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A melhor formação do Vasco…

Diego Souza é referência na área

O Vasco vai enfrentar o Atlético Paranaense hoje, em São Januário, com a melhor formação do atual elenco: Diego Souza na frente, ao lado de Éder Luís, e Bernardo fazendo a armação ao lado de Felipe, no  meio de campo.

Foi com esta formação que venceu o Botafogo, por dois a zero. Foi assim também, com Diego mais à frente, que obteve o bom resultado contra o próprio Atlético, semana passada.

Alecsandro não rendeu no Vasco o esperado.

Em todos os jogos em que Diego Souza atuou mais recuado, o atacante que veio do Inter não conseguiu ser a referência de área.

Com o time afinado, meias com bom passe e volantes firmes na marcação – como Rômulo, Eduardo Costa ou Felipe Bastos – a classificação fica mais perto.

E mais perto ainda a final da Copa do Brasil…

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A cultura do Futebol…

Todo domingo, o programa “Fantástico”, da Rede Globo, tem um quadro que homenageia o cancioneiro brasileiro por meio do jogadores de futebol profissional do país.

Quem faz três gols em uma partida tem direito a pedir música, que é tocada durante a sessão “Gols do Fantástico”, apresentado por Tadeu Schmidt.

O festival de canções também revela um pouco da cultura musical brasileira. Os jogadores representam, em certa medida, a capacidade musical que tem o povo que habita o país.

Em sua maioria, as músicas pedidas vão do Pseudo-forró eletrônico ao Pagode, passando pelo Sertanejo Universitário (?), pelo breguérrimo Arrocha, pelo Axé e pelas histriônicas canções religiosas – católicas ou evangélicas.

Nada se vê de um Chico Buarque, um Milton Nascimento, um Gonzaguinha; nada se vê de um pop-rock do Legião Urbana, dos Paralamas ou do Capital Inicial. Ou mesmo as  chatinhas MPB de Adriana Calcanhoto, Maria Gadú e companhia.

Pop internacional – como U2 e Radiohead – ou clássicos como Guns i’n Roses, Queen e outros, nem pensar!

O gosto musical também revela o nível cultural e social do indivíduo.

Ninguém vê, em praias nos fins de semana, em portas de bar ou postos de gasolina um indivíduo com seu carro abarrotado de auto-falantes tocando um… Caetano Veloso, por exemplo!

É só o batidão do funk, a deseducação do Aviões do Forró & Cia ou a poluição sonora do pagode paulista.

E o futebol reflete isso.

São, em sua maioria, garotos pobres, com muito talento para o esporte e nenhum cérebro.

Que convivem em comunidades pobres, em meio aos “rebolations” e “quero não, posso não” da vida. Que deixam de estudar para se dedicar ao que pode mudar sua vida, levando mundo a fora a carga cultural apreendida.

Quando vencem, estes garotos passam a formar a elite econômica do país.

Embora sem formação cultural básica, falam até três ou quatro idiomas, têm milhões de dólares na conta bancária, mansões nas metropóles e espaço nos programas com maior audiência.

Formadores de opinião, passam a exibir seu gosto pessoal nestes espaços.

E influenciam quanto ao jeito de vestir, de falar  e quanto ao gosto musical, abrindo espaços para estes tipos musicais e formando outras gerações de brasileiros.

E o círculo vicioso da música descartável continua.

Em horário nobre…

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Vasco tem vantagem histórica sobre o Flamengo em decisões…

Vasco, vantagem sobre o Flamengo... em todos os aspectos

O Vasco e o Flamengo já disputaram 40 finais de campeonatos oficiais na história dos dois clubes.

São 21 vitórias do Vasco e 19 do Flamengo.

No site Flaestatísticas, aparecem 51 decisões entre os dois clubes, mas por que o site põe uma série de torneios menores e os torneios em que um dos times foi campeão por pontos corridos, com o outro ficando na vice, sem a necessidade de confronto direto.

Mesmo no site flamenguista, porém, o Vasco tem mais títulos: são 26 contra 25 do Flamengo nos confrontos diretos. (leia aqui) 

Apenas em duas vezes, os dois clubes se enfrentaram em decisões oficiais que não foram de Campeonatos Cariocas.

Em 1958, pelo Torneio Rio-São Paulo, deu Vasco. Em 2006, pela Copa do Brasil, deu Flamengo – esta foi a última vez em que os dois clubes se enfrentaram em finais.

Portanto, o Vasco leva vantagem sobre o rival em títulos disputados entre os dois.

E o Flamengo é o verdadeiro eterno vice na história dos dois clubes…

Leia mais sobre o assunto aqui

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O reizinho de volta ao Santuário da Colina…

Juninho de volta ao Vasco: história de amor a um clube

Na semana que antecede a semi-final* com os mulambentos, a gigantesca torcida vascaína já pode comemorar: o meia Juninho Pernambucano vai reforçar ainda mais o Vasco no Campeonato Brasileiro.

A foto acima, do Lance, mostra o Rezinho de São Januário já com a camisa atual do cruzmaltino.

É possível que uma ação especial de marketing em torno da contratação de Juninho seja feita antes da partida com o Mulambo.

Juninho voltou ao Vasco por que ama o Vasco. Não é como uns e outros porm aí que negociam o amor ao clube por um punhado de moedas.

O reizinho vem recebendo o mínimo para os padrões do futebol carioca.

Fez contrato até dezembro, não receberá nada por fora. O Vasco não precisará depender de empresas ou de esquemas com emissoras de televisão para pagá-lo.

Prática, aliás, muito conhecida pelos urubus…

* Este blog trata a decisão de domingo como Semi-final. Final mesmo será em 8 e 15 e maio.
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“Ex-maranhenses” também na luta contra o Urubu…

Siloé comemora gol contra o Flamengo...

Pelo menos quatro ex-jogadores dos principais times maranhenses estarão hoje à noite, em Horizonte, no Ceará, em defesa do time local contra o Flamengo (RJ), pela Copa do Brasil.

O Horizonte conseguiu um empate heróico em 1X1, na última quarta-feira, em pleno Engenhão, e agora só depende de um empate sem gols para mandar o urubu de volta pra casa.

Quase a metade do time cearense já jogou no Maranhão.

O Lateral Esquerdo é ninguém menos que Juninho Cearense, ex-titular do Moto Clube de São Luís.

Os dois volantes – Walter e Eleanardo jogaram pelo Sampaio Corrêa. O segundo chegou a ser campeão pelo tricolor maranhense.

E na frente, auxiliando o craque Siloé, que desmontou a zaga rubro-negra na semana passada, está o meia Diego Palhinha, também ex-Moto. 

Por essas e por outras, advinhem pra quem este blog irá torcer???

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Mais uma vez o mundialito do Vasco: torcedor vibra é com clube, não com seleção…

O Mundialito de Clubes de Beach Soccer, orgulhosamente vencido pelo Vasco da Gama, é mais uma prova de que o apelo do futebol mundial é pelos clubes, não pelas seleções.

Um exemplo: neste momento (11h de domingo) jogam Brasil e Escócia, mas a mobilização do torcedor é pelo jogo de logo mais, entre Vasco e Fluminense.

 E esta paixão pelos clubes ocorre no mundo inteiro.

Seleções só mobilizam em época de Copa do Mundo, Copa América, Copa Européia…

Vasco comemora vitórias na areia...

Durante anos, as emissoras que detêm os direitos do Beach Soccer apostaram numa fórmula de disputa apenas com seleções – nacionais ou estaduais. No Maranhão mesmo, o Futebol de Areia era jogado por seleções municipais ou pela seleção maranhense em disputas nacionais.

Foi um fracasso e o beach soccer correu até riscos de desmobilização.

A sacada da Fifa e da Globo, de promover o mundialito, envolvendo os principais clubes mundiais, deu novo fôlego ao Beach Soccer. E o título do Vasco levou o torneio às alturas.

A federação maranhense do setor vai seguir o mesmo caminho. Já convidou o Sampaio Corrêa para paticipar da Copa do Brasil, em Manaus (AM).

Outro torneio com apelo televisivo, por que mobiliza a paixão pelo clube.

E as seleções, que fiquem restritas às Copas…

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Vasco é Vasco em qualquer lugar…

O time vibrando a vitória...

Não têm jeito mesmo estes urubus.

O Vasco começou perdendo a final do Mundialito de Clubes deFutebol e Areia por 1 X0. O suficiente para que começassem a zoar:

– Este Vasco não tem jeito; é vice em qualquer lugar!!!

Mas o Vasco é o time da virada e começou a mudar a cara do jogo, vencendo a partida contra o Sporting por 4X2.

Aí, o discurso já era outro:

– Ah, futebol de areia?! Isso é besteira!

E ainda teve um botafoguense grandalhão, que já havia levado sua taca domingo passado: “eles tinham obrigação de vencer, afinal, botaram apenas a seleção brasileira com a camisa do Vasco”.

Pura bobagem.

A paixão demonstrada pelos jogadores da areia – com beijos à cruz de malta, a alegria com o “trem bala da colina”, mostraram que  todos eles são vascaínos de quatro costados.

E a presença de Roberto Dinamite na areia, levantando a taça lembrou as época de ouro do Gigante da Colina.

O Mundialito na areia é só um prenúncio das alegrias de 2011…

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Um manto para a história…

Craques do Vasco exibem o novo uniforme

O Vasco da Gama lançou hoje, oficialmente, a terceira camisa de jogo, homenagem à luta do time pela inclusão social do negro no

esporte brasileiro.

O Vasco foi a primeria equipe do Brasil a aceitar negros em seus times, numa época em que o racismo imperava no futebol carioca, dominado por Flamengo Fluminense e Botafogo – Aliás, o Vasco já estreou utilizando negros em sua formação.

A camisa, na cor preta, traz a cruz de malta no peito e, do lado esquerdo, uma mão estilizada em preto e branco, simbolizando a harmonia das raças.

História

A bela e histórica camisa

O Vasco subiu para a Primeira Divisão do futebol carioca em 1923, apenas um ano depois de ter criado a sua divisão de futebol. Neste mesmo ano, conquistou o campeonato, irritando os aristocratas do Flamengo e Fluminense por utilizar jogadores negros.

Para tentar barrar o sucesso do cruzmaltino, os ditos “grandes da época” tentaram proibir o uso de negros e pobres, alegando que isso era profissionalismo (na época, o futebol era amador, jogado por barões em fins de semana).

Sem sucesso, Flamengo e Fluminense e os demais “grandes” decidiram criar uma nova liga. O Vasco se recusou a participar e divbulgou documento alegando racismo. O documento histórico do Vasco deu origem à extinção do racismo no futebol brasileiro.

Em 1924, os clubes voltaram a se reunir em campeonato.

Roberto Dinamite apresenta o novo uniforme à imprensa

Novamente o Vasco foi campeão. E novamente no ano seguinte, o que levou os outros clubes a se reunir numa nova tentativa de barrar o sucesso daquele “timinho” de São Cristovão. Exigiram, então, que só poderiam participar do campeonato os clubes que tivessem estádios próprios.

O Vasco da Gama topou a parada e, em menos de seis meses, construiu São Januário, na época o maior estádio da América Latina.

E foi de novo campeão.

É esta bela história – sem paralelo no futebol brasileiro – que é lembrada pela nova camisa…

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No Botafogo é assim, o Vasco bota e tira o técnico…

O técnico do Botafogo, Joel Santana, deve deixar hoje o clube, após um ano no comando da equipe.

Culpa do Vasco da Gama.

O mesmo Vasco responsável pela ida de Joel Santana, em 2010, após a humilhante goleada de 6X0, vai tirar o técnico do time, agora, com a vitória de 2X0 no último domingo.

Porque no Botafogo é assim:

O Vasco bota e tira o técnico…

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Sampaio Corrêa tem irmão gêmeo no Rio de Janeiro…

Este é o escudo do Sampaio carioca

Na onda da boa campanha que faz o Sampaio Corrêa do Maranhão na Copa do Brasil, este blog foi atrás de um time homônimo, na Segunda Divisão do futebol carioca.

O Sampaio Corrêa Futebol e Esporte, fundado em 2006, venceu a série C do Carioca em 2009 e, desde então tenta chegar à Primeira Divisão do Rio de Janeiro.

Elenco que venceu a Série C do Cariocão pelo Sampaio Corrêa-RJ

Usa as cores azul, amarelo e branco e tem este nome em referência ao Distrito de Sampaio Corrêa, o terceiro maior do município de Saquarema.

Diferente do irmão maranhense, o Sampaio Corrêa de Saquarema é um time-empresa. Está construindo um Centro de Treinamento em seu município, com estádio para dez mil pessoas.

O objetivo é chegar ao Cariocão já em 2012…

Conheça aqui a história do Sampaio Corrêa carioca e aqui a campanha na Segundona do RJ