Moraes agradece apoio de Dino e elogia o Maranhão como exemplo de luta por independência

Ministro se manifestou em sessão do Supremo Tribunal Federal  diante dos ataques que vem sofrendo por parte de políticos americanos ligados ao presidente Donald Trump e insuflados por “patriotas” da extrema direita brasileira

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes manifestou-se publicamente nesta quinta-feira, 27, sobre os ataques promovidos por políticos norte-americanos ligados ao presidente Donald Trump. 

Ao agradecer o apoio do ministro Flávio Dino, ele reforçou seu compromisso com a Constituição Brasileira e destacou a luta do povo maranhense por independência e autodeterminação, registrada na história do Brasil, sobretudo no episódio conhecido por Balaiada, no século XIX.

“Respeito a autodeterminação dos povos e a igualdade entre os países, como proclamado, inclusive, pelo artigo 4º da nossa Constituição Federal,  e bem lembrado hoje em mensagem do ministro Flávio Dino, a quem agradeço, e digo, será um grande prazer conhecer a Carolina do Maranhão, que vossa excelência tão bem governou por dois mandatos”, declarou o ministro.

  • Em sua mensagem, Dino propôs ao colega conhecer a cidade de Carolina como alternativa aos estados americanos de memso nome;
  • insuflados por “patriotas” brasileiros, republicanos tentam aprovar na Câmara Federal dos EUA a proibição de Moraes entrar no país.

INDEPENDÊNCIA E AUTODETERMINAÇÃO. Moraes agradeceu ao apoio de Flávio Dino e disse que pretende conhecer a cidade de Carolina, no Maranhão

Em sua manifestação aos colegas da Corte Suprema, o ministro elogiou o Maranhão, estado de Flávio Dino, como exemplo da coragem na luta por independência.

“Estado esse que é exemplo de coragem e luta por independência e autodeterminação do povo brasileiro, na  defesa da cidadania, como demonstra a história na revolta da Balaiada, entre dezembro de 1838 e fevereiro de 1841”, destacou Alexandre de Moraes.

O ministro recebeu apoio também dos demais membros do STF…

As juras do STF são à Constituição do Brasil, não à dos EUA, indica Flávio Dino…

Em solidariedade ao colega de Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes – ameaçado por políticos norte-americanos – ministro maranhense reafirmou que a autodeterminação do povo brasileiro são compromissos indeclináveis

 

ANTIMPERIALISMO. Flávio Dino sai em defesa do colega Alexandre de Moraes, alvo de ataques de políticos americanos

O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino postou em suas redes sociais nesta quinta-feira, 27, mensagem de ironia e autoafirmação patriótica em relação à recentes ações de políticos norte-americanos e personagens do governo Donald Trump contra o também ministro Alexandre de Moraes.

Declarando Solidariedade a Moraes, Flávio Dino indicou que o compromisso do ministro deve ser coma Constituição Brasileira, o que é jurado na ascensão ao STF, e não à Carta Americana.

“Os ministros do STF, ao tomarem posse no cargo, juram defender a Constituição brasileira. Nela está escrito: ‘Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: III – autodeterminação dos povos; IV – não-intervenção; V – igualdade entre os Estados’”, afirmou Dino.

  • políticos trumpistas dizem que o ministro brasileiro afrontou a Constituição Americana ao banir perfis de redes sociais no Brasil (?);
  • deputados republicanos aprovaram em uma das Comissões da Câmara Federal dos EUA projeto que pode proibir Moraes de entrar no país;
  • liderados pelo multitriliardário Elon Musk, membros do governo Donald Trump tentam abrir processo contra o ministro Corte americana.

“Tenho certeza de que ele permanecerá proferindo ótimas palestras em todo o território brasileiro, assim como nos países irmãos. E se quiser passar lindas férias, pode ir para Carolina, no Maranhão. Não vai sentir falta de outros lugares com o mesmo nome”, ironizou Dino, certamente referindo-se aos Estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul.

Alexandre de Moraes não comentou as ações dos políticos estadunidenses…

As narrativas sobre acordo de repatriação entre Brasil e EUA…

É mentira que deportados tenham viajado algemados nos dois primeiros anos do governo Lula; é verdade que o ex-presidente Jair Bolsonaro concordou com o tratamento de Trump aos brasileiros: “eu faria o mesmo”, disse

 

LAR, DOCE LAR. deportado brasileiro recebido por familiares após tratamento desumano dado pelo governo americano de Donald Trump

Ainda envergonhados pela recepção desprezível que tiveram os bolsonaristas na posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, a turma que defende o ex-presidente brasileiro tenta desqualificar a reação do governo Lula (PT) ao tratamento dispensado pelos EUA aos brasileiros deportados.

Mas é mentira, como espalham os bolsonaristas, que repatriados tenham viajado algemados nos dois primeiros anos do atual mandato do presidente Lula.

  • As repatriações dos EUA ocorrem com uso de algemas desde os anos 1980, sempre com forte crítica da diplomacia brasileira; (Leia aqui)
  • Lula foi autor de um acordo com o governo americano em seu primeiro mandato, que estabelecia tratamento digno aos repatriados;
  • em 2017, já no governo Temer (MDB), novo acordo – com Trump – reforçou a exigência de dignidade aos deportados. (Entenda aqui);
  • a única verdade envolvendo o ex-presidente Bolsonaro neste episódio é sua declaração sobre práticas de deportação usadas por Trump.

“Lá é a casa dele, aqui é a nossa. Quem não está de forma legal tem que buscar uma maneira de se legalizar, não são apenas brasileiros. Ele não mentiu e está fazendo a coisa certa. Nós não temos esse problema aqui, mas ele está cumprindo o que prometeu, e no lugar dele, eu faria o mesmo”, afirmou o ex-presidente, na sexta-feira, 24, à jornalista Débora Bergamasco, da rede CNN. (Leia aqui)

Os patriotas brasileiros desprezados por Trump nos Estados Unidos foram aso EUA por que achavam que Trump faria do Brasil uma colônia americana para eles governarem; esses mesmos patriotas ridicularizam agora os compatriotas brasileiros humilhados por Trump.

Entre eles uma maioria bolsonarista.

Simples assim…

De como Elon Musk chegou à fortuna de R$ 290 bilhões com a vitória de Trump…

Dono da rede social X e da empresa aeronáutica Tesla foi um dos 10 bilionários no mundo que lucraram com a reação positiva dos mercados à eleição do novo presidente americano, na última terça-feira, 5

 

CLUBE DOS BILIONÁRIOS. Elon Musk ficou ainda mais rico apenas com o anúncio da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos

Principal apoiador e financiador da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o homem mais rico do mundo, Elon Musk, ficou ainda mais rico com a vitória do Republicano.

Seu patrimônio saltou para o equivalente a R$ 290 bilhões, segundo o Índice de Bilionários da rede americana Bloomberg, especialista em economia e negócios.

  • Elon Musk foi um dos 10 maiores bilionários a lucrar com a vitória de Trump;
  •  No total, os 10 mais ricos lucraram juntos o equivalente a R$ 363,5 bilhões;
  • o próprio Trump viu as ações de sua empresa de mídia em pico de 35%.

O salto coletivo de US$ 64 bilhões [R$ 363,5 bi] na riqueza dos dez mais ricos do mundo foi ‘o maior aumento diário’ desde que o índice foi criado, em 2012. O mercado acordou otimista na quarta-feria, após uma apuração concluída mais rápido que o esperado e com expectativas de que Trump inaugurará uma nova era de desregulamentação, junto a outras leis e políticas pró-negócios que os investidores acreditam que podem beneficiar o mercado de ações”, explica reportagem da revista Veja, baseada no Índice Bloomberg. (Leia a íntegra aqui)

Segundo a Veja, investidores apostam em lucro alto em curto prazo, mas o horizonte não é  bom no longo prazo, sobretudo pelo impacto de gastos maiores e arrecadação menor, situação fiscal do país delicada, com déficit de 7% e dívida superior a 100% do PIB.

Donald Trump prometeu durante a campanha uma taxa universal de 10% às importações e taxação de 60% à China. Para o capital especulativo das bolsas de valores a notícia gerou cifrões e mais cifrões nos olhos.

Mas o sonho dos bilionários pode levar a uma recessão interna, com reação em cadeia no comércio global…

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De como Bolsonaro foi repetindo Trump ao longo do mandato…

A invasão do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto neste domingo, 8, é a culminância de uma série de atos do ex-presidente brasileiro na tentativa de se parecer cada vez mais com o ex-presidente americano, história que o blog Marco Aurélio d’Eça vem contando desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, no mesmo ano em que o mundo viu a ascensão da extrema direita nos Estados Unidos

 

Bolsonaro tem verdadeira adoração por Trump, e repetiu em atos e palavras o que o ex-presidente americano fez nos quatro anos em que esteve na Casa Branca

Ensaio

Em 9 de novembro de 2016, o blog Marco Aurélio d’Eça escreveu o post “A vitória de Trump e futuro político no Brasil…”.

– Quando figuras como Vladimir Putin, Marine Le Pen, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro comemoram a vitória de um líder mundial como o novo presidente dos Estados Unidos, é de se esperar dias nebulosos para a comunidade internacional – alertava o texto, já em seu subtítulo.

À época, o então governador do Maranhão Flávio Dino (PSB) – hoje ministro da Justiça – também alertava para os riscos que representava a vitória de Trump nos EUA.

– O grande beneficiário dessa perda de substância eleitoral da esquerda não foi propriamente outro partido e sim a chamada antipolítica. Porque, se você olhar São Paulo, Rio e Belo Horizonte, ganharam três outsiders – frisou Dino. (Relembre aqui)

Não há dúvida de que a vitória de Trump em 2016 favoreceu a vitória de Bolsonaro em 2018; e o ex-presidente brasileiro passou quatro anos tentando repetir no Brasil o que Trump fazia nos Estados Unidos.

Bolsonaro usou, inclusive, o ideólogo ultradireitista de Trump, Steve Bannon, em sua campanha eleitoral.

E viveu por aqui tudo o que Trump vivia nos EUA: críticas à vacina contra a Covid 19, desdém dos mortos pelo coronavírus, ataques virulentos à esquerda aos latinos e aos povos árabes. 

Assim como Bolsonaro, Donald Trump foi nos Estados Unidos uma espécie de arroto da história; milionário folclórico, o republicano era visto com desprezo pela classe política, da mesma forma como o baixíssimo clero Jair Bolsonaro era visto no Congresso.

Mas a negligência da classe política levou os dois ao poder.

 

As cenas que ganharam o mundo no Capitólio americano em 2021 se repetiram no Congresso brasileiro em 2023, frutos da passagem de Trump e Bolsonaro pelo poder

Assim como Donald Trump, Bolsonaro também não conseguiu se reeleger, como esperado tanto aqui quanto lá. E assim como Trump, Bolsonaro estimulou os ataques que resultaram em invasões no Capitólio americano e na Praça dos Três Poderes no Brasil.

Curiosamente, os dois atos ocorreram em um janeiro após a posse dos adversários de ambos, com a diferença de dois anos e dois: os trumpistas invadiram o Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021; os bolsonaristas ocuparam o Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023. 

A invasão do Capitólio foi o último ato de Trump contra as eleições americanas, que ele dizia ser fruto de fraude.

A invasão do Congresso foi o último ato de Bolsonaro contra as eleições brasileiras, que ele diz fruto de fraudes.

Assim como nos Estados Unidos, as instituições democráticas brasileiras resistiram aos ataques golpistas e saíram mais fortes.

E tanto Trump quanto Bolsonaro seguem para a lata de lixo da história mundial.

De onde nunca deveriam ter saído…

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Proposta de Bolsonaro, “isolamento vertical” é rejeitado em todo mundo

Único país que apostou no afrouxamento da quarentena – usando o que os especialistas chamam de “imunização de rebanho” – Reino Unido decidiu-se pelo isolamento nacional após aumento dos casos de CoVID-19 na população

 

Bolsonaro descumpre todas as medidas de isolamento social e ainda esconde o seu teste para contaminação com CoVID-19

Termo utilizado pela primeira vez no pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira, 24, o “isolamento vertical” foi descartado em todos os países afetados pela pandemia de coronavírus.

Chama-se “isolamento vertical”, segundo Bolsonaro, a quarentena apenas para idosos, pessoas com doenças crônicas e pacientes já contaminados pela CoVID-19.

Mas a proposta de Bolsonaro não encontra respaldo na comunidade científica, muito menos entre especialistas em infectologia.

E foi rejeitada por todos os governos que enfrentam a pandemia.

Mulher e criança observam da varanda de casa, em isolamento social decretado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson

O Reino Unido foi a única região a segurar ao máximo a quarentena obrigatória, utilizando-se da chamada “imunização de rebanho”, prática de expor a população para imunizá-la rapidamente. 

A estratégia utilizada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, foi abortada na última terça-feira, mesmo dia em que Bolsonaro insistiu com o afrouxamento, escandalizando o mundo.

Curiosamente, o discurso de Bolsonaro é o mesmo usado pelo presidente americano Donald Trump, que insiste em pregar o afrouxamento do isolamento social como forma de salvar a economia.

Nos EUA, no entanto, a pressão da opinião pública e dos governadores – que têm autonomia para tomar medidas – estão domando o mentor do presidente brasileiro. (Leia aqui)

O conoravírus proliferou mais rapidamente nas regiões em que as medidas de contenção foram demoradas, a exemplo da Itália, da Espanha e da França – que, aliás, vem reduzindo o número de casos desde que determinou a quarentena obrigatória.

Portão de Brandesburgo, na Alemanha, onde as medidas contra o coronavírus dão maior segurança ao país para conter o avanço da CoVID-19

Alemanha e Taiwan, que tomaram medidas transparentes e em conjunto com toda sua sociedade, desde o início da pandemia, enfrentam a escalada do coronavírus com relativo controle. (Entenda aqui e aqui)

Mesmo no Brasil, estados como o Maranhão – onde as barreiras foram impostas antes mesmo da proliferação do vírus – os casos são reduzidos e as ações de controle são mais facilmente aplicadas, inclusive o isolamento social.

A verticalização do isolamento, como quer Bolsonaro, portanto, é só mais uma atitude tresloucada, que não resolverá o problema do coronavírus.

E deve ser ignorada pelas pessoas sensatas do Brasil e do mundo…

1

Crise entre Estados Unidos e Irã é teste para a visão de mundo de Bolsonaro…

Presidente brasileiro é visto com desconfiança pelos especialistas em política internacional, diante da postura servil ao presidente americano, pelo despreparo gerencial e pelo pouco conhecimento que demonstra da Geopolítica

 

Bolsonaro assumiu desde sempre postura submissa e servil a Donald Trump; a comunidade internacional agora espera posição brasileira diante do ataque americano ao Irã

Eleito presidente da República em um desses surtos psicóticos que abalam o inconsciente coletivo de tempos em tempos, Jair Bolsonaro vem dando seguidas demonstrações de despreparo, falta de conhecimento, incapacidade gerencial e tacanha visão de mundo.

O início do seu segundo ano de mandato apresenta a ele agora um teste de fogo para seu entendimento de Geopolítica.

O ataque das forças americanas a um aeroporto de Bagdah, no Iraque – que resultou na morte do general da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani – deve ter retaliação do Irã.

O governo iraniano já anunciou que haverá vingança, abrindo um clima de guerra com impacto no mundo todo.

Desde que assumiu, Bolsonaro vem dando seguidas demonstrações de deslumbramento e servilismo  ao presidente americano Donald Trump. Tanto que entregou aos EUA a base de lançamentos de Alcântara, de onde os americanos monitoram o espaço aéreo e as bases espaciais do mundo todo. 

Esta postura do presidente brasileiro traz a tensão internacional também para o quintal do Brasil.

E a posição internacional de Bolsonaro dirá muito do futuro que o país terá neste conflito.

É aguardar e conferir…

4

Lembra alguma coisa?!?

Ataques do presidente Donald Trump à imprensa americana – e a desqualificação de qualquer notícia que não o agrade – são a expressão máxima de um fenômeno que domina o mundo: o surgimento de imperadores políticos acostumados a ter tudo aos seus pés, sem aceitar opinião contrária

 

LEMBRA ALGO? Donald Trump: personalidade autoritária, incapaz de conviver com as diferenças…

Editorial

O editoriais de mais de 100 jornais contra o presidente norte-americano Donald Trump expressam algo tão familiar quanto nojento na política; ditadores radicais com ódio da liberdade de expressão são fenômenos cada vez mais mundiais e sem ideologia definida.

Trump odeia a imprensa simplesmente porque a imprensa não segue sua cartilha; Trump chama de fake news toda e qualquer notícia que não o agrade.

É a forma de desqualificar a mensagem atacando ou ferindo de morte o mensageiro, como bem definiram os jornais americanos.

Mas a postura do presidente dos Estados Unidos é muito mais familiar do que se imagina.

Tiranos acostumados a ter tudo aos seus pés, tendentes a querer impor suas vontades, assolam todas as regiões do espectro político.

Seja na esquerda, seja na direita.

A imprensa – no mundo, no Brasil ou no Maranhão – é formada por seres humanos sujeitos a erros e equívocos. Mas, ainda assim, é o maior instrumento de manutenção da liberdade.

Atacá-la é a única forma que os ditadores têm de se impor.

EM TODO LUGAR. Jornal New York Times, um dos mais atacados pelo tirano norte-americano

Assim como qualquer tirano – de esquerda e de direita – Donald Trump classifica a imprensa de “inimiga do povo” porque a imprensa mostra que ele, na verdade, é um inimigo do país.

E os conceitos de vida em sociedade, de Justiça, de mercado e de família, para esses tiranos, são sempre os mesmos, sejam eles oriundos de qualquer ideologia.

O radicalismo de um “coronel” da direita é o mesmo de um radical comunista, como o ditador da Coreia do Norte, por exemplo.

Por isso é que os radicais de direita e de esquerda se odeiam tanto: os iguais se repelem, naturalmente.

Uma imprensa amordaçada, humilhada, desqualificada e desacreditada só interessa aos ridículos tiranos, estejam eles na América católica ou no império ianque.

E são estes, e não a imprensa, os verdadeiros inimigos do povo.

Simples assim…

1

O aprendiz de Donald Trump…

Embalado na eleição do magnata para a presidência dos Estados Unidos, empresário brasileiro Roberto Justus, que protagonizou a franquia do reality americano no Brasil admite concorrer à presidência da República em 2016

 

Justus tem, pelo menos, mais apelo popular que o similar americano

Justus tem, pelo menos, mais apelo popular que o similar americano

Donald Trump faz escola.

Aliás, seus aprendizes tentam seguir seu caminho vitorioso também na política.

O empresário brasileiro Roberto Justus admitiu esta semana disputar a presidência da República em 2018.

– Antigamente, eu nunca admitiria a possibilidade de pensar em alguma coisa nesse sentido, mas ultimamente eu tenho pensado sobre isso. Quem sabe, não sei, porque é uma mudança de vida. É você dedicar a sua vida ao país – ressaltou Justus.

Um dos maiores publicitários do Brasil, o empresário paulista protagonizou no Brasil a franquia do reality show “O Aprendiz”, criado por Donald Trump e sucesso nos Estados Unidos e no Brasil no início dos anos 2000.

A eleição de Trump na eleição dos EUA pode ter despertado a verve política do brasileiro.

Aliás, substituto de Roberto Justus em “O Aprendiz”, João Dória Júnior (PSDB) acaba de se eleger prefeito de São Paulo…

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A vitória de Trump e o futuro político no Brasil…

Quando figuras como Vladimir Putin, Marize Le Pen, Silas Malafaia e Jair Bolsonaro comemoram a vitória de um líder mundial como o novo presidente dos Estados Unidos, é de se esperar dias nebulosos para a comunidade mundial

 

Donad Trump comemora vitória: ascensão do republicano agita comunidade de extrema direita no mundo inteiro

Donad Trump comemora vitória: ascensão do republicano agita comunidade de extrema direita no mundo inteiro

Este blog tem alertado desde o início do segundo turno, que cada vez mais líderes não-políticos têm chegado ao poder .

O chamados outsiders, que rejeitam rótulos e convenções da política tradicional, esnobam os partidos e conquistam a população de forma direta chegaram ao poder em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Assim como este blog, o governador Flávio Dino (PCdoB) também percebeu este movimento, e demonstrou preocupação sobre o fenômeno. (Releia aqui)

A vitória do0 magnata Donald Trump nos Estados Unidos é resultado desta tendência; ou talvez a causa maior dela ao redor do mundo.

Mas se a tendência é real para o bem, é também para o mal

Ultranacionalista, imperialista, xenófobo, racista e sexista em doses altas, Trump se dá ao luxo de assumir todos estes predicados sem a preocupação de desgaste, por que, deixa claro, não é um político tradicional.

E é exatamente este o risco.

Basta ver os nomes que comemoraram sua vitória ao redor do mundo: Vladmir Putin, na Rússia; Marine Le Pen, na França, dentre outros representantes da extrema direita na comunidade internacional. (Leia aqui)

marcos Feliciano com Jair Bolsonaro: ameaças reais ao Brasil livre

marcos Feliciano com Jair Bolsonaro: ameaças reais ao Brasil livre

Para o Brasil, o efeito mais perigoso é a ascensão de gente como o deputado federal Jair Bolsonaro, representante-mor do primitivismo político, social e religioso.

Talvez até por isso, gente do quilate de Silas Malafaia e Marcos Feliciano tenham batido palmas para a vitória do republicano.

Por todos estes aspectos, o mundo amanheceu pior neste 9/11 – que é, curiosamente, um número inverso ao 11/9, uma data triste no calendário internacional.

E a tendência é que se torne ainda pior de hoje em diante…