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Aliados tentam criar imagem de independência de Holandinha em relação a Flávio Dino; difícil missão…

Submissão absoluta do prefeito em relação ao governador é resultado do seu próprio perfil: frágil, inseguro e incapaz de tomar as próprias decisões

 

Boneco de ventríloquo: Edivaldo não toma decisão sem ouvir Dino

Boneco de ventríloquo: Edivaldo não toma decisão sem ouvir Dino

Aliados de Edivaldo Júnior (PDT) tentam, desde a semana passada, criar uma imagem midiática de independência do prefeito em relação ao governador Flávio Dino (PCdoB).

A ideia é tentar vender à população que o prefeito consegue gerir sozinho a prefeitura, sem interferência de Dino, do PCdoB ou de seus auxiliares.

Mas a ideia esbarra nos fatos.

Não há na história política maranhense alguém tão dependente, submisso e dominado do que Holandinha por Flávio Dino. O prefeito é uma espécie de mero boneco de ventríloquo do governador.

Flávio Dino decide até quem deve e quem não deve ser nomeado pelo prefeito em sua gestão.

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O dono do prefeito…

Bata na mesa, Holandinha!!!

Holandinha tutelado…

E não é apenas Dino quem controla Holandinha, mas também o todo-poderoso secretário Márcio Jerry.

E deste, o prefeito “morre de medo que se pela”, como já atestaram interlocutores próximos.

O titular deste blog, inclusive, já testemunhou situações em que Edivaldo necessitou do aval de Jerry para dar entrevistas, visitar comunidades e até para nomear auxiliares. (Relembre aqui)

A dependência  submissão do prefeito são próprias da sua personalidade.

E isso não vai mudar apenas com propaganda midiática.

É simples assim…

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A poderosa frase de João Alberto…

Ao descartar a candidatura do prefeito Edivaldo Júnior – visto por ele como joguete do governador Flávio Dino – senador que preside o PMDB no Maranhão exortou as lideranças do partido a tomar o próprio caminho em 2016 e 2018

 

João Alberto é a cara do PMDB no Maranhão: "com Edivaldo Holanda nem pensar"...

João Alberto é a cara do PMDB no Maranhão: “com Edivaldo Júnior nem pensar”…

A declaração do senador João Alberto de Sousa, na última sexta-feira, foi catastrófica para as pretensões do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– Com Edivaldo Júnior não vamos de jeito nenhum. O partido jamais irá com alguém vinculado ao grupo de Flávio Dino – afirmou o senador, na última sexta-feira. (Releia aqui)

Ao declarar-se contrário ao projeto Holandinha/Dino, João Alberto não apenas desqualificou os atores peemedebistas que tentam atrelar o partido ao projeto comunistas como também exortou o próprio grupo a uma reflexão.

E a exortação atinge não apenas o PMDB, mas todas as legendas historicamente vinculadas ao grupo Sarney.

Que sentido faz ao PMDB, depois de derrotado por Flávio Dino nas eleições de 2014, juntar-se agora, aos seus próprios algozes?

Que sentido faz as declarações do deputado estadual Adriano Sarney, pela ausência injustificada do prefeito Edivaldo Júnior  no evento do seu PV, se, o mesmo PV cogitar alinhar-se ao mesmo Holandinha?

O que João Alberto fez ao rechaçar o prefeito pedetista foi exercitar uma frase do ex-presidente José Sarney, que comentou assim o resultado das eleições de 2014:

– O povo nos escolheu para estarmos na oposição. (Leia aqui)

Ao demarcar o projeto do PMDB para 2016 – mesmo diante da letargia, e até da omissão, de algumas lideranças do partido – João Alberto mostra que quer seguir caminho próprio em 2018, sem atrelamentos eleitorais de ocasião.

E isso inclui até mesmo uma candidatura dele ao Governo do Estado.

Mas esta é uma outra história…

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Roberto Júnior vai na contramão do pai e diz que o PSB ainda não tem posição sobre apoio a Holanidinha…ís…

Presidente municipal da legenda na capital maranhense, vereador diz que o interesse nacional é se fortalecer para 2018 e destaca que o apoio à candidatura do prefeito Edivaldo Júnior é fruto da simpatia pessoal do senador Roberto Rocha

 

Rocha Júnior, com Carlos Siqueira e Roberto Rocha: interesses locais, estaduais e nacionais a conciliar...

Rocha Júnior, com Carlos Siqueira e Roberto Rocha: interesses locais, estaduais e nacionais a conciliar…

O vereador Roberto Rocha Júnior abriu mais uma polêmica, na madrugada neste domingo, 17, ao comentar a situação do PSB nas eleições de São Luís em seu perfil no Facebook.

– Na condição de vereador da cidade, único eleito pelo partido, e principalmente de presidente municipal do PSB, sigo conversando com as diversas lideranças de São Luís, sem decisão ainda sobre candidatura própria ou coligação – revelou Rocha Júnior.

No post, publicado no final da noite de sábado, ele ressalta que a posição por apoio ao prefeito  Edivaldo Júnior (PDT) é apenas fruto da simpatia pessoal do seu pai, o senador Roberto Rocha.

E lembra que a direção nacional da legenda impõe que o PSB se fortaleça para 2018 – o que não seria o caso em uma eventual aliança com Holandinha.

– Carlos Siqueira quer que o PSB se fortaleça para as eleições presidenciais de 2018 – explica o vereador.

Rocha Júnior ressalta que continua trabalhando por um caminho que atenda os interesses municipais, estaduais e nacionais do PSB. E reconhece, ele próprio:

– Tarefa que não será nada fácil…

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Rafael Leitoa consegue redução de ICMS nos combustíveis dos coletivos em Timon…

Rafael com Flávio Dino e auxiliares: conquistas para Timon

Rafael com Flávio Dino e auxiliares: conquistas para Timon

Na manhã desta sexta-feira, 15, no Palácio dos Leões, o deputado Rafael Leitoa (PDT), participou da assinatura do Decreto que reduz o ICMS no combustível para os ônibus coletivos que circulam em Timon, Teresina e região. A reunião para assinatura contou com a presença do governador Flávio Dino, do Secretário da Fazenda, Marcellus Ribeiro e do Diretor de Normatização e Planejamento do Cimu, Jefferson Veras. O Decreto, foi uma solicitação do deputado ao governador.

A redução do ICMS sobre o combustível utilizado nos coletivos beneficiará, conforme ressaltou o governador Flávio Dino, diretamente os usuários.

“Essa redução segue em busca de uma tarifa mais justa e um serviço melhor. Este decreto foi assinado hoje e já está valendo”, completou.

Questionado sobre o impacto na economia estadual, ao, teoricamente, desonerar a Receita Estadual, o secretário da Fazenda explicou que a redução de 18% para 2% do ICMS tem um impacto mínimo na economia estadual, uma vez que estes ônibus são abastecidos em Teresina.

“Na verdade, a tendência é ganhar uma arrecadação adicional, pois os coletivos passarão a abastecer nos municípios de Timon”, explicou Marcellus Ribeiro.

Atento às necessidades de sua região, o deputado Rafael Leitoa solicitou recentemente ao governador Flávio Dino e ao secretário da Fazenda para que fosse analisada e transformada em decreto a redução no óleo diesel utilizado nos ônibus, cujo resultado da diminuição pode ser uma tarifa menor à população.

“Chegamos ao fim de nosso terceiro semestre como deputado estadual com esta importante vitória para nossa região. Nossa luta permanece, diariamente, voltada para trazer uma melhoria de vida à população do Maranhão e em especial ao Leste do Estado. Esta redução, agora assinada como Decreto Governamental, é uma ferramenta que pode trazer desde um maior conforto aos usuários de coletivos à uma tarifa menor. Com a redução dos custos dos combustíveis, as empresas, em via de regra, poderão investir em um melhor tratamento para população”, comemorou Rafael Leitoa.

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Mas a decisão é dele…

Aproximação de vários partidos à candidatura do prefeito Edivaldo Júnior teria o objetivo de afastá-lo da dependência do governador Flávio Dino; estaria nesta justificativa o interesse também de membros do grupo Sarney na candidatura do pedetista

 

lideranças querem afastar Holandinha do controle de Flávio Dino

lideranças querem afastar Edivaldo do controle de Dino

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) pode acabar reunindo no mesmo palanque partidos com identidade e projetos tão díspares quanto antagônicos na política do Maranhão. Aliados da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), do senador Roberto Rocha (PSB), petistas, comunistas, tucanos, democratas e toda sorte de bandeiras partidárias devem subir no palanque do candidato número 1 do governador Flávio Dino (PCdoB).

Mas o motivo é um só: há um movimento de todas essas lideranças e partidos para que a prefeitura deixe, já agora durante a campanha, de ser uma espécie de “puxadinho” do Palácio os Leões, como definiram as próprias personagens que falaram do assunto.

O projeto talvez explique o intenso movimento de partidos como DEM, PTB, PSD e até PMDB para formar a coligação de Edivaldo. Entendem as lideranças dessas legendas que chegou o momento de tirar o prefeito do raio de influência do governador, projeto que conta, inclusive, com o apoio do pai de Edivaldo, o deputado homônimo, do PTC.

Na verdade, não é de hoje que agentes políticos atuam na tentativa de dar ao prefeito uma maior independência em relação ao Palácio dos Leões. O PDT, por exemplo, liderado no Maranhão pelo deputado Weverton Rocha, trabalha com esse intuito desde o início do mandato do prefeito, em 2013.

A questão é que tudo depende tão somente do próprio prefeito Edivaldo Júnior. E ele, que sempre mostrou forte dependência das decisões de Flávio Dino, não parecia muito disposto a contrariar os interesses do comunista – em nenhum aspecto de sua vida política. Qualquer decisão da prefeitura, por mais simples que fosse, tinha de ser submetida, por orientação do prefeito, à análise do governador e seus agentes mais próximos.

O que levou essas lideranças partidárias a achar que a partir de agora tudo vai ser diferente, ainda é um mistério.

Mas a decisão ainda é só de Edivaldo Júnior…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Presença do PT na chapa de Edivaldo preocupa aliados…

Pedetistas e auxiliares do prefeito entendem que a presença de um petista pode trazer ainda mais desgaste à campanha do candidato à reeleição

 

Mário Macieira é o nome indicado pelo governador Flávio Dino; sem voto, dizem pedetistas

Mário Macieira é o nome indicado pelo governador Flávio Dino; sem voto, dizem pedetistas

Embora se mantenham apenas nos bastidores, os pedetistas e auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior não estão dispostos a assumir o desgaste do PT como companheiro de chapa do candidato do PDT em São Luís.

Os petistas decidiram apoiar Edivaldo, mas pleiteiam a vaga de vice, o que, na avaliação dos aliados, poderá “contaminar a chapa com histórias como ‘Mensalão’, ‘Lava Jato’ e ‘Petrolão’, que marcaram os últimos anos do governo Dilma R0usseff (PT)”.

A preocupação revelada agora pelos holandinistas foi abordada neste blog, no post “Por imposição de Flávio Dino, Edivaldo vai ter que engolir até o desgaste do PT…”

Este blog ouviu membros do PDT e auxiliares da prefeitura. A maioria mostrou preocupação com o desgaste que o PT carrega na opinião pública, sobretudo após o impeachment de Dilma.

E nome cogitado pelo posto também não agrada a cúpula da campanha de Holandinha.

– O Mário Macieira é pesado demais, com perdão do trocadilho; e não tem voto – ironizou um representante do PCdoB, partido do próprio governador Flávio Dino, que atua para bancar o ex-presidente da OAB-MA.

Petistas argumentam que outras legendas já estão contempladas

Petistas argumentam que outras legendas já estão contempladas

Mas se depender dos próprios petistas, a vaga de vice será mesmo de um membro do partido.

– Acho que é importante o espaço de vice para o PT, uma vez que o PCdoB possui o Governo do Estado, o PDT tem a Prefeitura e o PSB tem o Senado da República. Por isso é mais do que justo solicitar a vice da Prefeitura – explicou o presidente regional da legenda, Raimundo Monteiro, em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão nesta quinta-feira, 14.

O assunto é delicado porque o prefeito não pode prescindir do tempo que o PT tem; por isso as lideranças da campanha do prefeito ponderam em comentar o assunto.

Presidente do partido de Edivaldo, Weverton determina critério de escolha: tem que agregar

Presidente do partido de Edivaldo, Weverton determina critério de escolha: tem que agregar

Um exemplo é o presidente do PDT, deputado federal Weverton Rocha.

– A escolha será feita pelos dirigentes partidários. A nossa escolha será feita por um simples critério: o da soma (quem agregar mais) – explicou Rocha.

Para um bom entendedor…

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Para Hildo Rocha, com fim da Expoema, Flávio Dino prejudica economia maranhense…

O deputado Hildo Rocha (PMDB) usou a tribuna da Câmara federal para criticar ação do governador Flávio Dino que inviabilizará a realização da Exposição Agropecuária do Maranhão (Expoema).

“O Governador não gosta da economia maranhense, principalmente da economia primária. Acabou com a nossa Expoema”, destacou.

Por meio de contrato de comodato, o governo estadual repassou para Associação dos Criadores do Maranhão (Ascem) a responsabilidade pela administração do Parque Independência, local onde a exposição é realizada há 59 anos. Mas, os organizadores do maior evento agropecuário do Maranhão foram surpreendidos com a quebra do contrato cujo prazo de vigência encerra-se no ano de 2026.

O deputado destacou ainda que a política econômica implantada por Flávio Dino está na contramão da realidade e das necessidades da economia globalizada.

“Na recente reunião do Parlatino, realizada no Paraguai, no final de semana passado, discutimos a necessidade de criação de leis voltadas para os setores da aquicultura e da pesca artesanal, setores que necessitam de apoio do poder público em praticamente todos os países membros do Parlatino”, disse Rocha.

Rocha enfatizou que durante a visita ao Paraguai recebeu convite, do governo local para conhecer a 35a Edição da Expofeira (Exposição Agrícola, Pecuária, Industrial e Comercial) que é apoiada pelo poder público paraguaio.

“Entretanto, no nosso estado, este ano poderemos não teremos a principal exposição agropecuária porque o Governador Flávio Dino resolveu romper o contrato com a Associação dos Criadores”, lamentou.

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E agora grupo Sarney?!?

Espécie de “retorno” de Roberto Rocha ao grupo de Flávio Dino força os sarneysistas a uma tomada de posição nestas eleições municipais, sob pena de continuar como coadjuvantes também nas eleições de 2018

 

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância para evitar fissuras

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância temporária para evitar fissuras

Editorial

A decisão do senador Roberto Rocha de realinhar o seu PSB ao projeto de poder capitaneado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – ainda que ambos continuem almejando a mesma coisa, já em 2018 – acaba por forçar o chamado “grupo Sarney” a uma tomada de posição.

Alheio a tudo o que diz respeito à Política desde que perdeu as eleições em 2014, o grupo Sarney – ou pelo menos as suas principais lideranças – apostava numa espécie de “aliança branca” com o próprio Roberto Rocha para tentar voltar ao poder na sucessão de Flávio Dino.

Mas Rocha optou por um caminho próprio.

O senador vai medir forças com o governador, inclusive agora, em 2016, mas de forma interna, justamente com a candidatura de Edivaldo Júnior (PDT), que ambos consideram, agora, favorito para vencer em outubro.

Leia mais:

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

O legado do grupo Sarney…

Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

O projeto de Flávio Dino ao levar o PT para a coligação de Holandinha é garantir na vice o ex-presidente da OAB-MA, advogado Mário Macieira, com a garantia de que ele assuma a prefeitura em 2018, quando o próprio Holandinha sai para disputar ao lado de Dino uma vaga no Senado ou como o próprio vice do comunista.

O jogo de xadrez do governador foi percebido por Rocha, que agora vai reivindicar para o vereador Roberto Júnior, a vaga de vice de Edivaldo como trunfo pessoal para 2018: a saída do prefeito implicaria, automaticamente, a ascensão do filho do senador ao comando de São Luís.

Qualquer que seja a chapa definida por Holandinha agora, ela manterá a guerra surda entre Flávio Dino e Roberto Rocha, como espécie de inimigos íntimos, abraçados até a eleição de governador.

Mas dentro do próprio grupo, sem espaço para terceiros.

de João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

De João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

E se não quiser apenas ficar olhando esse jogo de gato e rato, as principais lideranças sarneysistas – Roseana Sarney, Edinho Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB), Sarney Filho (PV), Ricardo Murad (PMDB)… – terão que ter uma candidatura em São Luís que represente, pelo menos, o legado do grupo Sarney.

Neste contexto, destruir a candidatura do vereador Fábio Câmara é destruir seu próprio lugar de fala na eleição da capital maranhense.

Simples assim…

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Flávio Dino começa a costurar a reeleição, com Edivaldo e Eliziane debaixo do braço…

Governador atrai o PT para a chapa do prefeito de São Luís – desenhando a frente dos seus sonhos, que tem também PCdoB e PDT – e sinaliza ao mesmo tempo para Eliziane Gama, amarrando a deputada e criando obstáculos à formação de uma frente alternativa, com PSDB, PPS e PSB

 

Com Edivaldo e Elizine debaixo do braço, Dino vai controlar a sua frente e a dos outros...

Com Edivaldo e Elizine debaixo do braço, Dino vai controlar a sua frente e a dos outros…

O governador Flávio Dino (PCdoB) já começou a se movimentar para a sua reeleição em 2018.

E se movimenta com maestria entre as peças do xadrez político, que começou a ser jogado já agora, em 2016.

Com os candidatos Edivaldo Júnior (PDT) e Eliziane Gama (PPS) debaixo do braço, Dino não apenas garante a sua própria frente para a reeleição – com PCdoB, PT e PDT – como também dificulta as ações para formação de uma frente contrária, com PSDB, PSB e PPS.

Com a jogada, expressa domingo, no movimento de apoio do PT a Edivaldo Júnior (PDT), e ontem, com as declarações de Márcio Jerry sobre os candidatos a prefeito – mostrando que não só Edivaldo como também Eliziane e Bira do Pindaré (PSB) são apostas do Palácio dos Leões em São Luís – Dino evita, logo de cara, a ideia de um racha em sua base, o que poderia parecer enfraquecimento.

Com o resgate do PT, ele garante a aliança dos sonhos para 2018, uma frente de esquerda que dialogue com a oposição nacional. Por outro lado, mantendo Eliziane sob controle, debaixo do braço, impede a formação da frente com tucanos, socialistas e popular-socialistas.

Mas o jogo de Flávio Dino é favorecido pelos próprios adversários.

A eterna indecisão do senador Roberto Rocha (PSB) em relação à sucessão de Edivaldo, e a dependência emocional quase absoluta de Eliziane Gama em relação ao Palácio dos Leões, estão deixando o governador à vontade para 2018.

Ele não apenas manterá sua base unida – evitando o racha já agora, em 2016 – como forçará Roberto, se este quiser ser candidato, a contar apenas com PMDB, PV e outros partidos do chamado grupo Sarney.

E nas circunstâncias atuais, é tudo o que o comunista quer…