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Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus

Dinheiro serviria para fazer a manutenção do sistema de transporte e garantir o congelamento das passagens, além de bancar as gratuidades; outros R$ 36 milhões já estão garantidos ao SET em 2024

 

Dinheiro já garantido às empresas pela prefeitura, fora o que arrecadarão com passagens

O prefeito Eduardo Braide (PSD) distribuiu em três anos de mandato nada menos que R$ 66 milhões às empresas que operam o transporte urbano em São Luís.

Foram R$ 7,5 milhões em 2021, mais R$ 16 milhões em 2022 e outros R$ 42,4 milhões em 2023, segundo balanços de orçamento da própria prefeitura.

O salto de R$ 26 milhões entre 2022 e 2023 serviria para impedir o reajuste de passagem; mesmo assim, o aumento veio em pleno carnaval do ano passado.

Só para 2024, Braide já reservou nada menos que R$ 36 milhões para as empresas de ônibus, segundo consta da Nota de Empenho N° 19/2024. (Veja Acima)

A greve de ônibus entra em seu segundo dia, mesmo após Braide liberar R$ 3,7 milhões às empresas

Segundo o blog de Isaias Rocha, nesta terça-feira, 6 – primeiro dia de greve dos motoristas, que cobram reajuste de salários – o prefeito fez um pix de R$ 3,7 milhões ao SET, na tentativa de impedir a paralisação. (Leia aqui)

Com todo este dinheiro dado aos empresários, Eduardo Braide poderia, se quisesse, oferecer ônibus de graça à população, situação que já ocorre em diversas cidades brasileiras.

Quando encerrar este primeiro mandato, em dezembro, o prefeito terá distribuído às empresas de ônibus nada menos que R$ 102 milhões em quatro anos, fortuna que deveria servir para garantir transporte de qualidade e a preço justo à população.

No final das contas, no entanto, o usuário de ônibus acaba é por pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

Bancando o financiamento das empresas e ainda tendo que pagar passagem.

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Bombeiros chegam em curto tempo e evitam tragédia maior em incêndio de garagem de ônibus…

Local pertencente à empresa Moriá Transporte, onde estavam 34 veículos, no bairro Laranjal, foi atendido pela corporação em cerca de 10 minutos, o que evitou a propagação do fogo para casas e florestas ao redor da empresa, que teve perda total de 23 veículos por causa da posição lado a lado

 

A ação dos bombeiros dentro da garagem também evitou que o fogo se alastrasse para as casas próximas

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão levou cerca de 10 minutos para chegar à garagem que pegou fogo nesta madrugada, no bairro laranjal, consumindo 23 ônibus; a propagação do fogo rapidamente se deu pela posição dos veículos, estacionados lado a lado.

O imóvel pertence à empresa Moriá Transporte, e está instalada no bairro Laranjal, na Região Metropolitana de São Luís.

Nada menos que três quarteis do CBMMA – com quatro viaturas de combate a incêndio – atenderam a ocorrência durante a madrugada desta quarta-feira, 13, evitando a propagação para outros nove ônibus e duas vans e evitando, também, que o fogo chegasse às casas e matas ao redor da garagem.

A posição dos ônibus facilitou a propagação do fogo na garagem, mas os bombeiros chegaram em tempo hábil para evitar tragédia maior

A rápida chegada dos bombeiros impediu que as chamas se alastrassem para as residências vizinhas. Também foram preservados nove ônibus e duas vans.

Ao final, 23 ônibus tiveram perda total; outros 11 veículos foram salvos pelo controle de incêndio do CBMMA

Não houve feridos. O incêndio foi controlado por volta das 6 horas.

Uma equipe técnica investigará a origem do fogo….

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Empresas de Transporte em crise de comando em São Luís

Diretores do sindicato que reúne dos donos de ônibus na capital maranhense questionam a legitimidade do presidente Gilson Neto, o Gilsinho, e querem eleição para escolha do novo comando da entidade

 

Gilsinho (de branco) mostra aplicativo de transporte a usuário em Imperatriz; categoria tenta destituí-lo do SET

Às vésperas do fim da atual gestão na prefeitura de São Luís, o Sindicato das Empresas de Transportes (SET) vive crise sem precedentes.

A entidade, que reúne os donos de ônibus que fazem o transporte coletivo na capital maranhense – modernizada na gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – não reconhece a legitimidade do presidente Gilson Neto, o Gilsinho.

GIlson – que chegou ao cargo sem votação da categoria, por decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – é acusado, inclusive a compra fraudulenta de créditos de transporte.

São as empresas de transporte, que controla, por exemplo – e deveria mantê-lo em condições de uso – os terminais de integração de São Luís, alguns com riscos de desabamento.

Para tentar destituir o presidente, diretores do SET tentam o apoio de toda a categoria.

Antes mesmo do fim da gestão Edivaldo Júnior…