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Caso Sefaz: mais uma entidade critica postura do Ministério Público…

Em nota divulgada nesta segunda-feira, Sindicato dos Advogados diz que promotores buscam notoriedade com coletivas midiáticas quando os casos envolvem figuras públicas de notoriedade

 

SAMA emitiu nota pública com críticas à ação do Ministério Público

SAMA emitiu nota pública com críticas à ação do Ministério Público

O Sindicato dos Advogados do Maranhão emitiu nota pública, nesta segunda-feira, em que critica a ação do Ministério Público no caso Sefaz, que envolve denúncias contra a ex-governadora Roseana Sarney, auxiliares da secretaria de fazenda e procuradores de estado.

– Ao invés da instituição agir no estrito ambiente de trabalho, busca notoriedade com coletivas midiáticas em hotéis e auditórios, algumas até desastrosas, cujo critério não é o mais recomendado para a garantia do principio da imparcialidade no processo – afirmou o SAMA.

É a oitava entidade a emitir nota obre o assunto, que ganhou forte repercussão no Maranhão.

Também já emitiram opinião a Associação dos Magistrados, a Associação do Ministério Publico, associações nacionais e estaduais de procuradores, a Associação de Blogs do Maranhão, a Procuradoria de Justiça e  a própria Sefaz.

Leia abaixo a íntegra da nota do SAMA:

O SINDICATO DOS ADVOGADOS DO ESTADO DO MARANHÃO – SAMA, CNPJ nº 24.208.471/0001-58, com sede na Av. dos Holandeses, Ed. Century Multiempresarial, salas 803/804, Calhau, São Luís – MA, telefone : (98) 30828652, Entidade Sindical de 1º Grau, representativa dos Advogados do Maranhão, por seu presidente in fine assinado, a propósito de veiculações na mídia, que dizem respeito a possível envolvimento do Advogado Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, inscrito na OAB MA sob número, 6573, em “organização criminosa’’, onde lhe é atribuído o ônus de ser “um dos principais operadores” na liberação e comercialização de precatórios com o Governo do Estado do Maranhão, vem a público emitir a seguinte NOTA:

Muito embora o causídico não pertença aos quadros de filiados do SAMA, mas, considerando que a entidade sindical tem o dever estatutário de defender os princípios constitucionais, em particular a ampla defesa, o contraditório e o devido processo legal para todo cidadão, não poderia furtar-se em manifestar-se no presente episódio, ou omitir-se;

Com efeito, as acusações a ele imputadas estão embasadas apenas na denúncia do Ministério Público Estadual, sem que tenha havido a instrução criminal, fase em que haverá de exercer a sua defesa plena para a formalização do juízo de valor sobre a conduta tida como violada;

Por oportuno esclarecer, que no Brasil já se tornou uma rotina a espetaculização de fatos, a priori, definidos como crime, por parte do Ministério Público, quando se trata de autoridades públicas relevantes. E, ao invés da instituição agir no estrito ambiente de trabalho, busca notoriedade com coletivas midiáticas em hotéis e auditórios, algumas até desastrosas, cujo critério não é o mais recomendado para a garantia do principio da imparcialidade no processo, da dignidade humana e até da proteção do direito à imagem de quem está sendo denunciado. Mesmo porque a denuncia é uma peça isolada que pode dar início a uma ação penal e ela sequer havia sido recebido pela justiça;

Tanto é verdade, que no caso em comento, da declaração pública do promotor responsável pela acusação, já surgiram várias celeumas que, de certa forma, quebra a seriedade, a imparcialidade da investigação e a própria imprensa se insurgiu contra esses equívocos primários.

A presente nota tem como escopo resguardar o direito de ampla defesa do advogado para que não seja linchado publicamente ao invés de ter um julgamento justo na forma da lei.

Por derradeiro, o SAMA, órgão representativo da classe de advogados se coloca à disposição do Dr. Jorge Arturo Mendoza Reque Júnior, para garantir-lhe todos os seus direitos perante a justiça até julgamento final do processo criminal, onde devem ser respeitados direitos e garantias individuais.

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Crescimento de Roseana é motivo do desespero de Flávio Dino…

Governador comunista monitora a preferência popular em pesquisas mensais e sabe que a peemedebista está ocupando espaço importantes no interior; sem ter como enfrentá-la, ele tenta tirá-la do páreo, usando a sua máquina de segurança pública e manipulando o Judiciário

 

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

Roseana recebe o beijo do ódio do comunista

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) é o motivo de todos os pesadelos do governador Flávio Dino (PCdoB).

Calada, isolada e praticamente sem nenhuma movimentação política, ainda assim Roseana avança fortemente na preferência do eleitorado do interior maranhense; e Flávio Dino (PCdoB) sabe disso.

Prestes a se livrar definitivamente das acusações da Operação lava Jato – a Polícia Federal já recomendou, inclusive, o arquivamento da ações contra ela – a ex-governadora se prepara para começar a movimentar o Maranhão, a partir de 2017.

E é exatamente isto que Flávio Dino não quer.

Sabendo que Roseana nada tem a ver com a lava Jato, o comunista tenta inventar uma ação que possa criar embaraços para a adversária.

Seu aparelho de segurança pública funciona no moldes comunistas, perseguindo qualquer um que se atreva entrar em seu caminho; e com Roseana Sarney não é diferente. (Releia aqui)

Com forte penetração no Judiciário, Dino manipula também setores da magistratura e do Ministério Público para alcançar o seu intento.

É somente assim que ele imagina manter-se no poder a partir de 2018.

Quando a “mudança” pregada por ele já não terá mais efeito emocional sobre o eleitor…

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Flávio Dino autorizou compensações na Sefaz nos mesmos moldes que ele mandou criminalizar…

Governador comunista cedeu transferência de créditos de R$ 2,6 milhões envolvendo o Grupo Mateus e a Suzano Celuloses, operação idêntica à realizada pelo governo Roseana Sarney, que o promotor Paulo Ramos tenta criminalizar, sob orientação do próprio Dino

 

Marcellus Ribeiro autorizou operações, exatamente como fez Trinchão

Marcellus Ribeiro autorizou operações, exatamente como fez Trinchão

A peça que criminaliza as operações fiscais na Secretaria de Fazenda, durante o governo Roseana Sarney (PMDB), foi toda montada na Secretaria de Transparência do governo Flávio Dino (PCdoB), com o intuito de atingir a ex-governadora.

Sob orientação do comunista, a “investigação” criminaliza a ex-governadora, o ex-secretário de Fazenda, Cláudio Trinchão, auxiliares da Sefaz e procuradores de estado pela liberação da operação, que beneficiou empresas com cerca de R$ 400 milhões em créditos fiscais.

Mas o próprio governo Flávio Dino também realizou o mesmo tipo de operação, nos mesmos moldes da usada no governo anterior.

Extrato da operação na Sefaz, no govrno Flávio Dino; até os órgãos envolvidos são os mesmos

Extrato da operação na Sefaz, no governo Flávio Dino; até os órgãos envolvidos são os mesmos

A operação comunista foi autorizada em maio deste ano, e envolveu as empresas Suzano Papel e Celulose e o Grupo Mateus.

De acordo com parecer da Secretaria de Fazenda – chefiada por Marcellus Ribeiro, homem de confiança de Flávio Dino – foi autorizado que a Suzano transferisse créditos fiscais, no valor de cerca de R$ 1,3 milhão, para o Mateus.

Além de autorizar a troca, Ribeiro ampliou o valor das parcelas para R$ 2,6 milhões.

O governo Flávio Dino, portanto, tenta criminalizar adversários por atos que o seu governo também operacionaliza.

E onde estava o promotor Paulo Barbosa Ramos, que não viu isso em sua “investigação”.

Com a palavra, a “força-tarefa” da Procuradoria-Geral de Justiça…

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Procurador de Justiça inclui magistrados em força-tarefa que investigou Sefaz…

Luiz Gonzaga Coelho declarou em entrevista que a  investigação teve participação de juízes, criando uma espécie de estado de exceção, onde os mesmos investigam, julgam e condenam; revelação aumenta suspeitas de direcionamento do caso, de interesse do governo comunista

 

Flávio Dino com o "seu" procurador de Justiça: chefe do Ministério Público também deu declaração infeliz

Flávio Dino com o procurador de Justiça: chefe do Ministério Público também deu declaração infeliz

Se o titular da 2ª Promotoria de Defesa da Ordem Tributária, Paulo Barbosa Ramos, foi bombardeado por uma declaração bisonha, de que teria feito acordo com a juíza da 8ª Vara Criminal, Cristiana Ferraz, para julgamento do caso envolvendo suposta fraude na Secretaria de Fazenda, o que dizer da fala abaixo, do procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho, na mesma entrevista?

– Este é um trabalho da 2ª Promotoria de Defesa da Ordem Tributária e Econômica, tendo à frente o promotor Paulo Barbosa Ramos. Ele que preside a força-tarefa, que é integrada pelo procurador-geral do Estado, secretario de fazenda, magistrados, delegados e delegacias especializadas, enfim…

O blog destaca a expressão magistrados.

Luiz Gonzaga Coelho disse, simplesmente, que juízes participaram da investigação do caso. Como assim?

Juízes não são investigadores.

Eles não podem apurar e denunciar o próprio caso que vão julgar. Se isso ocorre, há um estado de exceção, em que autoridades passam a ser polícia, juiz e carrasco.

Se houve participação de magistrados na investigação da Sefaz – e um revelado acordo com a juíza que iria julgar o feito – significa que a investigação está toda comprometida pelo direcionamento.

A fala de Paulo Ramos – depois classificada por ele próprio de “infeliz” – gerou uma enxurrada de notas e desditos, tentando amenizar a verborragia do promotor.

Mas a declaração de que havia magistrados envolvidos na investigação do caso foi uma revelação do próprio procurador-geral de Justiça. E está lá, registrada, aos cerca de 2m30 de sua fala na abertura da coletiva de imprensa, que durou quase uma hora.

O que dizer agora, Associação de magistrados?

O que dizer agora, Associação do Ministério Público?

O que dizer agora, Procuradoria-Geral de Justiça?

Não cabe mais querer novamente culpar a imprensa pela verborragia de autoridades desatentas com o próprio status.

No caso de Luiz Gonzaga Coelho, ele só tem uma saída: também declarar-se “infeliz” na declaração.

Mas isso já não tira a contaminação do caso…

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Roberto Rocha revela os bastidores da eleição de São Luís…

Senador diz que o governador Flávio Dino queria Bira do Pindaré como candidato porque não acreditava na capacidade de regeneração de Edivaldo Júnior, e teve que pular no bonde andando, quando as pesquisas apontaram a vitória do prefeito

 

Rocha revela os bastidores da eleição em São Luís

Rocha revela os bastidores da eleição em São Luís

O senador Roberto Rocha fez uma revelação bombástica em sua entrevista deste domingo ao Jornal Pequeno.

– Todos sabem que o governador apostava suas fichas na candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré, por não acreditar na capacidade de regeneração da administração do prefeito Edivaldo Holanda Jr. Mas o PSB nacional entendeu que o partido não poderia ser usado como saída de emergência do projeto do Governador, e eu mesmo tive que agir politicamente para garantir que o PSB correria em raia própria, mesmo com mínimas chances eleitorais. E o resultado nós vimos, o prefeito teve que desmontar o puxadinho do Palácio, pelo menos até o momento em que o próprio governador resolveu pular no bonde andando, quando as pesquisas apontaram a vitória do prefeito – revelou Rocha.

Aqui, cabe um parêntese deste blog.

Em meados do primeiro turno, em uma conversa com o prefeito, intermediada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), o titular deste blog ouviu pessoalmente de Edivaldo – sem dar muito crédito – que ele tinha consciência de não ser o candidato preferido do governador, assim como não foi em 2012.

Weverton com Edivaldo: ninguém foi ás ruas pelo prefeito como ele

Weverton com Edivaldo: ninguém foi ás ruas pelo prefeito como ele

Nas duas ocasiões, contou Edivaldo, sua candidatura foi garantida graças à ação de Weverton.

O que se viu no pleito, tanto no primeiro quanto no segundo turno, foi, de fato, Weverton Rocha de mangas arregaçadas em busca da reeleição de Holandinha. E Flávio Dino só apareceu na semana do segundo turno, declarando voto no prefeito.

Voltando a Roberto Rocha…

O senador avalia que Edivaldo tem, agora, a chance de mostrar-se fora da tutela pessoal de Flávio Dino, já que precisa mostrar pulso à população.

– Vamos ver se na recomposição do secretariado do prefeito vai prevalecer o Edivaldo que falou grosso no debate do segundo turno ou aquele que administrou o puxadinho, com voz mansa e cordata – ponderou o senador socialista.

Leia aqui a íntegra da entrevista ao JP…

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Associação de procuradores chama de “ridícula” ação de promotor no caso Sefaz…

Para ANAPE e ASPEM, peça assinada por Paulo Barbosa ramos é uma tentativa de criminalizar opiniões; entidades desqualificam denúncia ao apontar falta de acusação aos supostos beneficiários do esquema na receita estadual

 

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino, maior interessado na ação do MP; situação se complicando

Promotor Paulo Ramos e esposa com o governador Flávio Dino; situação se complicando

O promotor Paulo Barbosa Ramos entrou no olho do furacão de uma polêmica que ganha repercussão nacional.

Sua peça de acusação contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e auxiliares do governo foi classificada de “ridícula” pela Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (ANAPE) e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão (ASPEM).

Desde que apresentou sua denúncia – marcada por declarações polêmicas, que comprometem a isenção da investigação – Barbosa tem tentado se explicar, por meio de notas de entidades classistas ou em resposta no Facebook e no Twitter.

Até agora não convenceu.

– Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico – feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso – com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94 – diz a nota.

O documento sai em defesa dos procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana. E questiona, inclusive, o fato de que a ação do MP denuncia os autores da suposta fraude, mas protege os supostos beneficiários.

– Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença – diz o trecho.

Abaixo a íntegra a nota conjunta das associações:

NOTA PÚBLICA EM DEFESA DOS PROCURADORES DO ESTADO DO MARANHÃO

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal – ANAPE e a Associação dos Procuradores do Estado do Maranhão – ASPEM vêm a público, a bem da verdade, manifestar-se sobre a inclusão dos Procuradores de Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana nas Ações propostas pelo Ministério Público acerca do pagamento de precatório por meio de acordo judicial, em especial o da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedido por SANTANDER S/A, fazendo-a nos seguintes termos.

1) A leitura atenta da ação civil e da ação penal propostas pelo Ministério Público impõe a clara conclusão de que os Procuradores do Estado Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana foram incluídos nas ações referidas EXCLUSIVAMENTE porque emitiram pareceres acerca da possibilidade jurídica da feitura do pagamento do precatório da empresa BANESPA S/A, posteriormente sucedida pelo SANTANDER S/A.

2) Só a descrição acima já imporia a pecha de absurdo às ações, porquanto os Procuradores se posicionaram na qualidade de consultores do Estado do Maranhão, função que lhes são próprias, decorrente diretamente da Constituição Federal(art. 132).

3) Tal situação põe a iniciativa do Ministério Público de criminalização da opinião jurídica em confronto direito com toda a doutrina e jurisprudência pátrias, de que é exemplo recentíssima decisão do Superior Tribunal de Justiça no RHC n. 46102-RJ, Relatado pelo Ministro Rogério Schietti Cruz.

3)Merece a pecha de ridícula a afirmação do subscritor das peças, que procura desconstituir os fundamentos expostos no parecer jurídico — feito por quem a Constituição Federal outorga, em exclusividade, a opinião válida para o caso — com a rasa menção a artigo do CTN, esquecendo-se de todo o arcabouço jurídico que autoriza o Estado do Maranhão a celebrar ou não transações, entre as quais o art. 107, parágrafo único, da Constituição do Estado e o art. 4., XXIII, da Lei Complementar n. 20/94.

4) Neste contexto, é bom registrar que é ampla a possibilidade jurídica do Estado do Maranhão fazer conciliações e transações, só condicionada a existência de autorização da governadoria, de numerário para a cobertura e do necessário interesse público, que normalmente é encontrado na vantajosidade econômica da realização do acordo para o Estado.

5) Também causou espécie a tentativa do MP de consolidar o posicionamento jurídico da Procuradoria Geral do Estado – PGE por manifestação de uma especializada, em clara inversão lógica da realidade e de desconhecimento completo da ordem jurídica organizadora da PGE, ferindo de morte, ainda, a prerrogativa da INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL(art. 106, III, da Constituição Estadual c/c art. 39, III, da LC 20/94), segundo a qual o Procurador, no exercício de suas funções, especialmente como parecerista, só deve obediência a sua consciência.

6) Causou perplexidade, ainda, a completa dessintonia entre os fatos e o pedido, o que, por exemplo, na ação cível, gerou o infundado pedido de condenação por enriquecimento ilícito dos pareceristas sem ao menos uma linha que indicasse como teria se dado esse enriquecimento. Com efeito, trata-se de regra comezinha em direito processual, que da narração dos fatos deve decorrer logicamente a conclusão, o que não se viu na prefacial do parquet.

7) Além da tentativa de criminalizar opinião jurídica, também chama a atenção a não inclusão na ação dos supostos beneficiários, tendo o autor, ainda, perdido de vista a efetiva participação do próprio Ministério Público, primeiramente na retirada do precatório da fila de pagamento e depois na desistência de uma Ação Rescisória, situações sem as quais não seria realizada a avença.

8) Merece crítica, ainda, a menção do Ministério Público de que o precatório seria “fantasma” e que teria havido “prejuízo” ao Estado em seu pagamento. Ora, mais uma vez, o subscritor mostra seu desconhecimento completo dos fatos. O precatório em questão é oriundo de Ação que correu por quase 30(TRINTA) ANOS, em todas as instâncias judiciais possíveis do País, e que estava na fila de pagamento, tendo sido retirado por Ação do MP, que posteriormente dela desistiu, aquiescendo, portanto, com o acordo.

9) Na realidade, não houve prejuízo algum no acordo em si – o precatório é real (não fantasma) e decorreu de ação longa e exaustiva(30 anos), e mais, estava na fila de pagamento. É bom frisar que são ABSOLUTAMENTE FALSAS as alegações postas quanto a esses fatos.

10) A atitude do representante do Parquet de criminalizar a divergência jurídico-teórica corrompe ainda todos os pressupostos de segurança jurídica pelos quais se institucionalizou a Advocacia Pública dos Estados e do DF (CRFB, Art. 132), da inviolabilidade profissional dos advogados (CRFB, Art. 133) e da consensualização dos atos e negócios administrativos (CPC, Arts. 3º, 15, 174 e 184; Lei 13.327/2016, Art. 38, §§ 2º e 3º; Lei 13.140/2015, Arts. 1º e 32 e ss.) como forma de propagar a solução adequada dos conflitos, oportunidade em que a figura do advogado assume importante protagonismo para a realização da Justiça e não pode ser ameaçada por esse tipo de iniciativa descabida e irresponsável.

Por fim, repudia-se todas as ilações – por inconsistentes e irresponsáveis – na medida em que feitas sem qualquer base fática e jurídica, em relação aos Procuradores Helena Maria Cavalcanti Haickel e Ricardo Gama Pestana, que atuaram, como visto, no desempenho regular de suas funções, declarando aqui o firme posicionamento da ASPEM e da ANAPE, que acompanharão de perto todo o desenrolar dessas ações e, ao lado da Procuradoria Nacional de Defesa da Prerrogativas e da Comissão Nacional de Advocacia Pública do Conselho Federal da OAB, com vistas a defesa intransigente das prerrogativas dos Procuradores do Estado do Maranhão.

Em 06 de novembro de 2016

Marcello Terto e Silva
Presidente da ANAPE

Augusto Aristóteles Matões Brandão
Presidente da ASPEM

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Alinhado a Flávio Dino, Gastão Vieira perde espaço no governo Temer…

Ex-ministro do PMDB e ex-candidato a senador tentou se equilibrar na relação com o governo comunista do Maranhão e deve ser exonerado do FNDE

 

Gastão sempre sonhou ser do grupo de Flávio; agora, pode estar plenamente com ele

Gastão sempre sonhou ser do grupo de Flávio; agora, pode estar plenamente com ele

 

O ex-ministro Gastão Vieira, hoje no Pros, deve perder o posto que ocupa no comando do FNDE, fundo do Ministério da Educação.

Dede que assumiu o posto, no governo Michel Temer (PMDB), Vieira tenta equilibrar-se numa relação dúbia, envolvendo o governador maranhense Flávio Dino (PCdoB), de quem sempre pareceu querer ser aliado.

Flávio Dino é um dos principais inimigos do presidente Michel Temer – inimigo mesmo, não apenas adversário – e tenta inviabilizar o governo de todas as formas.

A relação muito próxima de Gastão com Dino acabou pesando contra o ex-peemedebista, que deverá perder o cargo para um indicado da bancada maranhense no Senado Federal.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino e a máquina comunista de moer reputações…

Sob o comando do governador, estrutura do Governo do Estado tem sido usada para perseguir, achincalhar e acusar adversários do sistema que domina o Maranhão; e já há sinais de que a prefeita Maura Jorge seja a próxima vítima

 

O comunista Flávio Dino em estado puro

O comunista Flávio Dino em estado puro

Primeiro foi a deputada federal  Eliziane Gama (PPS), que ameaçava o comando do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) na Prefeitura de São Luís.

Depois, passaram pela máquina de moer reputações do governo comunista de Flávio Dino (PCdoB) a vereadora Rose Sales (PMB), o deputado estadual Wellington do Curso (PP) e o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Todos foram moídos, ridicularizados, perseguidos e destruídos pela máquina comunista mantida com dinheiro público para financiar blogs e jornalistas; e usar setores da Segurança Pública e até membros do Judiciário e promotores aos interesses do chefão.

Nesse meio tempo, um dos principais adversários de Flávio Dino, o ex-deputado Ricardo Murad (PMDB), também sofreu a perseguição da polícia política comandada pelo comunista Jefferson Portela. (Releia aqui)

Tudo com um objetivo claro e pragmático para as pretensões do projeto comunista de Flávio Dino: ganhar as eleições de 2016.

Leia também:

Os três atos de um ditador…

Hitler também agia assim…

É pelo medo que Flávio Dino se impõe…

Passadas as eleições, a artilharia da “gestapo” dinista voltou-se para os que podem ameaçar a hegemonia do chefão do estado, como a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Desde a última segunda-feira, Roseana passou a ser o alvo de todas as investidas dos comunistas, em todos os setores da sociedade.

A suposta fraude da Secretaria da Fazenda é apenas uma das etapas do projeto de Flávio Dino para tirar Roseana do seu caminho em 2018, sobretudo agora, que ela começa a se livrar da farsa da Operação Lava Jato.

E depois de Roseana, há ouros alvos.

O mais próximo é a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), de quem Flávio Dino tem ódio pessoal indomável.

É contra Maura as próximas operações da gestapo comunista e da propaganda dinista.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino é denunciado por “farra de passagens”…

Governador do Maranhão também utilizou-se das cotas de transporte aéreo da Câmara Federal para interesses pessoais,  vai ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça

 

Flávio Dino também distribuiu passagens

Flávio Dino também distribuiu passagens

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) vai ser investigado pelo Superior Tribunal de Justiça, sob a acusação de que usou bilhetes de passagens aéreas pagos pela Câmara Federal para beneficiar terceiros, como familiares e amigos.

Flávio Dino foi deputado federal entre 2007 e 2011, período em que a Procuradoria da República investigou o uso ilegal das passagens.

Além de Flávio Dino, outros 12 maranhenses que foram deputados n o período foram denunciados pelo Ministério Público. (Releia aqui)

Em nota encaminhada ao jornal Folha de S. Paulo, Flávio Dino não negou o uso de passagens em favor de familiares; disse apenas que “não infringiu nenhuma norma vigente” à época em que foi parlamentar.

No total, o escândalo da farra das passagens já envolve mais de 500 políticos em todo o Brasil…

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O comprometimento do promotor no caso Sefaz…

Paulo Roberto Ramos tem estreitas ligações com o governador Flávio Dino e deu declarações comprometedoras sobre a juíza que irá analisar o caso, o que, por si só, já tira a isenção da investigação

 

Promotor Paulo Roberto: proximidade com Flávio Dino

Promotor Paulo Roberto: proximidade com Flávio Dino

Não há nenhuma suspeição em relação à conduta do promotor de Justiça Paulo Roberto Barbosa Ramos.

Mas a série de fatos interligados no caso envolvendo a investigação do suposto desvio de R$ 400 milhões da Receita Estadual põe, sim, dúvidas em relação ao objetivo da ação.

E não é este blog quem põe esta suspeição, ma agentes públicos de respeitável conduta, como o procurador de estado Valdenio Caminha e o advogado Marcos Coutinho Lobo.

Paulo Roberto não pode negar sua estreita ligação com o governador Flávio Dino (PCdoB), de quem foi colega no corpo docente da Ufma e a quem pode ajuda para seus projetos.

Além disso, a declaração do promotor sobre a juíza que vai julgar o caso é grave do ponto de vista da antecipação do julgamento do caso. (Saiba aqui)

Para Valdenio Caminha, a ação do promotor visa apenas “execrar Roseana Sarney ” na opinião públicas às vésperas do início de um processo eleitoral estadual. (Releia aqui)

Marcos Lobo classificou as acusações de ‘no mínimo estranhas”.

Há, portanto, um altíssimo grau de comprometimento do promotor na condução do caso.

E isso ninguém pode negar…