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“Não há nomes dispostos a virar ‘bucha'”, diz Simplício, sobre esvaziamento de partidos…

Ao montar a nominata do Solidariedade para garantir competitividade a quem pretende disputar as vagas na Câmara e na Assembleia, pré-candidato a governador avalia que apenas 10 partidos deverão, de fato, disputar as eleições de outubro

 

O pré-candidato a governador pelo Solidariedade, Simplício Araújo, analisou nesta segunda-feira, 7, a situação dos partidos políticos ás vésperas do fim do prazo para filiação e no período de abertura da janela partidária.

Para ele, muitos partidos parecem interessados apenas em ocupar espaços de poder nas estruturas do governo, mas não se mostram preocupados com a formação de chapas para concorrer à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.

– Muitos presidentes de partidos estão mais preocupados em conseguir espaços no governo ou outro tipo de negociação, quando deveriam estar mais preocupados em ter nominatas(nomes para ser candidatos a deputado). Ter dinheiro e estrutura não é o mais importante nesta eleição – avaliou Simplício, para quem apenas 10 partidos devem concorrer à eleição, levando em conta um número de cinco candidatos a governador.

Segundo ele, seu partido, o Solidariedade vai garantir competitividade os filiados que queiram concorrer a deputado federal e estadual.

– O Solidariedade vai garantir o que a maioria dos partidos não garantirá nessa eleição: competitividade. Todos os candidatos a federal, por exemplo, terão possibilidade de disputar uma vaga com equidade. Temos uma nominata que permitirá que as pessoas disputem uma vaga de deputado, não uma suplência – afirmou Simplício Araújo.

Para o pré-candidatos a  governador, mais importante do que estrutura ou recursos, o mais importante neste pleito é ter um partido que garanta competitividade entre todos os seus candidatos;

– Alguns terão estrutura, mas não terão nomes dispostos a virar “bucha” para eleger principalmente quem já tem mandato – ressaltou Simplício.

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Márcio Jerry deve ser suplente de Flávio Dino ao Senado…

Posição definida para o principal auxiliar do governador explica o esvaziamento do PCdoB, que vem perdendo lideranças e só deverá participar da eleição proporcional se houver federação partidária com o PSB e o PT

 

Fiel escudeiro de Flávio Dino desde antes de chegar ao poder, Márcio Jerry deve ser agraciado com a primeira suplência de senador

As inúmeras perdas de lideranças do PCdoB no Maranhão, deixando praticamente só o seu presidente, Márcio Jerry, como opção para as eleições proporcionais, já teria uma explicação prática; Jerry deve ser o primeiro suplente de senador na chapa do governador Flávio Dino (PSB).

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, esta opção já é dada como certa nos altos escalões do Palácio dos Leões e deve garantir a Dino o controle de um eventual mandato no Senado, mesmo sendo ministro de um eventual governo Lula (PT).

E com o adicional de beneficiar seu lugar-tenente.

Desde 2020, o PCdoB vem sofrendo um processo de esvaziamento, perdendo, além do próprio Flávio Dino, também o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (a caminho do PDT), o deputado federal Rubens Pereira Júnior (que deve ir para o PP) e os deputados estaduais Duarte Júnior (hoje no PSB) e Professor Marco Aurélio 9ainda sem partido).

Caso se concretize a indicação de Márcio Jerry à suplência de Flávio Dino, o único pré-candidato do PCdoB restante à disputa por vagas na Câmara Federal será o atual secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto; mas Noleto deve abrir mão da disputa.

O esvaziamento do ex-partido de Flávio Dino deixa o PCdoB no mesmo patamar de antes de 2006, época em que não conseguia, sequer, eleger representantes às câmaras municipais.

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Governo Flávio Dino insiste em estimular candidatura bolsonarista no MA

Palácio dos Leões usa auxiliares do governador e agentes na imprensa alinhada à candidatura do vice-governador Carlos Brandão para promover unidade entre os candidatos da direita no estado; objetivo é tentar escapar do segundo turno contra o senador Weverton Rocha

 

Flávio Dino usa agora seus agentes na mídia para tentar convencer Lahésio Bonfim a buscar entendimento com outros candidatos bolsonaristas

O governo Flávio Dino (PSB) tem usado de todos os tipos de estratégia para tentar forçar uma unidade entre as diversas candidaturas do chamado campo bolsonarista no Maranhão.

Agora, usa agentes da imprensa ligados ao Palácio dos Leões para tentar promover a composição entre o senador Roberto Rocha (PSDB), o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (Agir).

Flávio Dino sabe que seu candidato, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) terá fortes dificuldades em um confronto direto com o senador Weverton Rocha (PDT) em um eventual segundo turno; por isso tenta estimular bolsonaristas, para tornar mais fácil a vida da sua escolha pessoal.

Juntos, os candidatos bolsonaristas somam no Maranhão 34% das intenções de votos, segundo a última pesquisa Escutec/Grupo Mirante. Dino e seus agentes acham que basta unir todos eles para que consigam superar Weverton e chegar ao segundo turno.

O problema é que há outros fatores a serem analisados na pesquisa.

Entre os dados a serem analisados a “percepção de vitória” do eleitorado em relação aos candidatos – independente da manifestação de votos – é um fator em que o senador do PDT tem índice consolidado de mais de 60%. 

Além disso, Weverton é o candidato mais identificado com o ex-presidente Lula, o que reforça a manifestação do eleitorado a seu favor.

Diante de todos esses números, a movimentação do governo Flávio Dino – e de seus agentes no Palácio dos Leões e na imprensa – soa, portanto, como mera manifestação de desejo.

E até mesmo de desespero anunciado…

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Eduardo Braide sinaliza aliança com Weverton Rocha

Ao anunciar o vereador Raimundo Penha como novo líder do seu governo na Câmara Municipal, prefeito de São Luís reforça posições do PDT e acena para um posicionamento nas eleições de 2022

 

Por indicação de Braide, o pedetista Raimundo Penha vai substituir Marcial Lima na liderança do governo na Câmara Municipal

O prefeito de São Luís Eduardo Braide (Podemos) anunciou neste fim de semana o vereador Raimundo Penha (PDT) como o novo líder do seu governo na Câmara Municipal.

Penha substitui no posto o colega Marcial Lima (Podemos).

A indicação do vereador pedetista reforça posições do PDT na Câmara e acena, também, para uma provável aliança eleitoral com o senador Weverton Rocha (PDT), líder nas pesquisas para o Governo do Estado.

A relação entre Braide e o PDT começou a se estreitar ainda no segundo turno das eleições de 2022, envolvendo também outros partidos do grupo do senador Weverton Rocha, a exemplo do atual União Brasil; naquela época, o apoio do senador Weverton foi fundamental para a vitória de Braide em segundo turno.

Neste atual processo de escolha do novo presidente da Câmara – cuja eleição se dará em abril – o PDT decidiu abrir mão da candidatura de Raimundo Penha em apoio ao Dr. Gutemberg (PSC), candidato do prefeito.

A eventual aliança Braide/Weverton reforça as posições do senador  na Grande São Luís, maior colégio eleitoral do Maranhão…

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Gastão Vieira reúne lideranças e professores em Codó e Timbiras

O deputado federal Gastão Vieira esteve, nesta sexta-feira (4), em Timbiras, onde participou de inúmeros encontros com professores e lideranças do município, atendendo a convite do vereador e professor Junão que intermediou a conversa com as comunidades rurais.

Gastão Vieira tem extensa lista de benefícios concedidos ao município de Timbiras ao longo dos mandatos na Câmara dos deputados.

O parlamentar recebeu professores e destacou a aprovação na Câmara dos Deputados do novo piso salarial para os professores sancionado pelo presidente da República e garantiu buscar em Brasília novas ações voltadas às redes estadual e municipal de ensino que terão impactos positivos para a educação de Timbiras.

Gastão Vieira também se reuniu com lideranças e moradores dos povoados Arrendamento, Mororó e adjacências, e ouviu as reivindicações das comunidades rurais, como a falta de energia elétrica na região e prometeu lutar para levar a energia à região, além de anunciar a doação de um ônibus escolar para transporte dos alunos nestas comunidades.

Codó – Mais cedo, Gastão Vieira esteve em Codó, onde visitou a faculdade Pitágoras para conhecer as instalações do curso de Medicina.

“Muito feliz em saber que o nosso trabalho ajudou a trazer mais um curso de Medicina para o Maranhão”, destacou.

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Depois de usado por Flávio Dino, PCdoB caminha para o fim no Maranhão

Partido no qual o governador entrou apenas para se eleger deputado federal, em 2006, vem perdendo suas principais lideranças e tende a ficar sem perspectiva de superar as barreiras partidárias nas eleições de outubro

 

Flávio Dino usou o PCdoB para entrar na política; e agora vê, de longe, o partido ser esvaziado no Maranhão

Ao trocar o PCdoB pelo PSB em 2021 – apenas para tentar ser a opção presidencial do novo partido – o governador Flávio Dino deu a senha para o esvaziamento do partido que ele usou para entrar na política, em 2026.

Militante do PT desde o movimento estudantil, Dino só não voltou ao antigo partido por que, quando decidiu candidatar-se a deputado federal, em 2006, os petistas estavam aliados aos seus antigos adversários do Grupo Sarney.

Mas a pouca importância dada ao partido comunista ficou evidente quando o governador decidiu trocar a legenda pelo PSB, por interesses absolutamente eleitoral.

A partir de sua saída, o PCdoB já perdeu os deputados Rubens Pereira Júnior e Adelmo Soares, além do  do deputado estadual Duarte júnior, que deixou a legenda em 2020, também por interesses eleitorais.

Para tentar sobreviver às eleições de outubro, o PCdoB aposta em uma Federação Partidária com o próprio PSB e com o PT, o que vem se tornando cada dia mais difícil.

Apenas o presidente regional Márcio Jerry, que é deputado federal, permanece na legenda.

Mas o risco de não conseguir nominata suficiente para tentar a reeleição pode levá-lo a também deixar o partido.

Um triste fim para um partido que se deixou usar…

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Obsessão de Flávio Dino é superar votação de Weverton ao Senado

Governador convive há quatro anos com o incômodo de ter visto o senador pedetista chegar a quase 2 milhões de votos nas eleições de 2018; e faz agora qualquer negócio para sair das urnas com votação ainda maior

 

Flávio Dino não suportou ver Weverton Rocha superar sua própria votação em 2018; e agora faz qualquer negócio para superar 2 milhões de votos de outubro

Um dos maiores incômodos causados pelo senador Weverton Rocha (PDT) no governador  Flávio Dino (PSB) foi a sua eleição ao Senado, em 2018, quando o pedetista obteve quase 2 milhões de votos, superando a votação do próprio Dino.

Há quatro anos Dino convive com esta “inveja”.

E é com isso na cabeça que o governador trabalha de todas as formas, negocia o governo de todas as formas, e faz alianças de todas as formas, para superar a votação do “aliado”.

Em outubro, Dino espera com incontida ansiedade superar a casa dos 2 milhões de votos.

Mas este sonho parece cada vez mais distante para o governador.

Mesmo com o apoio de quatro candidatos a governador  – o próprio Weverton, que lidera as pesquisas, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o ex-secretário Simplício Araújo (solidariedade) e o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) – Dino ainda não conseguiu atingir a maioria absoluta dos votos, ficando sempre abaixo dos 50% na preferência do eleitorado.

O fracasso do governo comunista em áreas importantes como o combate à pobreza e o desenvolvimento econômico do estado pesam na cabeça do eleitor contra Flávio Dino.

Além disso, ele convive com a ameaça constante de outros candidatos, como o senador Roberto Rocha (PSDB) ou o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), que, embora possam não fazer frente ao comunista, têm força para polarizar a disputa senatorial.

Estaria nesse desejo incontido de superar Weverton Rocha o andar atabalhoado de Flávio Dino em busca de alianças em todos os níveis, capazes de dar a votação que ele espera em outubro.

Flávio Dino não quer apenas a eleição de senador, mas a superação da votação de Weverton.

E é com esta coisa na cabeça que ele vai dormir todas as noites…  

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Flávio Dino e aliados de Brandão disputam comando do futuro governo

Governador que deixa o cargo em 31 de março quer manter o controle da estrutura governamental indicando aliados para secretarias de peso, mas o ex-governador José Reinaldo Tavares, o ex-prefeito Luiz Fernando Silva e os irmãos Brandão não abrem mão de dar as cartas a partir de abril

 

Flávio Dino conta com Márcio Jerry e Ricardo Capelli para continuar dando as cartas no governo Brandão…

 

Uma guerra surda vem se desenhando nos bastidores do Palácio dos Leões às vésperas da renúncia do governador Flávio Dino (PSB) e consequente posse do vice, Carlos Brandão (PSDB).

O vencedor ganhará a condição de “dono do governo Brandão”.

Para manter o controle, mesmo após sua renúncia, Flávio Dino quer manter o comando de pastas consideradas chaves, como a secretarias de Governo, de Comunicação, de Educação e de Cidades, segundo revelou o blog Atual7. (Saiba mais aqui)

Dino tem como principais auxiliares neste projeto de controle do governo Brandão os atuais secretários de Cidades, Márcio Jerry, e o de Comunicação, Ricardo Capelli.

Jerry é obrigado a deixar o posto em abril, para disputar a reeleição à Câmara, mas quer manter um preposto na Secid; Capelli seria a espécie de olhos e ouvidos de Flávio Dino com o comando da Secom. 

Segundo apurou o blog Marco  Aurélio D’Eça, como argumento para manter o controle do governo, os aliados dizem que é Dino – e não Brandão – o principal articulador da campanha; e precisará desta estrutura para viabilizar a reeleição do vice.

O próprio Brandão acata esse argumento do governador, mas seus irmãos e seus aliados mais próximos tentam bater o pé.

Os irmãos Marcus e Henrique Brandão também querem ter o controle do futuro governo do irmão vice-governador

Para o principal padrinho político de Brandão – o ex-governador José Reinaldo Tavares – é fundamental que o novo governo tenha uma identidade própria, controlando postos chaves da administração

Além de Tavares, Brandão tem como principais aliados os ex-prefeitos Sebastião Madeira, Rubens Pereira e Luiz Fernando Silva; todos terão força na futura estrutura governamental.

É com este grupo que o vice tucano pretende controlar toda a gestão.

Além da ala política, o vice-governador tem como pontas-de-lança os irmãos Marcus e Henrique Brandão, que operam nos bastidores, viabilizando estrutura financeira e política para a campanha.

Os irmãos Brandão não toleram Ricardo Capelli e muito menos Márcio Jerry; e pretendem bater o pé pelo controle da Secom e da Secid.

Para o posto de Capelli já chegaram a cogitar o jornalista Sérgio Macedo, ligado ao Grupo Mirante, o que ajudaria na condução da campanha de mídia; Macedo já atua como marqueteiro da campanha desde meados de 2021.

A guerra por espaços de poder no futuro governo deve continuar até o dia 1º de abril, quando Brandão toma posse.

E os vencedores, como já dito, serão os donos do governo…

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Fábio Câmara articula candidatura à Câmara Federal…

Filiado ao PDT, ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís conversa com algumas legendas neste período de janela partidária para viabilizar seu projeto de voltar a ter mandato eleitoral

 

 Fábio Câmara prepara campanha à Câmara Federal

O ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, será mesmo candidato a deputado federal nas eleições de outubro.

Filiado ao PDT, ele já conversou com o senador  Weverton Rocha sobre a candidatura, mas pode também buscar outras legendas para viabilizar seu nome.

Ele já engatou conversa com o PP, do deputado federal André Fufuca, e com o PSD, de Edilázio Júnior.

Câmara é atual suplente de deputado estadual e concorreu pelo PDT ás eleições municipais de 2020.

Com forte vivência em Brasília, construída ao longo dos últimos seis anos, ele entende que a vaga de deputado federal se encaixa em seu perfil atual.

O ex-parlamentar tem até o dia 2 de abril para definir por qual partido concorrerá…

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Sarnodinismo ou dinosarneysismo?!?

Ao confirmar aproximação com o grupo do ex-presidente da República, governador maranhense consolida a simbiose buscada por ele desde quando iniciou sua vida política, em 2006, e anunciada em diversos posts do blog Marco Aurélio D’Eça

 

Apaixonado pela trajetória de José Sarney, Flávio Dino sempre sonhou em repetir os seus passos na política e na cultura; mas pode virar uma cópia bizarra

A declaração do governador Flávio Dino (PSB) sobre a relação com o chamado Grupo Sarney não chega a ser bombástica, nem pelo conteúdo em si, muito menos pelo momento histórico em que é dita; a simbiose de Flávio Dino com o sarneysismo já ocorre, de fato, desde a sua reeleição, em 2018.

– A polarização foi se diluindo ao logo do tempo. Hoje, ela inexiste – admitiu Dino, em entrevista ao site 247.

De fato, a disputa política do governador com o grupo do ex-presidente José Sarney se deu apenas no campo da retórica, quando o ex-juiz iniciou sua trajetória política, nas eleições de 2006; mas o sonho de Flávio Dino sempre foi repetir – ou superar – a trajetória de José Sarney.

Observador da cena política maranhense, o blog Marco Aurélio D’Eça sempre alertou para esta busca do governador, em diversos posts ao longo dos últimos 16 anos.

– A cada ano que passa, governador comunista vai transformando seu governo em uma espécie de continuidade da história política maranhense, com métodos e gente que ele mesmo prometeu derrotar em 2014 – disse este blog, ainda em fevereiro de 2017, no post “A simbiose de Flávio Dino com o grupo Sarney…”

Mas esta tentativa de Dino de virar o novo Sarney já vinha sendo revelada desde sempre no blog Marco Aurélio D’Eça.

Ainda em 2014, logo após sua eleição para o governo, o post “Flávio Dino cada vez mais Sarney…” mostrava que o então comunista já se misturava ao ex-presidente no próprio projeto de montagem do governo.

– Mas é preciso ter cuidado para não virar apenas uma mera cópía do que dizia combater – alertou o blog, à época.

O forte abraço de Adriano Sarney em Carlos Brandão é o símbolo da simbiose sarnodinista – ou dinosarneysista – no Maranhão

Para confirmar que a disputa criada por Dino contra os Sarney era apenas retórica, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou, ainda nas eleições de 2014, como o governador se relacionava com a família do ex-presidente desde a sua infância, no post “Flávio Dino e sua relação histórica com a família Sarney…”.

De lá para cá, o governador veio apenas se aproximando cada vez mais dos passos do ex-presidente, simbiose confirmada em 2021, quando buscou Sarney para se eleger membro da Academia Maranhense de Letras, num gesto bizarro, analisado no post “Flávio Dino dá mais um passo no sonho de ser Sarney…”

O Sarnodinismo ou o dinosarneysismo se consolida a partir da proximidade da chegada do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao poder, quando até membros da família do ex-presidente, como o deputado estadual Adriano Sarney (PV), sobem no mesmo palanque.

E o ciclo se completará em 31 de março, quando o ex-sarneysista Carlos Brandão assumirá o governo como representante do dinismo.

Será um governo sarnodinista ou dinosarnesysta?!?