0

Partido Novo terá R$ 32 milhões para as eleições municipais…

Direção nacional da legenda – que tem em São Luís o candidato a prefeito Wellington do Curso – decidiu mudar suas regras e aceitar o dinheiro do Fundão Eleitoral, mas diz que usará o critério da meritocracia para liberar os recursos públicos aos seus candidatos a prefeito em todo o país

 

Lahésio e Wellington terão recursos disponíveis do Novo para as eleições de 2024 e também para a sucessão estadual de 2026

 

O Partido Novo, que anunciou a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso à Prefeitura de São Luís, terá direito a R$ 32 milhões do Fundo Eleitoral para usar nas eleições municipais de outubro em todo o país.

Até o início do ano, o estatuto do Novo proibia usar dinheiro público em suas campanhas, mas a Executiva Nacional decidiu mudar as regras para permitir o uso dos recursos, tanto os do Fundo Eleitoral quanto os do Fundo Partidário.

De acordo com o presidente nacional, Eduardo Ribeiro, o dinheiro será distribuído aos candidatos pelo critério da meritocracia.

– Diferente do outros partidos, colocamos critérios objetivos e claros para usar o Fundo, em que um dos pontos vai ser o da meritocracia. Isso tira a discricionariedade do diretório nacional de alocar recursos onde bem entender – afirmou.

Além do dinheiro do Fundo Eleitoral, o Partido Novo tem em seus cofres nada menos que R$ 106 milhões do Fundo Partidário disponíveis; e já decidiu que vai usar este dinheiro de uma só vez na campanha eleitoral de 2026, para formar uma forte bancada no Congresso Nacional e superar a cláusula de barreira.

No Maranhão, há a expectativa de que, se não vencer as eleições, Wellington do Curso dispute uma vaga na Câmara Federal, tendo como aliado o ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim, que pode concorrer ao Senado.

Mas esta é uma outra história…

0

Partidos terão mais que o dobro dos recursos de 2020 para dividir entre menos candidatos em 2024

Fundo Eleitoral passou de R$ 2 bilhões para quase R$ 5 bilhões, mas o número de partidos aptos a disputar eleições caiu em comparação com quatro anos atrás, o que diminuiu também o total de candidatos para receber esses recursos

 

São 22 partidos e três federações aptas a disputar as eleições de outubro no Brasil

Os partidos políticos brasileiros estarão mais ricos do que nunca nestas eleições municipais.

Só o Fundo Eleitoral, que foi de R$ 2 bilhões em 2020, será este ano de R$ 4,9 bilhões.

Além do Fundo Eleitoral, específico para gastos com eleições, os partidos também têm direito ao Fundo Partidário, repassado todo ano, independente de ser ou não ano eleitoral.

Com os bolsos cheios, os partidos ainda terão uma vantagem a mais em relação a 2020,

Agora, o número de candiadtos disputando as vagas e os recursos será bem menor, tudo por causa das federações partidárias; criadas em 2024, essas federações entram nas eleições de 2024 como um partido único, independentemente do número de siglas que elas reúnam.

Há no Brasil três federações registradas na Justiça Eleitoral, com validade até as eleições de 2026. Uma delas reúne PT, PCdoB e PV; outra tem PSDB e Cidadania e uma terceira reúne PSOL e Rede.

Como o número de partidos caiu de 33, em 2020, para 29 agora em 2024 – graças as fusões e incorporações – a eleição de de outubro será disputada por apenas 25 agremiações: 22 partidos e três federações.

É dinheiro demais para ser dividido por gente de menos…

4

Uma ideia de projeto sobre pesquisas eleitorais…

Diante do debate sobre falhas e fraudes nos levantamentos Brasil a fora, blog Marco Aurélio d’Eça torna público ideia de projeto de sua autoria, conversado ainda em 2012, quando o hoje senador Weverton Rocha assumiu mandato na Câmara Federal; à época, como agora, os institutos vinham sendo bombardeados por erros inexplicáveis nas eleições

 

Ensaio

O blog Marco Aurélio d’Eça torna mais uma vez público – diante do debate nacional sobre falhas e fraudes nas pesquisas de intenção de votos – uma ideia de projeto de lei que foi discutido com o hoje senador Weverton Rocha (PDT), quando este tinha mandato na Câmara Federal, em 2012. 

Pela proposta deste blog, as divergências entre números de institutos acabariam com a criação pela Justiça Eleitoral do Comitê de Pesquisas Eleitorais.

Este comitê, comandado pela própria Justiça e com a participação de representantes de todos os partidos que tenham candidatos majoritários seriam os responsáveis pela contratação dos institutos – atendendo a critérios rígidos – e apenas estes institutos estariam autorizados a divulgar os levantamentos.

A proposta funcionaria assim: 

O assunto discutido em 2012 com Weverton gerou até um editorial do blog Marco Aurélio d’Eça, em agosto de 2016, intitulado “Sobre fraudes em pesquisas…”

A manipulação de números ficaria inviável por que o comitê que autorizaria a divulgação seria composto por todos os partidos; e nenhum aceitaria manipulações contra si.

Com a fiscalização direta da Justiça Eleitoral e dos partidos – inclusive na tabulação dos números – o eleitor teria exatamente os cenários reais de cada momento da disputa, fosse estadual ou nacional.

À época, na avaliação de Weverton Rocha, a dificuldade de implantação desse sistema era financeira.

Hoje, porém, com o Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral – e o controle direto dos TREs sobre os gastos dos partidos – a implantação do sistema ficaria viável.

E seria uma forma de acabar com institutos monstrengos surgidos apenas em épocas de eleição, garantindo a lisura do pleito e uma realidade de campanha bem mais justa para o eleitor.

Simples assim…

5

Madeira prega adiamento das eleições e prorrogação de mandatos

Candidato a prefeito de São Luís defende que os recursos do Fundo Eleitoral de 2020 seja usado pelo Ministério da Saúde para ajudar no combate ao coronavírus

 

Candidato diferenciado, Carlos Madeira propõe a suspensão das eleições e abre importante debate político nacional

O candidato a prefeito de São Luís pelo Solidariedade, Carlos Madeira, propôs nesta quarta-feira, 19, em suas redes sociais, a suspensão das eleições de 2020, diante da pandemia de Coronavírus.

– Acho prudente a completa reformulação do calendário eleitoral, com a suspensão das eleições deste ano. Esse assunto somente poderá ser tratado por norma constitucional, mas uma Emenda à Constituição pode ser encaminhada ao Congresso para modificar a Constituição Federal e prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores por 6 meses – propôs.

Pela proposta de Madeira, as eleições de 2020 poderiam ser realizadas no primeiro semestre de 2021.

Além do adiamento das eleições, Madeira propôs que os recursos do Fundo Eleitoral de 2020 sejam usados pelo Ministério da Saúde, no combate ao coronavírus.

– Sou favorável, também, à realocação dos recursos de fundo partidário para os órgãos de saúde do País. Neste momento dramático vivido pelo País, todos os esforços e recursos financeiros devem ser voltados para proteger a saúde das pessoas, sobretudo das pessoas mais pobres – defendeu o candidato.

Juiz federal aposentado, Carlos Madeira conhece os meandros do sistema eleitoral e sua proposta mostra o seu diferencial como candidato. Mas ele vai além, propondo a união de todos para o enfrentamento da pandemia mundial.

– Devemos todos nos unir, superando convicções políticas e ideológicas; a união pela saúde e pela paz social será decisiva para enfrentarmos esse momento tão terrível de nossa história – afirmou.

O debate está aberto…

1

Com mais de R$ 700 milhões, cinco partidos não têm candidatos em SLZ

Quase a metade das 12 legendas com maior participação no Fundo Eleitoral de 2018 está ainda em articulações para composição de chapas na capital maranhense, mas sem nomes definidos para a eleição majoritária

 

Maioria dos partidos com registro na Justiça Eleitoral brasileira; eles vão dividir mais de R$ 2 bilhões em 2020

Os 12 maiores partidos do Brasil dividiram mais de R$ 1,5 bilhão dos R$ 1,7 bilhão disponibilizados pelo Fundo Eleitoral nas eleições de 2018.

Este fundo, em 2020 será de mais de R$ 2 bilhões.

Pelos números de 2018, cinco desses 12 maiores partidos – PT, PP, PL, PSD, PTB – não têm nomes disponibilizados para a eleição majoritária de São Luís.

Essas legendas levaram juntas, em 2018, nada menos que R$ 737 milhões do Fundão.

O PT, que movimentou mais de R$ 212 milhões ainda discute se lança candidato próprio em São Luís; deve fazer uma pesquisa para medir as chances do deputado estadual Zé Inácio.

Já o PP (R$ 131 milhões), o PL (R$ 113 mi), o PSD (R$ 112 mi) e o PTB (R$ 62 mi) articulam alianças em torno de um candidato de outros partidos.

O valor do Fundo Eleitoral é repassado para a direção nacional das legendas; o comando do partido prioriza os estados e cidades onde os diretórios tenham candidato próprio.

Mas o valor do fundo – juntamente com a participação na propaganda eleitoral – também é atrativo na mesa de negociações de apoios para as legendas sem candidatos próprios.

Dos 12 partidos com maior participação no Fundo Eleitoral, apenas MDB, PSDB, PSB, DEM, PRB e Solidariedade ainda discutem a possibilidade de ter candidato próprio na capital maranhense. 

Veja abaixo a participação de cada legenda no Fundo Eleitoral de 2018:

MDB – R$ 234.232.915,58

PT – R$ 212.244.045,51

PSDB – R$ 185.868.511,77

PP – R$ 131.026.927,86

PSB – R$ 118.783.048,51

PR – R$ 113.165.144,99

PSD – R$ 112.013.278,78

DEM – R$ 89.108.890,77

PRB – R$ 66.983.248,93

PTB – R$ 62.260.585,97

PDT – R$ 61.475.696,42

SD – R$ 40.127.359,42

Podemos – R$ 36.112.917,34

PSC – R$ 35.913.889,78

PCdoB – R$ 30.544.605,53

PPS – R$ 29.203.202,71

PV – R$ 24.640.976,04

PSOL – R$ 21.430.444,90

Pros – R$ 21.259.914,64

PHS – R$ 18.064.589,71

Avante – R$ 12.438.144,67

Rede – R$ 10.662.556,58

Patriota – R$ 9.936.929,10

PSL – R$ 9.203.060,51

PTC – R$ 6.334.282,12

PRP – R$ 5.471.690,91

DC* – R$ 4.140.243,38

PMN – R$ 3.883.339,54

PRTB – R$ 3.794.842,38

PSTU – R$ 980.691,10

PCB – R$ 980.691,10

PCO – R$ 980.691,10

PPL – R$ 980.691,10

Novo – R$ 980.691,10

PMB – R$ 980.691,10

Fonte: Uol Eleições 2018

2

O valor da guerra de Bolsonaro pelo PSL: R$ 700 milhões…

Presidente da República e seus filhos descobriram a mina que é a máquina partidária – com recursos dos fundos partidário e eleitoral – e decidiram se apossar da sigla, expondo aliados e o próprio governo ao ridículo

 

BOLSONARO E SUA TROPA DE CHOQUE CASEIRA: 01,02 e 03 estão de olho nos R$ 700 milhões que chegarão ao PSL até 2020

Não há nada de nobre na articulação do governo Jair Bolsonaro para tomar de assalto o PSL, partido que lhe deu legenda para concorrer a presidente em 2018.

A guerra suja que se assiste desde que Bolsonaro resolveu classificar de “queimado” o presidente da legenda, Luciano Bivar, em vídeo publicado no blog Marco Aurélio D’Eça, tem um interesse meramente financeiro.

O PSL, que já existia bem antes da entrada de Bolsonaro, vai receber até o final de 2019 nada menos que R$ 115 milhões do Fundo Partidário.

Em 2020, a bufunfa é ainda maior: algo em torno de R$ 600 milhões.

Tudo isso despertou o interesse da família agora encastelada no Palácio do Planalto.

E os filhos  01, 02 e 03 partiram pra pilhar o partido e afastar adversários.

Simples assim…

0

Banque sua campanha, político!, diz Boechat sobre Fundo eleitoral…

Jornalista da Band comenta tentativa da Câmara Federal de usar R$ 3,6 bilhões dos cofres públicos para bancar eleições e diz que médico, advogado, jornalistas e outros profissionais têm que ralar para bancar suas carreiras

 

O jornalista Ricardo Boechat deu uma aula de cidadania ao comentar a tentativa da Câmara Federal de impor ao país um fundo de R$ 3,6 bilhões a serem gastos, exclusivamente, em campanhas eleitorais dos políticos brasileiros.

– Um cidadão que quer ser médico, engenheiro, marceneiro, jornalista estuda de manhã de tarde de de noite, trabalha, pega dinheiro da família, o pai ajuda. Porquê que pra ser deputado, senador, ele tem qu pegar dinheiro dos outros, no caso os contribuintes? – questionou o jornalista, em um dos comentários mais pertinentes da história.

Para Boechat, o camarada que quer ser deputado, senador, político, ele tem é que bucar dinheiro entre os que acreditam em seu projeto, na sua família, e meter a mão no próprio bolso.

Veja o vídeo acima…

0

Eliziane Gama se posiciona contra fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões…

Parlamentar afirma que seu partido se posicionará contra a liberação de recursos públicos para bancar campanhas políticas; ela também é contra o modelo de votação chamado “Distritão”

 

Eliziane Gama: Fundo é desrespeito

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) declarou ser inconcebível que, num momento de crise econômica brasileira, país se disponha a gastar nada menos que R$ 3,6 bilhões com financiamento de campanhas eleitorais.

– Em um momento de crise, quando falta dinheiro para educação, para a saúde, infraestrutura, é um contrassenso aprovar financiamento público de R$ 3,6 bilhões para campanhas políticas. O nosso partido votará de forma muita clara esta questão e se posicionará contra – disse a parlamentar maranhense.

O fundo de R$ 3,6 bilhões foi aprovado na comissão especial da Reforma Política e deve ser votado ainda esta semana em plenário.

Eliziane garantiu que a bancada do seu partido, o PPS, votará contra essas medidas…