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Gerências regionais devem mesmo ficar para depois…

Imagem ilustrativa com projeção das possíveis regionais

O governo Roseana Sarney (PMDB) nega, mas é praticamente certo que as gerências regionais aguardarão um pouco mais para serem postas em prática. E bote pouco mais nisso.

Roseana quer evitar a pressão política na corrida pelas vagas – e evitar, sobretudo, que os postos sejam usados por cabos eleitorais ou interessados na disputa pelas prefeituras, em 2012.

Por isso, não se descarta, inclusive, que só após as eleições municipais o projeto seja implantado.

Justificativa para isso tem.

O governo aguarda um diagnóstico do Movimento Brasil Competitivo – organização não-governamental ligada ao setor empresarial e comandada pelo presidente da Gerdau, Jorge Johanppetter – para definir estrutura e atribuições das novas pastas, que terão status de secretarias-adjuntas, ligadas à Casa Civil do governo.

Só após este diagnóstico se poderá implantar as gerências.

Mas aí vêm as eleições municipais…

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Gerências darão força política a Luís Fernando Silva

O chefe da Casa Civil: homem forte do governo

Mais do que um posto avançado do governo no interior, as gerências regionais – cerca de 20 espalhadas pelo estado – serão pontos de contato do secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva (DEM).

A governadora evita tocar no assunto e o próprio Luís Fernando prefere minimizar a posição, mas é ele o homem-forte do governo nos próximos quatro anos.

E as gerências darão o tom deste poder.

Elas farão o contato com prefeitos, deputados e lideranças políticas e sociais no interior. O correto comando delas estará diretamente ligado ao sucesso da gestão luísfernandista.

Por isso, o chefe da Casa Civil cuida pessoalmente da nomeação de cada um dos auxiliares.

É nesta escolha que residem o fracasso ou sucesso de sua empreitada…