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Pesquisa quali desestimula candidatura única de Duarte…

Figurões do governo Carlos Brandão analisaram os dados de levantamento interno sobre as eleições em São Luís e já convocaram os líderes partidários para reavaliar a pré-campanha e estimular o lançamento de outros nomes, para evitar a vitória do prefeito Eduardo Braide em primeiro turno

 

Aos líderes partidários da base governista serão mostrados os riscos que correm com a candidatura única de Duarte Júnior nas eleições de outubro em São Luís

Uma pesquisa qualitativa já em mãos do ex-secretário Ricardo Capelli e do publicitário responsável pela campanha do deputado federal Duarte Júnior (PSB) acendeu o sinal vermelho na cúpula do governo Carlos Brandão (PSB). Segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, os números mostram que, num confronto direto com o prefeito Eduardo Braide (PSD), Duarte seria reduzido a pó na campanha.

Principal articulador político do Palácio dos Leões, o ex-deputado Rubens Pereira já até convocou os líderes dos partidos que compõem a base do governo Brandão para discutir o atual estágio da campanha já com uma solução: estimular outras candidaturas além da de Duarte.

Na semana passada, este blog Marco Aurélio d’Eça já havia revelado a frustração da base governista em relação ao desempenho de Duarte Júnior, nos post “Base governista já repensa candidatura única de Duarte Jr…”; esta frustração só aumentou com a crise entre dinistas e brandonistas e com a perda do MDB para Braide.

O problema  a essas alturas é trazer de volta ao debate político candidatos que já haviam se desprendido da ideia de disputar as eleições de outubro, como o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) e o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil); mas essa “emergência pró-Duarte” deve ajudar também o deputado Yglésio Moyses, que deve ter mais leniência do PSB para buscar novo partido.

Os governistas devem se reunir durante todo este fim de semana – já a partir de hoje – para fazer leituras da pesquisa quali e apontar caminhos.

Caminhos que ficarão mais evidentes nos próximos dias, com a mudança de postura em relação a Duarte Júnior…

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Escutec mostra consolidação de Neto Evangelista na base governista…

Único candidato do grupo de Flávio Dino e Edivaldo Júnior com viabilidade política e partidária já garantida, deputado estadual polariza o segundo lugar e tem ainda a vantagem de ser um dos menos rejeitados

 

COM PARTIDO FORTE GARANTIDO, NÚMEROS CONSOLIDADOS E MENOR REJEIÇÃO, EVANGELISTA É O CANDIDATO GOVERNISTA mais bem posicionado na disputa pela Prefeitura de São Luís

Se a pesquisa do Instituto Escutec divulgada nesta terça-feira, 14, pelo blog de Neto Ferreira, mostrou um patamar de mais de 70% de votos para os candidatos oposicionistas, também consolidou o deputado Neto Evangelista (DEM) entre os aliados do governo Flávio Dino (PCdoB) e da gestão de Edivaldo Júnior (PDT).

O democrata, que já tem o aval do partido para a disputa, mantém-se sempre entre os principais candidatos, polarizando o segundo lugar com Wellington do Curso (PSDB) na maioria dos cenários.

E ainda é o menos rejeitado dentre todos os nomes postos, com apenas 3,5% de eleitores que dizem não votar nele em nenhuma hipótese.

Em apenas um cenário pesquisado, Evangelista aparece atrás de um governista, o também deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB), que fica em segundo, com 11,6%.

A questão é que, diferentemente do candidato do DEM, Duarte não conta com o apoio partidário necessário para se viabilizar.

Em todos os demais cenários, Neto Evangelista fica tecnicamente empatado com o segundo colocado, Wellington do Curso – e à frente dos demais candidatos da base holandinista.

No cenário sem Duarte Júnior, o pré-candidato do DEM chega a 9,2% dos votos, empatado tecnicamente com Wellington e à frente de Bira do Pindaré (7%), Rubem Júnior (2,8%) e Osmar Filho (1,8%).

Quando são retirados da disputa tanto Duarte Júnior quanto o pedetista Osmar Filho e o comunista Rubem Júnior – preferido do Palácio dos Leões – Neto se aproxima ainda mais da segunda posição, chegando a 9,4%, contra 9,8% de Wellington.

Este terceiro cenário é o mais provável de se consolidar, com dois principais candidatos oposicionistas – Eduardo Braide (PMN) e Wellington do Curso – e dois governistas: o próprio Neto e Bira.

A pesquisa Escutec aponta os cenários atuais para uma disputa que só se dará em um ano e meio; mas é equívoco afirmar que ainda é cedo para discutir o assunto.

Tanto que é exatamente os candidatos já consolidados em suas legendas – Eduardo Braide e Neto Evangelista – os que se mostram mais competitivos.

E esta competitividade também tende a se consolidar no decorrer do tempo.

É aguardar e conferir…

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Deputados voltam a se reunir com secretários…

A base de deputados, em um dos encontros com a presença da governadora

Previsto para quarta-feira um novo encontro entre os secretários do governo Roseana Sarney (PMDB) e o membros da bancada governista na Assembléia Legislativa.

Será a primeira reunião do segundo semestre.

Os eventos servem para discutir os objetivos do governo e a relação com a bancada parlamentar.

Este ano, seis eventos deste tipo já foram realizados, dois deles com a presença da própria Roseana Sarney.

As reuniões são sempre coordenadas pelos secretários Luís Fernando Silva (Casa Civil)  e Hildo Rocha (Articulação Política), com apoio dos líderes da bancada governista.

E servem de parâmetros para definição e correção de rumos…

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Governistas não se entendem sobre a Mesa da Assembléia…

O PMDB, o PV e o DEM ainda não chegaram a um consenso sobre a formação da chapa encabeçada pelo deputado Ricardo Murad (PMDB) para composição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, em fevereiro.

Até o início da semana, estava certo que o PMDB teria Murad na presidência e o DEM indicaria César Pires para a 1ª vice-presidência, ficando Carlos Filho (PV) com a 1ª Secretaria.

Ocorre que o PMDB quer repensar a formação. Os deputados Stênio Rezende, Arnaldo Melo e Afonso Manoel argumentam que o nome de Ricardo Murad não pode entrar na cota do partido, mas de toda a bancada. Assim, segundo Rezende, caberia ao PMDB, como maior bancada, também a 1ª vice ou a 1ª secretaria.

Para César Pires, a articulação é injusta, porque tiraria do DEM a possibilidade de indicar um nome na chapa. Agora, Pires trabalha também pela 1ª Secretaria, o que pode abrir nova frente de cisão com o PV. 

Oposição
O racha ocorre também na oposição. Os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Gardeninha Castelo (PSDB) disputam o comando da bancada e decidiram rachá-la em dois blocos. De um lado, com Tavares, ficariam PSB, PCdoB e PPS. Na outra ala, sob a liderança de Gardeninha, o PSDB e o PDT.

Neste caso, os oposicionistas ficariam com apenas duas vagas na Mesa – uma para a ala comunista-socialista e outra para a ala tucano-pedetista.

No debate sobre a eleição na assembléia, apenas o bloquinho, formado por pequenos partidos que apoiaram Roseana Sarney (PMDB), parece estar homogêneo. Tanto que já garantiu três vagas na Mesa – para onde devem ir Marcos Caldas (PRB), Francisca Primo (PT) e Jota Pinto (PR).

A eleição na Assembléia acontece em 1º de fevereiro.

Até lá, muita coisa ainda pode mudar…

Leia também “Briga de foice pela Mesa da Assembléia” no blog de Jorge Aragão