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Unidade da bancada para salvar a Ufma…

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Natalino e representantes da bancada

Por Ribamar Correa

O Maranhão foi bombardeado segunda-feira por uma revelação dramática feita pelo reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), professor Natalino Salgado, causada pela crise que consome e ameaça a estabilidade do governo central: o complexo da instituição, que abriga 25 mil estudantes e quatro mil funcionários – incluindo professores – em oito campi, poderá paralisar suas atividades já em setembro por falta de recursos.

Nos cálculos apresentados pelo reitor, somados o que deixou de vir do orçamento do ano passado e o que foi suspenso do orçamento deste ano e mais a não liberação de emendas parlamentares negociadas em 2014, a UFMA enfrenta um déficit no valor monstruoso de R$ 109 milhões.

E juntando o déficit com a não liberação de recursos orçamentários ainda programados para o atual exercício, o quadro geral é desenhado como uma situação desesperadora, para dizer o mínimo.

Impotente diante da escassez de recursos e da insensibilidade dos novos controladores da chave do cofre da República, que ameaçam cortar até o cafezinho do Palácio do Planalto, o reitor Natalino Salgado foi buscar apoio na bancada federal.

Na segunda-feira, ele reuniu seis dos 18 deputados federais – Pedro Fernandes (PTB), Rubens Jr. (PCdoB), João Marcelo (PMDB), José Carlos (PT), Juscelino Filho (PRP), André Fufuca (PEN) – e um dos três senadores (Roberto Rocha (PSB)). Com um discurso seco e direto de gestor que tenta evitar um caos de elevado custo, Salgado expôs detalhadamente o drama financeiro que ameaça paralisar a UFMA e alinhavou algumas consequências se o déficit nas contas se consumar de vez.

Os congressistas ouviram, franziram o cenho com ar de preocupação e seguiram para Brasília com o compromisso de bradar na tribuna e de bater às portas do MEC e do Ministério do Planejamento para cobrar solução. Continue lendo aqui…

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Na UPA, nem a comida dos funcionários é mais a mesma…

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As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) praticamente acabaram no governo Flávio Dino (PCdoB).

O atendimento de excelência registrado e atestado pelos próprios usuários na gestão do ex-secretário Ricardo Murad desapareceu por ora do secretário Marcos Pacheco.

E agora os médicos que servem as unidades também são submetidos a humilhações.

A imagem acima é da comida servida em almoço na UPA da Cidade Operária.

– Descaso, em desleixo, falta de vergonha e o que mais?!? – perguntou Ricardo Murad, hoje, em seu perfil no Facebook.

Leia também:

As UPAs já não são mais as mesmas…

UPAs: quem conhece, reconhece…

 

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A falência da Segurança no governo Dino…

Em três dias, foram três linchamentos em São Luís. A população cansou da falta de segurança e o governo não consegue dar respostas para conter a escalada da violência

Elias Bruno ficou assim após tentar roubar uma moto, no bairro Novo Horizonte...

Elias Bruno ficou assim após tentar roubar uma moto, no bairro Novo Horizonte…

Três suspeitos foram linchados por populares em diferentes pontos de São Luís, em apenas três dias.

Um deles morreu amarrado em um poste; outro saiu com marcas gigantescas do espancamento, e um terceiro ficou jogado em um canto de muro.

As cenas de violência e de barbárie mostram toda a incapacidade do governo Flávio Dino (PcdoB0, e so seu sistema de segurança, em dar respostas efetivas à escalada da violência.

Este aí apanhou na estrada de Ribamar, após tentar cometer assalto, segundo a TV Mirante

Este aí apanhou na estrada de Ribamar, após tentar cometer assalto, segundo a TV Mirante

Enquanto Dino e seu alto escalão se ufanam nas redes sociais apresentando números que só prosperam no mundo virtual – sem correspondentes no dia a dia –  o Maranhão vice uma onda de explosões de caixas eletrônicos nunca vista; policiais são mortos quase que diariamente e batalhões inteiros reclamam da fala de estrutura e da rotina escravocrata a que são obrigados.

Os linchamentos ocorridos estas emana são, de fato, fruto da barbárie de uma sociedade.

A ena mais forte, no São Cristovão, ganhou repercussão em todo o país...

A cena mais forte, no São Cristovão, ganhou repercussão em todo o país…

Mas mostram também que o cidadão de bem não está mais disposto a ouvir o blablablá de governantes mais preocupados com a própria imagem.

E tome violência…

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Imagens do dia: a falência do sistema de Segurança…

falencia1Quando policias militares são obrigados a fazer a escola de uma comunidade inteira, para que cidadãos comuns possam fugir das próprias casas, intimidados por facções criminosas, é por que o estado fracassou.

falencia2E foi isso que aconteceu hoje na Vila Natal, como mostram as imagens abaixo. Ao invés de evitar que criminosos possam dominar os bairros, perseguindo cidadãos de bens, os PMs da foto fazem a proteção para que estes cidadãos posam fugir em paz, para não morrer, como verdadeiros refugiados de guerra.

falencia3Tudo por que a cúpula da Segurança não consegue mopntar estratégias eficazes para o combate à criminalidade. As imagens são de Biné Morais/O EstadoMaranhão

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Endividados, falidos e inadimplentes, clubes maranhenses podem perder R$ 2 milhões do governo…

Está praticamente descartado o aporte de R$ 2 milhões que o Governo do Estado faria aos clubes maranhenses de futebol, em 2012, por meio do programa “Viva Nota”.

O dinheiro deveria ter sido liberado desde março, quando abriu o orçamento do estado, mas o governo não conseguiu firmar convênios com clubes e federação porque nenhum tinha certidão negativa de débitos com tributos e órgãos públicos.

A idéia era liberar os R$ 2 milhões para compra de ingressos, mas é preciso que haja uma licitação pública para contratação da empresa responsável, o que duraria 60 dias.

Mas o campeonato maranhense tem apenas mais cinco rodadas, o que dura pouco mais de um mês.

Para tentar uma saída, representantes do governo e dos clubes tentam legalizar a Copa União, no segundo semestre, já que, no Brasileirão da Série D, só podem ser comprado ingressos para os jogos daqui.

O imbróglio é mais uma prova da falência do futebol maranhense…

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O fim do futebol maranhense…

Moto Club não disputa há anos qualquer torneio nacional

A CBF deverá analisar nos próximos dias o pedido de várias federações de futebol para que seja extinta a Série D – também conhecida por Quarta Divisão do Brasileirão.

O fim da Série D significa também o fim do futebol maranhense.

O estado tem apenas o Sampaio Correia na disputa por uma das divisões do futebol brasileiro – exatamente a Série D.

Sem ela, os torcedores terão que se contentar com o esvaziado campeonato maranhense, fracasso de público e de crítica.

Sampaio ainda chega, mas resultados...

Um alento para o futebol maranhense é a proposta de fusão das séries C e D, com o aumento do número de clubes.

O problema é que os clubes da Série D teriam que passar numa espécie de vestibular para garantir vaga na Terceirona.

O Sampaio, portanto, pode estar se despedindo da Quarta Divisão este ano.

Ganhando ou perdendo…

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Falência do futebol maranhense não tem a ver com audiência, mas com incapacidade de gestão…

Apenas o Sampaio ainda resiste, na série D do Brasileirão

Por mais bem intencionada que seja, a iniciativa da TV Difusora, de transmitir as partidas do campeonato maranhense de futebol, é uma tentativa de alavancar apenas a propria audiência, não o resgate dos clubes maranhenses.

A falência do futebol no Maranhãó é causa da incapacidade de gestão – dos clubes, da federação e dos atletas.

Emissoras com bem mais audiência que a Difusora – como a TV Mirante, líder inconteste em todos os horários – já tentaram alavancar o futebol com transmissões televisivas. E nada.

A gestão dos clubes de futebol no Maranbhão tem servido, ao longo dos anos, apenas como vetor de lavagem de dinheiro.

O Moto, há anos, já nem sabe em que série está

Empresários inescrupulosos, que sobrevivem da verba pública, utilizam clubes e atletas para maquiar balancetes e justificar origem de dinheiro.

E quando o governo se propõe a ajudar, aí é que aumenta a horda de interessados no resgate do futebol.

E a tentativa das Difusora esbarra, logo de cara, em uma atitude questionável, segundo revelam blogs de São Luís.

No lançamento do programa da emissora, ninguém menos que Ricardo Teixeira, capo da Confederação Brasileira de Futebol.

Ninguém merece…

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Sem dinheiro, construtora pode tornar incerta a conclusão da reforma no Aeroporto de São Luís…

A EP Engenharia LTDA., empresa que realiza a obra de recuperação do Aeroporto Hugo da Cunha Machado, em São Luís, tem tentado obter das autoridades federais e estaduais garantias para a conclusão dos trabalhos.

Motivo: enfrenta dificuldades financeiras e para contratação de mão-de-obra especializada.

Sem dinheiro, a empresa pode fechar as portas, o que tornará ainda mais incerta a conclusão da reforma, que já dura mais de um ano.

Oprários da Promam montam tenda que serve de saguão provisório no aeroporto

Os donos da EP já comunicaram das dificuldades o ministério do Turismo, dos Transportes e das Cidades, e tentaram, sem sucesso, audiência com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Esta semana, o superintendente do Aeroporto de São Luís, Hildebrando Coelho, esteve em Brasília, em reunião com a Infraero para tentar solucionar os problemas.

Mas a solução que a Infraero quer é absurda: simplesmente que o poder público banque a EP, para garantir a conclusão da obra

Usuários têm que conviver com terra e máquinas

A preocupação da Infraero é com os prazos e com os constantes atrasos na obra do aeroporto, que já chamou a atenção da Procuradoria da República na capital federal.

Iniciada em março de 2011, a recuperação do aeroporto teve prazo de entrega inicial marcado para junho. Depois, novo adiamento, para agosto.

Outro adiamento levou a inauguração para dezembro, depois para janeiro de 2012.

E agora, sabe Deus quando…

Texto alterado às 15 horas para correção do nome da empresa.
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Mais do mesmo na Federação de Futebol…

Aponte algo de novo nesta imatgem (foto: blog do Zeca Soares)

Se o interventor Antonio Américo quisesse mesmo mostrar seiredade nem teria sido candidato a pesidente da Federação Maranhense de Futebol.

Mas o que todos querem no futebol maranhense é ser um novo Alberto Ferreira.

A aclamação do novo presidente tem cheiro de repetição. Pelo que se desenhou desde que ele assumiu o comando da FMF, tudo ficará igualzinho ao que era antes, com “aclamações” consecutivas e ad eternas.

Primeiro, vendeu a idéia de que não seria candidato a substituir Alberto Ferreira, enquanto deparamentos de futebol – sempre eles – articulavam para defender o seu nome.

Antonio Américo ficará no comando da FMF até novembro de 2014, encabeçando a chapa que tem o sugestivo nome de “novo meomento”.

Junto com ele os mesmos de sempre, que levaram Moto, Sampaio e Maranhão para a “Série Z” do futebol brasileiro.

O momento é novo, mas o que se vê na condução do esporte mais popular do Maranhão – desde a saída de Ferreira, há quase um ano – é mais do mesmo do que foi a eternidade em que a FMF esteve sob os auspícios do ex-presidente.

Mas, complacente como ele só, já no discurso da vitória, o magnânimo Américo se digna a “trabalhar e perdoar aqueles que estão chateados”.

Repetindo, para ficar claro: é ele quem vai perdoar aqueles que estão chateados com ele.

Para isso, se declara “aberto a negociações“.

E o futebol maranhense que continue a se danar…

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PSDB agoniza no próprio berço…

Ricardo Kotscho

O PSDB sempre foi um partido paulista e paulistano.

Desde que foi criado como uma dissidência da ala anti-Quércia do PMDB, nos anos 1980, sairam de São Paulo todos os seus candidatos à presidência da República: Mario Covas, em 1989; FHC, em 1994 e 1998; José Serra, em 2002 e 2010, e Geraldo Alckmin, em 2006.

Agora, a menos de um ano das eleições municipais de 2012, o PSDB não consegue encontrar um candidato viável a prefeito em seu berço paulistano.

Alijados do poder federal desde 2002, divididos internamente, sem novas lideranças e sem um discurso capaz de emocionar a maioria do eleitorado, os tucanos vivem um tempo de agonia, sem qualquer perspectiva de sair do buraco tão cedo. Continue lendo aqui…