Imagem do dia: Deu match!!!

No primeiro encontro dos presidentes Lula e Donald Trump o líder norte-americano revelou a “excelente química” entre os dois; e abriu caminho para negócios entre os dois

 

“EXCELENTE QUÍMICA”. Donald Trump sentiu literalmente na pele o magnetismo do presidente brasileiro

Não deu outra!!! bastaram apenas cerca de 30 segundos de contato – como ele próprio admitiu em discurso – para que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se encantasse com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

  • os dois se encontraram rapidamente nos corredores da Conferência da ONU, em Nova York;
  • e foi o suficiente para Donald Trump relatar publicamente a “excelente química” entre eles. 

O norte-americano admitiu, inclusive, tratar de negócios com Lula.

“Só trato de negócios com quem gosto gostei dele e acho que ele gostou de mim”, revelou Trump, em pleno discurso na conferência.

Lula e Trump nunca haviam se encontrado como líderes mundiais.

  • quando Trump elegeu-se pela primeira vez, em 2016, Lula estava fora do poder;
  • no poder, o americano chegou a se reunir com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas o comandante dos EUA mostrou-se claramente fascinado por Lula; 30 segundos foram suficientes para encantá-lo.

Imagine o resultado de uma conversa mais longa…

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Rei morto, rei posto…

Encoleirado pelo mercado financeiro, governador Tarcísio de Freitas engana a família Bolsonaro enquanto o filho do ex-presidente continua a cometer crimes contra o Brasil nos EUA

 

CONTINÊNCIA A TRUMP. Assim como Bolsonaro, Tarcísio é submisso aos EUA; mas ele também é submisso aos banqueiros do Brasil

Ensaio

O mercado financeiro do Brasil já escolheu o seu representante para disputar a presidência da República contra o presidente Lula (PT) em 2026; trata-se do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PRB), como este blog Marco Aurélio d’Eça adiantou no post “O candidato dos banqueiros contra Lula; isso atinge você?!?”.

  • Encoleirado pelo establishment, Tarcísio de Freitas já recebeu sua primeira missão;
  • ele está em Brasília, desde a terça-feira, 20, para trabalhar pela anistia de Bolsonaro. 

“Não acredito em elementos para ele [Bolsonaro] ser condenado, mas infelizmente hoje eu não posso falar que confio na Justiça, por tudo que a gente tem visto”, declarou o governador paulista numa frase tão golpista quanto todos os atos do ex-presidente praticados ao longo do seu governo.

Orientado pelo mercado financeiro, o governador de São Paulo tem um objetivo ao aliciar o Congresso Nacional pela anistia de Bolsonaro: com o gesto, ele pretende herdar os votos bolsonaristas, enquanto o filho do ex-presidente mantém-se nos Estados Unidos, praticando sistematicamente crimes contra o Brasil.  

  • Tarcísio de Freitas é um golpista;
  • Tarcísio de Freitas é bolsonarista;
  • Tarcísio de Freitas é americanista.

Mas Tarcísio é tão ruim ou pior que Bolsonaro por que, além de defender a submissão do Brasil aos caprichos do presidente americano Donald Trump, também atende os interesses dos banqueiros, que, dentre outras coisas, querem a privatização da Petrobras, já prometida por ele.

É este cidadão quem representará os ricaços do país em 2026.

De olho nele!!!

O risco de fuga de Bolsonaro…

Morando em um condomínio de Brasília a menos de 1 quilômetro da Embaixada dos Estados Unidos, ex-presidente – que está em prisão domiciliar – não tem qualquer tipo de acompanhamento policial além do monitoramento da tornozeleira eletrônica

 

DE OLHO NELE. Preso em casa, com tornozeleira, mesmo assim, Bolsonaro tem chances de fugir para a Embaixada dos EUA

A Procuradoria-Geral da República pediu nesta segunda-feira, 25, o acompanhamento integral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por agentes da Polícia Federal; com o início do julgamento por golpe de estado marcado para a próxima terça-feira, 2, o Ministério Público quer dobrar a segurança para evitar uma eventual fuga.

  • o alerta sobre os riscos envolvendo Bolsonaro foi feito pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ);
  • o parlamentar gravou vídeo em que mostra proximidade da casa do ex-presidente e a embaixada dos EUA.

“Acabamos de protocolizar no Supremo o pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Está claro, em toda a fundamentação da Polícia Federal, o indiciamento, que ele tem descumprido medidas cautelares”, declarou o líder petista em entrevista a jornalistas na Câmara.

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PERTO DOS EUA. Lindbergh Farias mostra que a casa de Bolsonaro está a apenas 10 minutos da Embaixada Americana

Há duas semanas, ao cumprir Mandado de Busca e Apreensão na casa de Bolsonaro, a Polícia Federal encontrou um esboço de pedido de Asilo Político à Argentina; em 2024 ele chegou a passar alguns dias na Embaixada da Hungria, dando sinais de que não pretende cumprir uma eventual pena no Brasil. 

“Parece ao Ministério Público Federal de bom alvitre que se recomende formalmente à polícia que destaque equipes de prontidão em tempo integral para que se efetue o monitoramento em tempo real das medidas de cautela adotadas”, diz a PGR na manifestação.

Além da prisão domiciliar, Bolsonaro cumpre uma série de medidas cautelares determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

As medidas continuarão mesmo durante o julgamento…

Editorial: o sistema Swift, Flávio Dino e sua decisão politico-judicial…

Ministro do Supremo Tribunal Federal já sabia, desde a semana passada, que o sistema internacional de integração bancária não está sujeito à pressão de Donald Trump, mas precisou garantir que bancos brasileiros não usassem a Lei Magnitsky para forçar o caos no Brasil

 

DECISÃO POLITICIO-JUDICIAL. Despacho de Dino protege ao mesmo tempo Lula dos banqueiros e Moraes da magnistky

Editorial

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – vista como uma tentativa de proteger o colega Alexandre de Moraes da Lei Magnistky – não apenas blinda Moraes dos ataques do presidente americano Donald Trump, mas protege também todo o sistema financeiro do Brasil.

  • desde a semana passada, Dino já sabia que o sistema de integração bancária Internacional Swift não está sujeito às ordens de Trump;
  • mas Dino precisava garantir que os banqueiros não usassem a lei de Trump para gerar caos e comprometer o governo brasileiro.

“Tive excelente conversa com Hayden Allan, da Swift, que operacionaliza o maior sistema de integração bancária global. Hayden esclareceu que o Swift, sediado na Bélgica, segue o marco legal europeu e não está sujeito a sanções arbitrárias de países específicos”, publicou em suas redes sociais, na quinta-feira, 14, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, após reunião com o chefão do sistema bancário. (Leia aqui)

Em outras palavras, o Swift garantiu ao número 2 do ministro Fernando Haddad que o sistema financeiro do Brasil não corria risco algum de ser bloqueado no sistema internacional por vontade de Trump.

  • naquele mesmo dia, banqueiros chegaram a propor ao STF que os ministros abrissem contas em cooperativas financeiras para escapar de sanções. 
  • era preciso garantir que os banqueiros – preocupados com seus próprios interesses – seguissem a orientação do chefão do Swift e ignorassem os EUA.

No sábado, 16, donos dos principais bancos privados do Brasil reuniram-se com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tido como o candidato dos barões da economia contra Lula em 2026; no encontro, a maior parte dos banqueiros afirmou que iria acatar a Lei Magnitsky, mesmo sem necessidade.

O encontro de Tarcísio com a elite econômica foi tratada por este blog Marco Aurélio d’Eça no editorial “O candidato dos banqueiros contra Lula; isso atinge você?!?”.

Na segunda, Flávio Dino encontrou no processo que trata de indenizações das barragens de Brumadinho e Mariana uma brecha para dar seu recado sobre a Lei Magnitsky.

Mas, ao contrário do que pensa a maioria dos analistas, o recado não é para Trump, mas para os próprios banqueiros brasileiros.

Cabe a eles escolher seguir as determinações do Brasil ou a dos Estados Unidos.

Simples assim…

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Flávio Dino proíbe bancos de aplicar sanções contra Alexandre de Moraes

Em decisão de um caso envolvendo a barragem de Mariana, ministro do  Supremo Tribunal Federal estabeleceu que nenhuma instituição com sede ou filial no país pode cumprir automaticamente, decisão de outro país contra brasileiros

 

NEM AÍ PRA TRUMP. Na prática, Flávio Dino decidiu que nenhuma lei estrangeira pode ser aplicada no Brasil sem a homologação da justiça brasileira

O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino tomou nesta segunda-feira, 18, decisão que, na prática, beneficia diretamente o também ministro Alexandre de Moraes; Moraes recebeu sanções dos Estados Unidos por estar atuando no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

  • de acordo com Dino, nenhuma instituição ou empresa com sede ou filial no país pode cumprir sanções de país estrangeiro contra brasileiros; 
  • o ministro maranhense encaminhou a decisão diretamente à Febraban proibindo que os bancos cumpram sanções contra brasileiros no país.
  • na prática, Flávio Dino decidiu que nenhuma lei estrangeira pode ser aplicada no Brasil sem que tenha a homologação da justiça brasileira.

“Desse modo, ficam vedadas imposições, restrições de direitos ou instrumentos de coerção executados por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País, bem como aquelas que tenham filial ou qualquer atividade profissional, comercial ou de intermediação no mercado brasileiro, decorrentes de determinações constantes em atos unilaterais estrangeiros”, escreveu o ministro.

A decisão de Flávio Dino se deu em um processo de municípios brasileiros contra a empresa Samarco, responsável pela desastre de mariana, em Minas Gerais.

O caso nada tem a ver com Alexandre de Moraes – que teve contas bancárias, cartões de crédito operações financeiras bloqueadas em decisão unilateral do presidente americano Donald Trump – mas beneficia o ministro como brasileiro.

Tanto que Dino já mandou documento à Federação Brasileira do Bancos proibindo as instituições financeiras de efetivar bloqueios de brasileiros com base em decisões estrangeiras.

Defesa da soberania deve ser pauta da esquerda e da direita, prega Weverton…

Senador diz que os ataques do presidente dos Estados Unidos Donald Trump são preocupantes e exige união, coerência e firmeza de todos os setores da população

 

SOBERANIA NÃO TEM IDEOLOGIA. Weverton pregou a união de todo o país em defesa da nação brasileira

O senador Weverton Rocha (PDT) defendeu nesta quinta-feira, 31, em entrevista ao jornal O Imparcial, que a defesa da soberania brasileira deve unir todos os setores da sociedade, da esquerda e da direita.

“Os recentes ataques do presidente dos EUA à nossa soberania são preocupantes e exigem de todos nós, seja de esquerda, de direita ou de centro, muita serenidade, coerência e firmeza”, pregou o senador maranhense.

  • Weverton ressaltou a importância do diálogo e parabenizou o presidente Lula pela serenidade;
  • para o senador pedetista, o governo Brasileiro saberá buscar alternativas econômicas ao tarifaço.

“O Brasil é dos brasileiros. Ponto”, ressaltou Rocha.

O senador compõe o colégio de líderes que discute com Lula a crise envolvendo os EUA…

De como o imperialismo age para tomar as riquezas dos países…

Documento dos Estados Unidos inventa uma ameaça que só existe na cabeça de Donald Trump para justificar que pode usar sua força militar contra o Brasil

 

DE OLHO NAS RIQUEZAS. As garras da águia Ianque tentam cravar no Brasil a imposição cultural e militar dos Estados

Há uma ameaça militar claríssima no documento assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impor o tarifaço ao Brasil – que, no final das contas, virou apenas tarifinho.

  • um trecho deixa muito claro que Trump está disposto a usar a força para garantir que o Brasil reflita “os valores e o modo de vida americanos”;
  • para isso, o presidente dos Estados Unidos inventa uma fantasiosa ameaça partindo do Brasil ao seu país, sabe-se lá em que aspecto da vida americana.

“O presidente Trump também tomou outras medidas para alcançar a paz por meio da força e garantir que a política externa reflita os valores, a soberania e a segurança dos EUA”, diz o trecho claramente ameaçador do documento assinado por Trump. (Entenda aqui)

Mas é assim que o imperialismo age.

Primeiro inventa para o mundo que tal país representa uma ameaça ao modus vivendis que eles, os EUA, acham o certo. Foi assim com o Vietnã, com Cuba e com a Venezuela.

Depois, usa sanções para impor dificuldades a essas nações, em nome da paz mundial; a reação das nações passa a ser vista como mais ameaça, e as sanções viram medidas de força.

  • até que o país é sufocado totalmente, passa a viver como um pária;
  • e os EUA sugam dele tudo o que precisam para manter seu estilo de vida.

“Vamos impor tarifas pesadas contra vocês e vamos esmagar as suas economias, porque o que vocês estão fazendo é dinheiro manchado de sangue”, reforça o senador  republicano Lindsey Graham, ao criticar a aliança do Brasil com os Brics. (Saiba mais aqui)

O documento assinado por Donald Trump começa a dar os passos do imperialismo no Brasil. O Brasil tem riquezas minerais como em poucas partes do mundo.

E essa ameaça nada tem a ver com tarifas comerciais ou preocupação com direitos humanos…

“A complicação é que hoje são muitos doidos”, diz Flávio Dino, ao corroborar fala de Sarney…

Ministro do Supremo Tribunal Federal reforçou a solidariedade do ex-presidente a Alexandre de Moraes e homenageou juristas americanos que, na sua visão, devem estar vivendo muitas dificuldades sob o domínio de Trump

 

“DE DOIDO NÃO SE CORRE ATRÁS”. Sarney e Dino fizeram discursos parecidos, lamentando o domínio de Trump nos Estados Unidos

O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino foi um dos palestrantes do Encontro de Presidentes de Tribunais de Justiça, nesta quarta-feira, 30, em São Luís; ao lado do ex-presidente José Sarney, Dino também fez referências ao momento político mundial, em que o presidente americano Donald Trump representa uma ameaça à paz global.

Em sua fala, Sarney manifestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes; e, sem citar nomes – lembrando seu avô – ensinou, numa referência indireta a Trump: “não se corre atrás de doido por que doido não sabe onde vai”. (Veja o vídeo aqui)

“O avô dele [de Sarney] era do tempo que havia apenas um doido. A complicação é que hoje são muitos doidos. E isso dificulta até distinguir como nós conseguimos nos posicionar diante de tantas dificuldades”, completou Flávio Dino, corroborando a fala do ex-presidente. (Veja o vídeo acima)

  • no início de sua palestra Dino se solidarizou também com o povo americano;
  • segundo ele, sobretudo o juristas dos EUA vivem momentos de incertezas.

“Faço uma homenagem ao juristas dos Estados Unidos da América. Eles devem viver um momento de muitas dificuldades. E portanto eu me solidarizo com eles, homenageando um dos pais da pátria, Hamilton: ‘a independência rigorosa dos tribunais é particularmente essencial em um regime constitucional’. Então eu desejo, muito vivamente, que os federalistas, os pais da pátria nos EUA voltem a ser lidos e voltem a ser reverenciados naquele quadrante do planeta”, pontuou Dino. (Conheça aqui a história de Alexander Hamilton)

O ministro maranhense é um dos atingidos pelas sanções de Donald Trump e teve o visto americano revogado.

Ele já havia se solidarizado com Alexandre de Moraes, que teve sanções ainda mais duras…

Editorial: Lambe-botas de tirano…

Ver jornalista festejar as sanções contra o ministro Alexandre de Moraes como se fosse um título da seleção brasileira em Copa do Mundo é constatar o declínio desta formação profissional

 

SERVILISMO AO IMPERIALISMO. Acatar como cachorrinhos tudo o que se impõe de fora para dentro é ser vira-latas como essência

Editorial

A primeira capacidade que um jornalista precisa ter é senso crítico. E a visão crítica é, por sua própria natureza, forjada na rebeldia, na contestação.

É naturalmente impossível ao jornalista estar do lado dos que batem. Se isso ocorre, é preciso revisar com absoluto critério todo o processo de formação deste profissional.

  • ver jornalista festejar as sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes é constatar o mais inatingível fundo do poço da profissão;
  • é preciso gritar o mais rápido possível pelo fim do processo de formação alienante aberto com a profusão de cursos nesta área específica.

“Escrever sabendo não haver jornalismo neutro ou imparcial. O campo de jogo nunca é nivelado, mas sempre inclinado a favor dos ricos e poderosos. A verdadeira objetividade está em tentar compensar essa desigualdade estrutural, tomando sempre o partido do oprimido. E, mais do que isso, que fazê-lo requer uma identificação aberta com, e participação nas lutas daqueles que tentam pôr fim à exploração e opressão”, ensina o pesquisador John Rees, no livro “Imperialismo e Resistência”, ainda sem tradução no Brasil. (Veja aqui)

O Maranhão vive esse drama!!!

A abertura incondicional do processo de formação e a liberdade experimentada pelas redes sociais – que não são um mal por si só – levaram às antigas redações e aos “modernos” estúdios de podcast, “jornalistas” sem a menor capacidade de exercer a profissão e que se tornaram, de uma hora para oura “analistas políticos” e “comentaristas da sociedade”.

  • o imperialismo político e econômico é uma perversidade mundial que precisa ser combatida;
  • aplaudir o imperialismo – e aplaudi-lo por interesses pessoais – mais do que alienação, é idiotia.

“A intensificação dos processos de alienação dados pelo capitalismo em momento de plataformização do trabalho acomete os jornalistas do ponto de vista não só do enfraquecimento de sua subjetividade e corrosão de seu papel enquanto sujeito histórico, mas também de um conjunto de epifenômenos que se manifestam na condição precária da profissão”, aponta o professor Rafael Bellan Rodrigues de Sousa, do Centro de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo, em seu livro “Jornalismo, Trabalho e Marxismo“. (Editora Edufes).

Não há nenhuma dúvida social, econômica, política ou estrutural de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua família fizeram mal, muito mal ao Brasil.

E são eles, não os que o denunciam, acusam e os julgam, que precisam ser banidos do país.

Para o bem até dos alienados, jornalistas ou não…

Editorial!!! O mal que os Bolsonaro fazem ao país…

Traição à pátria e conspiração com os Estados Unidos são apenas a culminância da vida de uma família acostumada a se beneficiar pessoalmente das instituições e das riquezas brasileiras

 

THE GODFATHER. Filhos, mulher e ex-mulheres foram todos ensinados por Bolsonaro a viver do dinheiro público

Editorial

Alvo de operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 18, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda nem começou a pagar pela vida dedicada a se beneficiar e a conspirar contra o Brasil.

  • na vida militar, Bolsonaro conspirou contra o próprio Exército que o formou;
  • em 28 anos no subterrâneo da Câmara Federal abusou do próprio mandato;
  • na presidência envolveu filhos, esposa e ex-esposas nas benesses do poder.  

O clã Bolsonaro faz mal, muito mal ao Brasil.

Desde que surgiu como “liderança” de fanáticos religiosos, extremistas de direita e aproveitadores de toda sorte – ainda em 2013, quando começou o golpe para tirar a presidente Dilma e o PT do poder – Bolsonaro e sua família receberam muito mais do que deram ao país.

Esta história foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça em 2020, no post “Os passos do golpe que resultou em Jair Bolsonaro…”.

  • houve um tempo de batalhas políticas intensas, nos anos 90, entre PT e PSDB;
  • mas essas batalhas ocorriam apenas no campo das ideias, sem atrapalhos ao país;
  • Bolsonaro nem ideia tem; é um ignorante acostumado a viver do dinheiro público.

A vida política brasileira vem polarizada desde 2018, quando – por um arroto da história – elegeu o ex-capitão a presidente.

Desde então, o clima no país é de guerra, uma guerra militar e, inclusive, religiosa, por que envolve igrejas católicas e evangélicas, segmentos beneficiados com o dinheiro público e desmoralizados pelo próprio Bolsonaro.

Essa polarização vai continuar se o eleitor brasileiro não consolidar o processo democrático em 2026; é preciso reeleger Lula para decretar definitivamente o fim do ciclo bolsonarista na política brasileira.

Qualquer outra escolha eleitoral manterá o mal que os Bolsonaro oferecem ao país.

É simples assim…