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Criminosos da Lava Jato vão aos poucos se penitenciando….

Revelações do The Intercept, inconfidências dos procuradores, ascensão política de Sérgio Moro e agora o delírio assassino de Rodrigo Janot publicado em livro começam a mostrar, finalmente, a que tipo de gente se entregou os destinos do país

 

DALLAGNOL E JANOT: UM FICOU RICO COM PALESTRAS; O OUTRO VAI VIRAR BEST SELLER; efeitos colaterais ou diretos da Lava Jato?

No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal decidiu revisar sentenças claramente parciais dadas pelo ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, o ex-procurador Rodrigo Janot revela em entrevista que chegou a carregar arma em plena reunião do STF para matar o ministro Gilmar Mendes.

Foi a este tipo de gente – Moro, Janot, Deltan Dallagnol – que se entregou os destino do país.

O STF decidiu anular sentença de Moro por ele ter cerceado a defesa de um dos condenados da Lava Jato; e assim o fez em vários outros casos, incluindo o do ex-presidente Lula, como já revelou o blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Rodrigo Janot, por sua vez, decidiu entrar de arma em punho no Supremo após revelação do jornalista Reinaldo Azevedo segundo a qual sua filha atuava na defesa das empreiteiras OAS e Odebrecht, o que o colocava em condição de suspeito para comandar a força tarefa do Ministério Público.

O Brasil se transformou para pior após a Lava Jato.

MORO COM BOLSONARO: BENEFICIÁRIO DIRETO DA LAVA JATO PREMIOU O ALGOZ DOS ADVERSÁRIOS com o posto de ministro

E ao longo dos últimos meses começou a se revelar as tramas, tramoias e traquitanas utilizadas por Moro, Janot, Dallagnol e seus auxiliares para alcançar este Brasil que só beneficiaria a eles próprios.

Moro virou ministro de Jair Bolsonaro; Dallagnol ficou milionário com palestras sobre a força tarefa; e Rodrigo Janot, agora, deve virar autor de best seller.

Foi este o Brasil construído por eles, com eles e para eles.

Felizmente, a história não deixa nada para trás…

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História vai confirmando o golpe no Brasil…

Três fatos recentes mostram como o Brasil mergulhou numa ânsia punitivista, a partir de 2013, com o objetivo de afastar o PT da disputa de poder e criou um monstro social chamado Lava Jato, que agora começa a ser revisto pelos próprios protagonistas

A CORTE SUPREMA BRASILEIRA TEM A OBRIGAÇÃO DE CORRIGIR O GOLPE E LIBERTAR LULA, como uma espécie de pedido de desculpas ao povo brasileiro

Editorial

Na semana passada, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal mandou às favas uma tentativa de denúncia do Ministério Público Federal contra o conselheiro do TCU Aroldo Cedraz.

Os ministros não viram evidências de prova de corrupção contra ele.

Nesta segunda-feira, 16, o juiz federal da Lava Jato em São Paulo, Ali Mazloum rejeitou outra denúncia do Ministério Público, desta vez contra o ex-presidente Lula e seu irmão, Frei Chico.

O magistrado não viu nenhuma evidência dos supostos favorecimentos apontados pelos procuradores.

Na mesma segunda-feira, 16, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-presidente Michel Temer (MDB) admitiu, pela primeira vez – embora negando participação direta – que a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi mesmo um golpe de estado. (Leia aqui)

É a história corrigindo a história.

O blog Marco Aurélio D’Eça – assim como alguns dos principais jornalistas do país, de esquerda ou de direita – sempre classificou como golpe a criminalização do PT, a deposição de Dilma e a prisão de Lula, como se pode constatar nos posts abaixo:

A mãe de todos os golpes…

As três fases do golpe no Brasil…

A construção de um golpe de estado…

Golpe contra Lula caminha para o Supremo…

 

O delírio coletivo que tomou conta do Brasil com as estripulias do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava jato sob o comando do milionário Deltan Dallagnol levou o país ao retrocesso institucional chamado Jair Bolsonaro (PSL).

Felizmente, garantido o distanciamento temporal dos fatos, protagonistas, envolvidos e autores de algumas das tramas mais sórdidas da política recente começam, eles próprios, a fazer sua mea culpa.

A confissão de culpa de Michel Temer é apenas uma constatação já evidenciada pelos fatos.

As decisões do STF e do juiz da Lava Jato em São Paulo, por outro lado, começam a clarear a Justiça Brasileira, que vinha turva desde 2013.

Falta agora a corretiva, obrigatória, necessária e inevitável liberdade de Lula.

Para que se possa esquecer mais este período negro da história brasileira…

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Sérgio Moro e Jair Bolsonaro a caminho do cadafalso…

Ministro da Justiça enredou-se na própria manipulação da Lava Jato e agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal; o presidente deve cair pela incapacidade que tem de governar; e os dois ainda devem levar juntos o procurador Deltan Dallagnol

 

MORO COMEÇA A CAIR POR SUA MANIPULAÇÃO NA LAVA JATO; Bolsonaro cairá pela incapacidade administrativa, ignorância e boçalidade na condução da presidência

Editorial

As instituições republicanas começam a se dar conta na esparrela em que se meteram ao permitir o avanço de forças golpistas, desde 2016, que resultaram na eleição do mais despreparado dos presidentes em toda a história da República.

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, de proibir a destruição dos áudios apreendidos com os supostos hacker´s de Araraquara – intenção do ministro da Justiça  Sérgio Moro – começa a por ordem no furdunço que foram as ivnestigações conduzidas por Moro e seu fiel escudeiro, Deltan Dallagnol.

Junto com a decisão de Moraes estão ações dos também ministros do STF Dias Toffoli e Gilmar Mendes, que se descobriram alvos ilegais de Dallagnol, que tinha o objetivo de emparedá-los.

Não se surpreenda se Moro e seu pupilo acabarem atrás das grades, pelas práticas riminosas já descobertas na Lava Jato.

Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) começa a se enrolar na própria língua, e demonstra completa incapacidade de governar.

Junta-se a isso seus arrotos verbais, a ignorância e a boçalidade característicasdesde quando habitava o subsolo político da Câmara Federal.

Pelas agressões que comete à própria Constituição, não custa e Bolsonaro será alvo de pedidos de impeachment de instituições como a  Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

E o resultado será Bolsonaro e Moro caminhando juntos para o cadafalso, resultado direto de suas ambições pelo poder.

Eles deram um abraço de afogados quando se juntaram para dar um golpe no Brasil.

Mas a história cobra de todo golpista, cedo ou tarde.

Felizmente, neste caso, será mais cedo do que se imagina…

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Ao confessar falta de provas contra Lula, Dallagnol revela manipulação de Moro contra ex-presidente

Procurador da Lava Jato foi orientado pelo juiz a reforçar a acusação sobre o apartamento do Guarujá; mas a condenação do petista se deu com outro argumento, que sequer estava na denúncia

 

MANIPULADORES. DALLAGNOL RECEBEU ORIENTAÇÕES DE MORO PARA FAZER A DENÚNCIA CONTRA LULA, mas o juiz condenou o presidente por fatos que nem foram denunciados

Um dos trechos mais importantes das escutas reveladas pelo site The Intercept Brasil é aquele em que o coordenador da Lava Jato no Ministério Público, Deltan Dallagnol, confessa não ter provas contra Lula no caso do Triplex do Guarujá.

O que se vê nas conversas entre Dallagnol e o então juiz Sérgio Moro é uma trama para encontrar formas de dar embasamento à acusação contra o ex-presidente; para que Moro pudesse arrumar um jeito de condená-lo.

Em um trecho, o procurador reconhece: A denúncia é baseada em muita prova indireta de autoria, mas não caberia dizer isso na denúncia e na comunicação evitamos esse ponto.”

Mais à frente, em outra conversa, ele vai mais fundo, e confessa em outro grupo de WhatsApp coisas ainda piores:

“Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to (sic) com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua”

Traduzindo: Dallagnol reconhece que as provas contra Lula são inconsistentes, mas revela que não mostrou isso na apresentação para tentar conquistar a opinião pública contra o ex-presidente, como revela em outro trecho:

“A opinião pública é decisiva e é um caso construído com prova indireta e palavra de colaboradores contra um ícone que passou incólume (sic) pelo mensalão”

O resultado é que, para poder fazer ligação de Lula com os desvios da Petrobras, Deltan Dallagnol confessa que usou de uma armação: acusar o ex-presidente pelos contratos com a OAS.

O problema é que o próprio Sérgio Moro reconheceu em sua sentença não haver ligação entre Lula e os contratos da OAS. 

Leia agora o trecho da denúncia feita pelo procurador para tentar ligar Lula ao apartamento:

“Com efeito, em datas ainda não estabelecidas, mas compreendidas entre 11/10/2006 e 23/01/2012, LULA, de modo consciente e voluntário, em razão de sua função e como responsável pela nomeação e manutenção de RENATO DE SOUZA DUQUE [RENATO DUQUE] e PAULO ROBERTO COSTA nas Diretorias de Serviços e Abastecimento da PETROBRAS, solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas, as quais foram de outro lado e de modo convergente oferecidas e prometidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, executivos do Grupo OAS, para que estes obtivessem benefícios para o CONSÓRCIO CONPAR, contratado pela PETROBRAS para a execução das obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da Carteira de Coque” da Refinaria Getúlio Vargas – REPAR e para o CONSÓRCIO RNEST/CONEST, contratado pela PETROBRAS para a implantação das UHDT´s e UGH´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST, e para a implantação das UDA´s da Refinaria Abreu e Lima – RNEST. As vantagens foram prometidas e oferecidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, a LULA, RENATO DUQUE, PAULO ROBERTO COSTA e PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO [PEDRO BARUSCO], para determiná-los a, infringindo deveres legais, praticar e omitir atos de ofício no interesse dos referidos contratos.”

Agora leia o que Sérgio Moro diz em sua sentença condenatória:

“Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente”.

A tradução de tudo o que se lê é óbvia: Dallagnol denunciou Lula por uma coisa e Sérgio Moro o condenou por outra coisa, que sequer tinha sido denunciada. (Entenda aqui)

E o resultado de tudo é o que se vê agora revelado nas reportagens do site Intercept Brasil.

Para resolvê-las, o que fazer? Tirar Lula da cadeia e levar os dois manipuladores para seu lugar.

É simples assim…

Com informações do blog de Reinaldo Azevedo

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Julgamento de Lula precisa ser anulado…

Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro – em conluio com o procurador Deltan Dallagnol – está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018

 

DELTAN E MORO EM FESTA CONTRA LULA: acusador e julgador com o mesmo objetivo: tirar o ex-presidente das eleições de 2018

Editorial

Não se deve discutir neste momento de convulsão institucional no Brasil se Lula é ou não inocente nos casos julgados pelo juiz Sérgio Moro.

O que deve estar em discussão para tomada de providências é: Sérgio Moro armou para botar o ex-presidente na cadeia.

As conversas divulgadas pelo site The Intercepth é um escândalo de proporções internacionais; e revelam que o tal juiz – agraciado depois com cargo de ministro da Justiça com promessa de ida para o Supremo Tribunal Federal – é um manipulador tão asqueroso quanto todos aqueles que ele dizia combater.

O problema de Moro é a sua influência direta na condução das investigações que ele mesmo iria julgar mais tarde.

A constituição é clara quando impede um juiz de ser, ao mesmo tempo, investigador e julgador de um caso; e Moro foi, no caso de Lula, exatamente isso; um perseguidor e julgador.

O juiz da Lava Jato manipulou informações, ignorou provas e – mais grave – orientou o inseguro Dallagnol sobre como fazer para dar consistência às suas denúncias.

Nas conversas vazadas, Dallagnol confessa claramente a falta de provas para acusar Lula, momento em que recebe orientação de Moro para fortalecer o processo.

Isso, por si só, independentemente do mérito sobre a culpabilidade de Lula, compromete todo o julgamento.

Há os que dirão: “mas a condenação foi confirmada em segunda instância”.

Para este caso, já ficou evidente a manipulação dos julgadores do TRF-4, admitida por eles próprios.

Este blog trata o caso Lula desde o início como um golpe do Judiciário.

Um golpe para tirá-lo da eleição de 2018 e impedi-lo de voltar a ser presidente da República.

Isso fica evidente nos diálogos adjacentes revelados por The Intercept, que mostram a  preocupação de procuradores coma  influência de Lula nas eleições.

Já se dizia que Sérgio Moro ganhou como prêmio pela perseguição a Lula uma vaga garantida no Supremo Tribunal Federal.

Hoje, deveria era ocupar o lugar do ex-presidente em Curitiba…

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O agora inegável interesse político da Lava Jato…

Ao aceitar o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça, juiz federal Sérgio Moro confirma a armação jurídico-político-midiática para inviabilizar a esquerda e fazer os barões do Brasil voltarem ao pode; pior: o povo ainda acredita que, com ele, não haverá corrupção no governo

 

TROCA DE FAVORES. Moro construiu o cenário e Bolsonaro brilhou; agora Bolsonaro constrói o cenário para Moro atuar

Editoriais

O blog Marco Aurélio D’Eça foi um dos poucos no Brasil – e talvez o único no Maranhão – a apontar, desde sempre, o viés político e o objetivo claro de tomada de poder que estava por trás da operação Lava Jato desde o seu surgimento.

A percepção deste blog foi exposta em outros e nos seguintes posts abaixo:

Posicionamento de Sérgio Moro expõe sua parcialidade contra Lula…

Sérgio Moro, de herói a vilão…

Deputado quer ação da OAB contra ato de Sérgio Moro…

O risco iminente de um golpe do Judiciário…

As três fases do golpe no Brasil…

O desgaste midiático do PT, o golpe em Dilma Rousseff (PT) e a prisão de Lula são partes desta ópera-bufa, cujo protagonista é o juiz Sérgio Moro.

Desde sempre posicionado politicamente, Moro atuou partidariamente para apear os petistas do poder, enquanto sua mulher fazia campanha para a direita nas redes sociais – campanha que se intensificou com a ascensão de Bolsonaro.

TIRADO DE CENA. A prisão de Lula era parte do script para pavimentar o caminho até o STF, via Bolsonaro

Ao aceitar assumir o Ministério da Justiça no governo que ele mesmo ajudou a eleger, Moro não apenas mostra que estava agindo parcialmente contra Lula e contra o PT, mas também confirma que é apenas só mais um político de toga, interessado apenas em poder.

A ida dele para o Ministério da Justiça é só o primeiro passo; o objetivo final é a chegada ao Supremo Tribunal Federal, que deve ocorrer já em 2019.

Estas linhas críticas, hoje serão massacradas por bolsomínions ainda entorpecidos pela vitória do seu líder e por tolos ingênuos, inocentes úteis, que acham que o juiz no ministério é a garantia de que não haverá corrupção no governo bolsonarista.

Pura tolice.

Mas como este blog se acostumou a escrever não para o hoje, mas para o amanhã, vai receber as pancadas – como tem recebido historicamente – até que o tempo dissipe as cortinas de fumaça ainda erguidas nestas eleições.

E lá na frente, mais cedo ou mais tarde, todos darão razão que agora se lê.

É aguardar e conferir…

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“Governo fraco e sem credibilidade”, diz Weverton, sobre Michel Temer…

Deputado maranhense, que lidera a minoria na Câmara Federal, assina nota conjunta da oposição em que condena o uso das forças federais para impedir a manifestação dos caminhoneiros e diz que o atual presidente não tem o respeito do povo brasileiro

 

Líder da minoria na Câmara, Weverton desqualifica o presidente Michel Temer

O deputado federal maranhense, Weverton Rocha, líder da Minoria na Câmara, e outros cinco líderes de partidos na Câmara federal assinaram uma nota conjunta nesta sexta-feira (25), à noite, condenando o decreto do presidente Michel Temer que determinou o uso das forças federais para acabar com a greve dos caminhoneiros.

Os deputados classificaram o governo do presidente Michel Temer de “fraco e sem credibilidade” e afirmaram que “além de ser um absurdo usar da força para resolver um conflito que poderia ser resolvido com diálogo, o presidente mais uma vez nos coloca perigosamente no limiar de um regime de exceção.”

Weverton, que está em viagem pelo interior do Maranhão, disse que foi surpreendido pela medida, que considera antidemocrática e equivocada.

“Já vi crises mais graves resolvidas com negociação e mesmo um governo fraco e sem credibilidade como o do presidente Michel Temer poderia encontrar uma saída, se tivesse algum respeito pelo povo brasileiro”, afirmou ele.

Confira a nota na íntegra:

NOTA PELA DEMOCRACIA

Incapaz de conversar com os trabalhadores e de compreender os complexos mecanismos de organização da sociedade moderna, o presidente Michel Temer editou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), determinando o uso de forças federais contra a greve dos caminhoneiros. Além de ser um absurdo usar da força para resolver um conflito que poderia ser resolvido com diálogo, o presidente mais uma vez nos coloca perigosamente no limiar de um regime de exceção.

A GLO editada por ele não é específica e possibilita o uso da força contra qualquer cidadão.

Isso é inaceitável!

Vivemos em um regime democrático de direito, que deve respeitar todos os cidadãos e seus direitos. Já vimos crises mais graves resolvidas com negociação e mesmo um governo fraco e sem credibilidade como o do presidente Michel Temer poderia encontrar uma saída , se tivesse algum respeito pelo povo brasileiro.

Se não consegue governar, o presidente deveria renunciar.

Como líderes partidários e de blocos partidários na Câmara dos Deputados não aceitamos a quebra do regime democrático de direito e pedimos a revogação da GLO e a retomada da negociação com os caminhoneiros.

Weverton Rocha (PDT/MA)
Líder da Minoria na Câmara e deputado federal

José Guimarães (PT/CE)
Líder da Oposição na Câmara e deputado federal

Orlando Silva (PCdoB/SP)
Líder do PCdoB na Câmara e deputado federal

Paulo Pimenta (PT/RS)
Líder do PT na Câmara e deputado federal

André Figueiredo (PDT/CE)
Líder do PDT na Câmara e deputado federal

Júlio Delgado (PSB/MG)
Líder do PSB na Câmara e deputado federal

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As três fases do golpe no Brasil…

A prisão de Lula, e o desejo de tirá-lo da eleição, é a segunda das três fases montadas nos escritórios de São Paulo para legitimar a tomada de poder e garantir o controle do país

 

Lula ao chegar a Curitiba, para cumprir prisão; golpe montado em três fases

A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mais do que um fato isolado, uma decisão técnica, é, na verdade, a segunda etapa de um golpe iniciado em 2016, com a cassação da presidente legitimamente eleita, Dilma Rousseff (PT).

Os golpistas da mídia, do mercado do paulista e de setores do Judiciário apostaram suas fichas na eleição de 2014, com uma enfraquecida Dilma Rousseff (PT). Apostavam que Aécio Neves (PSDB) a venceria no voto, o que não ocorreu.

A saída, então, foi criar uma situação para apeá-la do poder, o que ocorreu em 2016.

O segundo passo é afastar Lula da disputa presidencial. Sem ele, apostam os golpistas, será mais fácil legitimar o golpe, seja com a eleição de um membro do atual governo – Michel Temer ou Henrique Meireles (ambos do MDB), seja com a vitória do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckimin (PSDB).

É fundamental para isso, portanto, que Lula continue preso e seja declarado inelegível.

Essas são as próximas etapas do golpe…

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Condôminos da Cyrela pedem instalação de CPI proposta por Zé Inácio…

Moradores de empreendimentos da construtora participaram de audiência pública na Assembleia Legislativa em que pediram apoio aos deputados e ao Ministério Público para ampliação da investigação contra a construtora

 

Zé Inácio discursa na audiência pública sobre a Cyrela

Os moradores dos condomínios Jardins, Provence, Vitória e Pleno, da construtora Cyrela, denunciaram nesta terça-feira,13, em Audiência Pública na Assembleia Legislativa, os graves problemas de irregularidades nos imóveis que eles enfrentam desde que receberam as chaves.

Os depoimentos foram acompanhados pelo deputado Zé Inácio (PT), que propôs a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra a empreiteira Cyrela.

Os deputados Bira do Pindaré (PSB), Roberto Costa (PMDB), Edson Araújo (PSB), já assinaram a proposição. Outros, como Rogério Cafeteira (DEM), Wellington do Curso (PP) e Marco Aurélio (PCdoB) se comprometeram a analisar.

“Investimos todo o nosso patrimônio nesses empreendimentos que apresentam sérios problemas na estrutura, parte elétrica, infiltrações, vazamento de gás. Mesmo com mais de 5 mil famílias com suas vidas em risco, a Cyrela até hoje não deu nenhuma assistência e nem tentou resolver a situação, por isso, agora estamos fazendo esse apelo aos parlamentares para que eles assinem a CPI e nos apoiem nessa luta”, disse o morador Haroldo. 

Dezenas de clientes lesados pela construtora foram à Assembleia em busca de ajuda

Zé Inácio também cobrou que os órgãos responsáveis que autorizaram as licenças à empreiteira também devem ser investigados.

“Não queremos politizar, estamos lutando para que outras famílias maranhenses não venham ser lesadas e desrespeitadas dessa forma. A Cyrela tem tratado esses moradores com total descaso pondo suas vidas em risco, por isso, junto à Promotora Lítia Cavalcante, iremos seguir até o fim para que ela seja punida civilmente e penalmente”, disse Zé Inácio.

A Promotora Lítia Cavalcante revelou que todos os meios possíveis de negociação já foram esgotados.

– Inclusive, a construtora descumpriu uma decisão judicial, o Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Serão ajuizadas Ações Civis Públicas (ACPs), e se for o caso refazer todos os empreendimentos – disse.  

Também participaram da Audiência Pública os promotores Pedro Lino Silva Cordeiro e Haroldo Paiva, a presidente do Sindicato dos Arquitetos do Maranhão, Maria Laís; o secretário municipal de Urbanismo e Habitação de São Luís (Semurh), Madson Leonardo; coronel França, do Corpo de Bombeiros, e o representante jurídico da construtora Cyrela.

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Zé Inácio propõe discutir “O Golpe de 2016” como matéria nas Universidades

O impeachment da ex-presidenta Dilma Rouseff, em 2016, proporcionou danos irreparáveis à democracia brasileira, instabilidade na política, vista antes apenas durante o período da Ditadura Militar, em 1964. O governo golpista de Michel Temer causou o agravo de problemas sociais e a concentração do poder nas mão das elites empresariais.

Devido a esse cenário, o Deputado Zé Inácio (PT) ao utilizar o plenário da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira 08/03, apresentou a proposição aos reitores Nair Portela, da Universidade Federal do Maranhão, Gustavo Pereira da Costa, Reitor da Universidade Estadual do Maranhão, Elizabeth Nunes Fernandes, da Universidade Estadual do Maranhão do Sul e a Roberto Brandão, Reitor do Instituto Federal do Maranhão, para que seja oferecida a disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, na carga horária das universidades nos cursos de Ciências Sociais.

“Esses temas fazem parte da nossa história, que tem esse triste momento que precisa ser resgatado, discutido e trabalhado o conceito de democracia e desmocratização no país, e sobre o processo que destituiu o governo da Presidenta Dilma e instituiu o governo golpista do Michel Temer”, lembrou Zé Inácio. 

A disciplina irá tratar sobre a ditadura, o pós-golpe de 1964, o surgimento do PT, a deposição da presidente Dilma Rousseff, analisar o governo presidido por Michel Temer e investigar o que sua agenda de retrocesso nos direitos e restrição às liberdades diz sobre a relação entre as desigualdades sociais e o sistema político no Brasil.

Sendo já realizada no Instituto de Ciência Política (IPOL) da Universidade de Brasília/UNB, Universidade Estadual de Campinas, além das Universidades Estaduais da Paraíba, Bahia e Amazonas. E já demonstraram interesse a Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de São João Del-Rei (UFSJ), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além da USP.