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PT ainda é o preferido entre os partidos brasileiros…

Pesquisa do Instituto DataFolha confirma também a dicotomia cristalizada entre o partido da presidente Dilma Rousseff e o PSDB pela preferência do eleitorado; PMDB é o terceiro mais citado

 

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O Partido dos Trabalhadores ainda é a legenda mais lembrada pelo brasileiro, segundo pesquisa do Instituto DataFolha, divulgada esta semana.

Segundo o levantamento, 11% dos eleitores dizem preferir o PT como legenda política, contra 9% que optaram pelo PSDB, o maior partido de oposição no país.

Na avaliação do Datafolha, os números caracterizam um empate técnico entre PT e PSDB na preferência do eleitor. E reforça a ideia de dicotomia ideológica entre os dois projetos de poder no Brasil.

Partido com a maior estrutura do país, o PMDB fica em terceiro lugar, com 6% da preferência do eleitorado.

As pesquisas sobre preferência partidária são realizadas pelo DataFolha desde 1989. Em todas, o PT sempre apareceu como o preferido da população.

Mas é a primeira vez que aparece em condição de empate técnico com o PSDB…

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Holandinha: três anos em três dias…

Holandinha com Batista e Araújo na Fialho: otimismo

Holandinha com Batista e Araújo na Fialho: otimismo

Se o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tivesse feito, nos últimos três anos, em escala industrial, tudo o que fez nestes últimos três dias na Prefeitura de São Luís, seria hoje imbatível na reeleição.

Holandinha é hoje o que ele nunca foi como prefeito de São Luís.

De quinta-feria para cá, ele iniciou obra de asfaltamento na região da Vila Fialho e entregou casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, só para citar algumas de suas ações.

O prefeito reagiu, e ninguém pode negar.

Ele deixou a fôrma comunista de comunicar – sectária, excludente e segregacionista – e assumiu sua própria política de comunicação, orientada pelos atuais comandantes da pasta.

O resultado é isto que se pôde ver neste final de semana.

Agora, o eleitor pode até resistir em renovar o voto em Holandinha.

Mas ninguém pode negar que ele mostrou ter capacidade de trabalho.

Isto é evidente…

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Telmo Júnior X Gláucio Alencar: inimigos íntimos…

 

Telmo: personagem controverso que surge das investigações

Dos depoimentos já feitos à polícia maranhense, surge um personagem no mundo das negociações de “empréstimos pessoais” a quem o agiota Gláucio Alencar – acusado de ser o financiador da morte do jornalista Décio Sá – se refere com certo ódio e reverência.

Trata-se de Telmo Júnior, empresário, sobrinho da desembargadora Nelma Sarney e genro do deputado estadual Hemetério Weba (PV).

Pelo que se tira do que já foi dito à polícia, Telmo e Gláucio atuam no mesmo ramo de negócios, e disputam “agressivamente” o “mercado”, usando as armas de que dispõem.

E ambos usaram Décio Sá como instrumento de ataques mútuos.

Foi Telmo Júnior – segundo depoimento do próprio Gláucio – quem passou a Décio Sá a informação de que o adversário agiota estaria ligado à morte de Fábio Brasil.

Gláucio: ódio e reverência ao adversário

Pelos depoimentos já vazados, que Telmo falava com propriedade por que participara de alguns encontros em que o assunto Fábio Brasil era tratado.

Depois, foi Gláucio Alencar quem se aproximou de Décio Sá, via advogado Ronaldo Ribeiro, outro personagem mais que enrolado nas tramas assassinas que vêm à tona com as invenstigações da morte do jornalista.

Gláucio Alencar e Telmo Júnior viviam – ou vivem – uma espécie de “guerra fria”, cada um ocupando o seu espaço, mas tentando, de uma forma ou de outra, tirar o adversário do “ramo”.

E o envolvimento de Décio com esta gente é o que pode ter precipitado a sua morte…

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Os trunfos de Washington Luiz…

Washington: apoio de Roseana é um dos trunfos do petista

Enquanto os adversários batem-cabeça em busca de alianças que garantam o mínimo de tempo na propaganda eleitoral – e o prefeito João Castelo (PSDB) ainda tenta viabilizar um vice e porte – o candidato do PT a prefeito, Washington Luiz, consolida sua posição na disputa.

O vice-governador tem trunfos respeitáveis, que podem levá-lo ao segundo turno das eleições, sobretudo diante da divisão do fracassado “consórcio oposicionista”.

O primeiro trunfo é exatamente a estrutura partidária.

São mais de 15 partidos, que vão dos poderosos PT e PMDB aos pequenos PTN e PPL, a maioria dos vereadores em busca de renovação de mandatos e um batalhão de candidatos com potencial para chegar à Câmara Municipal.

Isso já garante um tempo na propaganda eleitoral que pode ser três vezes superior ao do principal adversários, além de volume de campanha nas ruas, o que chama atenção do eleitor.

O segundo trunfo do candidato do PT  é o apoio significativo do governo Roseana Sarney (PMDB).

Com estrutura partidária, petista terá volume de campanha

Isso significa navegar nas obras realizadas em São Luís – Via Expressa, Estádio Castelão, Ginásio Costa Rodrigues, Avenida do Quarto Centenário, PAC Rio Anil e o excelente atendimento de saúde na capital, proporcionado pelas UPAs e novas undiades de Saúde.

São obras nas quais Washington tem participação inconteste, na condição de vice-governador, e legitimidade para relacioná-las à sua campanha, sem caracterizar uso da máquina.

Com algo em torno de 4% nas intenções de voto, segundo a última pesquisa Escutec, o candidato do PT tem potencial para crescer à casa dos dois digitos, o que o tornará adversário principal do prefeito João Castelo.

Com o esfacelamento do “consórcio” – dividida em uma candidatura com potencial, mas sem estrutura, e outra com estrutura, mas sem potencial – Washington pode chegar ao início da propaganda já polarizado com Castelo.

Daí ao segundo turno é um pulo só…

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Sábado é o dia “D” para o “consórcio dinista”…

Incensado pelo PCdoB, Holanda está em primeiro plano

O consórcio de candidatos inventado pela dupla José Reinaldo Tavares (PSB)/Flávio Dino (PCdoB) deve definir, sábado, quem será o candidato a prefeito de São Luís.

Embora a decisão não venha a ser publicizada imediatamente, será neste dia que os demais pré-candidatos saberão quem será ungido pelo comunista.

E a proximidade da definição já anda dando nos nervos dos concorrentes – Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB) – sobretudo por conta da desenvoltura com que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) fala a aliados de que será ele o escolhido.

A princípio, três critérios nortearão a escolha do candidato do consórcio: poder de agregação, desempenho na pesquisa quantitativa e reconhecimento positivo do eleitor na pesquisa qualitativa.

No primeiro ponto – agregação – os três principais candidatos estão empatados: Holanda Júnior conseguiu o PDT, Eliziane está com o PRTB e Tadeu Palácio com o PHS.

No critério do “desempenho nas pesquisas” há dois pontos a observar: Tadeu Palácio é o melhor colocado em todas elas, mas Eliziane Gama foi a que mais cresceu na última pesquisa – encomendada pelo grupo que apoia Edivaldo Holanda.

No último quesito, Eliziane Gama também se destaca: apesar de ser a menos conhecida dos candidatos, ela é quem recebe o melhor índice de respostas positivas do eleitor, o que indica potencial de crescimento.

Sabendo destes dados, Edivaldo Júnior iniciou, desde domingo, uma ofensiva para se consolidar como o escolhido.

E pode ser ele o candidato do grupo.

Mas, dificilmente, terá todos os demais ao seu lado…

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Agora sim, começa…2014???

Dino deve ficar fora de 2012

Passado o Carnaval, o ano finalmente começa.

Mas, no Maranhão político, todos os gestos e manifestações apontam para 2014.

O embate eleitoral de 2012 é uma prévia – ou melhor, a preliminar – das eleições estaduais do ano da Copa no Brasil.

No grupo mais à esquerda, por exemplo, é dada como certa a desistência de Flávio Dino (PCdoB) da disputa deste ano – precipitada, sobretudo, pela tragédia familiar que o abateu.

Sem Dino, o desafio de PCdoB, PSB, PP, PPS e PTC é permanecer unidos, com um candidato único – coisa quase impossível diante dos interesses pessoais de cada um dos nomes já postos.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) aposta suas fichas numa vitória de Washington Oliveira (PT) em  2012, para iniciar a caminhada de 2014.

Roseana aposta suas fichas na renovação, com Luís Fernando Silva

Vencendo Oliveira, pavimenta-se o caminho do chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, preferido de Roseana e de boa parte do grupo Sarney que considera o ministro Edison Lobão velho demais para nova disputa.

Até porque, o grupo precisa se renovar – ou se reinventar – e isso inclui a extinção de velhas práticas e velhas figuras.

Castelo pode chegar forte em 2014

Por fim, o grupo de João Castelo (PSDB).

Vencendo bem em 2012, com um vice que lhe seja idôneo – Clodomir Paz (PDT) é o preferido – Castelo pode até deixar a prefeitura em 2014 para se aventurar numa disputa pelo Senado.

Se a governadora Roseana não for candidata, Castelo amplia suas chances de voltar à Câmara Alta.

É neste cenário que as peças se movimentam em 2012.

Ano que simboliza o começo de 2014…

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Manoel Ribeiro terá que disputar o comando da CCJ…

Cafeteira e Ribeiro disputam CCJ

Substituído na liderança do governo por César Pires (DEM), o deputado Manoel Ribeiro (PTB) ainda não está garantido no comando da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa.

Ele terá que disputar o posto com o colega Rogério Cafeteira (PMN).

E, por enquanto, é Cafeteira quem tem a maioria os votos na comissão.

Além do próprio, ele deve ter o apoio de Carlinhos Amorim (PDT), Gardênia Castelo (PSDB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB), segundo informaram hoje os blogs de Gilberto Léda e Jorge Aragão.

Ribeiro conta com Raimundo Cutrim e Carlos Alberto Milhomem (ambos do PSD), além do próprio voto.

É claro que o ex-líder governista ainda pode ser o presidente, mas vai precisar conversar muito com os colegas.

Sobretudo por causa de um acordo que garante ao bloco “União Democrática” o comando da CCJ no segundo ano da legislatura – no primeiro, coube a  Milhomem, do bloco “Pelo Maranhão”.

Pouco afeito a conversas, Ribeiro passará a depender do seu próprio substituto na lideraça.

O líder César Pires pode reunir a bancada e tratar do assunto…

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Hélio Soares quer antecipar em um ano a eleição na Assembléia; Léo Cunha prega o fim da reeleição na Casa…

Léo Ciunha quer proibir reeleição

Os deputados Hélio Soares (PP) e Léo Cunha (PSC) estão em uma intensa disputa pela atenção dos colegas parlamentares.

Soares quer antecipar em pelo menos um ano a data da eleição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa; Cunha propõe o fim do direito aos atuais dirigentes da Casa de pleitearem novamente os cargos.

Por trás da movimentação dos dois, uma intensa rede de interesses que envolve o atual comando do Legislativo e até o poder Executivo.

A idéia da antecipação da eleição não é nova – já foi usada na gestão de Manoel Ribeiro (PTB), na década de 90 – e visa beneficiar, além do próprio Hélio Soares, que é primeiro-secretário, também o presidente Arnaldo Melo (PMDB).

Hélio Soares: antecipação beneficia a ele próprio

Corre nos bastidores que a base governista teria o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) como candidato a presidente da Casa no próximo pleito. Ocorre que Milhomem ainda é suplente e precisaria assumir definitivamente o mandato para poder concorrer.

Com a antecipação, os aliados de Arnaldo Melo tiraria o adversário do páreo.

Mas é pouco provável que a antecipação seja aprovada – a menos que a votação ocorra na surdina. Na própria base de apoio a Melo há deputados que não concordam com a medida, sobretudo por que ela beneficia também o próprio Hélio Soares, cujo cargo é cobiçado por vários parlamentares que levaram o atual presidente ao poder.

O fim da releeição também tem poucas chances de ser aprovada, a menos que haja interesse aberto do governo no projeto.

E é com isto que Léo Cunha conta, ao contrário de Hélio Soares…

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Bloquinho pode diminuir de tamanho na Assembléia…

Almeida é um dos assesdiados...

Pelo menos três deputados do bloquinho deverão compor com o chamado Blocão, reestruturando a base goernista nos próximos dias.

Alexandre Almeida (PTdoB) e Léo Cunha (PSC) estão sendo pressionados a compor – e, ao

que aprece, deverão seguir a orientação.

Formado pelos pequenos partidos da base da governadora Roseana Sarney (PMDB), mais PT e PSDB,  o bloquinho tem hoje 17 parlamentares, tornando-se o maior bloco na Assembléia Legislativa. Unido à oposição, venceu a eleição da Mesa Diretora e garantiu a maioria dos cargos.

Emissários também já sondaram Léo Cunha

O blocão, que reúne os maiores partidos da Casa – PMDB, DEM, PTB e PV – tem 14 parlamentares, incluindo alguns que se aliaram ao bloquinho na eleição, como Arnaldo Melo e Afonso Manoel (ambos do PMDB) e Edilázio Júnior (PV).

O objetivo do blocão é alcançar a maioria e garantir o comando das Comissões Técnicas.

E para alcançar este objetivo, as articulações incluem conversas e pressões…

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Manoel Ribeiro também registra chapa

Foi divulgada agora há pouco a chapa do deptuado Manoel Ribeiro (PTB) na disputa pea presidência da Assembléia Legislativa.

São os seguintes vices presidentes: Antonio Pereira (DEM), Rigo Teles, César Pires, Carlos Filho. Os secretários são, pela ordem: Vianey Bringel, Graça Paz, Valéria Macêdo e Roberto Costa.

A eleição já começou.