bolsonaristas atacam o governador desde a publicação da notícia; e relacionam a lei às políticas adotadas pelo PT, que eles consideram “contra a família tradicional”.

A lei sancionada por Brandão nada mudaria na vida de uma sociedade civilizada.

Em um país com ambiente de respeito, nem se precisaria de leis afirmativas como estas para proteger a individualidade das pessoas quanto à orientação sexual ou a identidade de gênero.

Mas as regras de hoje farão melhorar a sociedade de amanhã…

1

Flavio Dino discrimina população, afirma Hildo Rocha…

Deputado ressaltou o trabalho da Codevasf no Maranhão, que atua em parceria com todos os prefeitos e lamentou que o governo comunista faça discriminação dos que não aceitem seguir seu projeto político

 

Hildo Rocha falou a mais de 100 prefeitos e lamentou postura de Flávio Dino

 

Em pronunciamento dirigido aos prefeitos que participaram de seminário promovido pela Codevasf, nesta segunda-feira, 13, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) acusou o governo comunista de Flávio Dino de discrimianr a população maranhense.

– O governo do Estado deveria fazer como a Codevasf, que trata a todos com respeito. Infelizmente o governo Flavio Dino pune a população por causa da opção política dos seus líderes – afirmou Hildo Rocha.

O evento da Codevasf reuniu mais de uma centena de prefeitos, deputados federais e estaduais na Assembleia

Hildo Rocha revelou que a bancada maranhense destinou, este ano, mais de R$ 30 milhões para o governo Flávio Dino repassar aos municípios.

– Espero que o governo do Estado aplique corretamente, sem levar em consideração colorações políticas porque esses recursos são para atender a todos os maranhenses. A população não pode ser punida porque algum líder político tem opção ideológica diferente do governador – alertou o deputado federal.

O superintendente da companhia, Jones Braga, também falou das ações no Maranhão

Entre as ações realizadas e projetos em andamento por ações também d e Hildo Rocha constam: aquisição de tratores; kits e sistemas mistos de irrigação; equipamentos e insumos para piscicultura; tanques de resfriamento de leite, caixas d’água; dragas e lanchas.

A Codevasf investe na melhoria das condições de escoamento da produção familiar e também na melhoria da mobilidade nas zonas urbanas, por meio de convênios celebrados com municípios maranhenses.

13

Uma nova discussão de gênero…

Quando uma menina transexual é obrigada a usar banheiro masculino em uma escola, é sinal de que a ignorância ainda perpassa a rede social, tornando o Estado primitivo, acorrentado às imposições fundamentalistas

 

Editorial

Stheffany, exemplo de dignidade

Stheffany, exemplo de dignidade

É bestial que, em pleno século XXI uma menina transexual – e, portanto, mulher em essência – seja alvo de uma polêmica sobre o seu direito de usar ou não o banheiro feminino de uma escola pública.

Este blog já não deveria mais estar discutindo direitos GLBT ou condições de gênero, mas a ignorância e a cultura medieval, primitiva de parte da sociedade brasileira ainda forçam a abrir debates como este.

Stheffany Pereira, de 23 anos, aluna transexual do colégio Liceu Maranhense, foi retirada do banheiro feminino por um funcionário da escola, sob alegação de que era um homem e, portanto, não teria o direito de usar o sanitário.

Um absurdo!

Pior: nas redes sociais as críticas à vítima são ainda mais bestiais, calçadas no preconceito, na discriminação, na ridicularização de alguém que teve sua condição de gênero vilipendiada pela ignorância por aqueles que deveriam educar, instruir, ensinar…

Não é uma questão de “se sentir mulher”. Sthefany é uma mulher.

Para pessoas trans, a identidade e o corpo biológico representam tortura. Por isso, muitas tentam suicídio.

Impor a estas pessoas o uso de um banheiro levando em consideração apenas a sua genitália, insistir que estas pessoas são “homens vestidos de mulher” reduzi-las ao órgão sexual é submetê-las à indigência e à indignidade.

O cidadão tem o direito de viver de forma digna em ambiente escolar. E o Estado tem  obrigação de garantir este direito. Todos os estudantes precisam ter iguais condições para seguir seus estudos.

Infelizmente, no Brasil, o fundamentalismo religioso ainda prefere que o assunto continue a ser discutido, ad eternun, para evitar que estas pessoas alcancem a legitimidade e tenham seus direitos garantidos.

E o congresso, fortemente aparelhado por religiosos e fundamentalistas de direita, impede sistematicamente a obtenção destes direitos, que acabam sendo regulamentados na prática do dia dia ou em decisões de juízes mais progressistas.

Mas o que deveria estar sendo discutido hoje, era o COMO estas pessoas serão inseridas no contexto social, profissional e estudantil; e não mais o SE estas pessoas têm ou não direitos.

O índice de evasão escolar entre travestis e transexuais é altíssimo.

Na adolescência, quando estão no Ensino Médio, é que sofrem as piores situações na vida escolar. Violência sexual, agressões em banheiros masculinos, expulsão de salas de aula… Raras conseguem chegar à universidade.

E quando a propalada “discussão” tende a avançar, com o planos municipais de Educação, temas como a questão de gênero e a diversidade sexual ficam de fora por causa de tipos como Marcos Feliciano, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro.

Felizmente há gente como Stheffany Pereira, que não aceita a indigência, impõe sua dignidade e vai buscar reparos, processando O Estado.

Por que é assim que deve ser…

Post inspirado em reflexão do jornalista Jock Dean, do jornal O EstadoMaranhão

7

Delma Andrade destrói a Setur eTurismo afunda no Maranhão…

Aeroporto do Tirirical vive quase vazio, em plena festa junina

Aeroporto do Tirirical vive quase vazio, em plena festa junina

Secretária de Turismo do governo Flávio Dino é denunciada à polícia por assédio moral; enquanto ela dá ataques de estrelismo na pasta, hotéis registram piores baixas de ocupação, fluxo de turista cai quase 20% no período junino e voos diretos para várias capitais são cancelados

O Turismo no Maranhão – e em especial na capital maranhenses – vive um de seus piores momentos, e este blog já mostrou em vários posts. (Veja aqui e aqui)

mas para a secretária de Turismo do governo Flávio Dino, Delma Andrade, o problema é o maranhense.

O blog ouviu vários relatos de servidores da Setur apontando assédio moral e discriminação da titular da pasta contra maranhenses. um deles até registrou queixa na polícia. (Veja aqui)

Mas a auto-festejada secretária não tem a mesma capacidade que demonstra ao perseguir para resolver os números do turismo, hoje no fundo do poço em São Luís.

Nos hotéis, há registros de taxas de ocupação de apenas 12% em plenos festejos juninos. O fluxo de desembarques caiu 16% em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados da Infraero.

E o pior: as companhias aéreas cancelaram a maioria dos voos diretos de São Luís para as principais capitais do país.

A capital maranhense virou fim do mundo.

Mas Delma Andrade prefere perseguir maranhenses…