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Felipe Camarão no jogo da sucessão em São Luís…

Vice-governador e secretário de estado da Educação, petista é visto nos bastidores do poder estadual como o ponto de unidade em 2024 entre o governador Carlos Brandão e o ministro da Justiça Flávio Dino, abrindo, inclusive, caminhos para o projeto de poder construído pelo Palácio dos Leões para as eleições de 2026

 

Brandão tem em Camarão uma das peças do seu xadrez político para abrir caminho ao seu projeto de 2026

Análise da notícia

No post “Estratégia política de Brandão visa o pós-2026…”, que abriu o debate sobre o distanciamento na relação entre o governador Carlos Brandão e o ministro da Justiça Flávio Dino (Ambos do PSB), o blog Marco Aurélio d’Eça tocou num ponto que, depois, virou pauta dos principais veículos especializados na cobertura política maranhense.

O texto, do dia 17 de fevereiro, diz que Brandão pretende coordenar a montagem de uma chapa unificada para as eleições de 2024 em São Luís, evitando embates com o grupo de Flávio Dino e agregando, inclusive, setores da oposição.

Ainda segundo o blog, o governador tem, neste contexto, três peças-chave: o vice Felipe Camarão (PT), o presidente da Câmara Paulo Victor (PCdoB) e a presidente da Assembleia Iracema Vale (PSB).

– Felipe e Paulo Victor terão papel importante na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), o que, na montagem dos cenários políticos de Brandão, garantirá a Iracema papel importante também em 2026 – apontou o blog Marco Aurélio d’Eça.

Na entrevista que concedeu ao programa “Tá na Pauta”, da rádio Nova FM, Felipe Camarão minimizou a história, dizendo-se pronto para atuar meramente como vice-governador; mas acabou por revelar um sonho:

– No futuro, quem sabe um dia, eu possa concorrer, né? Eu tenho esse sonho porque todo político um dia sonha em governar sua cidade.

Casando o sonho de Camarão com a realidade, é possível imaginar cenários para 2024.

Cenários que vêm sendo construídos no Palácio dos Leões…

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Felipe camarão e o convidado da estreia do UQ! Podcast

Programa produzido e apresentado pelo jornalista Jeisael Marx e pela relações Públicas Brenda será transmitido via internet, a partir da próxima  quinta-feira, 23, em estúdio próprio, com tecnologia de ponta

 

Jeisael e Brenda comandarão o UQ! Podcast, inovação na comunicação maranhense

Inovando o segmento de podcast do Nordeste, o UQ! fará sua estreia nesta quinta-feira, 23, tendo à frente o jornalista Jeisael Marx.

O programa inaugural terá a presença do vice-governador Felipe Camarão (PT).

Idealizado, produzido, dirigido e apresentado por Jeisael Marx – que tem ao seu lado a estudante de relações públicas Brenda – o UQ! é o primeiro podcast do Maranhão a fazer transmissão multiplataforma, ao vivo e de alta qualidade, em várias redes sociais, como o Youtube, Instagram e Facebook.

A presença de Brenda traz equilíbrio ao UQ!, que trará experiência e juventude à mesa, com pontos de vista distintos sobre os temas que serão debatidos.

Produzido pelo Groove Studio, primeiro estúdio com equipamentos profissionais (broadcast) do Maranhão, e com estrutura única no Nordeste, o UQ! Podcast teve sua pré-estreia na última quinta-feira (16), quando foram apresentados os primeiros parceiros comerciais, o cenário.

Também foi apresentado o primeiro convidado: o Vice-Governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT).

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Estratégia política de Brandão visa o pós-2026…

Governador tem dado demonstrações de excelência em articulação, movimenta com maestria peças no tabuleiro do xadrez político, construindo um ambiente que deve lhe dar segurança institucional no controle de sua sucessão e no pós-governo, com aliados em pontos chaves do poder maranhense

 

Os presidentes da Assembleia e da Câmara, Iracema Vale e Paulo Victor, terão papel fundamental na estratégia de Brandão para 2026

Análise de conjuntura

Alguns têm criticado a articulação política do governador Carlos Brandão (PSB) como de caráter hegemônico e totalitário; o próprio blog Marco Aurélio d’Eça já criticou esta movimentação do Palácio dos Leões, como no post “Sem oposição não há democracia…”

Mas, a despeito dos efeitos políticos, a articulação de Brandão demonstra-se de excelência.

O governador tem demonstrado uma habilidade nunca vista em uma liderança política, construindo cenários no agora, mas, sobretudo, abrindo perspectivas de um futuro pós-governo, garantindo o controle da própria sucessão.

Na questão de poder, Brandão hoje tem aliados em pontos chaves, na Assembleia, na Famem, na Câmara, no TCE e, em breve, deve conduzir também processo de ocupação de espaços no Poder Judiciário, sem nenhuma pretensão de totalitarismo.

Calçado nas principais instituições, o governador trabalha também a montagem de um cenário favorável na própria sucessão, em 2026.

Para isso, deve coordenar a montagem de chapas unificadas nas eleições municipais de 2026, evitando embates com o grupo do ministro Flávio Dino (PSB) e consolidando-se cada vez mais entre grupos oposicionistas.

Neste contexto, conta com três peças-chave: o vice-governador  Felipe Camarão (PT), o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PCdoB), e a presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Iracema Vale (PSB).

Felipe e Paulo Victor terão papel importante na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), o que, na montagem dos cenários políticos de Brandão, garantirá a Iracema papel importante também em 2026.

É óbvio que os cenários imaginados pelo governador precisam ser confirmados no momento da execução – e isso depende de outros atores, como o próprio Eduardo Braide, por exemplo, e o surgimento de outros atores.

Mas, de uma forma ou de outra, mostra a habilidade do governador.

Se dará certo ou não, só o tempo dirá…

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Carlos Brandão e a nova rotina política no Palácio dos Leões…

Ao mesmo tempo em que afaga aliados e reforça o projeto do grupo que venceu as eleições de outubro, governador reeleito sinaliza para adversários políticos, numa movimentação palaciana nunca antes vista no Maranhão e que pode transformá-lo no principal líder político nos próximos embates eleitorais

 

Em pouco mais de 24 horas Brandão esteve com Eduardo Braide, Flávio Dino e Felipe Camarão e com Duarte Júnior, num gesto claro de abertura do Palácio dos Leões

Análise da notícia

O governador Carlos Brandão (PSB) fez em pouco mais de 24 horas, entre o domingo, 15 e a segunda-feira, 16, três gestos políticos de fino malabarismo, com forte repercussão nos meios ligados ao poder no Maranhão.

Ainda no domingo ele recebeu em Palácio dos Leões o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) e o vice-governador Felipe Camarão (PT), num gesto de puro recado aos que esperam um afastamento entre os três. 

– Estamos unidos na amizade e na política – disse o governador.

Mas foi só amanhecer o dia, após os temporais de domingo, e lá estava Brandão novamente, no mesmo Palácio dos Leões, desta vez com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).

Como não poderia deixar de ser, a recepção a Braide foi o assunto mais comentado nas rodas políticas nesta segunda-feira, 16, com diversas especulações em torno do encontro.

O dia do governador fechou com outro encontro político: o deputado federal eleito Duarte Júnior (PSB) também foi recebido em Palácio pelo governador, que assim fechou o dia com um leque de movimentos nunca visto antes no Maranhão.

Ao mesmo tempo em que afaga aliados políticos, Brandão se movimenta para aglutinar em torno de si forças políticas que não o apoiaram nas eleições de outubro, o que mostra forte articulação com vistas às eleições de 2024 e 2026.

E mostra, pela primeira vez em anos, o Palácio dos Leões aberto a todos, sem retaliações ou banimentos que marcaram as últimas cinco disputas de poder no estado, a partir de 2002. 

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Sem a Secom, Flávio Dino quer o controle da Educação e das Cidades no governo Brandão

Senador eleito e futuro ministro da Justiça espera ter aliados nomeados pelo governador reeleito Carlos Brandão, mas enfrenta resistência de setores do Palácio dos Leões, que quer um governo mais independente

 

Agora diplomado, Carlos Brandão quer montar um novo governo com a sua cara, mesmo parecido com o que foi o governo comunista de Flávio Dino

A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa entre os deputados Othelino Neto (PCdoB) e Iracema Vale (PSB) tem como pano de fundo uma outra guerra surda, esta travada entre os aliados do governador reeleito Carlos Brandão (PSB) e do senador eleito Flávio Dino (ambos do PSB).

Flávio Dino e o PCdoB querem o controle das secretarias de Cidades e de Educação no futuro governo Brandão, mas enfrentam resistências do Palácio dos Leões, notadamente dos aliados mais próximos de Brandão, como o secretários José Reinaldo Tavares, Luiz Fernando Silva e Sebastião Madeira.

Na verdade, a Secid é cobiçada pelo principal aliado de Dino, deputado federal reeleito Márcio Jerry (PCdoB); ele espera controlar a pasta para buscar a viabilização do seu nome como candidato comunista à Prefeitura de São Luís em 2026.

Na Educação, Dino já cogitou, inclusive, manter o vice-governador eleito Felipe Camarão (PT), que comandou a pasta durante quase oito anos; Camarão será governador de fato a partir de abril de 2026, quando Brandão deve deixar o governo para concorrer ao Senado – e pode concorrer à reeleição no cargo.

É exatamente a movimentação de Dino em favor de seus círculos de poder que incomoda Brandão e aliados do Palácio dos Leões.

O governador pretende mesmo apoiar para prefeito o vereador Paulo Victor (PCdoB), futuro presidente da Câmara Municipal; e embora não tenha muito o que fazer em relação a Camarão, não pretende dividir o poder no estado. 

Os últimos movimentos de Brandão mostram que o governador está mesmo disposto a tirar a marca de “poste” construída na campanha.

Dino tinha no chefe da Comunicação, Ricardo Capelli, o instrumento de articulação para promoção do seu nome na mídia nacional, mas foi avisado de que seu indicado não permaneceria no posto a partir de 2023 – e o levou para o Ministério da Justiça.

Outra movimentação de Brandão que se choca com os interesses de Dino é a própria disputa na Assembleia, que tem o atual presidente Othelino Neto como candidato do ex-governador comunista. Brandão deve trabalhar pela eleição de Iracema Vale (PSB).

Com estes movimentos, governador e ex-governador vão continuar no embate surdo até fevereiro, quando se dará o desfehco da eleição na Assembleia.

E só a partir de quando Brandão começará a montar seu novo governo…

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Campanha de Bolsonaro esvazia na reta final no Maranhão…

Percepção de avanço sentida logo nas primeiras semanas após o primeiro turno esfriou nos últimos dias pela falta de lideranças bolsonaristas nas ruas e com o avanço da campanha de Lula, capitaneada, sobretudo, pelo vice-governador eleito Felipe Camarão

Bolsonaro até tentou ensaiar um avanço no Maranhão na virada do primeiro para o segundo turno, mas o balão de ensaio esvaziou nas últimas semanas

Análise de conbjuntura

Não passou de balão de ensaio a tentativa de avanço da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas primeiras semanas do segundo turno, no Maranhão.

A sensação de virada surgida logo após o primeiro turno esvaziou rapidamente nos últimos dias, pela falta de lideranças bolsonartistas nas ruas e a falta de mobilização que marcou a virada do primeiro para o segundo turno.

Na reta final da campanha, além da falta de mobilização, Bolsonaro ainda enfrenta a forte repercussão negativa do ato do seu aliado Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais após insultar a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.

Felipe Camarão passou a comandar mais efetivamente a campanha de Lula no Maranhão, neutralizando as ações bolsonaristas

Por outro lado, a campanha maranhense de Lula conseguiu corrigir os rumos, sem o personalismo do senador eleito Flávio Dino (PSB); agora sob a liderança do vice-governador eleito Felipe Camarão (PT), os lulistas têm ocupado melhor as ruas de todo o interior.

O resultado desta movimentação é a manutenção da dianteira de Lula, com forte tendência a um aumento substancial na diferença, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.

É aguardar e conferir…

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PT não elege ninguém do próprio partido e fica ainda mais refém do dinismo

Vice-governador eleito Felipe Camarão e deputado federal Rubens Pereira Júnior entraram no partido apenas para compor chapa da reeleição, mas não têm identidade histórica com a legenda, que perdeu o deputado federal e o estadual-raiz que tinha

 

Flávio Dino com os dois “petistas” eleitos no Maranhão; nenhum dos dois tem qualquer identidade histórica com o partido, que segue refém do governo

Poderia-se dizer que a eleição no Maranhão foi desastrosa para o PT maranhense.

O partido não elegeu nenhum dos históricos e perdeu os dois parlamentares-raiz que tinha – Zé Carlos na Câmara Federal e Zé Inácio na Assembleia Legislativa; os dois que se elegeram – Felipe Camarão para vice-governador e Rubens Júnior para deputado federal – não têm qualquer identidade histórica com o PT e só entraram na legenda para compor chapa.

Mas resultado representa exatamente o tamanho do PT no Maranhão.

O partido segue refém do dinismo, contentando-se com cargos de primeiro e segundo escalões no governo Brandão, onde abriga toda a cúpula partidária maranhense.

Ficará refém de Brandão até para sonhar com mandatos na Assembleia uma vez que, à exceção de Zé Inácio, que é o primeiro suplente da federação com PCdoB e PV, os demais candidatos ficaram lá atrás na votação, em sexta, sétima suplências em diante.

Sem representatividade histórica, o PT maranhense não terá sequer condições de brigar por cargos federais num eventual governo Lula.

Estes continuarão controlados no estado por Flávio Dino e pela família Sarney.

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Empresário assassinado por desacerto em divisão de propina da Seduc foi nomeado em novembro na própria Seduc

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira – que mostrava intimidade com o grupo Flávio Dino e com o ex-secretário de Educação – recebeu salário até mesmo depois de morto; ele foi vítima de um crime que tem relação com a divisão de recursos pagos irregularmente pela própria secretaria onde trabalhava, e que envolve também o sobrinho do próprio governador Carlos Brandão, o secretário Daniel Itapary Brandão

Diário Oficial do dia 14 de dezembro retifica a nomeação de João Bosco Pereira na Secretaria de Educação, pasta comandada pelo hoje candidato a vice, Felipe Camarão

Assassinado em 19 de agosto na frente do próprio sobrinho do governador-tampão Carlos Brandão, o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira era funcionário da própria Secretaria de Educação, pasta de onde saíram os R$ 778 mil que resultaram em sua morte.

Bosco foi nomeado pelo então secretário de Educação Felipe Camarão (PT) – hoje candidato a vice na chapa de Brandão – e teve inclusive o pagamento de agosto efetuado, mesmo depois de morto; não consta, ainda, nas edições do Diário Oficial do Estado nenhuma portaria com sua exoneração.

A revelação da nomeação do empresário assassinado por desacerto na divisão de propina da Seduc – segundo contou o próprio assassino – aponta para duas sentenças:

1 – A relação da vítima com a Seduc – que, segundo o próprio assassino, motivou o assassinato – era anterior ao pagamento de R$ 778 mil referente a um resto a pagar de 2014;

2 – Nenhum dos envolvidos no caso – incluindo o sobrinho do governador Brandão, o secretário Daniel Brandão – estava ali por mero acaso.

Foi Daniel Brandão, inclusive –  “amigo em comum” de todos ali presentes, como consta em depoimentos – quem chamou o assassino para a reunião do dia 19 de agosto, no edifício Tech Office, na avenida dos Holandeses, segundo revelou o blog de Jeisael Marx.

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira foi nomeado por Felipe Camarão no dia 30 de novembro para o cargo de Auxiliar Técnico II, símbolo DAI-5, com proventos de R$ 1.212,00;

Em 14 de dezembro, foi publicada nova Resolução do secretário, “retificando a nomeação para o cargo de Auxiliar Técnico.” (veja documento que ilustra este post)

Em 10 de novembro, Bosco anuncia que está indo tomar posse no cargo na Seduc, mesmo recebendo apenas salário mínimo como proventos

Em um vídeo gravado em novembro de 2021, provavelmente no dia da posse, o próprio Bosco anuncia que “tô indo agora ser nomeado a superintendente junto à Secretaria Estadual de Educação do nosso querido estado do Maranhão”.

Em junho deste ano, João Bosco aparece em vídeo no palanque de um comício do governador Carlos Brandão, no qual está também Felipe Camarão e o vereador Beto Castro; o empresário chega a tirar selfie com o ex-governador Flávio Dino (PSB), mostrando intimidade com os círculos do poder, como mostrou o blog de Gláucio Ericeira. 

 

Recorte de vídeo em que Bosco aparece ao lado de Flávio Dino, de Beto Castro e do seu ex-chefe na Seduc, Felipe Camarão

Bosco foi assassinado no dia 19 de agosto, após sentar-se na mesma mesa com o sobrinho de Brandão, Daniel Brandão, que chamou o assassino Gibson César Soares para a reunião, onde seria definida a divisão dos R$ 778 mil recebidos da Seduc, segundo depoimento do próprio Soares.

O sobrinho do governador presenciou o assassinato e foi citado por todos os depoentes do caso, mas a polícia, até agora, faz de conta que ele não existia na cena do crime.

Os proventos de agosto caíram na conta do empresário assassinado com os descontos de praxe: R$ 90,90…

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Palácio diminui ainda mais importância de Brandão e põe Camarão para puxar votos em seu lugar

Mais carismático e desenvolto que o a “escolha pessoal” de Flávio Dino, o candidato a vice-governador tem percorrido os bairros de São Luís, sozinho, como se fosse o cabeça de chapa; até jingle o vice petista já tem, em que seu nome aparece antes do candidato oficial

 

O vice tem aparecido sozinho em caminhadas nos bairros de São Luís, onde se apresenta como o nome a ser votado no número de Brandão

O Palácio dos Leões já percebeu que o seu candidato, Carlos Brandão (PSB), não consegue alavancar a própria candidatura como puxador de votos; e decidiu que o poste de Flávio Dino (PSB) será substituído, ao menos no pedido de votos, pelo vice, Felipe Camarão (PT).

É Camarão quem tem saído as ruas, sobretudo em São Luís, em busca de votos, sem a presença do cabeça-de-chapa; o vice usa uma camisa vermelha, com o número 40 inscrito; e tem até jingle em que seu nome vem à frente do de Brandão.

– Vote Camarão e Brandão!!! – é assim que fala o jingle, com uma voz ao fundo lembrando do número do candidato do PSB, provavelmente para evitar que o eleitor se confunda e crave 13 na urna, o número do partido do vice.

Não é de hoje que o Palácio dos Leões usa a imagem de Felipe Camarão como substituto de Brandão em comícios e caminhadas; o blog Marco Aurélio d’Eça abordou este tema ainda na pré-campanha, no post “Felipe Camarão já se apresnta como candidato no interior…”

É Felipe Camarão e não Brandão – com jingle próprio e tudo – que está sendo apresentado como candidato do Palácio em São Luís

Felipe é muito mais carismático, simpático e desenvolto, o que deixa o candidato oficial como mero poste do interesse de poder de Flávio Dino.

Além da fraca personalidade, da dificuldade de movimentação e da falta de carisma, o governador-tampão mostra-se apático na relação com o eleitor, o que força uma participação maior do seu vice.

É legítima a participação efetiva dos candidatos a vice na busca por votos de uma chapa majoritária.

Mas a substituição extraoficial de um candidato por seu vice é estelionato eleitoral.

Simples assim…

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Fracasso no IDEB expõe chapa Flávio Dino, Brandão, Camarão…

Após oito anos de governo comunista, Maranhão ocupa as últimas colocações no ranking da educação e segue com o mesmo projeto, que teve à frente o ex-governador que ser senador, o atual que pretende manter tudo como está e o ex-secretário de Educação, agora candidato a vice-governador

 

A chapa do fracasso no IDEB: Flávio Dino quer ser senador, Felipe é o vice de Brandão, que quer manter o que Dino deixou; e apostam na falta de educação da população para se eleger

Análise da notícia

A julgar pelos números do IDEB, o eleitor maranhense tem como opção de voto no estado uma chapa completa responsável pelo fracasso da Educação nos últimos oito anos.

O comunista Flávio Dino (hoje no PSB) foi o governador durante sete anos e três meses e agora disputa o Senado;

Carlos Brandão (PSB) foi o seu vice-poste, e assumiu o mandato em  abril com o discurso aberto de que pretende manter tudo como Dino deixou;

E Felipe Camarão (PT) foi o secretário de Educação – que se gaba de ter ficado mais tempo no posto – e agora concorre a vice-governador.

Os três são responsáveis diretos por incluir o Maranhão na lista dos piores fracassos na Educação, segundo op Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

O IDEB analisou o desempenho dos estados nas duas principais disciplinas do currículo escolar – Português e Matemática – e apontou que o Maranhão é o último colocado nos anos compreendidos entre 2019 e 2021..

Neste período, Fla´vio Dino era governador, Brandão seu vice e Camarão o Secretário de Educação.

Mas é exatamente pelo fato de fracassar no IDEB que os três disputam, agora mandatos eletivos.

Afinal, sem educação formal, o povo nem vai saber o que eles fizeram…