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Ser Vasco não é torcer. É ter ideologia…

Torcer pelo Vasco é compreender a  história das lutas sociais brasileiras, o rompimento com a discriminação racial no esporte e a vitória do povo negro.

Torcer pelo Vasco é vencer os próprios limites, é se impor contra as injustiças sociais e ter coragem para mudar a história o futebol em todos o seus aspectos.

Torcer pelo Vasco é se impor contra aqueles que nunca o quiserem entre o clubes brasileiros – e mostrar-se capaz de construir uma estrutura em tempo recorde, como a arena de São Januário.

Ser vascaíno é sorrir e chorar, vencer e perder com a mesma dignidade.

Torcer pelo Vasco é ver um vice-campeonato – uma derrota numa final – não com o desdém dos arrogantes, mas com o orgulho de saber que se chegou onde todos queriam.

Torcer pelo Vasco é – muito mais que ganhar títulos – se emocionar com a coragem dos guerreiros nas batalhas campais.

É vivenciar a paixão estampada em cada um que veste aquele manto sagrado.

Torcer pelo Vasco é ver além de um jogo qualquer, como o menino Hugo, que enxergou mais que um simples colorido ao optar por torcer, mesmo sem ver.

Torcer pelo Vasco é ter orgulho de Juninho Pernanbucano, que joga pelo prazer de envergar a armadura vascaína – não por dinheiro, mas por amor.

Ser vascaíno é ter a certeza de que, qualquer um que vestir a camiseta com a faixa, se apaixonará a ponto de ter o Vasco como sua casa favorita.

Assim como Diego Souza, Dedé, Fernando Prass e Alecsandro.

Torcer pelo Vasco é, mais do que uma paixão, ter uma ideologia.

Isso é ser vascaíno.

E nada mais importa…