O teatro dos bandidos…

O filho, criado dentro dos mais rigorosos padrões de como se beneficiar do dinheiro público, diz que ficará nos  EUA por que sente-se perseguido; o pai, saído dos porões das imundícies políticas, chora por causa disso

 

Editorial

É um teatro sem precedentes na política nacional o que vem sendo protagonizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus familiares, todos eles em franca prática criminosa contra a República, contra o país e contra a própria pátria. 

  • nesta terça-feira, 18, depois de abandonar o mandato para o qual fora eleito, Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) anunciou que vai pedir asilo nos Estados Unidos;
  • o pai, primeiro ex-presidente da história prestes a virar réu por tentativas de crimes contra o seu próprio país, chora nas redes sociais, para tentar comover. 

“Mais um filho que se afasta para combater algo parecido com nazifascismo, que cada vez mais avança em nosso país”, disse Bolsonaro, aos prantos, ao anunciar o abandono do filho.

TODO MUNDO EM PRANTOS. As cenas patéticas de Bolsonaro e filhote ganharam o Brasil na tarde desta terça-feira,17

É uma família típica de criminosos.

Usando a mídia e jornalistas alinhados ao bolsonarismo, Tanto Bolsonaro quanto Eduardo protagonizaram cenas típicas da mais melosa novela das oito da Rede Globo.

Ninguém no Brasil, além dos próprios Bolsonaro, tentaram transformar um país livre e democrático, em um uma ditadura, como prova a tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023.

Por isso a cena de Bob-pai e Bibo-filho soou patética nesta terça-feira, em que o Congresso Nacional comemora os 40 anos de redemocratização do país.

Mas o choro vai convencer o rebanho?!?

Deputado comunista minimiza papel de Sarney na redemocratização…

Jornalista e ativista político, Márcio Jerry – que atuava no movimento estudantil em 1984 – afirma que o ex-presidente foi um dos articuladores contra a emenda Dante de Oliveira, que deveria estabelecer as eleições diretas para presidente já em 1985

 

SARNEY COM OS MILITARES NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Versões de uma história de 40 anos no Brasil

História

Em postagem nas redes sociais, o deputado federal e presidente regional do PCdoB, Márcio Jerry, minimizou o papel do ex-presidente José Sarney (MDB) no processo de redemocratização do país.

  • para Márcio Jerry, os atores principais foram “Ulisses Guimaraes, Leonel Brizola, Lula, Franco Montoro, Miguel Arraes e Tancredo Neves”;
  • Sarney, segundo o parlamentar foi contra a emenda Dante de Oliveira, das “Diretas Já”, mas se beneficiou do processo chegando à presidência.

“Entre os que trabalhavam pela derrota da emenda estava o então senador José Sarney, que menos de um ano seria empossado presidente, após eleição da chapa liderada por Tancredo Neves no Colégio Eleitoral”, afirmou Márcio Jerry.(Leia aqui)

O senador José Sarney está sendo homenageado nesta terça-feira, 18, no Congresso Nacional, pela sua importância histórica no processo de redemocratização; o tema já foi abordado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “O março da redemocratização é o mesmo do golpe militar…”.

.”Mas para Márcio Jerry, a liderança de Ulisses Guimarães e a força das mobilizações em todo o país foram fundamentais para a eleição de Tancredo Neves.

“Como militante do movimento estudantil secundarista participei ativamente da campanha das diretas; e depois do comitê em apoio a Tancredo Neves no Colégio Eleitoral. Com luta restabelecemos a democracia e com luta hoje a mantemos viva e cada vez mais forte”, afirmou o parlamentar comunista.

Entre as autoras da proposta de homenagem a Sarney no Congresso Nacional está a senadora Eliziane Gama (PSD)…

O março da redemocratização é o mesmo do golpe militar…

Enquanto o Brasil se prepara para festejar os 40 anos do fim da ditadura, ainda há os que preferem lembrar o último dia do atual mês de 1964, que pode ter seu significado mudado se Jair Bolsonaro for tornado réu no STF

 

 

TRÊS MARÇOS PARA LEMBRAR. O Congresso ocupado pela ditadura, a redemocratização com Sarney e Tancredo e Bolsonaro na sombra do golpe

Ensaio

O Brasil comemora 4o anos da redemocratização no próximo sábado, 15,  período em que – bem ou mal – a população acostumou-se a escolher seus governantes de forma livre, embora muitos, nos últimos 9 anos, tentem devolver o país a um outro período, mais obscuro, que chega aos seus 61 anos no próximo dia 31.

  • quando o maranhense José Sarney (MDB) recebeu a faixa de presidente da República pôs fim à ditadura militar;
  • de lá para cá, foram oito presidentes eleitos diretamente pelo povo, o maior período de liberdade já experimentado;
  • a democracia é tão plena que, nestes 40 anos, tivemos dois presidentes depostos, um de forma justa, outra injustamente. 

“No campo político, Sarney foi responsável por medidas que consolidaram o processo de redemocratização, como o apoio à Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na promulgação da Constituição de 1988. Outra medida importante foi a descentralização do poder, com o fortalecimento das administrações estaduais e municipais, o que foi fundamental para o processo de democratização do país”, conta o portal Mundo Educação, em  artigo sobre “O Governo Sarney”. (Leia aqui) 

A posse de Sarney já teve a sua história ressignificada e hoje ele paira acima do bem e do mal na política, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Sarney 9.4: a política brasileira nunca precisou tanto…”.

O ex-presidente garantiu a transição pacífica, o que resultou na eleição de Fernando Collor de Mello (1989), Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998), Lula (2002 e 2006), Dilma Rousseff (2010 e 1014), Jair Bolsonaro (2018) e novamente Lula, em 2022.

E foi exatamente a ascensão de Bolsonaro – um obscuro deputado federal do baixíssimo clero, oriundo do Exército e com viés autoritário – que trouxe de volta a sombra da ditadura, lembrada, mas não celebrada, na outra data histórica que marca este mês, o 31 de março.

  • o golpe militar de 1964 é um dos piores e mais obscuros períodos da história do Brasil;
  • nos seus 21 anos, a ditadura teve os mesmos aspectos dos quatro anos de bolsonarismo.
  • calcula-se que cerca de 20 mil pessoas foram torturadas pela ditadura neste período.

A atual Constituição garante a intervenção das Forças Armadas para a manutenção da lei e da ordem. Sou a favor, sim, de uma ditadura, de um regime de exceção, desde que este Congresso dê mais um passo rumo ao abismo, que no meu entender está muito próximo”, declarou Bolsonaro, ainda em 1999, quando nem mesmo o pior pesadelo apontaria sua chegada ao poder no Brasil. (Relembre aqui)

  • não por acaso, Bolsonaro elegeu-se apenas dois anos depois do golpe contra a presidente Dilma Rousseff (PT);
  • não por acaso, Bolsonaro se vê prestes a ser tornado réu em processo por tentativa de golpe militar no Brasil.

A presença de Bolsonaro na política reforça a certeza de que a data de 31 de março é para ser lembrada apenas como período nefasto da história do Brasil; mas a redenção desta data pode estar no Supremo Tribunal Federal.

Quem sabe o STF não torna Bolsonaro réu por golpe de estado exatamente em 31 de março?!?

A história do Brasil iria agradecer…

José Sarney recebe Eliziane Gama, com quem dialoga sobre redemocratização…

Ex-presidente completará em março 4o anos de sua chegada ao comando do país, após período de ditadura militar; conversa com a senadora se dá em momento de reforço da democracia no país

 

BEBENDO NA FONTE. Eliziane Gama e José Sarney tornaram-se grandes amigos após período de aposentadoria política do ex-presidente

O ex-presidente da República José Sarney (MDB) recebeu nesta quarta-feira, 19, a senadora Eliziane Gama (PSD); os dois conversaram sobre o processo de redemocratização do país e os 40 anos da posse de Sarney, dando fim à ditadura militar. 

Acompanhou Eliziane o irmão, Eliel Gama, presidente do Ibmec-MA.

  • Sarney chegou à presidência em março de 1985, após 20 anos de ditadura militar;
  • o encontro entre os dois se dá em meio ao debate sobre os riscos de novo golpe no país.

“Conversamos sobre conjuntura política e sobre o futuro do nosso estado. A visita acontece há menos de um mês de completarmos 40 anos desde que Sarney assumiu a presidência do Brasil, passando a ser o primeiro governante civil depois de 20 anos de ditadura militar”, ressaltou a senadora.

Eliziane Gama tem estado bem mais próxima de Sarney desde que se elegeu senadora, em 2018; o ex-presidente sempre admirou sua trajetória política, desde quando ela chegou à Assembleia em 2006.

Em julho de 2024, a senadora e o ex-presidente  chegaram a conversar sobre uma eventual candidatura dela à presidência do Sendo o que não se confirmou; esta reunião foi registrada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “As articulações de Eliziane Gama e José Sarney…”.

O Congresso Nacional e a Presidência da República preparam uma série de atos para festejar os 4o anos da redemocratização.

Que se dá em meio ao combate contra os fantasmas do golpe militar.

Que insistem em vaga pelo país…

3

Bolsonaro acusa Flávio Dino de atrapalhar sua chegada ao Brasil…

Ex-presidente queria ter uma volta triunfal nesta quinta-feira, 30, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, mas foi informado pelo Governo do DF que apenas passageiros teriam acesso ao local; ele não usou sequer, a saída principal

 

Bolsonaro queria repetir esta imagem em sua chegada ao Brasil, mas a festa foi vetada pelo Governo do DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com palavrões à informação de que não poderia ter recepção festiva em sua chegada ao Brasil, nesta quinta-feira, 30.

E acusa diretamente o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de “tirar o meu doce”.

Nos Estados Unidos desde o final de dezembro, Bolsonaro queria uma volta triunfal ao Brasil, com multidões cercando o aeroporto e as ruas de Brasília.

Mas teve que se contentar com uma recepção privada, apenas com amigos e familiares.

Em seu desembarque, o Governo do Distrito Federal informou que o ex-presidente não poderia ter essa festa, por medidas de segurança.

O governo fechou a área da Praça dos Três Poderes. Só quem iria  embarcar e mostrou a passagem podem entrar no saguão.

Bolsonaro não usou, sequer, a porta principal do aeroporto. 

Para o ex-presidente, Flávio Dino tenta humilha-lo.

O ministro não respondeu às acusações…

 

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Acuado, Bolsonaro está a um passo do golpe no Brasil

Às vésperas do aniversário do golpe militar, acontecimentos contra e a favor nas últimas semanas – como a perda do apoio do setor econômico e a troca do comando das Forças Armadas – criaram o caldo cultural necessário para que o presidente, irresponsável como é, e com apoio da massa alienada evangélica, decida se perpetuar no poder sem as regras básicas da Constituição Brasileira

 

Em uma ruptura histórica com o núcleo militar do seu governo, Bolsonaro decidiu cercar-se de generais que o seguem, numa ameaça que só tem precedentes no próprio golpe militar

Editorial

No dia 23 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só….”.

O texto mostrava o rompimento dos barões da indústria e dos banqueiros com o presidente; e lembrava que Bolsonaro continuava no poder apenas com apoio dos militares e dos evangélicos, grupos dispostos a tudo para manter os benefícios garantidos pelo tresloucado chefe.

Nas semanas que seguiram, outros movimentos mostraram a Bolsonaro que ele estava cada vez menor como chefe maior do país – perdido na pandemia, pressionado pelo Senado e pela Câmara, ameaçado pela força popular do ex-presidente Lula e vigiado pelo Supremo Tribunal Federal.

Na segunda-feira, 29, a troca em massa de ministros – o que continuou ontem, com a troca do próprio comando militar do seu governo, às vésperas do aniversário do golpe militar de 1964, que acontece nesta quarta-feira, 31 – foi uma ameaça clara do presidente ao país.

Desde o início do seu governo – e bem antes dele – o blog Marco Aurélio D’Eça alerta o Maranhão e o país sobre a ameaça que Bolsonaro representa de um, novo golpe militar no país – com ele protagonista ou mesmo contra ele próprio. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Ontem, Bolsonaro trocou o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por que seus comandantes não aceitavam ter as Forças Armadas usadas para capricho de um cidadão mergulhado no descrédito.

Já havia trocado também o ministro da Defesa por outro mais afinado ao seu projeto, o general Braga Netto.

E o recado de Braga Netto, na véspera do 31 de março – e fazendo alusão ao próprio golpe – foi bem claro, lembrando que “as igrejas, os empresários e segmentos sociais compreenderam o movimento e saíram em defesa do que chama de revolução, mergulhando o Brasil em 21 anos de escuridão e morte.

A parte mais alienadas dos evangélicos segue Bolsonaro de olhos fechados, até mesmo nos conceitos mais absurdos pregados pelo presidente

É a mesma “igreja” – ou sua massa alienada e manipulada por líderes tresloucados – que agora grita sozinha em defesa do governo

Acuado, portanto, Bolsonaro está a um passo do golpe.

E os que acreditam na democracia plena precisam estar alertas…

3

Eliziane Gama critica desserviço de militares à democracia

Líder do Cidadania no Senado criticou a declaração do ministro da Secretaria de Governo, general de Exército Luiz Eduardo Ramos, e viu como ameaça institucional as declarações do militar dadas em entrevista à revista Veja

 

Eliziane Gama vê riscos à democracia com o insistentes “recados” dos generais às instituições democráticas do Brasil

A senadora Eliziane Gama, líder do Cidadania no Senado, viu com preocupação a entrevista do ministro da Secretaria de Governo, general de Exército Luiz Eduardo Ramos à revista Veja.

Na entrevista, o militar fez veladas ameaças à democracia, mantendo o discurso já usado por outros generais ligado ao governo Jair Bolsonaro.

Para Eliziane, Ramos “mantém o nível de provação institucional característico desse governo”.

– Mais uma vez um militar se presta a um desserviço ao fazer declarações ofensivas e em tom de ameaça – ressaltou a senadora maranhense.

Na entrevista, o general Luiz Eduardo Ramos – que ainda está na ativa no Exército – fez questão de ver os que defendem as instituições democráticas e fazem oposição ao governo Bolsonaro como “o outro lado”; e fez um alerta: “não estiquem a corda”.

Além disso, o ministro ressaltou que os seus comandados “têm a tropa nas mãos” e todos o conhecem e ele conhece a todos.

E garantiu: “Estão prontos a agir se houver ‘necessidade’”, alertando “o outro lado” a “não esticar a corda”.

Apesar de ministro de pasta civil no governo Bolsonaro, general Ramos ainda continua na ativa no Exército, o que torna mais grave às suas declarações à Veja

Para Eliziane Gama, o general do Exército atentou contra a democracia.

– O termo “esticar a corda” é atentar contra a democracia. Não é o general Ramos que vai dizer como a oposição e os freios e contrapesos do Estado democrático terão que funcionar. Para isso, já há regras e estão na constituição – afirmou a parlamentar.

A entrevista do general repercutiu negativamente entre os próprios militares, na classe política e nas instituições que atuam na defesa da democracia.

3

ONU foi rechaçada ao querer saber da relação de Bolsonaro com a Ditadura

Comissários das Nações Unidas encaminharam cartas ao Itamaraty brasileiro e foram aconselhados a “não se meter em assuntos domésticos”; numa sala em Genebra, tiveram o silêncio como resposta à pergunta sobre o golpe de 1964

 

BOLSONARO COM O FILHO 03 E SEUS DIPLOMATAS NA ONU; mundo alarmado com declarações autoritárias em defesa do golpe militar

A declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de reimplantar no Brasil um dispositivo como o AI-5 – ato mais terrorista da Ditadura Militar – chocou todos os países com assento na Organização das Nações Unidas.

Mas não é de hoje que a ONU se preocupa com o flerte dos Bolsonaro com o autoritarismo.

Desde que o presidente assumiu, comissários da ONU e diplomatas que servem nas Nações Unidas se preocupam com os riscos de o Brasil virar novamente uma ditadura.

E as respostas que ouvem dos representantes brasileiros só aumentam esta preocupação.

Em junho, durante um encontro em Genebra, os diplomatas brasileiros se recusaram a responder a uma pergunta se o Brasil atual considerava ou não 1964 como um golpe militar.

Além disso, a ONU encaminhou duas cartas ao governo Brasileiro com cobranças sobre a relação de Bolsonaro com a Ditadura.

Numa delas, recebeu resposta mal educada:  Brasília alertou o relator a não se meter em assuntos domésticos; e insistiu que 1964 se justificava.

A outra carta – que tratava sobre as declarações de Bolsonaro a respeito de Fernando Santa Cruz, morto pelo Regime Militar – sequer foi respondida.

Nesta quinta-feira, 31, quando o Bolsonaro 03 defendeu o AI-5 e a possibilidade de reimplantá-lo no Brasil mais uma vez, o mundo se alarmou.

Mas agora, já acostumado com a grosseria do atual governo brasileiro, preferiu só acompanhar aà distância a boçalidade do filho do presidente.

Que chegou a ser cotado para virar diplomata…

Com informações do UOL

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Ex-presidentes já haviam alertado sobre risco à democracia…

Em carta do cárcere, Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou aos colegas Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e José Sarney – via governador Flávio Dino – preocupação com os rumos que Jair Bolsonaro está levando o Brasil

 

SARNEY, LULA, DILMA E FHC: EX-PRESIDENTES CADA VEZ MAIS PREOCUPADOS, com a sanha golpista dos filhos de Jair Bolsonaro

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 1º de junho, a informação de que o governador Flávio Dino iria se encontrar com o ex-presidente Lula, em sua prisão na capital do Paraná, Curitiba. (Relembre aqui)

Dezoito dias depois, este blog traz novo post sobre o tema, com o título “Lula encaminhou por Flávio Dino recado ao ex-presidente José Sarney…”.

O próprio Flávio Dino confirmou a história no dia 26 de junho, em seu perfil no Twitter – também reproduzido no blog Marco Aurélio D’Eca – e revelou a preocupação com o país já naquele momento.

– Hoje conversei com o ex-presidente José Sarney sobre o quadro nacional. Apresentei a ele a minha avaliação de que a democracia corre perigo, em face dos graves fatos que estamos assistindo – disse Dino, confirmando os mesmos termos usados por este blog. (Relembre aqui)

O governador confirmou que esteve também com FHC para expressar essa mesma preocupação.

Cinco meses depois, o filho de Jair Bolsonaro vai a público para dizer que defende a implantação de um novo Ato Institucional Nº 5 para frear eventuais pretensões da esquerda no Brasil, um absurdo que só reforça o temor que é ter esta família no poder. (Saiba mais aqui)

Sarney se manifestou ontem mesmo sobre essa criminosa declaração; falta o posicionamento de Fernando Henrique Cardoso.

E de todas as pessoas que acreditam na democracia brasileira…

2

Bolsonaro 03 pede desculpas por apologia ao AI-5, mas pode ser cassado…

Deputado insistiu por toda a tarde na defesa de atos da Ditadura Militar – e até postou elogios do pai ao torturador Brilhante Ustra – e só voltou atrás após forte repercussão negativa; Rede vai pedir a perda do seu mandato

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) passou toda a tarde desta quinta-feira, 31, reforçando sua defesa do Ato Institucional nº 5, dispositivo violento da Ditadura Militar.

Em suas redes sociais, ele chegou a postar um vídeo antigo, em que o pai, Jair Bolsonaro, faz elogios ao coronel Brilhante Ustra, considerado o maior torturador do Regime Militar.

Só após forte repercussão das suas declarações, o 03 gravou vídeo em que pede desculpas ao povo brasileiro.

Mas a Rede Sustentabilidade já anunciou que vai dar entrada a um pedido de cassação do mandato do deputado Bolsonaro.

Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), Eduardo Bolsonaro usou a imunidade parlamentar para atacar a Constituição e tentar destruir a democracia, por isso merece ter o mandato cassado.

O pedido de cassação será protocolado na Câmara Federal já na próxima segunda-feira, 4…