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Edivaldo enfrenta dificuldade para montar palanque

Ex-prefeito de São Luís não consegue atrair candidato a deputado federal e estadual e perde ainda mais força com a desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da disputa presidencial

 

Seis meses depois de lançar candidatura ao governo, Edivaldo mantém-se com base restrita aos deputados Edilázio Júnior e César Pires

Campanha que começou com intensa força, alcançando bons índices nas pesquisas, mas que perdeu ânimo no final de 2021, a do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) começa a enfrentar dificuldades para montar palanque.

Com seu estilo isolado, Edivaldo não avançou nos últimos meses pelo interior maranhense, mantendo-se apenas nas redes sociais, o que dificultou a atração de interessados para disputar as eleições pelo PSD.

Nesta segunda-feira, 24, viu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), desistir da candidatura presidencial, o que isola ainda mais o seu partido, que vai necessitar de federações partidárias.

Sem base eleitoral, sem nominata de candidatos a deputado federal e estadual e sem alianças partidárias, Edivaldo Júnior poderá enfrentar ainda mais obstáculos se o PSD decidir-se por federações com PDT, PSDB ou PT, indicando o vice de Lula.

Neste caso, o ex-prefeito de São Luís terá que brigar diretamente pela preferência partidária no Maranhão com candidatos a governador do porte do senador Weverton Rocha (PDT) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas esta é uma outra história…

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O futuro de Flávio Dino no pós-Lula…

Provável afastamento do ex-presidente do processo eleitoral abre espaço para comunista maranhense no debate nacional; ele tem, inclusive, prazo para trocar de partido e ser o candidato do próprio PT

 

Lula tem em Dino, hoje, seu principal defensor na política brasileira

A condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por 3X0, torna sua luta para ser candidato em outubro praticamente inglória.

E neste cenário de pós-Lula, o personagem que mais ganhou espaço como herdeiro do sonho das esquerdas de voltar ao poder é o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Com suas posições em defesa de Lula, críticas duras à Justiça e ataques a personagens da direita, Dino já passou a ser visto, inclusive, como antagonista dos setores que promovem o golpe contra Lula – Mídia quatrocentona, grandes empresas do eixo São Paulo/Sul e líderes de PSDB, DEM, PMDB.

Flávio Dino foi o principal defensor de Lula antes e depois do julgamento no TRF-4, e se credenciou como porta voz das esquerdas.

Tem tempo até para trocar de partido e ingressar no PT, por exemplo, herdando o espólio de Lula.

Mas, à medida que o ex-presidente começar a se afastar do processo eleitoral, perder os lugares de fala, e outros atores passarem a se apresentar como alternativa para o país, Dino também pode pagar um preço alto pela sua postura.

E os efeitos eleitorais podem ser danosos, no âmbito nacional ou mesmo estadual.

É aguardar e conferir…

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Por onde anda Flávio Dino?

Depois de chorar, Flávio Dino desapareceu,...

O 2º Turno termina no próximo domingo e até agora não se viu nenhuma manifestação pública do deputado federal Flávio Dino  (PCdoB) de engajamento na campanha de Dilma Rousseff (PT).

Dino andou chorando pelos cantos nos dias que sucederam o 1º Turno, reclamou em Brasília, foi repreendido pelo presidente Lula e sumiu do mapa. Ninguém sabe, ninguém viu.

Com ele, toda a turma do PCdoB, o PSB anti-Lula e a turma do PT que não evoluiu. 

Neste meio tempo, a governadora Roseana Sarney (PMDB) e os petistas alinhados a Lula reuniram prefeitos e ex-prefeitos, mobilizaram a classe política em São Luís e no interior e incentivaram a militância petista e peemedebista a repetir para a Dilma “a maior votação proporcional do país”.

Dino se escondeu mais ainda quando seu patrono José Reinaldo Tavares (PSB) cobrou dele uma posição clara após a reprimenda de Lula. Cobrança reinaldista elogiada, inclusive, pelo presidente do PCdoB de São Luís, Márcio Jerry.

Dilma Rousseff vencerá as eleições domingo.

E o Dino colherá os frutos de mais um erro político em sua curta, mas atribulada, carreira política.