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Enquanto isso, Weverton segue em frente…

Líder em todas as pesquisas de intenção de votos, com base partidária e estrutura consolidadas, pré-candidato do PDT acompanha em silêncio as últimas movimentações na base do governo Flávio Dino sobre as eleições de 2022

 

Weverton com Lula; o PT do maranhão pode se movimentar do jeito que quiser, mas a decisão é do ex-presidente e da cúpula nacional

Ensaio

Desde que se reuniu com o ex-presidente Lula (PT) em um hotel de Brasília, na semana passada, dois dias antes de inaugurar o Hospital de Amor – maior empreendimento de saúde já construído a partir da iniciativa de um parlamentar na história do Maranhão – o senador  Weverton Rocha (PDT) viu um turbilhão de idas e vindas surgir na base do governo Flávio Dino (PSB).

E ele acompanha em silêncio toda essa movimentação.

Weverton viu surgir – de uma hora para outra – a candidatura do secretário Felipe Camarão pelo PT, viu petistas lançarem esta candidatura em Pedreiras, o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) partir para cima de Flávio Dino e o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB) mostrar insatisfação com a chegada de Camarão ao jogo eleitoral.

Viu também Flávio Dino demitir o titular da Agricultura – que, embora indicado por Maranhãozinho já havia declarado apoio a Brandão – para em seu lugar nomear um petista que já havia declarado a preferência do PT ao seu nome.

E Weverton acompanha em silêncio toda a movimentação.

O senador do PDT lidera todas as pesquisas de intenção de votos dentre os candidatos da base governista; tem em seu palanque o maior conjunto de partidos; e tem no movimento “Maranhão Mais Feliz” o maior número de prefeitos participantes.

Weverton Rocha também já sabe que, tanto Lula quanto a cúpula do PT nacional, já definiram que o apoio do partido no Maranhão é para sua candidatura; mas já disse ao próprio Lula que, político que é, saberá entender as contingências da política.

Por isso o pré-candidato do PDT acompanha em silêncio todo o turbilhão de idas e vindas do governo.

Weverton segue em pré-campanha com o movimento “Maranhão mais Feliz”, que tem sua próxima edição em Peritoró

Weverton Rocha é o único candidato a governador na base do governo Flávio Dino que depende apenas se si próprio para entrar ou não na disputa de 2022.

Por isso é que acompanha à distância o turbilhão de idas e vindas de Flávio Dino.

À distância e em silêncio…

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Carlos Brandão aposta no trunfo de assumir o governo em abril

Vice-governador entende que, após estar no comando do estado, a aglutinação de forças em torno de si será muito maior do que agora; e, segundo seus aliados, tem convicção de que terá o governador  Flávio Dino, PT, PSB e PCdoB em seu palanque

 

Em posição privilegiada no tabuleiro da sucessão, Brandão, por enquanto, só observa os movimentos, esperando o tempo passar

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) observa a intensa movimentação de pré-candidatos ao governo de uma posição privilegiada no tabuleiro da sucessão do governador Flávio Dino (PSB).

Nenhum outro pré-candidato tem o trunfo que o tucano tem: o fato de assumir o governo a partir de abril de 2022.

– Não se pode esquecer que Brandão se fortalece e ganha poder de fogo naturalmente quando sentar na cadeira de governador; e os leões do Palácio ainda são poderosos e ágeis – dizem aliados e adversários ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça.

Nem a liderança do senador Weverton Rocha (PDT) nas pesquisas de intenção de votos, nem o surgimento da pré-candidatura do secretário Felipe Camarão (PT) tiram o sono do vice-governador, segundo seus articuladores.

Brandão aposta que terá não apenas o governador Flávio Dino (PSB) em seu palanque, mas também o  PT e o PCdoB, coligação suficiente para embalar seu projeto governamental.

O objetivo inicial é chegar ao segundo turno; e a força do Palácio dos Leões, entende o vice-governador, é suficiente para garantir sua presença a disputa direta contra um dos adversários.

Com esta visão privilegiada do tabuleiro, Carlos Brandão segue demarcando seus espaços e administrando o tempo que falta para assumir de vez o governo.

E entende que, só a partir de então, o jogo começará a ser jogado…

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Com nomeação de petista na Agricultura, Flávio Dino assume apoio a Felipe Camarão

Luiz Henrique Souza tem sido o principal entusiasta da candidatura do secretário de Educação ao governo, e recebeu o comando da Secretaria de Agricultura, em substituição a um aliado do deputado Josimar de Maranhãozinho

 

Felipe Camarão recebeu apoio aberto de Luiz Henrique no PT; e agora o suplente ganha a Secretaria de Agricultura

O governador Flávio Dino (PSB) fará nesta quinta-feira, 14, um ato único que surtirá três efeitos imediatos.

Ao nomear o suplente de deputado estadual Luiz Henrique Souza para a Secretaria de Agricultura, Dino fortalece a pretensão do secretário de Educação Felipe Camarão (PT) de disputar o governo, encolhe ainda mais o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB) e se livra de um aliado do deputado Josimar de Maranhãozinho (PL).

Luiz Henrique foi o primeiro a defender o nome de Camarão, logo após a última pesquisa do Instituto Escutec. Ele também articulou a aprovação do nome do secretário como pré-candidato pelo PT.

O curioso é que o secretário Sérgio Delmiro, embora ligado a Josimar, já havia até se bandeado para as fileiras de Carlos Brandão, na tentativa de preservar o cargo.

Mais do que o PT, Flávio Dino fortalece exatamente Felipe Camarão com a nomeação de Henrique na Agricultura.

O titular da Educação tem aliados em pelo menos cinco secretarias do governo Flávio Dino, se constituindo o mais forte auxiliar do governador.

Entra, portanto, com força total na corrida pelo Palácio dos Leões.

E agora, ao que se vê, com apoio declarado do próprio Flávio Dino…

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Candidatura de Felipe Camarão é construída por Márcio Jerry e Ricardo Capelli

Secretários de Cidades e de Comunicação do governo Flávio Dino disseram ao chefe que não iriam “morrer abraçados com Carlos Brandão” e decidiram construir a pauta que levou ao PT o projeto do colega da Educação

 

Capelli e Jerry convenceram Flávio Dino a apostar em Felipe Camarão, com o aval dos aliados do PT, Luiz Henrique e Zé Inácio

Análise de Conjuntura

 

Tem quatro mãos as cordas que articulam os movimentos do secretário de Educação Felipe Camarão como pré-candidato do PT ao Governo do Estado.

Toda concepção, montagem e execução do projeto passa pelos secretários de Cidades, Márcio Jerry, e de Comunicação, Ricardo Capelli.

E já deveria ter sido posto em prática desde julho.

Quem não se lembra do vídeo em que Felipe Camarão se apresenta ao eleitor maranhense, ainda em agosto, em uma produção digna de candidato a governador?

O blog Marco Aurélio D’Eça registrou este fato no post “Felipe Camarão fala com peso de candidato a governador” 

Naquele momento, o nome do secretário de Educação só não foi efetivado na base por que ele, recém-filiado ao PT, se sentiu inseguro em se apresentar como tal.

Vídeo em que Felipe Camarão fala com peso de candidato ao governo; produção de Ricardo Capelli para convencer Flávio Dino

É fato que, antes de Camarão, Flávio Dino – e, principalmente, Márcio Jerry – tentaram articular aproximação com o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD), movimento contado no blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui)

A articulação com Edivaldo não deu certo, e a cúpula do Palácio dos Leões voltou a pensar no projeto Camarão.

Mas foi na semana passada, influenciados pela pesquisa Escutec consolidando o nome do senador Weverton Rocha (PDT) como principal candidato da base dinista – além do encontro do pedetista com o ex-presidente Lula – que Capelli e Jerry voltaram a conversar com Flávio Dino.

– Não vamos morrer abraçados com Brandão – disseram eles, segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça.

Felipe Camarão é lançado ao governo em ato em Pedreiras, apenas dois dias depois de ter pedido legenda ao PT

Foi então que nasceu o nome de Felipe Camarão candidato a governador, em atos sistemáticos de apresentação do pedido, aceitação pela direção estadual e lançamento da pré-candidatura em Pedreiras.

A Brandão e seus aliados, Flávio Dino encarregou-se de vender a ideia de que a candidatura do secretário de Educação é para ajudar o próprio vice-governador.

Mas o fato é que Felipe Camarão é agora o Plano A do Palácio dos Leões.

Simples assim…

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Decifra-me ou te devoro, o enigma de 2022…

O ano eleitoral se apresenta ao atual governador como a Esfinge de Tebas, que perguntava a quem se aproximasse: “qual o animal que tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e, à noite, três patas?”

 

Flávio Dino precisa decifrar o enigma de 2022, caso contrário será engolido pela realidade que ele não consegue ver

 

Por Haroldo Sabóia*

Pelas redes sociais, tomo conhecimento que o governador Flávio Dino reafirma que cumprirá o acordo feito, em julho, com os pré-candidatos de “sua” base política à sua sucessão. E confirma para novembro o anúncio do escolhido.

Não é difícil prever como é complicada a resolução dessa delicada equação política. A primeira dificuldade – a meu ver – está em configurar o que Dino entende por “sua” base.

Sabemos que o atual ocupante dos Leões foi vitorioso, em 2014, apoiado por duas expressivas correntes da política maranhense.

Uma, representada pela forte dissidência do clã Sarney, liderada pelo ex-governador José Reinaldo que, antes, no segundo turno de 2006, já fora grande responsável pela vitória de Jackson Lago. Ao derrotar Roseana, Jackson torna-se o primeiro governador de oposição eleito, após décadas de domínio da oligarquia, estabelecida no pós-64.

A segunda poderosa corrente da política maranhense que viabilizou a eleição de Dino, em 2014, foi o PDT que, com o tempo, assumiu a direção das oposições e, com a morte de Lago, tem sido incontestavelmente dirigido pelo hoje senador Weverton Rocha.

Em resumo: a dissidência de José Reynaldo e o PDT liderado por Weverton Rocha foram as duas poderosas correntes políticas que constituíram a base eleitoral que elegeu Flávio Dino, em 2014, e o reelegeu, em 2018. Correntes que hoje disputam sua sucessão com os dois pré-candidatos Carlos Brandão (PSDB) e o próprio Weverton Rocha (PDT).

É notório que, ao longo de dois mandatos, Dino não logrou constituir uma base política para chamar de “sua”. Por mera ilustração, ao transferir-se para o PSB, levou uma dezena de secretários-candidatos (com desconhecidos pesos eleitorais) e apenas um parlamentar.

Assim, 2022 se apresenta ao atual governador como a Esfinge de Tebas, que perguntava a quem se aproximasse: “Qual o animal que tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e, à noite, três patas?”.

Aquele que não decifrasse o enigma seria devorado pela Esfinge.

Em 2022, se não souber decifrar o enigma da política, Flávio Dino poderá ser devorado por um tsunami eleitoral qualquer.

Deverá lembrar-se que, tal qual o homem da resposta ao enigma, quando se elegeu governador, em 2014, estava em sua juventude política. Como no “pela manhã” da Mitologia, era um bebê que engatinha com duas pernas e dois braços. No seu caso, as quatro patas eram partidos políticos, movimentos sociais, movimentos populares e um forte sentimento de oposição.

Em 2018, ao se reeleger (pela “tarde”, como o homem adulto do Enigma), Dino precisou tão somente de duas patas: a caneta de governador e a incontestável expectativa de poder por mais quatro ano.

Em abril de 2022, muito provavelmente veremos as duas fortes forças políticas (Weverton, de um lado, e José Reynaldo/Brandão, de outro) se engalfinharem numa incerta e acirradíssima disputa eleitoral.

E se Flávio Dino deixar de fato o Palácio dos Leões, correrá o risco de tornar-se o homem envelhecido do Mito da Esfinge.

Na “noite” do Enigma, o homem tem três patas, que são suas duas pernas e uma bengala. Sem o apoio daquelas duas forças (suas duas pernas) e sem a caneta do Leões (a bengala mágica), onde Flávio Dino encontrará os votos necessários para vencer uma imprevisível disputa para o Senado da República?

Poderá ser devorado pela Esfinge Eleitoral por não ter sido capaz de decifrar o Enigma da Política Maranhense.

*Ex-deputado federal constituinte

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Flávio Dino quer ser candidato único ao Senado

Principal critério estabelecido aos pré-candidatos a governador, na reunião de julho passado, foi a obrigação de todos os aliados, escolhidos ou não para concorrer ao governo, declarar apoio incondicional ao projeto eleitoral do socialista

 

Flávio Dino quer só ele na disputa pelo Senado; e impôs esse compromisso a todos os aliados que querem concorrer ao governo

O governador Flávio Dino (PSB) impôs um critério áureo aos pré-candidatos ao governador durante o encontro realizado em julho: ele exigiu de todos os aliados  fidelidade absoluta à sua candidatura ao Senado.

Em queda na preferência do eleitorado – que se acentuou na última pesquisa Escutec – Dino quer eleger-se sem ninguém que lhe faça sombra como adversário, parta chegar à Câmara Alta como liderança inconteste no Maranhão.

Ainda em maio – dois meses antes da reunião, portanto – o blog Marco Aurélio D’Eça já havia mostrado o interesse de Dino em flertar com todos os candidatos no post “Candidato ao Senado, Flávio Dino já admite palanques múltiplos…”

Esse desejo de Dino também foi manifestado semanas depois da reunião, no encontro que o governador teve com o pré-candidato do PSD, ex-prefeito Edivaldo Júnior.

Por isso é que os pré-candidatos – e também os dirigentes partidários – saíram do encontro de julho com declarações uníssonas de que Flávio Dino é o candidato a senador de todos.

E é também por isso que muitos aliados insistem em ver a pré-candidatura do secretário Felipe Camarão – cujo partido, o PT, tem um pré-candidato ao Senado –  apenas como uma artimanha do próprio Dino para favorecer o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB).

Mas esta é uma outra história…

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Pinheiro: Luciano mostra força e põe Weverton na liderança para o governo

De acordo com pesquisa do Instituto Exata, senador lidera com 30% das intenções de votos a disputa no município do prefeito, à frente, inclusive, da ex-governadora Roseana Sarney

 

Luciano Genésio mostra prestígio popular com a expressiva preferência pelo senador Weverton Rocha em Pinheiro

O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), consolidou-se como a principal liderança política da Baixada e deve mostrar sua força eleitoral nas eleições de 2022.

No município administrado por Luciano, o seu pré-candidato a governador, Weverton Rocha (PDT), registra 30% das intenções de voto no principal cenário, seis pontos à frente da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Em Pinheiro, o terceiro colocado é Josimar de Maranhãozinho (PL), que registra 7%.

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) e o atual prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSL), estão empatados em quarto lugar, com 6%, um ponto à frente do senador Roberto Rocha (Sem partido), que soma 5%.

Nome que se apresenta como o provável candidato do Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) registra 3% das intenções de votos em Pinheiro, à frente apenas do secretário Simplício Araújo (Solidariedade), que não pontuou.

No principal cenário, com todos os pré-candidatos já anunciados, Weverton lidera com 30% das intenções de voto

Nos cenários em que Roseana, Roberto Rocha e Simplício saem da disputa, Weverton cresce ainda mais, e vai a 36%, mais de três vezes o percentual de Josimar, que aparece com 11%.

No cenário apenas com Weverton, Brandão e Edivaldo, o senador do PDT vai a 45%, contra 15% de Edivaldo Júnior e 8% de Brandão.

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População de Pinheiro mostra confiança em Luciano Genésio…

Pesquisa do Instituto Exata mostra que o prefeito é a liderança política com maior credibilidade entre os pinheirenses, o que se reflete no apoio maciço à candidatura de Luciana Genésio a deputada estadual

 

Luciano Genésio é a liderança política mais confiável para o cidadão de Pinheiro, segundo a Exata

Números de pesquisa do Instituto Escutec, a qual o blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso neste feriado de 12 de outubro, mostram que o prefeito Luciano Genésio está em lua de mel com a população de Pinheiro.

De acordo com os números, Luciano é a liderança política na qual os pinheirenses mais confiam (43%).

A gestão de Luciano Genésio, que vem modernizando Pinheiro, é aprovada por 83% da população, que a vê como ótima, boa ou regular.

Eleições 2022

A irmã do prefeito, Luciana Genésio, aparece em primeiro lugar na disputa por uma vaga de deputada estadual, á frente dos dois deputados do município

A aprovação do prefeito Luciano Genésio se reflete na preferência do eleitorado para as eleições de 2022.

Nada menos que 27% dos pinheirenses citam Luciana Genésio, irmã do prefeito, como a preferida para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Luciana tem mais que o dobro das citações da deputada Thaiza Ortegal e quatro vezes mais que as citações no também deputado Leonardo Sá.

O Instituto Exata ouviu 420 eleitores em Pinheiro, entre os dias 3 e 5 de outubro; a margem de erro é de 4,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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“Cumprimos o dever legal”, diz SPP sobre ação contra Josimar

Em Nota distribuída no feriadão, Secretaria de Segurança Pública esclarece todos os detalhes técnicos da operação em endereços ligados ao deputado federal, que é acusado pelo Ministério Público de desviar quase R$ 160 milhões de emendas parlamentares no Maranhão

 

Um dos endereços de Josimar de Maranhão onde foram cumpridos mandatos de busca e apreensão pelo Ministério Público

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, neste feriadão, todos os detalhes técnicos da operação que resultou em cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão em endereços ligados ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e seus parentes.

– A SSP/MA, cumprindo o seu dever legal, deu todo o apoio policial ao Ministério Público do Maranhão, para apurar a movimentação suspeita de R$ 159.745.884,37, dentro dos limites legais estabelecidos na decisão judicial proferida pela Vara de Combate ao Crime Organizado, de acordo com os pedidos formulados pelo Ministério Público Estadual – diz a nota.

Após a operação, Josimar e seus aliados tentaram atribuir a operação à perseguição do governador Flávio Dino (PSB); já os aliados de Dino tentaram jogar o problema no colo do secretário de Segurança, Jefferson Portela.

Nem uma coisa, nem outra.

Josimar é investigado desde 19 de outubro de 2018, pelo Procedimento Investigatório Criminal nº 011660-750/2018, instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

– Esse procedimento originou-se de uma Notícia de Fato instaurada a partir de denúncias envolvendo Josimar Cunha Rodrigues – o deputado Josimar de Maranhãozinho – e as empresas Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda e Construtora Madry, ambas ligadas ao parlamentar; Josimar Cunha Rodrigues é, até hoje, sócio da Construtora Madry, junto com sua irmã Irismar Cunha Rodrigues, também investigada. (Fonte: Nota emitida pelo Ministério Público do Estado do Maranhão) – diz a nota da SSP.

Foi o procedimento do Ministério Público que originou a operação “Maranhão Nostrum”, deflagrada na semana passada. Os relatórios apontando a movimentação suspeita de quase R$ 160 milhões por Josimar foram elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

– Para o cumprimento das medidas deferidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado em treze municípios do Estado do Maranhão e em um município do Estado do Ceará, foi determinado o apoio operacional por parte dos órgãos de Segurança Pública – explicou a nota da Segurança Pública.

A Polícia Civil maranhense, portanto, apenas deu apoio ao Ministério Público.

É, portanto, ao MP, que Josimar Maranhãozinho tem que reclamar.

E se o MP tem vínculos com o governo Flávio Dino, essa é uma outra história…

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“Quero ser a única candidatura deste campo”, diz Felipe Camarão

Secretário de Educação afirma que o lançamento do seu nome pelo PT está dentro das regras estabelecidas pela carta-compromisso imposta pelo governador Flávio Dino aos pré-candidatos aliados; e que vai trabalhar para unificar a base em torno de si

 

Camarão em Pedreiras; auxiliares de Flávio Dino e petistas vinculados ao governo avalizam sua candidatura

O pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Felipe Camarão, afirmou, em sua passagem por Pedreiras, que quer unificar a base do governo Flávio Dino (PSB) em torno do seu nome.

– Quero conclamar a nossa base, conclamar os dirigentes, a juventude, as mulheres do PT para que nós possamos apresentar a nossa candidatura como a única candidatura deste campo – ressaltou.

Com o nome aprovado pelo PT na semana passada, Camarão teve a candidatura lançada em evento da Caravana “Lula Livre”, em Pedreiras, na última sexta-feira, 8.

O secretário de Educação do governo Flávio Dino ressalta que o lançamento do seu nome, em momento algum, afronta os termos da carta-compromisso assinada por Dino e os demais pré-candidatos, em julho.

– O PT não está descumprindo compromisso ou carta nenhuma. Nós estávamos lá na reunião, eu e o deputado Zé Inácio, assinamos a carta junto com o presidente Lobato – ressaltou.

Segundo Camarão, a carta-compromisso não impõe de nenhuma forma apenas quatro pré-candidatos a governador

– O que foi dito é que nós iríamos respeitar todas as pré-candidaturas, como respeitamos, e que seria avaliado no momento posterior aquela pré-candidatura que seria a única do Governo – explicou o auxiliar de Flávio Dino.

A candidatura de Felipe Camarão causou um rebuliço na base do governo; aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) mostram-se irritados com a movimentação do PT.

Senador do PT

O nome de Paulo Romão ao Senado foi lançado antes de chegada de Camarão ao PT: problema para resolver com Flávio Dino

A única questão ainda não esclarecida por Felipe Camarão é a candidatura ao Senado do sociólogo Paulo Romão, que é anterior à sua entrada no PT.

O problema é que o governador  Flávio Dino – principal avalista do nome do secretário de Educação – também impôs seu próprio nome aos demais candidatos como opção única ao Senado, tanto pelo escolhido quanto pelos que forem relegados no processo.

O nome de Romão como contraponto a Flávio Dino é, portanto, um imbróglio para o PT resolver até novembro.

É em novembro que Dino deve anunciar o candidato do seu campo político…

Com informações do blog do Pedro Jorge