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Dez partidos pela intervenção no Maranhão…

Legendas se unem contra a tirania do uso da Polícia Militar contra adversários do governador Flávio Dino e pela denúncia de um policial supostamente coagido a incriminar autoridades por contrabando

 

A ordem principal da espionagem saiu do comando geral da PM foi replicado depois por outros comandantes no interior

Não há precedentes para o escândalo que revelou ao Brasil e ao mundo a tentativa de criação de uma polícia comunista no Maranhão – nos moldes da Gestapo nazista – usando a estrutura da Polícia Militar no estado.

Também não há precedentes para a reação de autoridades, lideranças políticas e partidárias e da população, que se sentiram indignados com a espionagem de Flávio Dino.

A Representação feita ontem à Procuradria-Geral da República, em Brasília, leva a chancela de nada menos que 10 partidos políticos querendo intervenção contra os desmandos comunistas.

Chancelam o documento os seguintes partidos: MDB, PSDB, PSD, PV, PHS, PMB, PODEMOS, PRTB, PSDC e PSC.

Maior legitimidade que essa para enquadrar o comunista não há…

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Espionagem: Edilázio ironiza defesa de Flávio Dino

O deputado estadual Edilázio Júnior (PSD), ironizou as várias versões de defesa apresentadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB), a respeito do escândalo nacional de monitoramento da Polícia Militar a políticos que fazem oposição ao Palácio dos Leões.

Para o parlamentar, a grande “mentira” de todo o caso, é o próprio chefe do Executivo.

“A palavra da moda hoje nas redes sociais é fake News. Aí vieram agora dizer que esse ofício que partiu da Polícia Militar não existe. A grande fake news em toda essa história chama-se Flávio Dino. O governador Flávio Dino que é a grande mentira do Maranhão”, ironizou.

Edilázio repudiou o ato de espionagem da PM aos políticos de oposição e revelou que os parlamentares de oposição já haviam sido alertados, desde o início da atual legislatura, de um monitoramento ilegal autorizado pelo Governo.

“Todos nós aqui, nesta Casa, deputados de oposição, sabemos que somos monitorados, que esse Guardião [sistema de escuta telefônica] funciona para nos ouvir. Eu pelo menos, por duas vezes, já fui informado por irmão de um delegado, do monitoramento. Em um restaurante ele me disse: ‘Olha, Edilázio, tu e mais alguns deputados de oposição, alguns blogueiros, alguns jornalistas estão sendo monitorados’. Então de forma velada nós sempre soubemos que isso acontece”, disse.

Edilázio afirmou que o ato da PM remete à ditadura e cobrou uma atuação enérgica do Ministério Público no caso.

“Cobramos aqui que o Ministério Público possa atuar, que nós possamos ter uma eleição limpa, que o cidadão possa ir e vir para aonde quiser, sem ter uma polícia partidária Ninguém  fez um concurso público para ser policial mandado por Governo”, finalizou.

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Graça Paz denuncia perseguição a prefeitos de oposição pela polícia comunista…

De posse de uma carta de um ex-prefeito que não quis se identificar, deputada listou uma série de ações policiais do governo Flávio Dino que interferiram diretamente no processo eleitoral de 2016

 

 

A deputada Graça Paz (PSDB) listou uma série de casos de perseguição policial aos adversários do governador Flávio Dino (PCdoB) nas eleições de 2016.

Em discurso na tribuna da Assembleia, a parlamentar citou nominalmente os casos de Porto Rico, de Coroatá e de Mirinzal, inclusive já citados neste blog.

– O que ocorreu nas eleições de 2016, onde o aparelho de segurança do Governo Estado operou manobras para prejudicar os candidatos de oposição ao grupo político do governador, entendo perfeitamente que essa pratica nazista não vem de agora – disse a deputada, lendo a carta que chegou ao seu gabinete.

Em Porto Rico, base eleitoral de Graça Paz, o contingente policial foi todo trocado às véspera da eleição. para a parlamentar, havia até agentes secretos do governo em busca de flagrantes contra a prefeita.

– Todo o contingente policial foi trocado às vésperas das eleições e plantado um agente secreto da polícia na porta da casa da prefeita para tentar armar um flagrante forjado para prejudicar a sua reeleição e beneficiar a candidata do PCdoB – revelou.

Ela citou também o caso de Mirinzal, em que a polícia forjou um flagrante de assassinato envolvendo o prefeito Amaury Almeida, no dia do pleito, o que influenciou diretamente a eleição.

– O caso mais violento e explícito do uso da polícia do Governo do Estado em favor de uma candidatura e para prejuízo da oposição, que foi a prisão do prefeito de Mirinzal que concorria à reeleição e era adversário que era oposição e candidato do Governo do Estado – frisou a carta lida por Graça Paz.

Ao fim do documento, o prefeito que não quis se identificar, obviamente temendo represálias da política política de Flávio Dino, disse que se sente amedrontado com a situação imposta ao Maranhão.

– Não me sinto seguro e livre no próprio estado.  Além de ex-prefeito, sou advogado e necessito do meu sigilo telefônico para exercer minha liberdade de poder falar com amigos, familiares e clientes, sem que esteja grampeado pela polícia política – pontuou a carta do ex-prefeito.

A deputada Graça paz disse que também apoia as investigações para esclarecer a ordem para a Polícia Militar espionar adversários do governador.

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Eles querem intervenção….

Deputados de oposição devem protocolar esta semana um pedido oficial à Justiça Eleitoral para que o processo eleitoral no Maranhão seja todo conduzido de forma federalizada, diante da revelação de que Flavio Dino quer usar a polícia para perseguir adversários

 

Deputados de oposição querem todas as garantias para que o Maranhão tenha eleições livres

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa deve protocolar esta semana um pedido formal à Justiça Eleitoral para que haja intervenção no Maranhão durante todo o processo eleitoral.

Para alguns parlamentares, o próprio chefe do Executivo, Flávio Dino, perdeu as condições de estar à frente do cargo diante da revelação de que ele pretendia usar a Polícia Militar para perseguir adversários.

O Ministério Público Federal também já abriu um procedimento investigatório para apurar o uso da PM.

Para OAB, Assembleia Legislativa e Ministério Público o ato do governo comunista é um dos mais graves já vistos em uma eleição brasileira…

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PM mandou catalogar até juízes e promotores eleitorais…

Circular nº 098/2018  emitida em 6 de abril pelo Comando do Policiamento do Interior ordena os batalhões do interior a promover “levantamento de dados eleitorais” com nomes de autoridades e quantidade de eleitores de cada município

 

A ordem principal da espionagem saiu do comando geral da PM foi replicado depois por outros comandantes no interior

Foi o Memorando Circular nº 098/2018 Seç-admin/CPI, emitido em 6 de abril pelo Comando de Policiamento do Interior, da Polícia Militar, que deu origem à espionagem de adversários políticos que pudessem “causar embaraços eleitorais” ao governador Flávio Dino (PCdoB).

É neste documento, assinado por delegação pelo tenente-coronel Emerson Farias Costa, chefe do Estado Maior do CPI, que vem, primeiro, a orientação aos chefes de batalhões sobre os adversários de Flávio Dino.

Está no quesito dois, do item “informações complementares”:

– Os comandantes de área deverão informar as lideranças que fazem oposição ao governo local (ex-prefeito, ex-deputado, ex-vereador) ou ao Governo do Estado, que podem causar embaraços no pleito eleitoral – determinou o documento.

O coronel Antonio Markus Lima, portanto – ou quem da assinatura eletrônica dele se utilizou – apenas repetiu a ordem ao seus comandados em Barra do Corda, o que acabou vazando à imprensa, em 18 de abril.

Tabela-modelo do Comando de Policiamento do Interior, que foi usado pelos comandantes de área nos municípios: monitoramento de autoridades

Juízes e promotores

Mas o documento, assinado por delegação pelo tenente-coronel Emerson Farias Costa, exigia, também, a catalogação das autoridades eleitorais – juízes e promotores – em cada município.

A Circular tinha até um modelo de tabela a ser preenchida pelos comandos de polícia no interior. (veja documento neste post)

O “levantamento eleitoral” consistia em saber nome e telefone do prefeito, do juiz eleitoral, do promotor, quantidade de eleitores, locais de votação fora da sede, além de nome de delegados e demais oficiais militares da região.

Além do monitoramento dos adversários de Flávio Dino, os comandantes de batalhão precisavam registrar, também, todos os fatos da eleição anterior que possam “ter causado transtornos”.

A Circular 098/2018 leva também o nome do coronel Zózimo Paulino da Silva Neto, que é o comandante do Policiamento do Interior.

Mas foi assinada apenas pelo tenente-coronel Emerson…

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Tenha vergonha, Flávio Dino, diz Ricardo Murad…

Em carta aberta ao comunista, ex-deputado relembra episódios de uso da polícia militar em outras eleições, aponta dedo do governo no suicídio do médico Mariano de Castro e destaca que “a liberdade é um bem que está acima da própria vida”

 

De: Ricardo Murad

Para: Flávio Dino

Quem você pensa que engana?

Dizer que mandou demitir o tenente-coronel vai resolver o crime? Relembre o que você fez em Coroatá, na eleição municipal de 2016, com as polícias Civil e Militar que sitiaram a cidade sob sua ordem direta.

E agora, não satisfeito por ter contribuído para o suicídio do médico Mariano, e deve tá aliviado com sua morte, quer punir um comandante porque cumpriu ordens de seu superior?

Militar foi treinado para cumprir ordens. Não age por vontade própria. 

A ordem era para levantar dados e fazer o monitoramento da oposição para constrangê-la, veio de cima, a ordem foi sua. Leia o documento do CPI – Comando de Policiamento do Interior, Memorando 098-2018, que originou o documento feito pelo Cel Markus através do Memorando CPAI-2, sediado em Barra do Corda.

Todos os CPAis receberam essa cobrança, mas só essa veio a público. Leia o teor das observações que constam no anexo do Memorando 098-2018 do CPI.

Esse Memorando 098-2018 foi do comando da PM, obedecendo sua ordem. Ele é datado de 06 de abril de 2018, enquanto o documento do Cel Markus é datado de 19 de abril.

Tenha vergonha.

No governo ninguém faz nada sem ordem direta sua. A PM não irá se transformar na SS, a Polícia Política de Adolf Hitler, perseguindo pessoas por suas ideologias.

A liberdade é um bem que está acima até da própria vida.

Milhões morreram por isso.

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De como Flávio Dino já usou a polícia para atender seus interesses políticos…

O escândalo da Circular que orienta a PMMA a espionar adversários do comunista é só mais um na lista de aparelhamento que o governador opera há anos nas forças de segurança em períodos eleitorais

 

TRUCULÊNCIA ELEITORAL. Em Coroatá, policiais armados até os dentes impediam ações eleitorais da prefeita Teresa Murad, em benefício do candidato de Flávio Dino

 

Explodiu nacionalmente a bomba que revelou uma tentativa do governo Flávio Dino (PCdoB) de usar a Polícia Militar para espionar adversários do comunista que pudessem causar “embaraços eleitorais” no pleito de outubro. (Saiba mais aqui e aqui)

Mas a prática de usar policiais para intimidar adversários e até influenciar no processo eleitoral vem sendo usada por Flávio Dino e seus aliados desde as eleições de 2012.

Quem não se lembra da milícia criada na campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em sua primeira eleição, com intuito de impedir a reeleição de João Castelo (PSDB) naquele pleito?

MILÍCIA 36. As eleições de 2012, ainda sem Dino no poder, foram o primeiro teste de uso de policiais como instrumento político-eleitoral

Nas eleições de 2016 a polícia política de Flávio Dino agiu de forma ainda mais efetiva, influenciando diretamente em pelo menos dois municípios.

Em Coroatá, delegados e policiais militares passaram a seguir, às vésperas da eleição, a prefeita Teresa Murad (MDB), que concorria à reeleição, impedindo até realização de comícios. Por outro lado, davam proteção armada ao adversário da prefeita, Luiz da Amovelar (PT), que fez o que quis e se elegeu. (Relembre o caso aqui)

INTERFERÊNCIA. Em Mirinzal, a polícia agiu diretamente para eleger o candidato de Flávio Dino, Jadilson, na foto com o comunistas e seus aliados

Em Mirinzal, a polícia de Flávio Dino foi ao extremo: no dia da eleição, inventou um assassinato para a conta do prefeito Amaury Almeida (MDB), que concorria à reeleição. Emissoras de rádio e blogs pagos pelo Palácio dos Leões passaram o dia a divulgar o suposto assassinato. (Releia aqui)

Só após o pleito, a polícia desmentiu o caso, dizendo não ter havido assassinato algum; mas a mentira da polícia política de Flávio Dino já havia causado seu estrago, impedindo a reeleição de Amaury.

A nova ação da PM – a de 2018, revelada na Circular do coronel Antonio Markus da Silva Lima  – que agora nega ter assinado o documento –  é ainda mais grave, porque já começaria a espionar os adversários de Flávio Dino ainda no período de pré-campanha.

Felizmente um corajoso expôs o pus nas entranhas da PM e revelou a ameaça comunista aos direitos fundamentais.

E só resta a Flávio Dino, agora – como sempre faz – dizer que é mentira da imprensa livre e independente…

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Em nota, Eduardo Braide, critica espionagem de Flávio Dino contra adversários..

Pré-candidato a governador diz ser grave o uso da Polícia Militar como instrumento de perseguição política e destaca que a liberdade do Maranhão pregada pelo comunista ficou apenas em seu discurso de posse

 

LEÕES RUGINDO. Para Eduardo Braide, o uso da polícia contra adversários é o mais grave crime de Flávio Dino

O pré-candidato a governador, deputado estadual Eduardo Braide (PMN), também se manifestou por meio de nota sobre a espionagem que o governador Flávio Dino (PCdoB) tentava fazer dos adversários usando a Polícia Militar.

– Que o governador é autoritário todo o Maranhão já sabe. mas é preciso dar um basta a este tipo de prática, que já beira a insanidade – afirmou o parlamentar.

Falando em nome do PMN, partido que presidente no Maranhão, Eduardo Braide lembrou que o comunista precisa ter o controle dos atos de seu governo e não das ações dos adversários.

– O mais grave é usar a Polícia Militar nessa perseguição, prática que deveria ter acabado junto com a Ditadura – destacou Braide.

Em, sua nota, o parlamentar destaca ainda o discurso de posse do governador, que prometera “nuca mais os leões do palácio rugir contra o povo maranhense”.

– O que vemos é que a mudança tão falada ficou só na promessa. O povo maranhense precisa ser livre de verdade – concluiu o pré-candidato.

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Escândalo da PM: um crime dentro de outro…

Revelação do coronel Antonio Markus da Silva Lima – de que não assinou a Circular com ordem aos batalhões do interior para espionar adversários de Flávio Dino – apenas revela um outro crime dentro da polícia, o de falsidade ideológica

 

FALSA ASSINATURA? Coronel Markus nega ter assinado documento de espionagem da PM que saiu do Batalhão de Barra do Corda

Na sua entrevista ao jornalista Gilberto Léda, o coronel PM Antonio Markus da Silva Lima, que comanda o Batalhão de Barra do Corda, apenas revela um outro crime envolvendo a circular que ordena aos batalhões a espionagem de adversários de Flávio Dino (PCdoB): o de falsidade ideológica. (Leia aqui)

Perceba que, em momento algum, o coronel Markus nega que a carta seja falsa ou não tenha saído do quartel.

Ele confirma, mesmo apenas nas entrelinhas – que o documento foi mesmo distribuído aos batalhões e confirma até mesmo a sua assinatura, embora negue que tenha assinado a Circular.

Para o coronel, sua assinatura foi incluída digitalmente.

E bem nesse ponto há um outro problema que precisa ser esclarecido: as assinaturas eletrônicas são inseridas em documentos apenas com senhas.

E se o coronel Markus não a repassou a ninguém, então alguém na PM tem a sua senha.

Ou seja, se a versão de Antonio Markus  for mesmo verdadeira, alguém do Batalhão de Barra do Corda – provavelmente atendendo a uma ordem superior – usou seu nome para dar autoridade a um documento criminoso, que transforma a polícia em instrumento político do governo Flávio Dino (PCdoB).

Até porque, todos os grupos de PMs no WhatsApp confirmam o recebimento da Circular como sendo oficial.

E este é o escândalo principal…