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Autofagia no grupo de Flávio Dino expõe a Assembleia

Na guerra entre pré-candidatos da base governista, mensagens atribuídas a assessores revelam nas redes sociais questões salariais de gabinetes, desgastando o Poder Legislativo na opinião pública maranhense

 

Esta postagem foi distribuída logo cedo, acompanhada da relação funcional do gabinete de Duarte Jr. expondo a Assembleia Legislativa

Está passando dos limites da disputa saudável de poder a guerra entre os pré-candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) à Prefeitura de São Luís.

A batalha pessoal está expondo, inclusive, o próprio Poder Legislativo ao desgaste na opinião pública.

Nesta quinta-feira, 16, mensagens – atribuídas, de um lado, a pessoas ligadas ao deputado estadual Dr. Yglésio (sem partido); e por outro a aliados do também deputado estadual Duarte Jr. (PCdoB) – expuseram questões funcionais da Assembleia que desgastam a Casa nas redes sociais.

Em um dos grupos de jornalistas foi postada a informação de que assessores de Duarte Júnior recebiam salários de até R$ 17 mil, dando ares de escândalo à informação.

– Isso é um escândalo absurdo com dinheiro público, enquanto professores recebem R$ 1.856 e soldados R$ 2.990. O caminho final dessa nação será o buraco – afirmou cidadão de nome Gustavo Carvalho, dando ares de escândalo à informação. (Veja imagem)

Ocorre que a remuneração dada ao gabinete de Duarte Júnior é a mesma de todos os deputados estaduais. 

O comentário foi postado por alguém que os membros do grupo apontaram como assessor de Yglésio Moyses. Até a relação salarial do gabinete de Duarte foi postada.

Grupos de todo o maranhão receberam esta postagem, dando conta de “mamatas” no gabinete de dr. Yglésio: exposição gratuita da Assembleia

Em uma série de outros grupos foi postada uma outra relação de pagamentos da Assembleia, mas desta vez relacionada ao gabinete do próprio Dr. Yglésio.

– Veja só a mamata no gabinete de Yglésio Moyses – provocou o membro, que o blog não conseguiu identificar. No gabinete do parlamentar, a postagem foi atribuída a aliados de Duarte.

O blog Marco Aurélio D’Eça procurou o dois parlamentares, mostrando os fatos nas redes sociais, mas nenhum dos dois quiseram responder.

De uma forma ou de outra, a guerra particular entre pré-candidatos dinistas expôs ao ridículo à própria Casa onde eles se reúnem.

Com a palavra, os colegas deputados estaduais…

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Em coletiva, Carlos Madeira deve anunciar filiação ao Solidariedade

Ex-juiz federal chama a imprensa para falar do seu futuro partidário e do projeto de disputar a Prefeitura de São Luís; evento marcado para esta quarta-feira, 15, no Brisamar Hotel, às 10h30

 

Carlos Madeira vai ter o primeiro contato com a imprensa após aposentadoria como juiz federal; e deve anunciar filiação ao Solidariedade

O agora juiz federal aposentado Carlos Madeira convocou para esta quarta-feira, 15, coletiva de imprensa, no Brisamar Hotel, na Ponta D’Areia, em que vai anunciar seu projeto eleitoral para 2020.

A aposentadoria de Madeira foi oficializada ontem. O ex-juiz deve anunciar sua filiação ao Solidariedade, comandado no Maranhão pelo secretário Simplício Araújo.

Além de falar sobre sua decisão de deixar a magistratura, Madeira traçará um perfil de sua candidatura a prefeito e deverá anunciar sua filiação ao Solidariedade.

A coletiva está marcada para as 10h30…

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Carlos Madeira livre para buscar partido

Aposentadoria do ex-juiz federal para a valer a partir desta segunda-feira, 13, garantindo a ele o direito de se filiar para concorrer às eleições de outubro; Solidariedade aguarda data para sua entrada

 

O ex-juiz federal Carlos Madeira está liberado para se filiar a um partido político com vistas ás eleições de outubro.

Sua aposentadoria da Justiça Federal passa a valer a partir desta segunda-feira, 13, o que lhe permite a se filiar.

Até agora, Madeira negocia com o Solidariedade, chefiado no Maranhão pelo secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.

O anúnciod e sua filiação deve ser feito nos próximos dias…

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Com mais de R$ 700 milhões, cinco partidos não têm candidatos em SLZ

Quase a metade das 12 legendas com maior participação no Fundo Eleitoral de 2018 está ainda em articulações para composição de chapas na capital maranhense, mas sem nomes definidos para a eleição majoritária

 

Maioria dos partidos com registro na Justiça Eleitoral brasileira; eles vão dividir mais de R$ 2 bilhões em 2020

Os 12 maiores partidos do Brasil dividiram mais de R$ 1,5 bilhão dos R$ 1,7 bilhão disponibilizados pelo Fundo Eleitoral nas eleições de 2018.

Este fundo, em 2020 será de mais de R$ 2 bilhões.

Pelos números de 2018, cinco desses 12 maiores partidos – PT, PP, PL, PSD, PTB – não têm nomes disponibilizados para a eleição majoritária de São Luís.

Essas legendas levaram juntas, em 2018, nada menos que R$ 737 milhões do Fundão.

O PT, que movimentou mais de R$ 212 milhões ainda discute se lança candidato próprio em São Luís; deve fazer uma pesquisa para medir as chances do deputado estadual Zé Inácio.

Já o PP (R$ 131 milhões), o PL (R$ 113 mi), o PSD (R$ 112 mi) e o PTB (R$ 62 mi) articulam alianças em torno de um candidato de outros partidos.

O valor do Fundo Eleitoral é repassado para a direção nacional das legendas; o comando do partido prioriza os estados e cidades onde os diretórios tenham candidato próprio.

Mas o valor do fundo – juntamente com a participação na propaganda eleitoral – também é atrativo na mesa de negociações de apoios para as legendas sem candidatos próprios.

Dos 12 partidos com maior participação no Fundo Eleitoral, apenas MDB, PSDB, PSB, DEM, PRB e Solidariedade ainda discutem a possibilidade de ter candidato próprio na capital maranhense. 

Veja abaixo a participação de cada legenda no Fundo Eleitoral de 2018:

MDB – R$ 234.232.915,58

PT – R$ 212.244.045,51

PSDB – R$ 185.868.511,77

PP – R$ 131.026.927,86

PSB – R$ 118.783.048,51

PR – R$ 113.165.144,99

PSD – R$ 112.013.278,78

DEM – R$ 89.108.890,77

PRB – R$ 66.983.248,93

PTB – R$ 62.260.585,97

PDT – R$ 61.475.696,42

SD – R$ 40.127.359,42

Podemos – R$ 36.112.917,34

PSC – R$ 35.913.889,78

PCdoB – R$ 30.544.605,53

PPS – R$ 29.203.202,71

PV – R$ 24.640.976,04

PSOL – R$ 21.430.444,90

Pros – R$ 21.259.914,64

PHS – R$ 18.064.589,71

Avante – R$ 12.438.144,67

Rede – R$ 10.662.556,58

Patriota – R$ 9.936.929,10

PSL – R$ 9.203.060,51

PTC – R$ 6.334.282,12

PRP – R$ 5.471.690,91

DC* – R$ 4.140.243,38

PMN – R$ 3.883.339,54

PRTB – R$ 3.794.842,38

PSTU – R$ 980.691,10

PCB – R$ 980.691,10

PCO – R$ 980.691,10

PPL – R$ 980.691,10

Novo – R$ 980.691,10

PMB – R$ 980.691,10

Fonte: Uol Eleições 2018

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Flávio Dino entrega a Edivaldo coordenação da campanha em São Luís

Prefeito – que vinha tentando focar apenas a gestão neste término de mandato – vai assumir as articulações para definir aquele, ou aqueles, que representarão o grupo político nas eleições de outubro

 

Flávio Dino já repassou a Edivaldo Júnior a responsabilidade pela definição do candidato – ou candidatos – que representarão o grupo nas eleições de outubro

O governador Flávio Dino (PCdoB) revelou na entrevista ao Jornal Pequeno que caberá ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT) a coordenação da campanha do candidato – ou candidatos – do seu grupo político nas eleições de outubro.

Além de assumir uma importante responsabilidade neste fim de mandato – em que pretendia focar na entrega de obras e serviços – Edivaldo ganhará ares de liderança de peso no grupo do governador.

E o seu sucesso nas urnas catapultará também seu cacife para além de 2020.

– Ele é quem vai conduzir [Edivaldo Júnior]. Eu já acertei isso com ele. Ele é que vai conduzir as reuniões, assim como em 2018 fui eu que conduzi, no caso de 2020 será ele que vai conduzir: chamar os partidos, os presidentes municipais, e tentar ir construindo uma união, a mais ampla quanto possível for – revelou Dino. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

Segundo revelou o governador na entrevista, Edivaldo já até marcou com ele uma reunião para após o carnaval, quando se dará a definição de como será o comando das articulações.

Flávio Dino disse que pretende acompanhar a campanha de seus aliados no interior, mas não se envolverá diretamente em cidades onde houver mais de um candidato da base, o que deve ser o caso de São Luís.

Se Edivaldo Júnior conseguir concluir o mandato com a ênfase nas obras e serviços que vem apresentando na capital e, ainda assim, conseguir fazer o seu sucessor, assumindo a campanha, estará definitivamente cacifado para 2022.

Quando se dará a sucessão do próprio Flávio Dino…

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Advogado vê eleições de 2020 e 2022 como “espetáculos dantescos”

Em artigo divulgado no fim de semana, Abdon Marinho lamenta que o pleito que se desenha para governador reúna apenas arrivistas de sempre, “os que enricaram enquanto diziam representar o povo”

 

Flávio Dino se deliciando com Mocotó em inauguração de reforma da Feira da Macaúba; para Abdon Marinho, comunista “apequena o estado”

O advogado Abdon Marinho, um dos principais cronistas da vida política maranhense, abordou em artigo no fim de semana aspectos das eleições de 2020 e de 2022, que ele classificou como “espetáculos dantescos”.

– Ficamos com a clara sensação que o homem de bem desistiu da política, resolveu deixar o comando dos destinos das cidades – e do estado –, nas mãos dos arrivistas de sempre, os que enricaram enquanto diziam representar o povo – apontou Marinho.

Criticando duramente  o abuso por parte dos candidatos – e do governador Flávio Dino (PCdoB) na promoção dos seus – o advogado ironizou o fato de o comunista ter participado de inauguração de reforma de feira, q e, na ua visão, apequena o estado.

Em seu artigo, intitulado “Eleições 2020: o começo do jogo e os desafios”, Abdon lamenta também que o comunismo não inaugurou um novo momento no estado, após 50 anos de comando do sarneysmo.

– Arriscamos-nos a dizer, até, que essa nova hegemonia se apresenta muito mais deletéria que a anterior, não apenas sob a ótica da dominação política como, também, no que se refere à gestão da máquina administrativa – apontou Marinho.

Falando especificamente das eleições municipais, o advogado entende que o pleito que se avizinha não trará qualquer novidade para o eleitor.

– O jogo político maranhense para esta eleição, e para a de 2022, se apresenta como o espetáculo dantesco. Com raríssimas exceções, impondo ao cidadão a obrigação de escolher entre o pior e o menos ruim – disse.

Abaixo, a íntegra do artigo de Abdon Marinho:

Eleições 2020: o começo do jogo e os desafios

Por Abdon Marinho

NO ÚLTIMO dia do ano passado um dos editores de jornalismo de uma emissora local me alcançou através de um aplicativo de celular. Queria uma entrevista sobre o calendário eleitoral, para o dia seguinte. Não vendo qualquer óbice, já marcamos para as oito e trinta horas do dia seguinte.

Se a primeira visita não parecesse muito adequado se falar de política logo no primeiro dia do ano, o assunto era mais do que oportuno. O dia primeiro já trazia as primeiras vedações a vincular os agentes e o processo político eleitoral como um todo, como por exemplo, a vedação de divulgação de pesquisas sem prévio registro na justiça eleitoral e dentro das balizas legais; a proibição de doar bens, valores ou benefícios por parte da administração pública, ressalvados os casos de calamidade pública ou programas sociais já em andamento e, ainda assim, podendo ser acompanhado pelo ministério público; a proibição de execução de programas sociais por entidades vinculadas nominalmente a candidatos ou por estes mantidas; e, por fim, a limitação à publicidade da administração pública federal, estadual ou municipal.

Quem tem acompanhado a cena política estadual – e nos municípios –, têm visto que desde o encerramento do último pleito municipal os pretendentes às sucessões já colocaram seus “blocos” nas ruas cometendo toda sorte de abusos.

Tais práticas recrudesceram a partir do término do pleito estadual – e posse dos eleitos –, quando acrescentou-se aos primeiros pretendentes uma série de outros pretendentes, estes, “calçados” nos mandatos de deputados estaduais e federais, que passaram a usar as prerrogativas e poderes inerentes aos cargos para se apresentarem como pré-candidatos e a fazerem campanhas com recursos públicos, se promovendo através das mais variadas mídias custeadas pelos contribuintes/eleitores.

Se no interior do estado – e mesmo na região metropolitana –, temos pretendentes ao cargo de alcaide e/ou vereadores substituindo o poder público na execução de obras ou mesmo destruindo benesses, tais como material de construção, cestas básicas, equipagem, equipamentos de som, motos, pneus, etc., e até mesmo refeições, além de promoverem uma infinidade de atividades festivas, na capital, principalmente, na periferia, não é muito diferente.

A cidade está coalhada de propaganda promocional dos pretensos candidatos à sucessão municipal.

Isso sem contar a promoção regiamente paga através de blogues e outras mídias.

O mal exemplo vem de cima. Praticamente no mesmo dia em assumia o segundo mandato o governador do estado já “se lançou” candidato à presidência da República. Fez mais, a partir de então, os interesses da boa gestão foram jogados para “escanteio” e o Estado do Maranhão passou a ser apenas um degrau dos seus sonhos (ou delírios).

A população mais esclarecida ilha – o pouco que restou –, assistiu, no penúltimo dia do ano, a espetáculo, digamos, inusitado: um governador de estado ir a “inauguração” de uma reforma de feira. Acho que já seria demasiado um governador ir a inauguração de uma feira. Ir a inauguração de reforma, então, dispensa quaisquer comentários. Falta do que fazer ou, talvez, a revelação, inadvertida, da real dimensão do governo.

Não que seja novidade o atual governo “apequenar” o papel do estado. Noutras oportunidades já o vimos inaugurar “um” poço artesiano, uma escolinha de duas salas, etc.

Assim, não foi de todo surpreendente que o governador, em pessoa, em pleno horário de expediente, fosse com seu séquito de postulantes a candidatos a prefeito da capital à inauguração da “reforma” da feira da Macaúba, no antigo Caminho da Boiada, onde se deliciou com um fumegante mocotó.

Na inauguração da “reforma” da feira o governador cumpriu o duplo papel: apresentar-se como líder popular e apresentar, à população local, seus prováveis candidatos à sucessão do atual alcaide.

A nota pitoresca – sem a qual o evento não estaria completo como a comédia bufa, que foi –, é que um dos pré-candidatos do consórcio governista apresentado a uma legítima iguaria da culinária maranhense, o mocotó, comportou-se como se estivesse diante de um guisado de “kriptonita”, o que foi capitado pelas lentes indiscretas de alguns dos presentes e explorado, à exaustão, pelos próprios integrantes do consórcio, através das diversos veículos de comunicação a soldo ou simpáticos aos outros concorrentes, que não “descansaram” na “queimação” do pretendente a prefeito nem durante a queima de fogos da virada de ano.

Nunca se viu tanto “fogo amigo” contra uma pessoa quanto este, dispensado pelos próprios aliados, contra o concorrente.

O jogo político maranhense para esta eleição, e para a de 2022, se apresenta como o espetáculo dantesco. Com raríssimas exceções, impondo ao cidadão a obrigação de escolher entre o pior e o menos ruim.

Com raríssimas exceções, repito, olhamos para os quadros sucessórios nos municípios – e, mesmo, o que se desenha para o pleito estadual –, e ficamos com a clara sensação que o homem de bem desistiu da política, resolveu deixar o comando dos destinos das cidades – e do estado –, nas mãos dos arrivistas de sempre, os que enricaram enquanto diziam representar o povo.

O pior é que, na maioria das vezes, são jovens, mas já “doutores” nas velhas práticas, o que nos leva ter menos esperança no futuro do que no presente.

A política maranhense não apresenta qualquer novidade entre o que vivenciamos nos quase cinquenta anos sob o jugo do sarneísmo e que se vivência agora, sob o comando dos comunistas.

Arriscamos-nos a dizer, até, que essa nova hegemonia se apresenta muito mais deletéria que a anterior, não apenas sob a ótica da dominação política como, também, no que se refere à gestão da máquina administrativa.

A sucessão municipal que está posta não apresenta para os cidadãos quaisquer melhoras (ressalvando a exceção que justifica a regra) em relação aos pleitos anteriores, antes, pelo contrário.

Mesmo a capital, sempre reconhecida como celeiro de novidades e rebeldia, se desertificou. Dentre as pré-candidaturas postas a única que se apresenta como “algo novo” é a do (ex) juiz Carlos Madeira. Não que eu acredite que possa obter êxito no pleito que se avizinha, quando, até aqui, se apresenta, segundo a última pesquisa do ano passado, com menos de um por cento de preferência do eleitorado – a não ser que aconteça alguma coisa imprevisível –, mas pelo que representa como alternativa futura.

Ressaltando, entretanto, que para isso é necessário que ele se coloque como oposição a tudo isso que está posto, não se deixando “abduzir” pelo antigo regime, representado pelo grupo Sarney ou pelo atual modelo vinculado aos “comunistas”. Numa ou noutra hipótese será apenas mais um.

Em um quadro político tão ruim, com tantos abusos acontecendo diariamente em todos os municípios e praticados por pessoas que se acostumaram a desafiar a lei, a Justiça Eleitoral, por suas diversas instâncias, precisa ficar atenta e combater com severidade e celeridade os “desvios” e/ou crimes perpetrado pelos pretensos candidatos.

Embora entendendo que os abusos que vêm sendo cometidos nos últimos anos não estejam isentos de punição e/ou mesmo do impedimento à participação destes candidatos no pleito vindouro, ainda que se limite a uma ação efetiva a partir do primeiro dia deste ano, já pode contribuir – e muito –, com o igualdade de condições na disputa entre todos os candidatos.

Durante o ano tentaremos acompanhar e expor nossas opiniões sobre o quadro político, os processos sucessórios e as demais novidades na área da Justiça Eleitoral.

Um bom ano de 2020 a todos com esperança e fé.

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“Está firme”, diz Simplício, sobre filiação de Madeira ao Solidariedade…

Presidente regional do partido, secretário de Indústria e Comércio diz que está apenas aguardando a oficialização da aposentadoria do ex-juiz para efetivar sua entrada como pre-candidato a prefeito de São Luís

 

 

O presidente regional do Solidariedade, Simplício Araújo, confirmou nesta segunda-feria, 6, que a filiação do ex-juiz Carlos Madeira só está dependendo da oficialização de sua aposentadoria.

– Está firme. Estamos aguardando apenas a aposentadoria – disse Araújo, que é secretário de Indústria e Comércio do estado.

Na semana passada, surgiram especulações em blogs dando conta de que Madeira poderia se filiar ao PP. O MDB também estaria interessado em sua filiação.

Simplício Araújo garante, no entanto, que já está tudo fechado com o ex-juiz.

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Eleições podem deixar Dino e Edivaldo em palanques distintos…

Pela primeira vez, desde que o governador concorreu à sua primeira eleição majoritária, em 2010, o prefeito de São Luís – eleito na base comunista, em 2012 – pode ter um candidato diferente, ainda que dentro da mesma base

 

Juntos desde as eleições de 2010, Edivaldo e Flávio Dino podem ter palanques diferentes no primeiro turno das eleições em São Luís

O desenrolar das articulações pela Prefeitura de São Luís tende a manter o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) no mesmo palanque, assim como ocorreu em 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018.

Mas se a aliança envolvendo PDT e PCdoB não se concretizar, a população terá, pela primeira vez, Flávio Dino e Edivaldo em palanques eleitorais distintos, ainda que não necessariamente como adversários.

Filiado hoje ao PDT, partido controlado pelo senador Weverton Rocha, Edivaldo terá que seguir o rumo definido pela legenda; pelo projeto de Rocha, a tendência é ter um candidato próprio ou apoiar Neto evangelista (DEM).

O partido de Flávio Dino, o PCdoB, também terá candidato próprio, o que levará os dois principais mandatários do Maranhão a uma disputa pelo privilégio de chegar ao segundo turno.

Edivaldo apoiou Flávio Dino pela primeira vez nas eleições de 2010, quando elegeu-se deputado federal.

Em 2012, teve o apoio fundamental de Dino – à época o favorito na sucessão em São Luís – para eleger-se prefeito pela primeira vez.

Em 2014, Edivaldo retribuiu o apoio e ajudou Dino a se eleger governador pela primeira vez.

Em 2016, mais uma vez os dois estiveram no mesmo palanque, reelegendo Edivaldo, o que se repetiu em 2018, na reeleição de Flávio Dino.

Para manter o poder nas mãos do próprio grupo, Dino e Edivaldo precisam somar forças contra o deputado Eduardo Braide, franco favorito na disputa em São Luís.

Mas se depender do PDT, de Weverton Rocha, os aliados estarão em palanques distintos pela primeira vez desde que chegaram ao poder.

Ainda que não necessariamente com projetos antagônicos…

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Multa por divulgação de pesquisa sem registro pode superar R$ 100 mil

A partir de agora, qualquer levantamento eleitoral precisa ser apresentado em todos os seus aspectos à Justiça Eleitoral, para, só então, receber o registro e a autorização para ser publicada

 

A partir de agora, nenhuma pesquisa de intenção de votos poderá ser publicada sem o devido registro na Justiça Eleitoral.

A multa para descumprimento da ordem judicial pode superar os R$ 100 mil.

Para realizar pesquisas, o instituto precisa informar período, total de eleitores entrevistados, regiões onde serão aplicados os questionários e as perguntas que serão feitas ao eleitor.

Após conclusão do levantamento, ainda há o prazo de cinco dias entre o registro e a divulgação.

Não há ainda nenhum pedido de registro ao TRE maranhense sobre a corrida eleitoral de 2020 em São Luís.

Os números que se conhecem são todos os que foram divulgados ao longo do ano de 2019…

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Candidatos têm até abril para definir partidos…

Em São Luís, quatro pré-candidatos ainda precisam encontrar uma legenda para concorrer às eleições de outubro; o ex-juiz Carlos Madeira tem negociações mais adiantadas e deve ser o candidato do Solidariedade

 

Carlos Madeira tem caminho aberto no Solidariedade, cujo presidente, Simplício Araújo, quer tê-lo como candidato

Quatro pré- candidatos a prefeito de São Luís – os deputados Duarte Júnior (PCdoB), Wellington do Curso (PSDB), Dr. Yglésio (sem partido) e o ex-juiz Carlos Madeira (sem partido) ainda precisam encontrar abrigo partidário que garanta suas candidaturas.

Eles têm até abril para se filiar e se habilitar às eleições de outubro.

Dos quatro, o que tem o projeto de filiação mais adiantado é Madeira, em adiantada negociação com o Solidariedade, do secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo.

Duarte Júnior também tem convites públicos – do PRB e do PSD – mas deve esticar a corda ao máximo no PCdoB, que insiste no projeto Rubens Pereira Júnior.

Dr. Yglésio ainda espera sinal verde de uma legenda; Wellington e Duarte Jr. são rejeitados nos próprios partidos

Wellington e Yglésio são os que enfrentam maiores dificuldades.

O tucano, que ficou em terceiro lugar nas eleições de 2016, com o apoio do PSDB – já sabe que não terá o partido em 2020, mas não consegue encontrar legenda para se viabilizar.

Dr. Yglésio conseguiu anuência do PDT para buscar novo rumo partidário; articulou com Solidariedade, com PRB, com PL e com PSD, mas até agora só recebeu promessas de novas conversas.

A virada do ano deve acelerar essas conversas.

Tanto para ele quanto para os outros…