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Grupo Sarney torce – e age – contra Dino no STF…

Aliados do ex-presidente da República – que atua diretamente pela escolha de Bruno Dantas – entendem que a não indicação do ministro da Justiça – que até hoje é visto como adversário, apesar da aproximação dos últimos anos – seria uma derrota política importante, com forte influência no Maranhão

 

Sarney até sorri ao lado de Flávio Dino, mas não gostaria de vê-lo no Supremo Tribunal Federal

Para a maior parte da classe política maranhense fora do círculo mais próximo ao ministro da Justiça Flávio Dino, sua ida para o Supremo Tribunal Federal seria, também, uma forma de libertar politicamente o Maranhão; menos para o grupo Sarney. 

A maior parte dos políticos, ex-políticos empresários e profissionais liberais ligados ao ex-presidente da República José Sarney, a não-indicação de Dino seria uma derrota importante para o ex-comunista, que teria implicações diretas no Maranhão.

O próprio Sarney tem um candidato pessoal para a vaga no STF – o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, por quem trabalha fortemente junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Adversários históricos desde 2006, quando Dino entrou na política, o ministro e o grupo do ex-presidente se aproximaram a partir de 2018, após duas derrotas impostas pelo ex-comunista, as duas em primeiro turno, incluindo a de 2018 sobre contra a atual deputada federal Roseana Sarney (MDB).

Em 2022, ao mesmo tempo em que apoiou o candidato de Dino ao governo, Carlos Brandão (PSB), Sarney ajudou Dino a ser eleito para a Academia Maranhense de Letras, em uma operação estranha de herança da cadeira que pertencia ao pai do ex-governador, o aliado de Sarney Sálvio Dino.

Mas nem Sarney, muito menos Roseana mostram-se à vontade como aliados dinistas.

O blog Marco Aurélio d’Eça tentou compreender os argumentos dos sarneysistas que veem numa derrota do ministro para o STF uma espécie de livramento do Maranhão das suas influências políticas; não conseguiu.

No entendimento deste blog Marco Aurélio d’Eça, o Grupo Sarney pode até conseguir impor derrota a Dino no STF; mas vai ter que aturar a hegemonia política do ex-comunista ainda por muitos anos.

Simples assim…

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Brandão e Flávio Dino nunca mais serão os mesmos!!!

Três semanas após boicote do governador e aliados ao evento do afilhado do ministro da Justiça, Duarte Júnior, dinistas fazem festa em Brasília e no Maranhão para a derrota do afilhado do governador, Flávio Costa, no Tribunal de Justiça; e assim os dois seguirão – “juntos, mas separados” – até as eleições de 2026

 

Ambos seguirão com aliados, cada um suportando o outro e assim chegarão em 2026, juntos, mas separados

Ensaio

O título deste post é uma expressão usada por interlocutores deste blog Marco Aurélio d’Eça – lideranças políticas e jornalistas – nas últimas duas semanas, desde que o governador Carlos Brandão (PSB) prometeu ir, e não foi, ao evento que lançou o deputado federal Duarte Júnior (PSB) a prefeito de São Luís.

Ela foi repetida exaustivamente nesta quarta-feira, 8, nas comemorações – no Maranhão e em Brasília – pela decisão do Tribunal de Justiça que tirou da lista sêxtupla de candidatos a desembargador o advogado de Brandão, Flávio Costa, numa espécie de troco dos dinistas.

“Mas eles não irão romper; eles jamais irão romper”, foi a frase complementar de todos, dinistas e brandonistas.

De fato, Flávio Dino e Carlos Brandão não irão romper politicamente, nem em 2024 e muito menos em 2026; e este blog Marco Aurélio d’Eça foi o primeiro a vaticinar esta sentença, ainda em fevereiro, como prova o post “A guerra fria entre Brandão e Flávio Dino…”.

Mas “Brandão e Flávio Dino nunca mais serão os mesmos”, reforçam ambos os lados.

O governador  só vai apoiar o candidato de Flávio Dino a prefeito por que sabe que não tem outro caminho que lhe garanta poder em 2026; mas vai demorar muito até achar “o momento certo”, como ele próprio confessou em entrevista à TV Mirante, retratada no post “Brandão quer candidato com responsabilidade e harmonia em seu grupo…”.

Vai apoiar Duarte e vai também apoiar Felipe Camarão (PT) em 2026; a isso está condicionada a sua eleição de senador, fato já retratado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Encruzilhada à frente para Brandão em 2024…”.

Por outro lado, o ministro Flávio Dino nunca teve a pretensão de hostilizar o governador que ele próprio elegeu; e até estranhou os movimentos de Brandão que indicavam um afastamento tácito no início de 2023.

Por um tempo, é certo, foi o próprio Dino quem andou ressentido com Brandão e até recusou-se mesmo a estar ao seu lado, como este blog Marco Aurélio d’Eça retratou nos posts “Flávio Dino esnoba Brandão em Belém…” e “A guerra de Flávio Dino e Sarney por Brandão em Brasília…”.

Mas Dino sabia das condicionantes, do prazo de validade do aliado, que perde força a cada mês de contagem até abril de 2026.

Apesar do entorno mais sedento por sangue de lado a lado, ambos, Dino e Brandão, refrearam-se ao longo do ano e chegarão “juntos, embora separados” nas festas natalinas.

E juntos – mas separados – chegarão a 2026, quando Flávio Dino, esteja ele onde estiver, conduzirá o processo eleitoral no Maranhão, tendo à frente de seu time Felipe Camarão (PT), Brandão (talvez ainda no PSB) e Weverton Rocha (PDT) na mesma chapa.

Até lá, cada um comemorará, com seu time, cada desgraça do outro.

Mas sempre torcendo um pelo outro…

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Candidatos da base são obstáculos ao projeto de chapa única de Flávio Dino e Duarte Jr.

Nenhum dos nomes já postos para a sucessão do prefeito Eduardo Braide mostra-se interessado no discurso de unidade pregado pelos simpatizantes da candidatura socialista e seguem com suas pré-campanhas, todos com objetivo de chegar ao segundo turno de 2024

 

Em 2020, Flávio Dino tentou impor apoio a Duarte Júnior e precipitou derrota em segundo turno; agora quer o mesmo já no primeiro turno de 2024

Além do deputado federal Duarte Júnior (PSB), há quatro pré-candidatos a prefeito de São Luís naquilo que se convencionou chamar de base do grupo Flávio Dino/Carlos Brandão (PSB). São eles: Neto Evangelista (União Brasil), Dr. Yglésio (PSDB), Edivaldo Júnior (sem partido) e Fábio Câmara (PDT).

Nenhum deles mostra-se minimamente interessado no discurso que vem sendo pregado, nos bastidores, pelo ministro da Justiça Flávio Dino – e publicamente pelo próprio Duarte – de unidade do grupo em torno de um candidato único, que seria o deputado socialista.

Este blog Marco Aurélio d’Eça conversou com pelo menos três destes candidatos e com dirigentes partidários, que descartaram qualquer possibilidade de unidade, sobretudo em torno de Duarte Júnior.

Neto Evangelista foi direto: “Nunca nem ouvi falar disso”.

Desafeto público do socialista, Dr. Yglésio foi mais duro ainda: “não existe possibilidade; vou chegar ao segundo turno”.

Nesta sexta-feira, 3, o blog Marco Aurélio d’Eça ouviu também os presidentes regional e municipal do PDT, senador  Weverton Rocha e vereador Raimundo Penha, que não apenas reforçaram a pré-candidatura de Fábio Câmara, como classificaram de “ansiosa tentativa de antecipar os passos” a ideia de unidade em torno de Duarte.

Para conseguir seu objetivo, Duarte até mudou de postura, vem tentando ser mais simpático com membros da base e até se mostra menos arrogante, postura observada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O novo momento de Duarte Júnior…”

É preciso lembrar que, em 2020, Flávio Dino tentou fazer o mesmo que tenta hoje, no segundo turno da disputa contra Eduardo Braide; e acabou vendo um esvaziamento da candidatura do seu afilhado, o que foi retratado no post “Flávio Dino e Carlos Brandão precipitaram derrota de Duarte Júnior…”.

Por essas e por outras, há claros sinais de que o sonho de confronto direto pregado pelos socialistas entre Duarte e Braide, já no primeiro turno de 2024, ficará apenas no campo das ideias.

Na prática, será cada um por si…

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Reajuste do servidor maranhense depende de empréstimo sonhado por Brandão…

Governador aposta na liberação de recursos por entidades financeiras – da ordem de R$ 4 bilhões – para garantir o aumento aprovado nesta quarta-feira, 1º, na Assembleia Legislativa; por isso estabeleceu um escalonamento a partir de janeiro de 2024, com término em 2026

 

Brandão já anunciou na propaganda o reajuste de 11% para os servidores, mas ainda precisa de recursos para honrar o compromisso em janeiro

O governador Carlos Brandão (PSB) tem agora, até dezembro, uma corrida contra o tempo para garantir o pagamento do reajuste do servidor público, aprovado nesta quarta-feira, 1º, pela Assembleia Legislativa.

Para honrar o compromisso assumido, ele precisa garantir o empréstimo de cerca de R$ 4 bilhões que vem buscando em entidades financeiras desde meados de 2023; é com este dinheiro que ele garante o orçamento para bancar o aumento, num índice total de 11%.

Serão 2,5% a partir do dia 1° de janeiro de 2024, outros 2,5% a partir do dia 1° de julho de 2024; mais 2,5% a partir do dia 1° de julho de 2025 e os últimos 3,5% a partir do dia 1° de julho de 2026.

O problema é a dificuldade que o governo maranhense tem enfrentado para obter esse empréstimo, uma vez que tem restrições de crédito em âmbito nacional e internacional, conforme revelou este blog Marco Aurélio d’Eça, com exclusividade, no post “União emperra empréstimo do Maranhão por inadimplência de quase R$ 600 milhões…”.

Mesmo que consiga a autorização da Assembleia para buscar os recursos, Brandão ainda precisa ter a proposta aprovada no Senado; exatamente neste ponto ele dependerá do ministro da Justiça Flávio Dino e dos senadores maranhenses, exatamente como mostrado no post “O projeto hegemônico de Flávio Dino para 2024 e 2026…”.

De qualquer forma, a corrida do governador  contra o tempo é de tiro rápido, encerrando em 31 de dezembro.

Por que os servidores esperam os primeiros 2,5% na conta logo após as festas natalinas…

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O projeto hegemônico de Flávio Dino para 2024 e 2026…

Com apoio dos senadores Weverton Rocha e Eliziane Gama já garantido em qualquer circunstância, ministro da Justiça vem usando seu poder e sua influência agora para emparedar o governador Carlos Brandão e outros líderes partidários, antigos ou novos; independentemente do seu futuro em Brasília, o objetivo é reunificar o grupo com o qual venceu as eleições de 2014 e comandou os destinos do Maranhão até 2022

 

Flávio Dino quer esta imagem de volta em 2026, reprisando 2028; resta saber o papel de Eliziane Gama, que pode ser vice de Felipe Camarão

Ensaio

O governador Carlos Brandão (PSB) tem exatos dois anos e seis meses de mandato; é este período que ele dispõe para construir uma imagem e deixar o legado do seu governo, garantindo a eleição do maior número de aliados nos municípios e viabilizando o próprio futuro político

O ministro da Justiça Flávio Dino sabe disso antes mesmo de o governo começar, ou seja, tem consciência do prazo de validade do aliado.

E é com esta conta na cabeça que Dino vem emparedando Brandão a cerrar fileiras com seu candidato a prefeito de São Luís, o deputado federal Duarte Júnior (PSB); Dino quer todo mundo do seu grupo no palanque de Duarte já no primeiro turno.

Isso inclui PSDB e MDB, os dois partidos sob controle direto do Palácio dos Leões; qualquer outro movimento do governador pode ser considerado suicídio político.

Esta falta de carreira de Brandão em relação a Dino já havia sido demonstrada ainda em agosto neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Encruzilhada à frente para Brandão em 2024…”.

A Brandão é ofertada a primeira vaga de candidato a senador nas eleições de 2026, em que o atual vice-governador Felipe Camarão (PT) será o candidato de todo o grupo ao governo; a segunda vaga de senador é do atual ocupante do posto, o pedetista Weverton Rocha.

A realiança entre Dino e Weverton foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em paz, Weverton e Flávio Dino já têm planos para 2026…”.

Já a chapa pacificada para a sucessão de Brandão também foi tema deste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “O papel de Eliziane Gama no grupo Dino/Brandão em 2026…”.

No projeto hegemônico de reorganização do grupo Flávio Dino, também é garantido ao governador uma forte articulação em favor do empréstimo que ele espera conseguir para sustentar o governo a partir de 2024; este apoio também inclui Weverton no Senado, ele que já havia se manifestado criticamente em relação ao tema.

Mas para isso, Brandão e seu grupo precisam cerrar fileiras integrais em torno de Duarte Júnior em 2024 e de Felipe Camarão em 2026; o grupo brandonista na visão de Dino, inclui hoje também o MDB sarneysista e o PSDB, partidos sob influência direta do Palácio dos Leões.

Com a família toda em Brasília e parte dos parentes já arrumada no Maranhão, Brandão nem cogita repetir o feito de José Reinaldo, por que sabe a importância que é encerrar a carreira política como senador da República. 

Como já tem garantias do grupo de Weverton Rocha, seu PDT, e do deputado federal Josimar Maranhãozinho e seu PL, Dino começa agora a tratar diretamente com os deputados federais André Fufuca e Juscelino Rezende (ambos ministros do governo Lula) e Pedro Lucas Fernandes.

A articulação com os três visa ter o PP e o União Brasil já a partir do ano que vem e assim consolidar a retomada integral do grupo com o qual passou a comandar o Maranhão a partir de 2014; e desta vez agregando também o que restou do grupo Sarney.

Ficariam isolados na oposição apenas o prefeito de São Luís Eduardo Braide e alguns gatos pingados – na direita e na esquerda – que sobraram das eleições de 2022.

E o ex-comunista consolidaria pelo menos mais 12 anos de poder no Maranhão.

Estando ou não no Supremo Tribunal Federal…

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Grupo de Flávio Dino esperava Brandão na conferência do PSB com Duarte Júnior…

Ministro da Justiça, seus aliados e o próprio pré-candidato socialista combinaram em Brasília e São Luís a participação do governador – que levaria também aliados da Assembleia, da Câmara Municipal, do MDB e do PSDB; por isso a inclusão de todos no banner gigante no palco do evento; mas Palácio dos Leões desfez todo o combinado na última hora

 

Presença de Brandão e aliados no evento de Duarte ficou restrita ao cartaz do evento; mas dinistas garantem que tudo fora combinado em Brasília

A festa que lançou o deputado federal Duarte Júnior como pré-candidato oficial do PSB a prefeito de São Luís foi toda combinada em Brasília, pelo ministro da Justiça Flávio Dino e pelo governador Carlos Brandão, com a presença dos líderes socialistas Geraldo Alkmin, vice-presidente da República, e Carlos Siqueira, presidente nacional da legenda.

Ficou acertado que Brandão levaria para o evento não apenas seus dois principais aliados políticos – a presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale (PSB) e o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSDB) – mas até lideranças do PSDB e MDB, partido sob controle direto do Palácio dos Leões.

Foi por isso que Duarte decidiu encomendar o banner gigante, com a foto de Brandão, Iracema e até a da senadora Ana Paula Lobato (PSB), esposa do deputado Othelino Neto (PCdoB).

Como iria estar no Paraguai, Dino acertou que mandaria – e mandou – seus principais aliados: o vice-governador  Felipe Camarão (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Capelli, já entusiasta da candidatura de Duarte, e o deputado federal Márcio Jerry, que preside o PCdoB, mas resiste ao nome do deputado federal.

Brandão veio de Brasília decidido a participar da festa “duartina”; receberia ministros do PSB à tarde, participaria de eventos ao lado de Bira do Pindaré e seguiria para a Assembleia, onde ocorreu o evento.

Mas o governador deu de ombros na última hora.

Nem ele, nem Iracema Vale e nem Paulo Victor estiveram na festa, sob argumento de que “ainda não é o momento”. líderes do PSDB e do MDB também não compareceram dando à conferência o clima de esvaziamento que repercutiu na imprensa.

Mas tanto Flávio Dino quanto Duarte Júnior sabem que Brandão vai declarar apoio mais cedo ou mais tarde.

E não apenas declarará apoio como também encontrará formas de fazer os pré-candidatos Edivaldo Júnior (sem partido) e Neto Evangelista (União Brasil) a desistirem da disputa; o trunfo de Flávio Dino é nada menos que o empréstimo que Brandão almeja em Brasília para sobreviver a 2024.

Para emparedar o governador neste aspecto, Dino conta também com o apoio dos senadores Eliziane Gama (PSD), Ana Paula e Weverton Rocha (PDT).

Mas esta é uma outra história…

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Lula impõe ao PT uma escolha: STF ou Ministério da Justiça…

Cúpula nacional do partido do presidente quer, ao mesmo tempo, emplacar o novo membro do Supremo Tribunal Federal e tomar do socialista maranhense Flávio Dino a pasta que ele comanda desde o início do governo

 

Lula tem preservado Flávio Dino da gulodice do PT e já avisou ao partido: ou ministério ou STF; os dois, não!

A forte pressão que a cúpula nacional do PT vem exercendo sobre Lula para ocupar a vaga aberta pela ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal – e, ao mesmo tempo, tomar do ministro Flávio Dino a pasta da Justiça – gerou uma reação do presidente.

Segundo contaram ao blog Marco Aurélio d’Eça interlocutores maranhenses do PT em Brasília, o presidente deixou claro que ao partido caberá uma coisa ou outra:

1 – ou eles indicam um nome para o STF;

2 – ou ganham a vaga de Flávio Dino na pasta da Justiça.

Ainda segundo as fontes petistas maranhenses que transitam na cúpula partidária de Brasília, tudo indica que Dino ficará mesmo no Ministério da Justiça – preservando, inclusive, o setor da Segurança Pública – por que o PT tem como prioridade a indicação do advogado-geral da União Jorge Messias ao Supremo.

O PT nacional não gosta de Flávio Dino e já deixou isso claro a Lula.

O presidente vem tentando preservar a imagem do seu aliado e chegou a cogitar indicá-lo ao STF como forma de protegê-lo dos ataques petistas; ocorre que a vaga no STF é exatamente a maior prioridade para os petistas da cúpula próxima a Lula.

A escolha do PT pelo STF também tem sido influenciada pelo próprio Lula, que teme ser derrotado com uma indicação de Flávio Dino; Jorge Messias tem a postura mais conservadora que o ministro maranhense.

As conversas de Lula com os membros do PT têm se tornado diárias nas últimas semanas, sinal d que o anúncio do novo membro do STF – e a decisão sobre o futuro do Ministério da Justiça e Segurança Pública – deve sair nos próximos dias.

É aguardar e conferir…

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Sem rumo partidário, Edivaldo perde ainda mais espaço após pesquisa…

Ex-prefeito vinha tendo dificuldades de viabilizar uma legenda na base do governo Brandão e no grupo do ministro Flávio Dino, o que pode ficar ainda mais difícil diante dos números do levantamento Luneta, divulgado nesta segunda-feira, 30

 

Edivaldo não consegue abrir espaço nos partidos mais consistentes para as eleições de 2024 e começa a cair nas pesquisas

Desde que decidiu apresentar-se como opção à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) vinha enfrentando dificuldades para viabilizar uma legenda.

Estimulado pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), tentou a Federação Brasil-Esperança, formada por PCdoB-PT e PV, e chegou a ser cogitado no PV, mas o processo não andou diante da pressão do ministro Flávio Dino pelo apoio ao candidato do PSB, Duarte Júnior.

Edivaldo tentou ainda o PSDB, em substituição ao vereador  Paulo Victor, que abriu mão da disputa, e o PP, do ministro dos Esportes André Fufuca, mas também não encontrou guarida; nos últimos meses tenta conseguir o União Brasil, que tem como pré-candidato os eu desafeto Neto Evangelista.

A pesquisa do Instituto Luneta, contratada pela CI Produções LTDA., divulgada nesta segunda-feira, 30, pode ser a pá de cal que falta nas pretensões do ex-prefeito de disputar as eleições de 2024.

Além de cair para o sexto lugar em intenção de votos no principal cenário, com 6,9%, Edivaldo apareceu também como o mais rejeitado dentre os pré-candidatos, com 20,05% de eleitores que declararam não votar nele em nenhuma hipótese.

Sem partido, sem grupo político, sem alianças partidárias e sem apoios de lideranças com peso político em São Luís, o ex-prefeito vai perdendo espaço diante de candidaturas que avançam bem em várias frentes.

E va tendência é que acaba por desistir de concorrer…

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Lula sinaliza recuo em indicação de Dino ao STF…

Em café com jornalistas – e após ver seu indicado à DPU ser rejeitado – presidente deu sinais de que teme as ameaças daquela que poderia se tornar a pior derrota do seu governo no Senado Federal, diante da dificuldade de relacionamento do ministro da Justiça com seus pares no Congresso Nacional

 

Sem Flávio Dino presente, Lula sentiu-se mais à vontade para expor suas angústias aos jornalistas em café da manhã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu claro sinais nesta sexta-feira, 27, em fala que repercutiu o dia inteiro na mídia nacional, de que parece temer uma nova derrota no Senado Federal, caso indique o ministro da Justiça Flávio Dino para o Supremo Tribunal federal.

No início da semana, Lula viu seu indicado para a Defensoria Pública da União, Igor Roque, ser rejeitado no Senado, destino que os oposicionistas também ameaçam dar ao próprio Dino.

O fato é que a propalada indicação de Flávio Dino para o STF subiu no telhado.

– Aí tem outra coisa que eu fico pensando: aonde ele será mais justo, no lugar que ele está ou na Suprema Corte? Isso é uma dúvida que eu tenho e que eu vou conversar com muita gente ainda até a hora de esoclher. Mas eu vou escolher a pessoa certa – afirmou Lula, dentre muitas falas que mostram incerteza na indicação de Flávio Dino.

A ausência de Dino no café da manhã – ele está no Paraguai em missão oficial do governo – parece ter deixado Lula mais à vontade para expor suas angústias em relação ao ministro.

O blog Marco Aurélio d’Eça já havia apontado a dificuldade de Flávio Dino em relação ao Congresso Nacional, o que poderia levar àquela que se tornaria a mais humilhante derrota do governo no Senado.

Essa antipatia a Dino no Congresso Nacional já havia sido mostrada no post “Flávio Dino cada vez mais inviabilizado em Brasília…”  e também no post mais recente “A antipatia do Congresso por Flávio Dino…”.

Esta semana, novo post do blog Marco Aurélio d’Eça revelou a provocação do senador Flávio Bolsonaro, logo após a rejeição da indicação de Igor Roque, ameaçando derrotar também a indicação de Dino ao Supremo.

Os riscos de uma humilhação pública – do ministro e do seu governo – parecem ter levado Lula a repensar a indicação do maranhense para o STF.

Resta agora decidir o que fazer com Dino no próprio governo…

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Duarte Júnior faz banner com Brandão e Iracema, que ignoram lançamento do seu nome

Evento desta sexta-feira, 27, que deveria ser o marco da unidade do grupo do governador em torno do candidato do PSB acabou por reunir apenas os aliados do próprio ministro Flávio Dino; “não é o momento”, disse Brandão, que participou de evento no mesmo horário

 

No imenso painel de Duarte Júnior constam Brandão, Ana Paula e Iracema Vale, que não compareçam ao seu evento; a ausência de Flávio Dino é justificada

Não foi desta vez que o deputado federal Duarte Júnior – agora oficialmente pré-candidato do PSB a prefeito de São Luís – conseguiu reunir o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão em seu palanque; a presença do governador na convenção que oficializa o seu nome registrou-se apenas no imenso painel criado pelo próprio Duarte, com montagem de fotos.

Dos contemplados com fotos no painel, nem Brandão, nem a presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale, a senadora Ana Paula Lobato (PSB) e muito menos o governador Flávio Dino participaram da conferência socialista.

– Não é o momento – disse Brandão, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, mesmo após forte assédio de Duarte durante toda a semana, em Brasília e em São Luís, para confirmação da presença do governador.

O evento do principal adversário do prefeito Eduardo Braide (PSD) ficou esvaziado, com a presença apenas dos aliados do próprio Flávio Dino, que é padrinho de sua candidatura desde 2020.

No palco estiveram o vice-governador Felipe Camarão (PT), os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Pereira Jr. (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Capelli, o presidente do PSB estadual Bira do Pindaré e o deputado estadual Carlos Lula, todos dinistas de carteirinha.

Além de Iracema Vale, que aparece no cartaz, Duarte Júnior esperava também o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSDB) com seus vereadores aliados.

Mesmo assim, ainda segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, Duarte Júnior segue com a convicção de que Flávio Dino e Carlos Brandão estarão em seu palanque.

Talvez em outro momento, como sugeriu o governador…