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A lealdade do PDT a Flávio Dino…

Principais líderes pedetistas no estado o deputado federal Weverton Rocha e o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, foram os únicos membros de partidos diferentes do governador – e da sua base – a sair em defesa pública do comunista

 

Edivaldo coragem para defender em momento difícil

O governador Flávio Dino (PCdoB) vem realizando uma verdadeira cruzada midiática e nas redes sociais para contrapor as graves acusações que pesam contra ele, relacionadas à operação Lava Jato.

Deputados de sua base na Assembleia Legislativa e membros de seu próprio governo têm postado diversas mensagens em rede social reafirmando a confiança na honestidade do governo.

Até aí tudo normal.

Mas, além desses subordinados e correligionários, dois personagens se destacam pela coragem de assumir o apoio ao comunista.

 

O comentário de Edivaldo no Twitter: convicção

O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior foi um dos primeiros a se manifestar em apoio a Flávio Dino; e o presidente do seu partido, deputado federal  Weverton Rocha também saiu em defesa do comunista delatado na Lava Jato.

Holandinha deixou claro, logo no primeiro dia da acusação contra Dino:

– Manifesto minha solidariedade ao governador Flávio Dino e reafirmo que a verdade irá de prevalecer – disse o prefeito, já no dia 12.

Weverton pede para que o governador seja ouvido

Weverton Rocha comentou ontem sobre o caso, na rede social Twitter; e disse o seguinte:, dando um link para uma fala de Dino:

– A menção ao governador Flavio Dino na lista da Odebretch não deve levar a um julgamento precipitado. Veja o que ele tem a dizer sobre isso.

Weverton Rocha: defesa com propriedade

Os dois pedetistas posicionaram claramente diante de um fato que outros preferiram calar-se.

Independente do mérito da questão envolvendo o governador, tanto Edivaldo quanto Weverton mostraram lealdade.

O que nãos e viu de outros dinistas além d e sua base e de seu corpo governamental…

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Preço de Flávio Dino foi definido pela própria Odebrecht…

Ao contrário do que se noticiou até agora, governador não estabeleceu R$ 400 mil para atender aos interesses da construtora; este valor foi definido pelo diretor João Pacífico, responsável pela área Norte/Nordeste da companhia

 

Recorte do documento da PGR sobre Flávio Dino

A se julgar pelo teor dos depoimentos em poder da Procuradoria-Geral da República, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), era considerado como do chamado Baixo Clero da propina, ao menos para a diretoria da Odebrecht.

Ao contrário de outros figurões da Política – que pediram e receberam valores superiores a R$ 10 milhões, R$ 30 milhões e até R$ 100 milhões – a propina paga a Dino, segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, foi definida pelo diretor João Pacífico.

De acordo com o relatório, Dino se comprometeu a acompanhar o Projeto de Lei de interesse da Odebrecht e, em troca, pediu ajuda para sua campanha ao governo do Maranhão, em 2010.

Flávio Dino com Chico Lopes

Veja o trecho:

– Em uma das reuniões (vide minuto 5), FLÁVIO DINO teria pedido ajuda da ODEBRECHT para sua campanha a governador do Estado do Maranhão. JOSÉ DE CARVALHO FILHO se comprometeu a verificar a possibilidade e dar um retomo.

Carvalho Filho procurou o diretor João Pacífico, que, segundo o relatório da PGR, “era da região do deputado Flávio Dino”. Foi Pacífico quem definiu o valor da propina.

Veja o que diz o relatório:

– Internamente, JOSÉ DE CARVALHO FILHO consultou JOÃO PACÍFICO, DS da região do deputado FLÁVIO DINO. JOÃO PACÍFICO estabeleceu o montante de R$ 400.000,00 para repassar ao deputado.

Segundo o site de Negócios do Jornal do Commercio, de Pernambuco, João Pacífico atuava pela Odebrecht nas regiões Norte e Nordeste. Era ele quem decidia sobre pagamentos a políticos.

– Na delação de Cláudio Filho, João Pacífico aparece sempre com autoridade para analisar e decidir a aprovação dos pagamentos aos agentes públicos – diz o site. (Leia a íntegra aqui)

Mas foi Carvalho Filho quem negociou pessoalmente com Flávio Dino.

– JOSÉ DE CARVALHO FILHO esclarece que ele passou a FLÁVIO DINO pessoalmente a senha para receber os valores e acertou o local dos pagamentos – diz o relatório, assinado pelo procurador-geral Rodrigo Janot.

Os R$ 400 mil foram, portanto, o valor que a Odebrecht entendeu ser merecido pelo comunista maranhense pelos serviços prestados à empresa.

Simples assim…

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Flávio Dino acatou sugestões e indicou relator-substituto de projeto de interesse da Odebrecht, diz MPF…

Documentos encaminhados ao STF pelo procurador-geral Rodrigo Janot mostram que, após se afastar da Câmara para concorrer ao governo do Maranhão, comunista se comprometeu, não em votar, mas pela continuidade do PL 2279/2007, em troca dos R$ 400 mil de propina

 

Flávio Dino abraça-se ao colega Chico Lopes, em evento no Maranhão, com Dilma e outros comunistas

Por mais que o governador Flávio Dino (PCdoB) estrebuche contra a acusação da Procuradoria-Geral da República, de que ele recebera R$ 400 mil para cuidar de um projeto de interesse da Construtora Odebrecht, a conexão da denúncia com a realidade concreta mostra que Dino tem muito a explicar à Justiça.

Segundo relato do delator José de Carvalho Filho, as reuniões com Flávio Dino começaram em 2007, quando o comunista já tinha assumido a relatoria do projeto 2279/2007. O PL garantia à Odebrecht segurança jurídica para investir em Cuba, ilha comunista que tinha a proteção do governo Lula, do qual Dino era aliado.

– Nesse contexto, a partir de 3 minutos e 25 segundos, relata que o deputado chegou até a acatar sugestões feitas pela ODEBRECHT para aprimorar o projeto de lei – diz a denúncia do MPF, assinada pelo procurador-geral Rodrigo Janot.

Foi durante essas reuniões que Flávio Dino pediu dinheiro para sua campanha eleitoral a governador do Maranhão, e Carvalho Filho se comprometeu a verificar possibilidade de um retorno.

Ao contrário do que se noticiou inicialmente, no entanto, foi o diretor da Odebrecht João Pacífico quem estabeleceu o montante de R$ 400 mil para repassar ao então deputado.

Leia aqui o relatório de Rodrigo Janot Sobre Flávio Dino.

Andamento da Câmara mostra quando o aliado de Dino assumiu relatoria do projeto da Odebrecht

Outro fato que encontra amparo na realidade concreta está registrado no minuto 7 do depoimento de José de Carvalho Filho:

– O colaborador relata, a partir do minuto 7 do seu depoimento, que FLÁVIO DINO (…) no decorrer do pleito eleitoral se comprometeu com a continuidade do PL 2279/2007 e, para tanto, indicaria o Deputado Chico Lopes para assumir seu lugar da relatoria.

De fato, como se pode ver no andamento do projeto na Câmara dos Deputados, Chico Lopes (PCdoB-CE), que é do mesmo PCdoB de Flávio Dino foi, de fato, designado relator do Projeto 2279/2007 em 2010, época em que Dino se dedicava a malograda campanha de governador do Maranhão.

A relação de Flávio Dino e Chico Lopes era tamanha que o deputado cearense estava em todos os eventos do comunista e do governo Dilma no Maranhão, como se pode ver aqui.

Esses fatos desmentem também o vídeo em que Flávio Dino tenta negar o recebimento da propina por não ter dado nenhum parecer ao PL 2279/07.

Seu compromisso era garantir a continuidade do projeto, como de fato o fez.

Há uma outra curiosidade a se extrair do relatório do MPF ao Supremo Tribunal Federal: o procurador-geral da República encaminhou o documento ao ministro Edson Fachin em 13 de março de 2017.

Quatro dias depois, sabe-se lá como, Flávio Dino já tinha conhecimento da denúncia; tanto que tratou de preparar defesa, buscando certidão da Câmara federal.

Mas esta é uma outra história…

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“Flávio Dino propineiro!!!”, classificam deputados…

Andrea Murad e Sousa Neto dizem que a cobrança de R$ 400 mil do governador Flávio Dino para aprovar um projeto de interesse da Construtora Odebrecht é só o começo do que o comunista ainda esconde

 

Vem muito mais pela frente. O governador Flávio Dino hoje é chamado de príncipe da Lava-Jato. Quantas vezes ouvi que a única coisa que não poderia falar do governador é que ele é corrupto, que nem acusação de nada existia contra ele. Agora, ninguém pode mais abrir a boca para dizer que o governador não é corrupto, porque ele é corrupto. Ele é corrupto baixo, ele é propineiro barato. A propina que Flávio Dino recebe vem desde os tempos de deputado, usando o mandato para extorquir empresários. O que será que ele não está fazendo aqui no governo do Maranhão?”

Deputada Andrea Murad, do PMDB

Um governador que diz que tem moral, que sempre acusa e não gosta de ser acusado, que se intitula professor de Deus. Que se diz paladino da verdade, jamais pensou que fosse citado, em rede nacional, na delação da Lava Jato. Propineiro, recebeu R$ 400 mil da Odebrecht. E agora, vai explicar o quê? Ele já sabia que tinha recebido, tanto que soltou uma nota. Agora, todos os deputados da base governista querendo defender o indefensável. Mentiroso, nunca me enganou! Nunca enganou a oposição e nem os maranhenses”

Deputado Sousa Neto, do Pros

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Governador do Maranhão está no lucro…

Ao ser denunciado por cobrar propina de R$ 400 mil da Odebrecht, Flávio Dino acaba escapando de vários crimes por prescrição ou falta de legislação aplicada; e pode até comer um peixe na Semana Santa com o também comunista Levi Pontes

 

Comunistas Dino e Pontes: um é acusado de propineiro, o outro, de desviar pescado; e os dois já podem curtir a Semana Santa

 

Por Marcos Lobo*, com edição do blog

O Maranhão dormiu com a notícia de que o governador do Estado está na lista de pessoas que receberam dinheiro da Odebrecht.

A história é contada por José de Carvalho Filho e o resumo é o seguinte: o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) era relator de um projeto de lei que era do interesse da Odebrecht. Ao ser procurado pelo pessoal da Odebrecht o deputado pediu e recebeu R$ 400 mil para ser usado na campanha de 2010, quando o deputado federal Flávio Dino foi candidato a governador.

Em suma, o atual governador do Maranhão é acusado pela Odebrecht, em delação premiada, de ter solicitado e recebido propina no valor de R$ 400mil.

(…)

Com envio do processo ao STJ e se o inquérito for instaurado, o governador poderá ser investigado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e o tal “caixa dois eleitoral”.

Por improbidade administrativa o governador do Maranhão não pode mais ser acusado, pois o ilícito já prescreveu (o mandato de deputado federal que gerou o pedido de propina encerrou em 1º de fevereiro de 2011).

(…)

Objetivamente, este é o quadro pintado a quatro mãos (José de Carvalho Filho e deputado federal Flávio Dino).

De outro lado, ter o nome na lista da Odebrecht como beneficiário de “caixa dois” para as eleições de 2010 é lucro para o governador do Maranhão. “Prejuízo” existirá se se resolver investigar, também, como o dinheiro da UTC, da Odebrecht e da OAS foram parar na campanha de 2014 do atual governador do Maranhão.

(…)

Certo é afirmar que o governador do Maranhão está no lucro se a investigação ficar só nos R$ 400 mil do “caixa dois eleitoral” da Odebrecht.

Enquanto não acontece nenhuma coisa e nem outra, e porque já chega o feriado da Semana Santa, o governador do Maranhão deveria esfriar a cabeça, esquecer um pouco a defesa nas redes sociais – que só tem piorado a situação dele.

E chamar o deputado Levi Pontes para comerem um peixe.

Tranquilamente…

*Advogado e titular do blog Pormim.com.br

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Luis Fernando dá exemplo a Flávio Dino…

Prefeito de São José de Ribamar determinou a redução da alíquota do ISS para 2,5%, alegando que um percentual maior é contrário á política de estímulo à economia local

 

Luis Fernando explica benefícios a empresários

O prefeito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), deu mais uma mostra da sua capacidade de gestão e percepção do momento econômico, e determinou a redução da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS), de 5% para 2,5%.

De acordo com o prefeito Luis Fernando, a medida torna o empresariado local mais competitivo, estimula a atração de mais empresas e fomenta, consequentemente, a criação de novos empregos no município.

Ele lembra que a decisão adotada logo que assumiu o comando da prefeitura em 2005, ajudou no crescimento econômico registrado nos seis anos os quais esteve à frente do Executivo.

– Naquele momento reduzimos a alíquota e com isso aumentamos a base de arrecadação. Após a nossa saída, essa alíquota aumentou e um dos resultados foi a fuga de empresas do nosso município – comentou Luis Fernando.

Enquanto isso, o governador Flávio Dino (PCdoB) já aumentou alíquota do ICMS de vários produtos; e quer aumentar também o da construção civil, maior empregador do estado.

O prefeito de Ribamar dá o exemplo ao governador…

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Lava Jato tem obrigação de esclarecer vazamento a Flávio Dino…

Menos de um mês depois de uma operação específica da Polícia Federal para apurar vazamento de informações sigilosas, governador comunista consegue saber, quase um mês antes, que estava delatado pela Odebrecht

 

Delatado na Lava Jato, Dino conseguiu defesa quase 30 dias antes da divulgação da lista

A Polícia Federal desencadeou, em 20 de março, a Operação Turing, destinada a apurar suspeitas de vazamento de informações sigilosas da própria PF a blogueiros e jornalistas.

Na ocasião, levantou-se a suspeita de que o governo Flávio Dino (PCdoB) soube da operação antes do sua efetivação, a tempo de exonerar um ex-adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária também preso na Turing. (Releia aqui e aqui)

Agora, menos de um mês depois, Flávio Dino dá mostras de que conseguiu novas informações privilegiadas, desta vez da lista de delações da Operação Lava Jato.

O comunista conseguiu uma Certidão detalhada da Câmara dos Deputados, tratando de um Projeto específico, do qual ele fora relator e que, segundo a Lava jato, teria recebido R$ 400 mil por causa dele. (Releia aqui)

Como Flávio Dino soube, quase 30 dias antes de o ministro Edson Fachin liberar a lista, qual era exatamente a acusação que pesava sobre si?

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Supremo Tribunal Federal têm obrigação de investigar se houve vazamento de informação ao governador maranhense.

Até para preservar a imagem de isenção da Operação Lava Jato…

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Flávio Dino e o discurso padrão dos enrolados na Lava Jato…

Governador comentou nas redes sociais, ontem, logo após seu nome aparecer na nova lista da Lava Jato, liberada pelo ministro do STF, Edson Fachin; a resposta é praticamente a mesma – proforme – de todos os “trocentos” envolvidos no escândalo

 

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Certidão da Câmara indica que Flávio Dino já sabia de sua inclusão na Lava Jato…

Governador comunista solicitou documento da CCJ, emitida em 17 de março, quase um mês antes de o ministro do STF, Edson Fachin, divulgar a lista de delatados pela Construtora Odebrecht

 

Dino se antecipou para apontar dedo; não convence…

Ao que tudo indica, o governador Flávio Dino (PCdoB), já sabia, de alguma forma, que seu nome seria incluído na nova lista de delatados da Construtora Odebrecht na Operação Lava Jato.

E procurou buscar uma espécie de Carta de Seguro da Câmara Federal.

O governador solicitou, e a Câmara emitiu, em 17 de março – quase um mês antes da divulgação da lista, portanto – uma Certidão da Comissão de Constituição e Justiça, que diz o seguinte:

– Certifico e dou fé que (…) o governador e ex-deputado Flávio Dino não apresentou Parecer ou qualquer outra manifestação escrita ao Projeto de Lei 2.279/2007  no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – diz o documento, assinado por Alexandra Zaban Bittencourt, secretária-executiva.

Ocorre que Flávio Dino não manifestou parecer por que deixou a Câmara após derrota nas eleições de 2010, quando concorreu a governador.

Foi exatamente para esta campanha que o delator da Odebrecht diz que Dino pediu os R$ 400 mil de propina.

E a carta de seguro obtida por antecipação pelo governador delatado na Lava Jato nada diz sobre a continuidade da tramitação do projeto.

É simples assim…

Veja abaixo a Certidão obtida por Dino:

Documento foi obitido um mês antes da divulgação das delações

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Imagem do dia: criador e criatura na lista da lava Jato…

Horas depois de se saber que o ex-governador José Reinaldo Tavares aparecia na nova lista de investigados da Operação Lava Jato, liberada pelo ministro do STF, Edson Fachin, soube-se que o governador Flávio Dino também está na relação, na parte que vai para STJ

 

Assim como o seu padrinho político, José Reinaldo Tavares (PSB), o governador Floávio Dino (PcdoB) também aparece na nova lista de investigados na Operação Lava Jato.

Ao contrário de Tavares, que será investigado por ordem do Supremo Tribunal Federal, o comunista terá o caso analisado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Tavares será investigado por suspeitas envolvendo seu governo, que terminou em 2006, exatamente quando Flávio Dino entrou na vida pública, eleito deputado federal na cota do então governador.

O período de investigação de Flávio Dino ainda não foi divulgado…