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Sem rumo eleitoral definido, Roberto Rocha perde espaço no Bolsonarismo

Sem controle partidário, sem grupo político e sem definição do cargo a que concorrerá em 2022, senador vai diminuindo de tamanho à medida que se aproximam as eleições; e vê outras lideranças ligadas ao presidente ganhar importância

 

Rocha usou Dino, elegeu-se senador, abandonou o grupo comunista, mas, oito anos depois, mostra insegurança em defender contra ele a vaga no Senado

Sem partido, sem grupo político consistente nos municípios e no poder legislativo; e sem saber ao certo a que cargo concorrer em 2022, o senador Roberto Rocha vive os estertores do mandato.

Próximo do presidente Jair Bolsonaro (também sem partido) ele vê seu quinhão neste nicho do eleitorado sendo ocupado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e pelo prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bomfim.

Ambos são candidatos a governador e devem empunhar a bandeira do bolsonarismo no estado.

Mas este desfecho para a carreira senatorial de Roberto Rocha foi previsto no blog Marco Aurélio D’Eça ainda em 17 de outubro de 2014, dias depois de sua eleição, no post “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”.

– O que fazer com Roberto Rocha, oito anos depois de eleito senador? É o que deve passar, já hoje, pela cabeça do governador comunista – avaliou este blog, à época.

Os oito anos tratados no texto praticamente se passaram, a história não seguiu o seu curso normal e alguns que nem estavam no radar da análise deste blog surgem hoje como opção clara de poder no Maranhão.

Mas dias antes do texto retratado acima, o blog Marco Aurélio D’Eça traçou também o rumo do próprio senador então eleito, no post “O projeto de Roberto Rocha…”, do dia 29 de novembro de 2014. 

– O senador eleito é obrigado a disputar o governo por que sabe que, em 2022, se Flávio Dino se reeleger em 2018, terá que disputar a reeleição contra o próprio comunista; é este jogo de poder que mostra o entrelaçamento das eleições de ontem, de hoje e de amanhã – alertava o blog, para concluir:

– Sobrevirá quem melhor souber usar o poder…

Enquanto Roberto Rocha claudica em relação ao futuro eleitoral, Lahésio Bonfim vai ocupando espaços como opção bolsonarista para 2022

Roberto Rocha segue para um ocaso político que bem poderia ter evitado.

É claro que o senador sofreu alguns reveses pessoais que o tiraram do debate público, embora tenha ganhado força política, estrutura e recursos com a ascensão de Bolsonaro.

De qualquer forma, ele encerra seu mandato no Senado sem qualquer perspectiva de reeleição – tanto que sequer cogita a possibilidade de enfrentar Flávio Dino.

E parece ter dificuldade até mesmo para uma vaga na Câmara Federal.

O senador tem até abril do ano que vem para contrariar este prognóstico, viabilizar um partido de peso e entrar na disputa de 2022 como liderança estadual.

Caso contrário verá a flâmula bolsonarista tremular nas mãos de Josimar de Maranhãozinho e do Dr. Lahésio.

É aguardar e conferir…

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Flávio Dino apenas ouvirá dirigentes de partidos em 31 de maio

Governador comunista quer saber a opinião das lideranças sobre os pré-candidatos da base à sua sucessão; só então vai começar a discutir formas de unificar o grupo para o pleito de 2022; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem

 

A conversa do dia 31 com os chefes de partido ainda nãos erá decisiva para Flávio Dino; ele ouvirá os dirigentes para traçar as estratégias até dezembro

Ficará frustrado quem espera uma decisão do governador Flávio Dino (PCdoB) sobre o seu candidato a governador logo agora, no dia 31 de março, após a reunião com os chefes partidários.

Nessa data, Dino vai conversar com os presidentes dos 15 partidos que compõem a sua base, mas apenas tomará a opinião destas lideranças para, só então, começar a traçar as estratégias de unificação do grupo.

O governador já sabe que sete partidos – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania, Republicanos e, provavelmente o PP – devem somar com o senador Weverton Rocha (PDT).

Outras três legendas são comandadas pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho: PL, Avante e Patriotas.

Estão ainda indefinidos o PT, o PTB, o PROS e o próprio PCdoB de Dino.

O vice-governador Carlos Brandão está no PSDB, mas tem apoios pontuais de membros de outras legendas, embora sem poder de decisão partidária.

Dino ouvirá a opinião de cada um dos dirigentes e fará pontuações, mas não tomará a decisão neste momento.

A partir deste feedback  partidário, o governador começará a definir suas estratégias para escolher um candidato que possa unificar toda a base; ou mesmo liberar os partidos para seguir como quiserem.

Mas esta é uma outra história…

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Imagens do dia: o que tanto eles falam entre si?!?

Evento nesta segunda-feira reuniu ninguém menos que o governador Flávio Dino, os dois principais pré-candidatos de sua base ao Governo do Estado – Carlos Brandão e Weverton Rocha – e o secretário de Cidades, Márcio Jerry, mais influente auxiliar do governo no processo de escolha do nome da base nas eleições de 2022

 

A sequência de imagens que ilustram este post poderia servir até para uma história em quadrinhos, ganhando balõeszinhos com as falas dos personagens.

O que estaria dizendo o governador Flávio Dino (PCdoB) aos dois principais pré-candidatos de sua base à sua sucessão de 2022, vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e senador Weverton Rocha (PDT)?!?

Principal e mais influente auxiliar de Dino, Márcio Jerry – mais alinhado ao projeto de Weverton – observa com ar sorridente, ao lado do também secretário Rodrigo Lago, este apoiador de Brandão.

Na segunda imagem, já sem Dino, Weverton faz um comentário a Jerry, certamente sobre o que falou o governador; Brandão, neste momento, deve estar pensando: o que estes tanto cochicham?!?

Logo em seguida o próprio Jerry responde a Weverton, certamente confirmando ou acrescentando algo ao que foi falado entre os dois.

As imagens são tão significativas que o blog abre para os leitores viajarem na criatividade.

Mande suas sugestões…

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Hilton Gonçalo visita o prefeito Benedito Coroba, de Itapecuru-Mirim

Gestores reforçaram a parceria administrativa e discutiram a conjuntura eleitoral do pleito de 2022

 

Amigos, aliados, e parceiros de muitos anos, o prefeito de Santa Rita, Dr. Hilton Gonçalo, fez uma visita de cortesia ao ex-deputado, ex-promotor e prefeito de Itapecuru-Mirim, Dr. Benedito Coroba na manhã da última sexta-feira, 14.

Em boa conversa no sítio do Prefeito Dr. Coroba, o líder político Dr. Hilton Gonçalo fez questão de frisar alguns programas aplicados na sua gestão e na gestão de sua esposa em Bacabeira, Fernanda Gonçalo, que além de ajudar na geração de emprego e renda para a população, leva melhorias para os munícipes.

Calçamento em bloquete, casas populares, poço artesiano e outros projetos foram pauta da reunião, que deve render bons frutos em ambos os municípios, administradores por dois competentes prefeitos.

Além do prefeito Dr. Hilton ter levado experiência em administração pública e fortalecer sua parceria com o prefeito Dr. Coroba, a eleição de 2022 também foi pauta importante na reunião.

Com essa forte parceria, quem ganha são os municípios, que irão somar forças nas duas administração pública para poder oferecer cada vez mais políticas públicas de qualidade para a população, tendo em vista a ligação direta entre Santa Rita e Itapecuru.

Da assessoria

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Weverton Rocha deve agregar aliados nos maiores colégios eleitorais…

Apoiado publicamente por sete dos 15 partidos da base do governo Flávio Dino – podendo chegar a nove – senador do PDT tem também alianças com os prefeitos de São Luís, Imperatriz, Timon, Bacabal e Balsas, que rerpesentam mais de 1 milhão de eleitores e podem evoluir para apoio eleitoral em 2022

 

Com mais de 2 milhões de votos em 2018, Weverton Rocha tem apoiod e sete partidos e alianças em metade dos principais colégios eleitorais do Maranhão

Mais bem posicionado pré-candidato a governador na base do governo Flávio Dino (PDT), segundo as pesquisas já divulgadas, o senador Weverton Rocha (PDT) tem também o apoio da maioria dos partidos da base governista.

Além disso, ele fechou alianças importantes nos principais colégios eleitorais do Maranhão, que podem se transformar em coligações eleitorais em 2022.

Weverton mantém relações de apoio com os prefeitos de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), Imperatriz, Assis Ramos (DEM), Timon, Dinair Veloso (PSB); de Bacabal, Edivan Brandão (PDT), e de Balsas, Dr. Erik (PDT).

Juntos, esses colegios eleitorais, que estão entre os dez maiore do Maranhão, representam mais de 1 milhão de eleitores, praticamente metade dos quase 2 milhões de votos que ele obteve em 2018.

O senador do PDT agrega alianças também em Pinheiro, Açailândia, Santa Inês e Codó, além de inúmeros vice-prefeitos e vereadores em todo o Maranhão.

Todas essas alianças – que se traduzem em destinação de recursos, projetos de desenvolvimento e ações sociais nos municípios – estão consolidadas em 2021.;

E podem se transofmrar em alianças eleitorais em 2022…

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A aposta de Sarney e os 49% de indecisos sobre 2022…

Após receber Jair Bolsonaro e Lula, ex-presidente comentou com aliados que a rejeição dos dois deve favorecer o surgimento de um nome alternativo para a disputa presidencial, sobretudo pelo fato de que quase a metade do eleitorado ainda não se decidiu

 

Nas conversas que teve com Bolsonaro e com Lula, Sarney percebeu abertura para uma terceira via em 2022

O ex-presidente José Sarney (MDB) apontou no fim de semana um prognóstico alternativo para as eleições presidenciais de 2022.

De acordo com o jornal O Globo, Sarney vê chances abertas para uma terceira via, diante da polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-p´residente Lula, ambos com altas taxas de rejeição.

Sarney recebeu tanto Bolsonaro quanto Lula, em Brasília, ambos interessados no apoio do MDB e no controle da CPI da CoVID-19, no Senado.

De acordo com a última pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada semana passada, 49% do eleitorado ainda não se decidiu em quem votar nas eleições do ano que vem.

O índice, obtido na pesquisa espontânea, representa quase a metade do eleitorado, que pode optar por uma alternativa diferente da polarização ora em curso.

Embora aponte que a alta rejeição de Lula e Bolsonaro possa tirar um dos dois de um eventual segundo turno, o ex-presidente não cita nomes como alternativa à polarização.

Até por que, dos nomes já postos, nenhum alcançou dois dígitos…

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Analista aponta Osmar Filho como forte nome parta a Assembleia…

De acordo com o titular do blog Repórter Tempo, jornalista Ribamar Corrêa – um dos mais experientes em atividade no Maranhão – o presidente da Câmara Municipal se destaca na linha de frente do projeto pedetista de 2022 e atua fortemente na capital e no interior

 

Osmar Filho tem atuado todo final de semana em ações nas comunidades de São Luís, além de protagonizar agendas importantes no interior

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT), começa a se destacar entre os postulantes da Casa a uma cadeira na Assembleia legislativa.

Um dos mais experientes analistas políticos do maranhão, o jornalista Ribamar Correa, do blog Repórter Tempo, destaca Osmar como dono da pré-campanha mais visível.

– Linha de frente do projeto de candidatura do senador pedetista Weverton Rocha ao Governo do Estado, o vereador-presidente da Capital vem intensificando ações políticas em São Luís e em diversos municípios, com atuação forte inclusive em São José de Ribamar e em Imperatriz, onde esteve há pouco tempo em visita política – apontou Corrêa. (Leia aqui)

Osmar Filho assumiu maior protagonismo na cena política estadual a partir deste segundo mandato como presidente da Câmara de São Luís.

Ele mantém contato direto com lideranças no interior e também recebe aliados em seu escirtyório político de São Luís.

Além disso, ganha relevância como uma das principais peças de articulação do projeto do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.

É, portanto, um dos principais nomes do PDT na disputa…

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Weverton e Fufuca cada vez mais próximos…

Pré-candidato do PDT a governador do Maranhão tem conversado com o deputado federal que preside o PP no Maranhão e é um dos principais aliados do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira

 

Weverton e Fufuca sob a proteção da “Espada de São Jorge”: conversas sobre o Maranhão de hoje e de amanhã

Nos bastidores da política é dada como certa a aliança entre o PP e o PDT para as eleições de 2022 no Maranhão.

Nem o senador Weverton Rocha (PDT) nem o deputado federal André Fufuca (PP) declararam publicamente esta coligação, mas os dois têm conversado cada vez mais; e participado cada vez mais de agendas comuns em Brasília e no Maranhão.

Fufuca é um dos principais aliados do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, que atua diretamente na articulação de apoio a Weverton em Brasília.

Nesta semana, Weverton e Fufuca voltaram a conversar sobre política, em reunião na capital federal.

Sugestivamente, a imagem do encontro mostra um vaso com a “Espada de São Jorge” planta conhecida pelo seu poder de barrar maus fluídos energéticos.

Fufuca também foi convidado para a reunião do dia 31 de maio, com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Neste dia, o governador vai ouvir dos presidentes partidários suas preferências para as eleições de 2022…

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Em conversa com Clóvis Cabalau Roberto Costa fala sobre CPI dos combustíveis e MDB em 2022

Na manhã desta sexta-feira (14) o Deputado estadual Roberto Costa concedeu entrevista ao quadro Bastidores, no Bom Dia Mirante, conduzido pelo jornalista Clóvis Cabalau. Na ocasião, o parlamentar falou sobre a CPI do combustível e gás de cozinha, e também sobre a posição do MDB frente às eleições de 2022 para Governador no estado Maranhão.

Em um balanço do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito dos combustíveis e do gás de cozinha, o deputado e relator da CPI destacou que A comissão fez em seu primeiro momento um levantamento que pudesse nortear o trabalho, em seguida estará convidando representantes para prestar esclarecimentos, sendo eles: Presidente do Sindicato dos Postos; Representante da SEFAZ; Representante da Agência Nacional do Petróleo; Representantes de Distribuidoras (Petrobras e Ipiranga);

Roberto enfatizou ainda que o partido está aberto para diálogo com outras forças partidárias.

“Nós não vamos fazer política olhando para o retrovisor, vamos fazer diálogos com todas as forças exatamente como fizemos nas eleições municipais de 2020.”.

Assista a entrevista na íntegra no link a seguir: https://globoplay.globo.com/v/9515034/

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O que Flávio Dino dirá aos partidos sobre 2022?!?

Conversa do governador com os dirigentes das “14 ou 15” legendas aliadas está marcada para o dia 31 de maio. A eles, o comunista dirá se prefere o vice-governador Carlos Brandão ou o senador Weverton Rocha. Mas, democraticamente, deve ouvir a opinião de cada um; e adiar a decisão para mais tarde

 

Weverton tem a maioria dos aliados ao seu lado; Brandão pode usar a estrutura do governo; o que fará Flávio Dino ao ouvir os dirigentes partidários?

Na mensagem enviada aos “14 ou 15” dirigentes partidários aliados ao Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino (PCdoB) diz apenas que vai “conversar sobre o assunto partidos”; e marca a conversa para o dia 31 de maio. 

Devem ser chamados os presidentes de PCdoB, PDT, PL, Solidariedade, PT, PTB, DEM, PSB, Republicanos, PROS, Avante, Patriotas, Cidadania, PP e PSL.

Mas o que dirá Flávio Dino a esses partidos?

A maioria deles – PDT, PSB, DEM, PSL, Cidadania e Republicanos já declararam publicamente que apoiam a pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT); se levar este critério em consideração, Dino se decidirá pelo pedetista, uma vez que a base já se posicionou por ele.

A menos, obviamente, que o governador tenha argumentos suficientes para convencer esses aliados de Weverton a mudar de lado e optar pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas que argumentos teria o comunista para defender o nome de um tucano?

Brandão terá ele próprio estrutura de convencimento com a ascensão ao cargo de governador – e deve usá-la, como prega o ex-governador José Reinaldo Tavares, seu mentor político –  mas isto só a partir de abril de 2022, quando a eleição já estará em pleno andamento.

Flávio Dino pode ainda seguir outro “brilhante” argumento  de Zé Reinaldo, determinando a candidatura de Brandão e ameaçando os aliados: “quem não concordar está fora”.

Pouco provável que o governador faça essa pressão; muito menos neste momento.

Para manter a unidade da base, Flávio Dino tem ainda que convencer os aliados de Josimar de Maranhãozinho, chefes do Avante e Patriotas; e o próprio Josimar, dono do PL.

Como qualquer observador da cena política maranhense percebe, é quase impossível que Flávio Dino decida sozinho, decida agora, decida por imposição ou decida por emoção quem será seu candidato a governador.

A conversa com os presidentes de partido, portanto, tem como objetivo apenas nortear sua decisão, que só deve sair mesmo no final de 2021, goste ou não Brandão e seu padrinho Zé Reinaldo.

Até lá, cada um que busque se viabilizar como puder…