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As ameaças de golpe cada vez mais claras de Bolsonaro

Presidente tenta encontrar uma desculpa para tentar se perpetuar no poder sem precisar disputar as eleições; e usa o argumento do voto impresso para criar o ambiente social que precisa para impedir o pleito de 2022

 

Cada vez mais ameaçado eleitoralmente, Bolsonaro tenta criar um ambiente para se manter no poder sem precisar concorrer em 2022

Bolsominions e mídia aliada ao governo tentaram vender a mensagem cifrada do presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, 20, como uma advertência de que ele pode desistir da reeleição, caso a Justiça Eleitoral não implante o voto impresso no país.

Mas, na verdade, a mensagem cifrada de Bolsonaro foi um recado direto à sua turba, de que não permitirá a eleição de 2022 se o pleito não atender às suas vontades. 

– Olha, eu entrego a faixa para qualquer um se eu disputar eleição…Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica… – deixou no ar o presidente.

Bolsonaro usa a desculpa do voto impresso para criar um ambiente contra a eleição presidencial; mas, o pano de fundo é o temor que tem de uma derrota para o ex-presidente Lula.

E isso ele deixa claro em outro trecho de sua fala de ontem.

– As urnas eletrônicas serão auditadas dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de forma secreta; e pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e o tornaram elegível – desabafou.

Não há registros de erros ou atentados efetivos contra a urna eletrônica brasileira; o próprio Bolsonaro participou, sem questionar, das eleições de 2018 – da qual Lula foi afastado na marra.

Para alguns mais inocentes – ou mal intencionados – ao dizer que não participará das eleições com esta urna eletrônica, Bolsonaro estaria desistindo de concorrer a novo mandato.

Na verdade, ele está ameaçando que, com esta urna eletrônica, simplesmente não permitirá a eleição.

E tem quem o apoie neste intento.

É simples assim…

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Zorra Total acertou em cheio sobre golpe de Bolsonaro…

Ainda em 2016, quando o atual presidente ainda era apenas um arroto no submundo do Congresso Nacional, programa da Rede Globo fez um alerta escrachado sobre o risco de se escolher um autoritário para o comando do país

 

Cena da esquete do Zorra Total, em que militares “sentam a pua” na eleitora que queria mudar de presidente

Os arroubos autoritários agora intensificados pelo cada vez mais perdido presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nunca foi surpresa para quem acompanha a política brasileira.

Mas mesmo aqueles alienados, que votaram no atual presidente por revolta “contra tudo o que está aí”, ou por questões ideológicas e religiosas, não podem reclamar que não foram avisados.

E um dos avisos de maior repercussão, com toda a carga de escracho de um programa de humor, foi feito em 2016 pelo programa  Zorra Total, da Rede Globo.

Era dezembro de 2016 e o Brasil vivia a caçada quatrocentona contra tudo o que o PT representava ao país, com o objetivo de tirar Lula das eleições de doais anos depois.

Em uma esquete de forte crítica aos que já naquela época saiam às ruas para defender “Ditadura Militar” e “AI-5” – muitos sem sequer saber do que se tratavam – o programa faz um alerta duro sobre o risco da volta dos militares ao poder.

O programa mostrava uma espécie de venda em que um grupo de cidadãos escolhia um comando para seu “país”; entre vários modelos, optaram pelos militares, e saíram-se com esta: “se não der certo, a gente troca!”.

Foi quando o fardado escolhido retrucou:

– Trocar?!? Não existe troca. Agora é baixar o cacete em, quem não gostar. (Veja vídeo abaixo)

O vídeo é uma escracho que momento em que vive hoje o Brasil sob o comando tresloucado de Bolsonaro

Os anos passaram, as manifestações continuaram por 2017 e 2018 – Lula foi preso e não pôde participar das eleições – e a imprensa não se deu conta do monstro que estava criando.

E agora está ele aí, com forte ameaça de golpe e tentando construir o cenário para se perpetuar no poder, tenha ou não eleições diretas.

E agora, o que fazer?!?

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Barroso Garante: “vai ter eleição, com ou sem voto impresso”

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, que é ministro do Supremo Tribunal Federal, disse que o processo eleitoral se dará dentro das regras vigentes, minimizando declarações golpistas do presidente

 

Bolsonaro tem feito diversas agressões a Barroso, que não reage, mas reafirma realização das eleições de 2022

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral José Roberto Barroso, desqualificou as declarações golpistas do presidente Jair Bolsonaro sobre as eleições brasileiras de 2022.

Barroso garantiu que o pleito ocorrerá com ou sem voto impresso. independente da vontade de Bolsonaro.

– Eu não paro para bater boca. Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto. As eleições serão realizadas – afirmou o ministro, em declarações ao colunista Josias de Sousa, do UOL.

Há pelo menos um mês – desde que as pesquisas começaram a mostrar aumento na vantagem do ex-presidente Lula nas eleições de 2022, Bolsonaro passou a questionar o voto no país e faz ameaças constantes às instituições.

– Ou teremos eleições limpas ou não temos eleições – afirmou o presidente, em sua última declaração golpista.

A declaração soou ainda mais criminosa por que não há, nem nunca houve, nenhuma suspeita sobre o voto eletrônico no país.

Testada por diversos sistemas de segurança do mundo e aprovada em diversos países, a tecnologia da urna eletrônica do Brasil é uma das mais seguras do mundo.

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Empresa que ganhou R$ 725 mil do governo Dino faz pesquisa em ITZ

Beneficiária do contrato milionário – para pesquisas qualitativas – registrou no TRE pelo menos um levantamento eleitoral, em Imperatriz, sob responsabilidade de gente ligada a publicitário flagrado pagando por ataque à honra da primeira-dama do município

 

Ex-líder do governo Flávio Dino na Assembleia é o candidato do PCdoB na disputa pela Prefeitura de Imperatriz

A empresa Interpreta, de Belém do Pará, ganhou há dois anos, com dispensa de licitação, contrato do governo Flávio Dino (PCdoB) no valor de R$ 725 mil para realização de pesquisas qualitativas.

Agora, a mesma empresa foi chamada a realizar pesquisas de intenção de votos para prefeito de Imperatriz, já registrada na Justiça Eleitoral.

A contratante é a empresa Implay, que tem sede em endereço que pertenceu ao publicitário Alfredo Wagner, já conhecido dos leitores deste blog pelo episódio envolvendo uma música com ataques à honra da primeira-dama imperatrizense Janaína Ramos. (Relembre aqui e aqui)

É cristalino a relação entre as empresas, o governo Flávio Dino e o seu candidato em Imperatriz, deputado Marco Aurélio (PCdoB).

Marco Aurélio aparece nesta imagem ao lado de Alfredo Wagner, sempre presente em episódios controversos envolvendo a campanha do parlamentar

A Implay, que contratou a Interpreta, também já atuou para o governo comunista; tem como proprietária Jerusa de Jesus Bezerra, que é mãe de Renata Bezerra, dona da empresa R-2 e esposa de Francisco Júnior.

E quem é Francisco Júnior?

Trata-se do ex-editor do jornal Correio Popular, de propriedade de Alfredo Wagner, aquele da musiquinha criminosa.

O endereço declarado pela Implay é Rua Godofredo Viana, 152 B, que era a sede do jornal e da AW Propaganda (de Alfredo Wagner).

A pesquisa tem divulgação programada para quinta-feira, 22.

Alguém tem dúvidas de qual será o resultado?!?

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Brasil vive ápice do autoritarismo em todos os níveis…

Sanha persecutória do Supremo Tribunal Federal, ambiente de entrega de adversários na imprensa, e guerra política por ocupação de espaços de poder é resultado direto do trauma antidemocrático de 2016, que só pode ser corrigido pela via democrática

Editorial

O blog Marco Aurélio D’Eça traça desde antes de 2016 – quando se consolidou a ruptura democrática que depôs a presidente Dilma Rousseff (PT) – um paralelo histórico do Brasil atual ao período pré-golpe de 1964. (Releia aqui, aqui aqui, aqui e aqui)

E neste cenário, entende que o Brasil de hoje vive o mesmo clima que originou a implantação da Ditadura Militar no Brasil.

O clima de autoritarismo é latente em todas as esferas da sociedade, envolve todos os poderes e divide a opinião pública, gerando mais autoritarismo e cizânia.

Um exemplo claro é a ação autoritária promovida pelo Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 16, pondo na mesma cesta apologistas do nazismo, defensores da ditadura e meros críticos sociais do sistema.

Aliás, esse risco de autoritarismo judicial já havia sido apontado neste blog ainda em 2016, no post “O risco iminente de um golpe do Judiciário…”  

A imposição autoritária de um governo gerou um ciclo de autoritarismo que está sendo combatido por mais autoritarismo em todos os níveis

Mas tudo isso ocorre por que o Brasil não vive mais ambiente democrático.

O que vê hoje no país é uma disputa interna entre os avalistas do golpe de 2016; e as liberdades individuais só podem existir em ambiente democrático.

Tudo o que ocorre hoje – nas ruas, nas redes sociais, nas TVs e na imprensa – aconteceu entre 2002 e 2016. Mas, naquela época, o ambiente permitia a manifestação por que não havia essa tensão patrulheira do que pode e o que não pode ser dito.

Pode-se dizer o que quiser dos chamados movimentos progressistas – nos partidos, nos segmentos sociais, na própria sociedade – mas só a partir deles se tem democracia.

Essa tensão de hoje só existe pelo desejo autoritário de um líder, que se cercou de outros autoritários e contaminou as demais instituições com mais autoritarismo.

É autoritarismo do STF perseguir blogueiros, youtubers e digitais influencers por meras críticas – ainda que ácidas – à sua postura como poder. (Entenda aqui e aqui)

Até por que, “Os amantes da ditadura sempre andaram por aí…”, como mostrou o blog Marco Aurélio D’Eça em março de 2019.

Fruto de um golpe que não contava com sua ascensão, a eleição de Bolsonaro resultou no fim do que chamamos historicamente de “A Nova República”, iniciada em 1985

Mas este autoritarismo é fruto do autoritarismo implantado com a quebra democrática de 2016, que resultou no autoritarismo de Jair Bolsonaro, cercado por seu Exército.

E foi este autoritarismo que gerou seus filhotes nos demais setores da sociedade, decretando o fim do que se conhece por “Nova República”, período de estabilidade política iniciada em 1985. (Entenda aqui)

São frutos da eleição de Bolsonaro – e do golpe de 2016 – a sanha persecutória do Supremo Tribunal Federal; o ambiente de entrega de contrários na imprensa; e a guerra entre políticos por ocupação dos espaços de poder.

Tudo isso só pode ser corrigido pela via democrática.

Para romper com o autoritarismo estrutural da sociedade brasileira pós-Dilma é fundamental que se rompa com esse ciclo autoritário iniciado em 2016.

Mas este rompimento precisa se dá de forma democrática, com eleições diretas ou com impeachment, dispositivos previstos na Constituição.

O rompimento por golpe – seja do Executivo, do Legislativo ou mesmo do Judiciário – só irá gerar mais golpes.

E mais autoritarismo…

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Os passos do golpe que resultou em Jair Bolsonaro…

Resultado direto da ruptura democrática de 2013, o momento político do Brasil foi construído também por culpa das instituições democráticas – entre elas o próprio Supremo Tribunal Federal; e pode culminar em nova ruptura, desta feita com o presidente à frente, ao lado da família e de seus militares

Antes mais comedidos, os generais aliados a Bolsonaro estão cada vez mais soltos para dar opinião e fazer ameaças abertas às instituições democráticas

Editorial

Ainda em junho de 2013, quando as manifestações contra o então governo Dilma Rousseff (PT) eclodiam pelo país, o blog Marco Aurélio D’Eça publicava o post “Protestos e golpe militar…”.

O texto lembrava que a turba tinha como parâmetro nos protestos o canto do hino nacional e a extinção dos partidos políticos; e lembrava também a crescente criação de grupos paramilitares e abertamente anticomunistas nas redes sociais.

– A cada dia que as movimentações acontecem, misturam-se cada vez mais as ideologias. E quem não está preparado, acaba se deixando levar por qualquer letra que lê, sem entender a real intenção – ponderou o blog, à época.

Foi assim em 2013: com apoio da mídia, de empresários e até de setores do Judiciário, a massa popular foi levada à rua pelo impeachment de Dilma

Como já se sabe, o movimento cresceu, ganhou o Congresso e Dilma foi cassada, em uma ruptura democrática envolvendo também o Supremo Tribunal Federal, contada neste blog em dois momentos distintos da história recente:

Primeiro, em 2016, com o post “O risco iminente de um golpe do Judiciário…”

Depois, já em janeiro de 2018 – após cassação de Dilma e condenação de Lula – com o post “A mãe de todos os golpes…”, em que sentencia, já em seu enunciado:

– Numa orquestração envolvendo o capital, altas instâncias do Judiciário e o imperialismo ianque, com a complacente anuência do rebanho tangido pela mídia quatrocentona, o ex-presidente Lula senta no banco dos réus em um julgamento onde a única condenação desejada é a ausência dele das eleições de outubro.

Quatro meses depois, em abril de 2018 – com Lula já preso – o blog Marco Aurélio D’Eça voltou ao tema, com o post “As três fases do golpe no Brasil…”, em que fazia o levantamento histórico da crise desde 2013 e apontava para uma ruptura, que acabou levando Jair Bolsonaro e sua família ao poder.

A prisão de Lula e seu afastamento das eleições consolidou o golpe de 2013, mas algo deu errado, o projeto não vingou e resultou em Jair Bolsonaro, que agora ensaia novo golpe

De lá para cá, este blog tem alertado que o golpe orquestrado em 2013 para apear a esquerda do poder resultará fatalmente em um novo golpe, este com resultados ainda mais duros – e de difícil reversão em curto prazo.

Isto ficou claro por todo o ano de 2019, com o presidente Jair Bolsonaro insuflando as massas contra as instituições democráticas; fatos que foram condensados pelo blog no dia 31 de outubro, no post “Riscos de golpe cada vez mais acentuados no Brasil…”

– Desde o início do governo, agentes bolsonaristas, como Olavo de Carvalho, e os próprios filhos do presidente, pregam o que chamam de “ruptura” com as instituições, ameaçam fechar o Congresso e banir partidos de esquerda – afirmou o blog.

Jair Bolsonaro e o filho, Eduardo, têm falado cada vez mais em ruptura e ameaçado adversários, imprensa e instituições, que parecem assustadas

No mesmo dia, outro texto do blog Marco Aurélio D’Eça reforçava a ideia de ruptura – agora com a fala do filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro – sob o título “Eduardo Bolsonaro confirma intenção de golpe de estado…”

A fala de Eduardo Bolsonaro defendendo um novo AI-5, gerou um alerta do ex-presidente José Sarney, que percebeu o risco iminente de golpe.

– Presidi a Transição Democrática, que convocou a Constituinte e fez a Constituição de 1988. Sua primeira cláusula pétrea é o regime democrático. Lamento que um parlamentar, que começa seu mandato jurando a Constituição, sugira, em algum momento, tentar violá-la – posicionou-se o ex-presidente.

Mas os Bolsonaro não pararam.

em 2020, a pandemia de coronavírus expôs o despreparo do presidente na condução do país, mas trouxe também o esgarçamento na relação entre os poderes.

E ontem, o deputado Eduardo Bolsonaro voltou a falar em ruptura.

– Não é mais uma opinião de “se”, mas de “quando” isso vai ocorrer. Essas reuniões aqui que o Allan está falando de altas autoridades, até mesmo de dentro de setores políticos, a gente discute esse tipo de coisa – afirmou.  (Entenda aqui)

Copartícipe do golpe de 2013, por ação ou por omissão, STF agora se vê acuado, diante de ameaças cada vez maiores às suas prerrogativas

E este risco de ruptura ficou ainda mais claro, não na fala autoritária de Bolsonaro, mas no Habeas Corpus do ministro da Justiça, André Mendonça, em favor de outros ministros e de aliados investigados na operação Fake News. (Entenda aqui)

O HC governista tem um objetivo:  encurralar os ministros do Supremo Tribunal Federal, que fatalmente tendem a negar o inconstitucional pedido.

Negando, justificarão a reação de Bolsonaro e seu governo.

E a reação é o golpe; ou ruptura, como chamam os bolsonaristas.

Simples assim…

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O triste fim de Jair Bolsonaro…

A repercussão negativa do pronunciamento de ontem mostrou que o presidente da República está só, sem interlocução com a própria equipe, refém dos filhos, e cada vez mais desequilibrado no comando do país

 

O presidente da República é apenas uma caricatura no comando de um país com forte relevância internacional…

Editorial

Nenhum líder político na história do mundo tem tanta capacidade de auto-destruição quanto o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

E esta capacidade é inata à sua personalidade insana, tresloucada e sem a menor noção de modos e maneiras.

Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 24, o seu próprio atestado de insanidade.

E encerrou naturalmente o ciclo que o levou ao poder em 2018 – ainda que venha continuar à frente do Brasil até 2022.

O presidente da República do Brasil é um ignorante, um boçal, capaz de levar o país à bancarrota.

Seu modelo de líder é o magnata americano Donald Trump, hoje à frente da maior economia do mundo. Mas é até um crime comparar o fracassado Bolsonaro ao bem-sucedido empresário americano.

Trump elegeu-se presidente em condições normais de temperatura e pressão, dentro de uma campanha corriqueira e de uma eleição tranqulla, ainda que com as turbulências naturais do período.

Bolsonaro só chegou ao poder no Brasil por um arroto da história.

Foi eleito em circunstância extremamente tensa e levado por extremistas, radicais, conservadores, militares e alienados de toda sorte, que se aproveitaram do momento para emplacá-lo, com apoio daqueles que não aturavam mais o ciclo petista iniciado em 2002.

Mas o presidente brasileiro é fracassado em todos os seus empreendimentos.

Fracassou no Exército, de onde saiu com a sanidade mental questionada. Fracassou na Câmara Federal, onde a única coisa que conseguiu fazer foi aparelhar o gabinete para criar um cabide de empregos que comprou mandatos sucessivos para ele e para o filhos, com apoio de rachadinhas e milicianos cariocas.

E fracassou também na presidência da República, fracasso coroado com o contundente discurso em cadeia nacional de rádio e TV, que parece ter sido elaborado ao redor dos filhos, hoje seus principais e – parece – únicos interlocutores.

Jair Bolsonaro pode conseguir chegar ao final do seu mandato, é bem provável.

Mas este será seu desafio a partir de agora…

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Bolsonaro mantém clima de ameaça e investimentos fogem do país

A fuga de capitais na Bolsa de Valores da São Paulo chegou a quase R$ 5 bilhões, resultado direto do clima beligerante contra as instituições mantido pelo ogro que preside o Brasil e assusta o mundo

 

Bolsonaro debocha do país com o humorista Carioca; e a horda alienada que ele mantém no cercadinho do palácio ainda se regala com a própria miséria…

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpam deus-e-o-mundo pelo baixo crescimento do país; e usam o coronavírus e a queda nas bolsas em todo o mundo como justificativa do “pibinho” de 2019 .

É claro que fatores externos pressionam por aumento de dólar e queda nas bolsas, isto é fato.

Mas o fato é que, se Bolsonaro napo tem culpa do mercado externo, ele é o grande responsável pela falta de perspectiva do Brasil.

Com seu estilo presidente-molecagem, o ogro que não conhece limites se mantém em posição de guerra contra tudo e contra todos, o tempo inteiro, o que afasta investidores e impede a chegada do grande capital ao país.

A Bolsa de São Paulo já enfrentou fuga de quase R$ 5 bilhões da bolsa.

Sem o dinheiro que realmente importa, falta recursos para investimentos e a economia não se movimenta; sem saber o que fazer, Bolsonaro aumenta o tom das ameaças – e tenta usar o povo para emparedar instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

É o círculo vicioso criado pelo presidente.

Seu estilo claramente golpista amedronta o mundo; e o mundo amedrontado não traz dinheiro para o Brasil. Sem dinheiro, o país não cresce; o presidente fica “brabo” e volta a ameaçar. E o dinheiro foge de novo.

O Brasil chegou ao fundo do poço da história ao eleger Jair Bolsoanro presidente da República.

No poder, seus atos e contra-atos mostram que este undo é ainda mais abaixo…

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Jair Bolsonaro entre o vírus e o golpe…

Para a alta do dólar, a queda na bolsa e o fracasso na economia, bolsonaristas já usam a desculpa do coronavírus; e para a desordem criada pelo próprio governo, a solução é o fechamento dos poderes constituídos

 

A culpa não é das loucuras de Paulo Guedes, muito menos das boçalidades de Bolsonaro; e a horda alienada segue aplaudindo os dois

Em meio às boçalidades do próprio presidente e dos seus ministros de ideologia tosca – e em meio às relações milicianas dos filhos – o governo Jair Bolsonaro vai criando a sua narrativa para escapar.

E a solução deles – aplaudida pela horda alienada, conservadora, reacionária e preconceituosa – é a culpa no vírus ou a saída pelo golpe de estado.

O dólar atingiu nesta quarta-feira, 26, exatos R$ 4,44; a bolsa, teve queda de 7%.

Mas isso, ora e veja, não é culpa das ações destrambelhadas de Bolsonaro e seu chefe da Economia, Paulo Guedes, imagine…

É culpa do coronavírus, esse bichinho perigoso que vem causando pânico ao mundo.

Bolsonaro não consegue conversar com o Congresso Nacional e com o Supremo Tribunal Federal porque não tem a capacidade do diálogo; forjado na caserna, sua verve é autoritária.

Mas para essa dificuldade de relacionamento, a solução é o golpe de estado.

E a horda alienada, conservadora, reacionária e preconceituosa segue aplaudindo as boçalidades catapultadas a níveis jamais vistos pela força das redes sociais.

O Brasil segue ladeira abaixo como resultado de um arroto da história.  

Mas a culpa é do vírus; e a solução é o golpe…

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Empresários pedem prisão de Abdon Murad Jr. em ações criminais…

Médico responsável por pirâmide milionária, que lesou centenas de “investidores” em mais de R$ 15 milhões, continua atuando no mercado de giro financeiro, mesmo respondendo a dezenas de ações na esfera cível

 

Empresários dizem que Abdon Júnior lesou investidores” em milhões com suas pirâmides financeiras

Um grupo de empresários procurou a Superintendência de Investigações Criminais (Seic) para cobrar uma solução para o caso envolvendo pirâmide financeira protagonizada pelo médico Abdon Murad Júnior.

Eles alegam que, mesmo depois da investigação policial, e de diversas ações na esfera cível, Murad Jr. continua a prometer pagamentos milionários a investidores de seus planos financeiros.

A pirâmide financeira de Abdon Murad desmoronou em meados de julho, quando chegou-se à conclusão de que ele não tinha capacidade financeira para honrar seus compromissos. (entenda aqui, aqui e aqui)

De lá para cá, são várias ações cíveis e criminais envolvendo o suposto investidor do mercado financeiro, que arrancou dinheiro de empresários, advogados, políticos e até membros do próprio Judiciário.

Abaixo, algumas das ações que envolvem Abdon Murad Júnior…