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José Dirceu conclui com Roseana agenda com aliados do PT

Ex-ministro, que está no Maranhão desde a semana passada – recebido pelo senador Weverton Rocha – já esteve também com o governador Flávio Dino e com militante do PCdoB e do PT

 

Mesmo em férias, José Dirceu, que pé o principal interlocutor de Lula, cumpre agenda política no maranhão com vistas às eleições de 2022

O ex-ministro e ex-presidente do PT, José Dirceu, cumprirá na tarde desta sexta-feria, 23, sua agenda de compromissos políticos com potenciais aliados do partido pára as eleições de 2022.

Ele vai se reunir com a ex-governadora Roseana Sarney, que preside o MDB maranhense.

No Maranhão desde a semana passada, Dirceu está hospedado em Barreirinhas, na casa do senador Weverton Rocha (PDT).

No Maranhão, ele já se reuniu também com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com o governador  Flávio Dino (PSB) e com líderes do PCdoB, a exemplo do deputado federal Márcio Jerry.

Principal interlocutor do ex-presidente Lula, o objetivo de Dirceu é encaminhar as costuras para a montagem da frente ampla de esquerda que pretende formar para as eleições presidenciais.

Além de PDT, PCdoB, PSB e MDB, o PT dialoga também com o PSOL.

O ex-ministro já havia se encontrado com Roseana Sarney, em Brasília, no início de junho, quando conversou sobre os caminhos do PT no Maranhão.

Na conversa de hoje, deve reforçar com a ex-governadora a posição de Lula em relação ao estado.

José Dirceu deve deixar Barreirinhas no início da próxima semana…

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A conversa de Flávio Dino e Lula: “PSDB não!”, disse o ex-presidente…

Governador reuniu-se semana passada com o pré-candidato do PT a presidência, em conversa da qual pouco se falou nos dias seguintes, mas que tem significativa importância no contexto das eleições estaduais no Maranhão

 

Flávio Dino postou o encontro com Lula em suas redes sociais, mas não tratou dos aspectos políticos da reunião

Estariam em uma conversa do ex-presidente Lula (PT) com o governador Flávio Dino (PSB), semana passada, as explicações para uma forte pressão midiática de setores do PT e do Palácio dos Leões nos últimos dias. 

Desde a segunda-feira, 19, membros do PT empregados no governo e setores da mídia alinhados ao projeto de candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) vêm tentando construir uma narrativa de apoio do PT ao PSDB no Maranhão.

Essa possibilidade não é cogitada nem por Lula, nem pela cúpula petista.

A conversa de Dino com Lula ocorreu na sexta-feira, 16, e foi tratada nas redes sociais pelo próprio Dino, que minimizou os aspectos políticos do encontro.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, porém, o ex-presidente deixou claro ao governador que a aliança nacional do PT – a se repetir nos estados – é com os partidos da esquerda: PDT, PSB, PCdoB e PSOL, preferencialmente.

– PSDB não! – disse textualmente Lula, fala testificada pelo próprio ex-presidente a pelo menos três interlocutores dele e do governador nos dias que seguiram ao encontro.

O próprio PSDB também rechaça aliança com o PT; e defende uma alternativa a Lula e Bolsonaro, como pregam os governadores João Dória (SP) e Eduardo Leite (RS), pré-candidatos tucanos à presidência.

O apoio do PT à candidatura do vice-governador Carlos Brandão, que é o candidato tucano no estado, vem sendo defendida apenas por petistas que têm cargo no governo Flávio Dino, a exemplo do presidente estadual Augusto Lobato.

Nesta narrativa, eles tentam desqualificar, inclusive, vozes mais autorizadas do PT, como o ex-ministro José Dirceu, que está no Maranhão desde o final de semana passada.

A decisão petista, porém, passa pelo comando nacional, atendendo aos interesses nacionais, e com a posição pessoal do próprio Lula.

E este já disse o que quer no Maranhão…

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Grupo de Roberto Rocha já comemora controle do PP…

Aliados do senador maranhense fizeram festa, nesta quinta-feira, 22, pelo anúncio da nomeação do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil do governo Bolsonaro. “Presidente Bolsonaro e senador RR no PP”, afirmaram

 

Roberto Rocha busca um partido para controlar no Maranhão; agora,s eus aliados dizem que ele tomará o PP de André Fufuca

O grupo do senador Roberto Rocha no Maranhão comemorou como vitória o anúncio de que o senador  Ciro Nogueira (PP-PI) será o chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro.

– PP Maranhão vai ficar com RR – disse um dos aliados do senador, em mensagem de whatsapp para o titular do blog Marco Aurélio D’Eça.

Em outra mensagem, ainda mais afirmativa, outro aliado foi ainda mais enfático:

– Presidente Bolsonaro e senador RR no PP. PP no estado do Maranhão ficará no comando do senador Roberto Rocha.

O PP é presidido no Maranhão pelo deputado federal André Fufuca, que já declarou apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) nas eleições de 2022.

Além da força pessoal que tem com o próprio Ciro Nogueira, presidente nacional da legenda, Fufuca goza de prestígio com o presidente da Câmara federal, Arthur Lira (PP-AL).

Roberto Rocha vem tentando desde o início do ano – quando foi expulso do PSDB – controlar um partido no Maranhão.

Já tentou, sem sucesso, se apossar do PTB, do PRB, do PSD e do PSL; nas últimas semanas, contava com a ida de Bolsonaro para o Patriotas.

A festa dos seus aliados dando conta de que controlará o PP maranhense é um sinal de que, finalmente, ele pode ter encontrado uma casa para disputar as eleições de 2022.

É aguardar e conferir…

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“PSDB busca alternativa a Lula e Bolsonaro”, diz Eduardo Leite

Pré-candidato da legenda a presidente, governador do Rio Grande do Sul afirmou que as prévias de novembro irão oferecer ao país “o melhor candidato”, descartando a aliança com a esquerda e com o Centrão

 

Leite e Dória alinham o pensamento de candidatura própria no PSDB, como alternativa a Lula e a Bolsonaro

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, deixou claro, em entrevista ao jornal O Globo, esta semana, que o  PSDB terá sim candidato a presidente da República.

Ele descartou aliança com Lula ou com Bolsonaro; e mesmo apoio a uma candidatura que reúna todo o centro político, como espécie de terceira via.

– O PSDB não faz prévias para não ter candidato; faz para ter o melhor candidato. Não faz prévias para ser o dono da verdade, mas para construir coletivamente, desde o partido, uma alternativa a Lula e Bolsonaro. E assim será depois das prévias também com os demais partidos – disse Leite.

O governador gaúcho deve disputar as prévias tucanas com o governador de São Paulo, João Dória Jr., com o senador Tasso Jereissati (CE) e com o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

A postura de Eduardo Leite – que é repetida por João Dória – torna mais difícil uma aproximação do PSDB com o PT e outros partidos de centro-esquerda.

E descarta também aproximação com o Centrão, como defende o deputado federal e ex-candidato a presidente Aécio Neves.

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Weverton é para Flávio Dino o que Lobão sempre foi para Sarney…

Ex-ministro de Minas e Energia sempre se manteve leal ao ex-presidente – mesmo preservando a sua independência política – assim como o atual senador em relação ao atual governador

 

Lobão se manteve leal a Sarney durante toda a sua vida política, mesmo com independência; e se mantém até hoje ao lado do ex-presidente

Ensaio

A reação de aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – e de oposicionistas, tanto sarneysistas quanto bolsonaristas – ao encontro do governador Flávio Dino (PSB) com o ex-ministro Carlos Lupi (PDT), terça-feira, 20, fez lembrar a expectativa que aliados e oposicionistas do sarneysismo tinham na relação do ex-ministro, ex-governador e ex-senador Edison Lobão com o ex-presidente José Sarney. 

Lobão sempre foi leal a Sarney, embora mantivesse por toda a sua trajetória política uma independência clara em relação ao ex-presidente.

Sem precisar bajular Sarney, Lobão elegeu-se deputado federal, senador e governador, foi ministro de Minas e Energia e presidente do Senado, mantendo seu grupo alinhado ao projeto do próprio Sarney, sem dependência.

Oposicionistas à esquerda e à direita do sarneysismo sempre incensaram Lobão a romper com Sarney para liderá-los em um levante pelo poder no Maranhão.

Lobão sempre recusou e se manteve fiel ao grupo. 

A história mostra que o grupo Sarney perdeu força após um racha por traição – não de Lobão – mas de quem sempre se vendeu como “o mais leal entre os leais”.

Weverton tem vida política própria, grupo próprio, mas se mantém leal ao projeto do governador Flávio Dino desde a sua entrada na vida pública

Bolsonaristas, sarneysistas e aliados de Carlos Brandão criaram para o encontro entre Dino e Lupi narrativas distintas, mas com o mesmo objetivo: afastar o senador Weverton Rocha (PDT) do governador  Flávio Dino (PSB).

Os oposicionistas – bolsonaristas e sanreysistas – querem o rompimento, obviamente, por que necessitam de alguém que possa liderá-los em um levante contra o dinismo.

Já os aliados de Brandão querem tirar Weverton do páreo da disputa pelo Governo do Estado dentro da base dinista.

Uma mera repetição da história: Weverton Rocha é hoje para Flávio Dino o que Lobão foi para Sarney ao longo dos últimos 50 anos.

Assim como Lobão em relação a Sarney, o senador pedetista se mantem leal a Flávio Dino, mesmo mantendo uma independência política clara em relação ao governador.

Weverton cumpre as regras estabelecidas pelo próprio Flávio Dino e trabalha para ser candidato a governador, mas respeitando o pacto firmado por toda a base, mantendo-se leal ao projeto dinista.

Lobão sempre teve vida própria em relação a Sarney, mas respeitou sua liderança e se manteve leal por toda vida, inclusive hoje, após aposentadoria política.

Fiador do vice Brandão, José Reinaldo Tavares impôs duro golpe a Sarney, passou por Jackson, juntou-se e afastou-se de Dino e agora está novamente ao lado do governador

Para completar a história: contemporâneo de Lobão, o ex-governador José Reinaldo Tavares era tido por todos como uma espécie de “filho postiço mais velho” de Sarney.

Mas foi Zé Reinaldo – e não Lobão – quem impôs ao ex-presidente a mais violenta traição, logo na primeira oportunidade de poder.

É assim que a história política, como a história do mundo, se repete ao longo dos anos.

Como farsa ou como tragédia…

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“Construindo de forma correta”, disse Weverton, sobre projeto 2022

Senador participou do encontro do governador com o presidente do PDT, Carlos Lupi, para tratar das eleições de 2022, em evento classificado por ele como “dentro do cronograma” da pré-campanha

 

Weverton conversa com Lupi e Dino após reunião no Palácio dos Leões para tratar do processo eleitoral de 2022

O senador Weverton Rocha (PDT) declarou-se “animado” após reunião da qual participou, com o governador Flávio Dino (PSB) e o presidente nacional pedetista, Carlos Lupi.

Para Weverton, o encontro com Dino está dentro do cronograma da pré-campanha a governador, que, segundo ele, está sendo construída seguindo as regras do pacto assinado por toda a base no início de julho.

– Construindo de forma correta [a agenda de campanha] – afirmou o senador.

A reunião entre Lupi e Dino – da qual participou também o secretário de Cidades Márcio Jerry – tratou da formação de uma frente ampla para as eleições presidenciais e suas implicações nas eleições estaduais.

PDT trabalha a formação de uma aliança que inclua também o PT, o PSB, o PCdoB e o PSOL; Segundo o presidente Lupi, o objetivo agora é fazer de Weverton o candidato “do coração de Flávio Dino”.

O secretário Márcio Jerry confirmou que o encontro tratou da relação eleitoral entre “os partidos do campo democrático”.

No sábado, Jerry esteve com Weverton Rocha em Barreirinhas, na conferência municipal do PCdoB; é pra Barreirinhas que segue Carlos Lupi, onde se reúne nesta quarta-feira, 21, com o ex-ministro José Dirceu, eminência parda da campanha do ex-presidente Lula.

Após reunião com Lupi, é Dirceu quem vem a São Luís, para encontro com Flávio Dino, o que deve ocorrer nesta quinta-feira, 22.

Mas esta é uma outra história…

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As ameaças de golpe cada vez mais claras de Bolsonaro

Presidente tenta encontrar uma desculpa para tentar se perpetuar no poder sem precisar disputar as eleições; e usa o argumento do voto impresso para criar o ambiente social que precisa para impedir o pleito de 2022

 

Cada vez mais ameaçado eleitoralmente, Bolsonaro tenta criar um ambiente para se manter no poder sem precisar concorrer em 2022

Bolsominions e mídia aliada ao governo tentaram vender a mensagem cifrada do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, 20, como uma advertência de que ele pode desistir da reeleição, caso a Justiça Eleitoral não implante o voto impresso no país.

Mas, na verdade, a mensagem cifrada de Bolsonaro foi um recado direto à sua turba, de que não permitirá a eleição de 2022 se o pleito não atender às suas vontades. 

– Olha, eu entrego a faixa para qualquer um se eu disputar eleição…Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica… – deixou no ar o presidente.

Bolsonaro usa a desculpa do voto impresso para criar um ambiente contra a eleição presidencial; mas, o pano de fundo é o temor que tem de uma derrota para o ex-presidente Lula.

E isso ele deixa claro em outro trecho de sua fala de ontem.

– As urnas eletrônicas serão auditadas dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de forma secreta; e pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e o tornaram elegível – desabafou.

Não há registros de erros ou atentados efetivos contra a urna eletrônica brasileira; o próprio Bolsonaro participou, sem questionar, das eleições de 2018 – da qual Lula foi afastado na marra.

Para alguns mais inocentes – ou mal intencionados – ao dizer que não participará das eleições com esta urna eletrônica, Bolsonaro estaria desistindo de concorrer a novo mandato.

Na verdade, ele está ameaçando que, com esta urna eletrônica, simplesmente não permitirá a eleição.

E tem quem o apoie neste intento.

É simples assim…

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Esquerda busca união em torno de Lula também no MA…

PT, PDT, PCdoB e PSOL fazem movimentos de unidade em torno da candidatura do ex-presidente, o que pressiona o PSB, do governador Flávio Dino, a antecipar decisão sobre alianças para 2022

 

Flávio Dino terá que decidir se repete no Maranhão, com Weverton, a frente de esquerda em torno de Lula, ou leva o PSB a apoiar o PSDB, de Carlos Brandão

O encontro do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, com o governador Flávio Dino (PSB), nesta terça-feira, 20, tem uma pauta principal – a eleição presidencial – e suas correlações no estado.

Um movimento cada vez mais intenso prega a aliança entre PT, PDT, PCdoB, PSOL e PSB em torno do ex-presidente Lula, o que pressiona o governador Flávio Dino por uma decisão no Maranhão.

Dino entende que necessita da estrutura que será herdada pelo vice-governador Calos Brandão, do PSDB, mas sabe que a presença tucana nesta frente ampla é cada vez mais improvável.

No fim de semana, os líderes do PDT, senador  Weverton Rocha; do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, e do PT, ex-ministro José Dirceu, trataram mais claramente desta frente, que pode levar, inclusive, a um recuo do PDT com a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes.

Dirceu está em Barreirinhas desde sábado, sendo hóspede de Weverton Rocha; Jerry participou de conferência do PCdoB local.

Sem espaço no PDT e na esquerda, polarizada por Lula, Ciro já articula, inclusive, transferência para o DEM, partido mais à direita, em busca do nicho hoje ocupado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Essa possibilidade de mudança de partido por parte de Ciro também será um dos temas do almoço desta terça-feira, 20, entre o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o governador  Flávio Dino.

Caberá unicamente a Flávio Dino decidir se mantém a integralidade da frente de esquerda no projeto nacional de eleger Lula, ou subverte este conceito no Maranhão, levando o PSB a uma aliança com o PSDB.

É aguardar e conferir…

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Adriano Sarney de volta ao cenário político…

Deputado estadual pretende disputar a reeleição em 2022, mas não descarta uma candidatura a deputado federal, em uma articulação que passa também pelas eleições de governador

 

Adriano está de volta ao debate político estadual, como presidente do PV

Após período fora dos holofotes, desde as eleições municipais de 2020, o deputado estadual Adriano Sarney (PV) retomou o debate político.

Como presidente do PV maranhense, ele está aguardando a definição das regras eleitorais para definir a que posto concorrerá.

– Sou presidente do PV. Vou continuar no partido e sou candidato a estadual ou federal, vai depender das definições das regras eleitorais – disse ele, ao blog do Diego Emir.

De acordo com o que apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Adriano Sarney está em sintonia com o pai, ex-ministro Sarney Filho, nas discussões sobre alianças do PV para a sucessão estadual.

O partido já tem alguns encaminhamentos relacionados a candidatos a governador, mas também vai esperar a definição das regras eleitorais.

O PV deve anunciar uma posição logo após definição dos rumos do grupo do governador Flávio Dino, que hoje tem cinco pré-candidatos na disputa.

É aguardar e conferir…

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Flávio Dino admite erros de 2018 e alerta: Bolsonaro não está fora do páreo

Governador do Maranhão avalia que a desqualificação do presidente levou muitos – inclusive ele – a achar que o Brasil jamais elegeria uma figura dessas; segundo ele, é precisos e preparar para o embate

 

Flávio Dino alerta para unidade em torno da oposição por que, apesar de incompetente e despreparado, Bolsonaro não está fora do processo eleitoral de 2022

O governador  Flávio Dino (PSB) alertou nesta sexta-feria, 16, em entrevista ao site Metrópoles, para o risco de se minimizar a força do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

– O Bolsonaro enfraqueceu muito, não há dúvida, mas ele ainda é um candidato forte e não pode ser minimizado – ponderou o governador. 

Dino avalia que um dos erros da eleição de 2018 foi, justamente, achar que, por ser despreparado e incompetente, Bolsonaro jamais seria eleito.

– Era tão absurdo que uma pessoa tão despreparada, desqualificada, ganhasse a eleição, que ninguém acreditava. Então, muitos erraram nisso, eu inclusive – reconhece.

Para o governador do Maranhão, é preciso a unidade das frentes de oposição ao presidente; mas ele reconhece que esta aliança parece cada dia mais difícil no primeiro turno.

– Parece ser difícil uma conveniência plena no primeiro turno. Eu diria que, nesse momento, ela é impossível. Mas é necessário criar um ambiente de diálogo para que no segundo turno haja essa integração com o objetivo de derrotar Bolsonaro – argumentou Flávio Dino.