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Ataques a ônibus: duas visões para o mesmo fato…

Flávio Dino e seus homens em pose de cinema: só os bandidos parecem não se intimidar

Flávio Dino e seus homens em pose de cinema: só os bandidos parecem não se intimidar

 

Postado como uma espécie de rambo moderno, em meio a militares e líderes do sistema de Segurança, o governador Flávio Dino (PCdoB) diz que os ataques são respostas da criminalidade ás ações do governo no setor.

Pior: tem até gente boa, como o presidentes da Associação de Magistrados, juiz Gervásio Protázio, que vai na lábia do comunista.

A oposição na Assembleia: falta de inteligência inviabiliza ações contra a violência

A oposição na Assembleia: falta de inteligência inviabiliza ações contra a violência

Para os oposicionistas, no entanto, “os bandidos nunca estiveram tão à vontade como agora no Maranhão”, como resumiu o deputado Edilázio Júnior (PV).

A deputada An0drea Murad (PMDB) entende que Flávio Dino e seu governo falham ao agir apenas depois do fato. “Serviço de inteligência, monitoramento, ações preventivas é que irão inibir e impedir que cenas como estas se repitam. Graças a Deus não há caso de feridos e morte”, disse Andrea Murad.

São duas visões para o mesmo fato.

E a população ainda espera garantias de segurança…

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Pedrosa aponta possível causa de ataques a ônibus…

Em entrevista ao blog de Diego Emir, representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos lembra como pivô da reação da criminalidade a morte recente de agente penitenciário em Pedrinhas, que resultou em repressão da polícia no presídio, quebrando suposto acordo de paz das facções

 

Pedrosa aponta quebra de acordo entre polícia e bandidos como causa do incêndio de ônibus nesta madrugada

Pedrosa aponta quebra de acordo entre polícia e bandidos como causa do incêndio de ônibus nesta madrugada

O representante da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Antonio Pedrosa, relaciona os ataques a ônibus em São Luís, nos últimos dias, a uma repressão violenta da polícias às facções criminosas, dentro do Complexo de Pedrinhas.

Esses ataques eram prenunciados e dizem respeito à brutal repressão que ocorreu em Pedrinhas essa semana, após a morte do auxiliar penitenciário – disse Pedrosa, em entrevista ao blog de Diego Emir.

Este blog não localizou informações sobre a morte do tal agente.

Para membro da SMDH, polícia precisa atender itneresses das facções para manter o controle de Pedrinhas

Para membro da SMDH, polícia precisa atender interesses das facções para manter o controle de Pedrinhas

Mas Pedrosa reafirma denúncias feitas no início do ano, de que havia um acordo entre governo e facções, baseada na separação das unidades prisionais para cada uma delas; e que foi quebrado com esta ação recente da polícia penitenciária.

– Os ataques apenas demonstram que o acordo com facções, produzido pela separação (de detentos), tem um limite – disse.

O governo Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, a prisão de alguns suspeitos pelo incêndio nos ônibus.

Mesmo depois destas prisões, houve pelo menos mais um ataque a ônibus – o primeiro a ocorrer durante o dia – na avenida Santos Dumont, no São Cristovão.

O ataque comprova que há um comando para as ações criminosas…

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Para impedir CPI em Pedrinhas, Dino e aliados tentam estender o período de investigação…

Estratégia, adotada também pelo Sindicato de Agente Penitenciários e pelas lideranças governistas na Assembleia tenta desestimular os deputados de oposição a pedir a instalação da comissão

 

Flávio Dino e aliados: suspeita de acordo com facções

Flávio Dino e aliados: suspeita de acordo com facções

O governo Flávio Dino vem adotando desde a semana passada uma estratégia com objetivo claro: forçar o deputado Adriano Sarney (PMDB) – ou qualquer outro da oposição – a desistir do pedido de uma CPI para investigar a suposta relação dos comunistas com facções criminosas que controlam o Complexo de Pedrinhas.

A denúncia de que agentes do governo teriam negociado com criminosos para impedir rebeliões, motins e execuções em Pedrinhas foi feita por membros da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos. (Reveja aqui)

A estratégia de Flávio Dino e seus aliados ficou mais clara hoje, com a nota do Sindspen ao blog do Gilberto Léda, dizendo que apoia a CPI, desde que ela investigue 2013, 2014 e 2015. (Leia aqui)

Mas se espera recuo, o comunista e aliados se enganam.

Os deputados de oposição já demonstraram não ver problema algum em investigar todos os acontecimentos em Pedrinhas nos últimos anos.

Mesmo por que, as denúncias de que haviam aliados de Dino insuflando criminosos no complexo já vêm desde 2013. (Relembre aqui)

E a oposição ainda tem um aliado importante neste investigação: o delegado Sebastião Uchôa, que chegou a pedir a prisão de mais de 100 agentes, incluindo o atual presidente do sindicato, Cezar Bombeiro, por envolvimento com crimes e criminosos. (Releia aqui)

Se quiser freara CPI de Pedrinhas, portanto, Flávio Dino e aliados vai ter que buscar outra desculpa…

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O Maranhão na contramão…

assaltos

A nota acima é da revista Veja, que começou a circular no final de semana. Ela mostra que os assaltos a bancos diminuíram em 2015 em todo o país. Mas, no Maranhão, agências continuam sendo arrombadas e caixas eletrônicos indo pelos ares. E o chefe da Segurança diz que nem se preocupa. A nota de Veja é mais uma prova de que é preciso mesmo esclarecer a denúncia da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, de suposto acordo entre o governo Flávio Dino (PCdoB) e facções criminosas.

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Uma grave acusação…

Ganhou pouca repercussão na mídia, semana passada, mas é algo gravíssimo, a acusação peremptória do presidente da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Antonio Pedrosa, de que o governo Flávio Dino (PCdoB) faz acordo com facções criminosas para evitar motins e rebeliões no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A declaração de Pedrosa não deixou margem a interpretações, foi clara e direta.

Desafio qualquer pessoa a visitar os presídios e reafirmar isso publicamente. As mortes do sistema foram controladas na base das concessões a facções criminosas e aos setores mais retrógrados do sistema. A sociedade paga um preço muito alto com isso aqui fora, com a diversificação das ações criminosas, onde as facções operam os assaltos a ônibus, os latrocínios e as explosões de banco com muito maior intensidade”, declarou.

Mas não é a primeira vez que vêm à tona denúncias de que grupos ligados aos partidos governistas – e ao governo – dando conta de que existem acordos com criminosos para garantir a paz, o que, em síntese, representa simplesmente o ajoelhar do estado diante do crime.

O apoio ao advogado Pedrosa veio do delegado Sebastião Uchôa, que comandou a Secretaria de Administração Penitenciária e conhece os bastidores do sistema.

“Quem se beneficiou antes, durante e depois das eleições estaduais de 2014? É preciso federalizar as investigações em torno dos episódios de Pedrinhas, cujos possíveis desfechos, acredito, chegarão a autores intelectuais dos crimes ali ocorridos”, declarou Uchôa.

É bom lembrar que o ex-secretário flagrou conversas telefônicas de membros do Sindicato de Agentes Penitenciários – hoje encastelados em Pedrinhas – com criminosos presos.

O relatório dele está engavetado na Secretaria de Segurança desde o início do governo.

Da coluna Estado maior, de O EstadoMaranhão