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Mais do que tentar proibir, Ministério Público precisa investigar gastos com shows no interior…

Artistas nacionais são contratados com valores que chegam a R$ 700 mil em cidades sem estrutura financeira para bancar os eventos; é preciso abrir uma linha de investigação sobre as negociações por trás destes espetáculos

 

Xand Avião Wesley Safadão tiveram shows milionários questionados judicialmente pelo Ministério Público no interior maranhense

Em menos de uma semana, o Ministério Público pediu à Justiça a suspensão de pelo menos dois shows de peso no Maranhão.

Em Vitória do Mearim, a prefeitura iria contratar, por R$ 500 mil, o forrozeiro Wesley Safadão, mas a Justiça suspendeu o evento; já em Bacabal, a festa de aniversário da cidade está marcada para este fim de semana, com Xand Avião, ao custo de R$ 750 mil.

Mas, além de proibir os eventos, o Ministério Público deveria ir mais a fundo e investigar como se dá a relação entre as prefeituras e os produtores de shows no interior maranhense.

Shows, Festas, espetáculos teatrais, feiras e diversos outros tipos de eventos são vendidos a peso de ouro a prefeituras, muitas vezes com a chamada “tabela cheia”, ou seja, preço quase três vezes mais alto que o usual.

Trata-se de um “investimento” a fundo perdido, já que que os shows são de graça e não têm qualquer retorno financeiro ao município.

Mas se o MP puxar a corda, achará o fio da meada deste esquema…

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Ricardo vê “relação promíscua de Flávio Dino” com empresa da família Coutinho…

Governador força a barra para tentar garantir à Amorim Coutinho, em licitação com apenas ela, liberação de milhões para suposta construção de hospital, obra barrada pelo Tribunal de Justiça

 

Empresa da família Coutinho tem sido beneficiada no governo Flávio Dino

O ex-deputado e ex-secretário de Saúde Ricardo Murad classificou de “promíscua” a relação do governador Flávio Dino (PCdoB) com a empresa Amorim Coutinho, da família do ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT), falecido no início do ano.

– Flávio Dino tem uma relação promíscua com a empresa Amorim Coutinho agraciada com a obra do tal hospital da Ilha. O empresário, dono da empresa, é irmão do ex-deputado Humberto Coutinho. É o mesmo que ficou com o Parque de Exposição Independência numa negociata que ainda será investigada – afirmou Murad.

O ex-secretário refere-se a uma licitação suspensa pelo Tribunal de Justiça, semana passada, em que Flávio Dino tentava garantir a obra de um suposto hospital à empresa dos Coutinho.

A licitação foi suspensa pelo desembargador Marcelino Chaves Ewerton, após denúncia de que apenas a Amorim Coutinho iria participar do certame.

Cínico, Flávio Dino chegou a ir à redes sociais para dizer que a oposição estava contra o hospital, cujo projeto surgiu de uma hora para outra, em plena pré-campanha.

– Esse hospital da Ilha é mais uma ‘fantasia eleitoral’, igual a que fez em Imperatriz, ao anunciar o novo ‘Socorrão’, parte da estratégia de seus marqueteiros que tentam a todo custo impedir sua iminente derrota – completou Murad.

A licitação segue suspensa pela Justiça.

Mas a Amorim Coutinho tem muito mais que isso no governo comunista…

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Árbitros começam a “operar” pró-Corínthians no Brasileirão…

"Operado" em Porto Alegre, Vasco perde a liderança

Faltando dez rodadas para o fim do Brasileirão, o esquema CBF/Rede Goblo/Trafic/ 9ine começa a operar em favor de Corínthians.

Os juízes operaram nesta rodada, respectivamente, Vasco da Gama e Fluminense – embora, este ano, o Falmengo não seja o queridinhod a vez.

Contra o Vasco, o juiz não deu um penalty claro, quando o jogo estava zero a zero, deu uma reversão ridícula, e operou uma falta inexistente, na entrada da área, resultando no segundo gol gaúcho, quando o Inter vencia por 1X0 e o carioca reagia.

Contra o Fluminense foi um penalty ignorado, quando o tricolor vencia po 1X0, e uma falta inexistente, no segundo gol do Flamengo.

Beneficiado pela arbitragem, urubu volta a respirar

É público que a Globo e a Trafic pagam R$ 1,150 milhão do salário de Ronaldinho Gaúcho, que recebe apenas R$ 150 mil do time carioca.

É público, também, que Ronaldo Fenômeno, dono da 9Ine, é sócio da Globo em operações com o Corínthians e com jogadores como Adriano, Neymar e o lutador Anderson Silva.

Além disso, Ricardo Teixeira, capi de capo da CBF, tem como seu sucessor sonhado o presidente do Corínthians, Andrés Sanches, um mafioso de quatro costados que diz construir um estádio para  a Copa em São Paulo – pago integralmente com dinheiro público.

O esquema CBF/Globo já havia operado em 2009, quando tirou o título do Palmeiras e evitou que o São Paulo chegasse.

E só não operou pró-Santos de Neymar em 2011 por que o time de Muricy Ramalho não fez onde, mais interessado que está no Mundial Interclubes.

Daqui pra frente será assim. Coisas quase impercetíveis para o grande público do futebol – acostumado apenas ao ôba-ôba da transmissão, começarão a ocorrer em campo e fora dele.

E nem precisa ser diretamente no jogo do apadrinhado; basta dificultar as coisas p’ros adversários. 

É óbvio que a operação da arbitragem não funcionará se os adversários da CBF e da Globo – Vasco, São Paulo, Fluminense, Botafogo e Palmeiras – fizerem o dever de casa.

Mas é preciso tomar muito cuidado, por que a torcida extra-campo de Flamengo e Corínthias, que age nas sombras, está atuando a todo vapor, ainda que o grande público do futebol nem se aperceba da mutretagem.

E é isto, quase sempre, que decide o campeonato…