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Gastão quer escola própria para alunos de alto talento

Parlamentar aproveita a repercussão da medalha de prata da fadinha Rayssa Leal para destacar uma ideia de reunir alunos com desempenho acima da média em uma rede que fortaleça essas talentos

 

Uma ideia do deputado federal Gastão Vieira (Pros) e que tem como objetivo melhorar o desempenho dos estudantes brasileiros será transformada em Projeto de Lei na Câmara dos Deputados.

Motivado pela conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio, pela garota maranhense de Imperatriz, Rayssa Leal, de apenas 13 anos, Gastão trouxe o assunto à tona e abre uma discussão oportuna e bastante interessante.

“Trabalho, já ha algum tempo, na criação de uma escola para alunos talentosos aqui no nosso Estado. O feito da nossa “Fadinha” Raissa , o apoio de seus pais, levam-me a compartilhar com vocês essa ideia , que é o sonho de um homem maduro, para quem é muito criança”, garante Gastão Vieira.

A ideia é criar uma escola para alunos de alto talento cognitivo, em São Luís. A escola acolherá alunos desde a pré-escola até o final do ensino médio. Inicialmente serão acolhidos alunos de pré, séries iniciais e finais. A longo prazo acolherá alunos o mais cedo possível.

Segundo Gastão Vieira, o desempenho dos melhores alunos brasileiros é muito inferior ao desempenho dos melhores alunos de outros países. Isso é muito mais grave entre as crianças talentosas provenientes de classes mais baixas. Menos de 5% dos 60 % aprovados no ENEM provêm das classes mais pobres.

Há forte correlação entre nível cognitivo dos alunos de um país e o nível de desenvolvimento econômico. Esta correlação é muito mais forte entre o nível atingido pelas elites de um país e a taxa de crescimento econômico: não basta estar na elite, elas precisam ser muito boas.

Mas como isso seria viabilizado? Os governos (estadual ou municipal) deverào aprovar uma lei para autorizar a operação dessa natureza como OS. (ou assemelhado), garantindo repasse dos recursos do FUNDEB.

Gastão Vieira garante que já identificou uma instituição pública estadual para nos auxiliar na seleção dos alunos.

“Estamos buscando um parceiro externo para prover metodologia, tecnologia e operar a escola durante os primeiros cinco anos. Nesse período será criada estrutura gerencial para assegurar a perpetuidade do projeto. Vou procurar a Vale, Grupo Mateus, e outros par atuarem no projeto”, afirmou Gastão que disse estar aberto a sugestões da sociedade.

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Pires cobra que Estado apoie volta às aulas na zona rural dos municípios

O deputado César Pires cobrou do governo Flávio Dino que abra o diálogo com os gestores municipais para garantir o anunciado retorno às aulas presenciais no Maranhão, a partir de 2 de agosto. O parlamentar lembrou que no interior do estado as secretarias municipais de educação são responsáveis pelo transporte de alunos da rede estadual na zona rural, e a maioria não está preparada para retomar essas atividades.

“Fiquei feliz com o retorno às aulas presenciais anunciado pelo governo estadual. É todo que todos nós queremos. Mas é preciso que se compreenda que cerca de 50% dos alunos da rede estadual que estudam em escolas localizadas na zona rural são transportados por veículos escolares mantidos pelas secretarias municipais de Educação. Então, para retomar as aulas com qualidade, o Estado precisa garantir as condições necessárias nos municípios”, enfatizou ele.

Segundo César Pires, não houve qualquer chamamento ou reunião promovida pelo governo estadual com os gestores municipais para que estes pudessem organizar em suas estruturas o retorno às aulas presenciais. “Muitos prefeitos assumiram o mandato este ano e sequer tiveram tempo hábil para realizar os processos licitatórios para aquisição de ônibus escolares ou para manutenção dos que já possuíam, ou para o estabelecimento de convênios com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”, alertou.

Para o deputado, não basta apenas o governo estadual anunciar a tão sonhada retomada das aulas presenciais nas escolas públicas. É preciso criar as condições para que os alunos retornem às salas de aula com qualidade. “O Estado não tem condições de assegurar, sozinho, o transporte dos estudantes. O Município tem papel fundamental nesse processo e não poderia ser esquecido. Por isso apelo ao governador, para que tenha sensibilidade e inclua os gestores municipais na construção dessa retomada das aulas, que precisa acontecer com qualidade”, finalizou ele.

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Gastão critica PT e MEC e não vê perspectiva de melhoria na educação em curto prazo

Da gazeta do Povo

Com o cerco da comunidade acadêmica e de representantes de esquerda no Legislativo, a alfabetização baseada nos achados da ciência cognitiva da leitura nunca conseguiu prosperar no Brasil. Iniciativas isoladas, que tentavam “avisar” que o país seguia no caminho errado, sofreram boicote.

Como uma de 2003, ocasião em que a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, sob a presidência do deputado Gastão Vieira (PROS), produziu um relatório científico com evidências atualizadas sobre o ensino da leitura e da escrita. O deputado conta que o documento foi “ignorado” pelos educadores, por parlamentares e pela academia no país.

Apenas com a nova Política Nacional de Alfabetização (PNA), de 2019, os pressupostos da ciência foram “tirados do poço” e evidenciados – sob resistência. Apesar do avanço, há quem critique a morosidade para que as ações cheguem até as escolas de fato. Para muitos educadores, o MEC dificulta a interlocução com as redes de ensino estaduais e municipais, o que acaba por impedir a consolidação da alfabetização no país.

Para Vieira, há “indiferença” da parte da equipe do ministério a figuras públicas que desejam colaborar com as ações. Na leitura do parlamentar, a pasta quer ditar a maneira como estados e municípios devem tratar a alfabetização. Para ele, portanto, a lógica de “mais Brasil, menos Brasília” não se reflete na prática.

Em 2003, então presidida pelo senhor, a Comissão de Educação e Cultura lança o relatório “Alfabetização Infantil: Os Novos Caminhos”, fruto do seminário “O Poder Legislativo e a Alfabetização Infantil”. Como surge a iniciativa?

Gastão Vieira: A alfabetização de crianças sempre foi minha grande bandeira. O intuito do seminário internacional era alcançar a resposta para uma pergunta muito singela: “o que países que despontam no processo de alfabetização de crianças – como a Coreia do Sul e a Finlândia – estão fazendo e por que o Brasil não consegue avançar?”.

Entre outras coisas, o documento explica quais são os componentes essenciais para que o processo de alfabetização seja bem-sucedido, a exemplo da consciência fonêmica e do conhecimento do princípio alfabético, adotados pela atual Política Nacional de Alfabetização (PNA). Qual foi a recepção dada ao tema e aos pressupostos apresentados na época? Parlamentares se engajaram e demonstraram abertura para adotar evidências?

Gastão Vieira: Quanto aos parlamentares, havia uma indiferença, em especial, por parte dos deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), que “comandavam” a educação na época. Havia oposição forte a qualquer referência a “método fônico”. Minha relação com os parlamentares petistas era ótima, e conseguíamos aprovar todas as propostas enviadas pelo governo na Comissão de Educação, uma vez que elas vinham numa direção correta. Mas absolutamente nenhum desses deputados participou do seminário ou se engajou na discussão do tema. Na verdade, nenhum parlamentar ou membro da equipe do MEC leu o relatório, apesar da conclusão importante por ele dada: a de que o Brasil estava pelo menos 30 anos atrasado com relação à alfabetização de crianças. Entre outras coisas, o documento revelou que o país desconhecia a importância da ciência, dos testes, e da neurociência.

O então ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), não conseguiu vencer a resistência das universidades, onde o construtivismo [tido como oposto às abordagens fônicas] era incontestável e o método fônico era considerado “atrasado”. Além disso, havia boicote por parte da própria equipe do MEC. Foi assim que a alfabetização baseada em evidência caiu no poço. Apenas em Sobral, no Ceará, isso ressuscitou – município que seguiu todas as recomendações apresentadas pelo relatório e teve o sucesso pelo qual é reconhecido.

A nova Política Nacional de Alfabetização (PNA) tem como inspiração, entre outros, o relatório produzido sob o seu comando na Comissão de Educação e Cultura, em 2003. Há algum tipo de colaboração entre o senhor, os especialistas que o produziram, e o MEC?

Gastão Vieira: Não. Inicialmente, frente ao despreparo do então ministro Ricardo Vélez, eu propus que ele lesse alguns dos relatórios produzidos pela Comissão de Educação e Cultura, que continham experiências bem-sucedidas internacionais. Disse ao Vélez que não era preciso inventar a roda. Tudo que era preciso como ponto de partida para uma discussão estava à disposição dele. Mas o ministro logo caiu. Eu fiz, então, a mesma proposta ao ex-ministro Abraham Weintraub, e pedi uma reunião para apresentar alguns especialistas e falar sobre alfabetização baseada em evidências científicas. Foi uma conversa muito “maluca”.

O que o senhor quer dizer com “muito maluca”, deputado?

Gastão Vieira: O ministro [Weintraub] não falava nada com nada, parecia não entender do que estávamos falando. A proposta era conversar sobre alfabetização, ensino médio e ensino superior. Mas foi um vexame. Ele [Weintraub] não queria ouvir os especialistas.

Mais tarde, no entanto, eu fui convidado a participar do lançamento da Conabe, ocasião na qual fiz um discurso apaixonado e me senti realizado por ver um tema fundamental para o Brasil ser assumido pelo MEC depois de tantos anos.

Apesar disso, no entanto, o senhor se tornou um crítico das ações do MEC, inclusive no âmbito da alfabetização. Por que isso ocorreu?

Gastão Vieira: O MEC discordava ou não considerava propostas levadas por muitos especialistas. Pedimos que, no mínimo, experiências bem-sucedidas que já existiam no Brasil fossem colocadas na mesa, como iniciativas do Todos pela Educação, da Fundação Ayrton Senna e as do município de Sobral.

Mas um dia [em tom de intimidação], perguntaram [equipe do MEC] a mim e aos especialistas “o que é que estávamos querendo”. O episódio me acendeu uma luz vermelha, sinalizando que a equipe não está acostumada a lidar com pessoas de espírito público, as quais, apesar de se tratar de um governo lunático, gostariam de colaborar. Quando o MEC baixou um decreto em que assumia a responsabilidade pela produção de materiais de alfabetização entendemos que o objetivo do governo, na verdade, é controlar o conteúdo.

O senhor é um crítico do conteúdo da Política Nacional de Alfabetização (PNA) em si ou da maneira como as ações que dela decorrem chegam a estados e municípios?

Gastão Vieira: Minha crítica é ao discurso maravilhoso, mas que não reflete na prática. Quem está ajudando crianças e professores a fazer alfabetização a distância, por exemplo? Se tomarmos como base de observação o Maranhão, não está acontecendo absolutamente nada.

Vários levantamentos feitos durante a pandemia revelam que as crianças em fase de alfabetização foram as maiores prejudicadas. Os programas do MEC podem até ser bonitos, mas quem está apoiando o professor? Quem está apoiando a criança, avaliando seu desenvolvimento? Portanto, é um discurso que vai ótimo. Mas lhe garanto, pelo menos aqui no meu estado [Maranhão], nenhum secretário tem notícia dos programas de alfabetização. Há uma desconexão entre as redes. Nunca vi ninguém falar dos programas.

Durante a mais recente participação do ministro da educação, Milton ribeiro, em audiência na Comissão de Educação, o senhor teceu críticas à atual gestão do MEC. Como o senhor avalia a maneira como a pasta vem atuando, especialmente nas questões ligadas à pandemia? O que deveria ser prioridade na Educação em um contexto pós-pandemia?

Gastão Vieira: Trabalhei intensamente com vários ministros de Educação, independentemente de governos. Na época em que Fernando Haddad era ministro, eu era presidente da Comissão de Educação e Cultura, e conseguíamos deliberar por unanimidade a respeito de questões fundamentais relacionadas à educação, mesmo com bastante oposição. O espírito era o seguinte: a educação estava acima das nossas diferenças. No governo Bolsonaro, contudo, isso não tem sido possível, embora eu tenha inclusive me oferecido para tentar fazer essa interlocução.

O presidente Bolsonaro cria seu governo fundamentado em um discurso ideológico, de um lado, e liberal, de outro. Mas não consigo ver o ‘mais Brasil e menos Brasília’ na prática. Na educação, precisamos de políticas focadas e cooperação internacional básica e estupidamente abrangente. Mas não acredito que vá sair alguma coisa desse governo. A pauta não é construir, é apenas priorizar ensino em casa [homeschooling], Escola sem Partido, militarizar escolas.

Para agora, eu lamento, e digo com tristeza, não acredito que se vá para lugar nenhum. Nem o dinheiro que o MEC tem consegue gastar. Infelizmente, meu descrédito é total com relação a qualquer coisa da educação nos próximos dois anos, principalmente nesse ambiente de pandemia. O ministério precisa voltar a se abrir para a sociedade, ouvir especialistas e aumentar a colaboração internacional.

Nesse contexto marcado pela pandemia, as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) devem ser um norteador para recuperar a educação?

Gastão Vieira: Um dos grandes problemas nessa discussão é o PIB direcionado à Educação. Na época em que o PNE estava sendo discutido, a proposta inicial era de 7,6%, mas o pessoal do PT junto a outros movimentos forçaram a barra e o valor acabou em 10%. Além disso, em vez de priorizarmos a alfabetização das crianças e o ensino básico, tudo virou prioritário, do jardim de infância ao ensino superior. Levantamentos de hoje indicam que para cumprirmos as metas do PNE precisaríamos de 17% do PIB.

Evidentemente, foram metas esticadas sem segurança financeira de que isso poderia funcionar na prática. Não houve sequer uma solenidade para sancionar o PNE, sancionado de madrugada. Por quê? Muitos adoram controlar e fazer despesa para outros pagarem – esse é problema do PNE. Ele não penetrou na sociedade, não teve força política, não veio do coração da sociedade. Foi uma imposição de parlamentares e vários partidos que compõem o que chamamos de “esquerda”.

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Até quando vamos ignorar a educação no Brasil ???

 

Por Gastão Vieira

Um estudo publicado pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), em janeiro deste ano, sobre o impacto da reprovação escolar, do abandono escolar e da distorção idade-série em meninas e meninos brasileiros, mostra o abismo educacional no país provocado pela pandemia da Covid-19.

De acordo com os dados, baseados no relatório da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de outubro de 2020, aproximadamente 4,1 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos tiveram dificuldade de acesso ao ensino remoto no ano passado. E cerca de 1,3 milhão abandonou a escola no primeiro ano da pandemia.

São números preocupantes porque entramos no segundo semestre de 2021 sem a mínima perspectiva para a volta às aulas presenciais. Se antes disso tudo, a desiqualdade entre alunos de escolas públicas e particulares já era quase intransponível, agora, não conseguimos enxergar o fim do túnel que separa esses jovens.

Aulas remotas, ensino híbrido, nada disso vai conseguir apagar esse vácuo na educação brasileira. São milhões de crianças, jovens e até universitários compleamente desestimulados com a falta de um plano de ação das autoridades para retomar o ensino de verdade.

E não basta apenas retornar às salas de aula, é preciso garantir a segurança sanitária desses alunos. É preciso garantir recursos para que as escolas e universidades façam as adaptações necessárias, como a instalação de pias, a compra de álcool gel e até mesmo o fornecimento de máscaras. Uma maneira de atrair novamente o aluno para dentro da sala de aula de forma segura.

A vacinação está avançando, mas as crianças e jovens em idade escolar ainda não foram imunizados. E isso acaba travando qualquer planejamento na questão educacional, principalmente nos ensinos médio e fundamental. E mais uma vez a educação vai perdendo o foco para as investigações sobre a compra de vacinas, as denúncias de propina, para o aumento no desemprego, para o reajuste da conta de luz, para os velhos problemas de um país que parece estar sem comando.

E onde tudo parece urgente e pra ontem, a educação vai passando despercebida. Não vemos nenhuma iniciativa para trazer os estudantes de volta à realidade escolar. Não estamos entendendo a importância de recuperarmos esse tempo perdido. E essa conta vai chegar.

Aliás, na verdade já chegou, principalmente, quando vemos que as portas do mercado de trabalho têm se fechado na cara dos jovens que, muitas vezes, não terminaram o ensino médio e até mesmo o fundamental. Jovens com capacidade de trabalho, mas sem nenhuma oportunidade de fugir do estigma do subemprego.

Precisamos quebrar esse ciclo vicioso, precisamos abrir os olhos para o que realmente pode fazer diferença no futuro pós-pandemia. Só uma educação de verdade pode criar oportunidades reais de desenvolvimento no país.

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Roberto Costa acompanha Felipe Camarão na vistoria da reforma do Colégio Sousândrade

Na tarde de quarta-feira, 23 de junho, o deputado Roberto Costa acompanhou a reforma da Unidade Integrada Sousândrade juntamente com o Secretário Estadual de Educação, Felipe Camarão, o Secretário Municipal De Articulação e Desenvolvimento Metropolitano de São Luis, André Campos, os vereadores Andrey Monteiro, Concita Pinto, Thiago Freitas, Álvaro Pires e os quatro parlamentares do Coletivo Nós. A obra é fruto de uma solicitação de requalificação da escola feita por Roberto Costa através da Secretaria de Educação e foi aprovada pelo Governador Flávio Dino.

A unidade escolar é uma referência para a comunidade que vive no bairro do Lira e no entorno também nos bairros do goiabal, Macaúba, Codozinho, Centro e todos os bairros que compõem a região da Madre Deus. O colégio agora conta com uma estrutura que abriga laboratórios de química, física, biologia e matemática passará irá atender centenas de jovens que irão fazer o ensino médio em tempo integral.

“Hoje é um dia de muita alegria para todos e eu só tenho a agradecer. Esta obra não é apenas uma reforma ou uma restauração, ela é a oportunidade de futuro para centenas de jovens daqui dessa região que como eu são filhos do Sousândrade. Eu tenho uma ligação emocional muito grande com essa escola porque estudei boa parte da minha vida aqui. Aqui neste refeitório era o meu lugar preferido e vir aqui me traz muitas lembranças boas da infância. Ver o Sousândrade com essa nova estrutura nos enche de esperança para grandes oportunidades a toda juventude da comunidade”, afirmou Roberto Costa.

A atual diretora da escola, Maria de Jesus Lindoso Costa, que também é ex-aluna da escola relatou uma sensação inédita ao ver o Sousândrade ganhar uma nova estrutura, “a sensação que tenho hoje é ímpar porque tenho um compromisso com a educação e por isso agradeço o nosso Governador, nosso Secretário de Educação e claro, o deputado Roberto Costa por essa nova escola e por ter a emoção de ser gestora aqui onde minha mãe também foi diretora”.

“Agradeço imensamente ao Governador Flávio Dino e ao Secretário Estadual de Educação Felipe Camarão pela parceria, que está possibilitando a entrega do Sousândrade novamente para a comunidade” finalizou o deputado.

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Penha debate melhorias para setor educacional de São Luís

O vereador Raimundo Penha (PDT) reuniu-se, nesta quarta-feira (16), com o secretário municipal de Educação de São Luís, Marco Moura.

O parlamentar e o auxiliar do prefeito Eduardo Braide discutiram vários temas, todos ligados à melhoria do sistema público de educação da capital São Luís.

O primeiro ponto que Penha tratou foi sobre as atividades remotas e o planejamento para  retorno das aulas presenciais na rede municipal de ensino.

Apresentou reivindicações acerca da melhoria da estrutura física das escolas, como reforma da UEB Mario Andreazza, na Liberdade, reforma da  UEB Manoela Varela no Cajueiro, na zona rural; além da manutenção do anexo 2 da UEB Ana Lúcia Chaves que atende crianças e adolescentes da Vila Brasil.

Marco Moura apresentou ao pedetista um breve resumo de ações já elaboradas e que serão executadas em breve pela Prefeitura.

“Mais uma vez saio esperançoso que  juntos podemos construir soluções que melhore a educação pública da nossa Cidade. Ainda é um cenário de incertezas, mas se não fizermos nada, não vamos superar essa crise” afirmou Penha.

O secretário agradeceu a colaboração e empenho do vereador e disse que a gestão Eduardo Braide não está medindo esforços no sentido de atender as reivindicações que são apresentadas pela Câmara Municipal.

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Simplício destaca ações de Flávio Dino nos dois mandatos

Secretário de Indústria e Comércio destaca que o ciclo dinista buscou entender os problemas educacionais e trabalhar para resolvê-los, dando estrutura e condições a professores e alunos

O presidente do Solidariedade e secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, elogiou as políticas criadas pelo governador Flávio Dino ao longo dos seus dois mandatos.

Para o secretário, a conduta adotada por Dino foi de entender e analisar os principais problemas educacionais presentes no Estado e criar programas, ações e metodologias que pudessem incentivar o ensino e o aprendizado.

“É preciso continuar a revolução na educação que Flávio Dino começou, com ainda mais melhorias em estruturas, capacitação e salários”, afirma o presidente.

Segundo Simplício Araújo, no Maranhão pós-pandêmico, será ainda mais importante se pensar em como implantar a educação híbrida para milhares de maranhenses e como garantir que este conhecimento chegue em todos os lares.

“Seguir no caminho que Flávio [Dino] começou é continuar a buscar investimentos para municiar alunos, professores, escolas e municípios, com equipamentos e ferramentas tecnológicas para que eles sejam assistidos a todo momento”, finalizou.

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Zé Inácio participa de lançamento de conferência estadual de Educação 2022

A conferência é uma realização do Fórum Estadual de Educação, cuja o tema foi: “Reconstruir o país: a retomada do estado democrático de direito e a defesa da educação pública, gratuita, democrática, laica, inclusiva e de qualidade social”, e o lema: “Educação para todos/as se constrói com Democracia e participação social: nenhum direito a menos”.

Durante sua fala, Zé Inácio, que é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, falou sobre os avanços na educação durante os governos do PT, que levaram a cabo a maior inclusão educacional da história do Brasil, a partir de políticas públicas consistentes, articuladas e complementares.

“No governo Lula foram implantadas políticas públicas consistentes, como o Enem, o Reuni, o Prouni e o Fies que abriram as oportunidades e iniciaram o processo que teve um extraordinário salto de qualidade com a aprovação da Lei de Cotas  no governo da presidenta Dilma Rousseff.”, disse Zé Inácio.

O governo Lula tornou obrigatório o ensino dos 4 aos 17 anos, garantindo inclusive a universalização da pré-escola. Pôs fim à Desvinculação de Receitas da União (DRU) na educação.

O orçamento para educação, em 2003, era de R$ 18,1 bilhões, pulando para R$ 54,2 bi, em 2010. Se considerarmos até 2016, ano em que Dilma sofreu o golpe, o montante atinge mais de 100 bilhões.

O piso salarial nacional do magistério foi integralizado e observado por todos os Estados e municípios a partir de 2010.

Com a Reestruturação e Expansão de Universidades Federais (Reuni) foram criados 173 campi universitários e 18 universidades federais.  Os Institutos Federais de Educação também tiveram uma grande expansão durante os governos do PT: foram implantados mais de 360 unidades por todo o país.

O deputado também abordou os retrocessos da educação brasileira após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Entre esses retrocessos estão projetos como: Escola Sem Partido, a Reforma do Ensino Médio, reformulação do Conselho Federal de Educação, o desmonte do Fórum Nacional de Educação, entre outros.

“Uma das ameaça que o governo Bolsonaro impõe à educação pública, universal e gratuita é a Proposta de Emenda Constitucional do pacto federativo, que acaba com os pisos orçamentários vinculados à educação e à saúde, uma verdadeira devastação e que segue como prioridade da obsessão neoliberal e ortodoxia fiscal do desgastado ministro da Economia.”, afirmou.

No âmbito estadual Zé Inácio destacou os avanços da educação no Maranhão, que ja fora o 22º estado da federação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), e hoje ocupa o 13º lugar . Alcançando o maior índice de toda a sua história, com um salto de 2,8 para 3,4 pontos, nos últimos anos.

“Há 5 anos não havia escolas em tempo integral vinculadas à rede pública estadual. Atualmente, o Maranhão possui 49 escolas com o ensino em tempo integral. Só em 2019, foram investidos mais de R$ 326 milhões em obras no ensino técnico e com a implantação e reformas das Escolas Dignas. Uma avanço nunca visto antes no Maranhão.”, disse.

Por fim, o deputado falou da importância das Conferências e fez um resgate dos governos do PT, que adotaram as conferências como uma plataforma de relação direta com a população.

“Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma estimularam e incentivaram a prática de ouvir os anseios da sociedade na elaboração de políticas públicas. Entre 2003 a 2014, foram realizadas 103 conferências, abrangendo mais de 40 áreas setoriais nas esferas municipal, regional, estadual e nacional. Com a participação de aproximadamente 9 milhões de pessoas.

Participaram da mesa de abertura o Secretário de Educação, Felipe Camarão, Heleno Araújo, da Coordenação Executiva do Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), o Coordenador da União dos Conselhos Municipais -UNCME, Emerson Araújo e Coordenadora do Fórum Estadual de Educação do Maranhão, Antônia Benedita Pereira Costa.

A live foi transmitida para todo o Maranhão, com participação das 19 regionais de educação do estado, além de profissionais da área da educação.

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Educação, a maior tragédia na pandemia…

Por Gastão Vieira

Aos poucos com o surgimento dos primeiros estudos sobre as consequências do fechamento das escolas, aulas não presenciais, por tanto tempo, começa-se a perceber o tamanho da tragédia que se desenha para as próximas gerações de crianças e jovens.

Silenciosa e trágica. O que nunca foi bem está muito pior. Existe uma letargia nos administradores municipais que não se movem e nada propõem. As coisas não se movem, andam em círculos.

Prefeitos não sabem o que fazer, secretários municipais de Educação passam o dia no gabinete  do alcaide, botando conversa fora.

Ando me recordando muito dos tempos que fui secretário estadual de Educação. Não tinha os fundos de hoje, Fundef e Fundeb, e os investimentos eram feitos com recursos próprios do Tesouro, do Salário Educação e empréstimos do BID.

A educação fundamental era responsabilidade do estado, o ensino médio também. O ensino rural predominava, escolas com um único professor, e alunos com níveis variados e misturados.

A merenda não chegava e as escolas estaduais, na grande maioria,  tinha apenas um velho fogão de quatro bocas. Comunicação com São Luís só pelo orelhão. Quase todas as escolas precisavam de reformas e ampliações, grandes, médias e pequenas.

Os professores e diretores tinham a mesma formação. A política partidária predominava, na escolha dos dirigentes , nas transferências dos servidores, na concessão de dobra de carga horária, nos novos contratos.

O diretor não era respeitado, demitido em São Luís sempre sem aviso prévio. Os municípios encostados no governo estadual , e sempre alegando falta de recursos – o que era em parte verdade – não construíam escolas novas, no máximo reformavam e ampliavam.

Eu descobri então que tinha de administrar com os meios disponíveis, respeitando a escola, seus dirigentes, valorizando os professores e atuando no ensino aprendizado.

Comecei a valorizar as melhores práticas que eram implementadas em outros estados, Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Sul.

Gosto do que o Governo Flávio faz, percebo uma prioridade para a educação, para o ensino médio, sou fã dos IEMAs e das Escolas em Tempo Integral. As Escolas Dignas melhoram o ambiente visual das escolas.

Agora, o próximo governador deve priorizar, com muita ênfase , a qualidade do ensino, buscar uma aproximação com as prefeituras, estabelecer um regime forte de colaboração.

Temos muito a festejar, mas muito a fazer, principalmente pra vencer os novos obstáculos criados pela pandemia na educação brasileira.

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Vacinação já atingiu 21 mil profissionais da Educação, revela secretário

Titular da Seduc, Felipe Camarão comemorou a marca atingida e disse que isso representa esperança para o futuro do ensino no Maranhão

 

A primeira dose da vacinação contra a CoVID-19 já alcançou 21 mil profissionais da Educação no maranhão, segundo informou nesta quarta-feira, 28, o secretário de Educação Felipe Camarão.

– Isso me deixa feliz e cheio de esperança para os dias futuros – afirmou o secretário.

A vacinação de profissionais da Educação começou ha cerca de 10 dias; prefeituras e Governo do Estado montaram estruturas para imunizar o setor e garantir a volta às aulas nas escolas públicas e particulares.

A aplicação continua diariamente nos postos de vacinação…