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Ignorados oito anos por Flávio Dino, policiais civis agora cobram de Brandão

Categoria reclama de reajuste salarial e vem fazendo manifestações pontuais em todos os municípios, com ameaça de paralisação geral, reclamando também do baixo efetivo; em junho, o governo convocou delegados, peritos, investigadores e escrivães remanescentes do concurso de 2017

 

Policiais civis foram à porta do Tribunal de Justiça, na sexta-feira, protestar por defasagem salarial de oito anos

A polícia civil passou oito anos sem nenhum tipo de reajuste no Maranhão; durante todo o período do governo Flávio Dino (PSB), no entanto, permaneceu em silêncio, sem qualquer registro de manifestações.

Nestes seis meses de mandato do governo Carlos Brandão (PSB), a categoria – que inclui delegados, peritos, escrivães e investigadores – vem fazendo manifestações pontuais de advertência, como o da sexta-feira, 7, em vários municípios.

Os policiais cobram o que não cobraram de Flávio Dino: reajuste salarial e aumento do efetivo.

No início do mandato, em agosto de 2015, o comunista chegou a anunciar em suas redes sociais aumento de 20% para a categoria, mas foi desmentido publicamente pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Contracheques da polícia desmentem Flávio Dino…”.

Desde então, os policiais fizeram apenas manifestações pontuais, e separados por categoria, durante os primeiros quatro anos de mandato de Flávio Dino, sem nunca ter conseguido qualquer tipo de benefício.

Além dos salários, reclamam, por exemplo, que – por falta de efetivo – os policiais estão tendo que fazer serviços não relacionados à sua carreira.

Na mesma semana das paralisações, o governo nomeou 34 novos policiais, entre delegados, peritos, investigadores e escrivães remanescentes ainda do concurso de 2017.

Mas o estado de greve está mantido, com possibildiade de paralisação geral…

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Bombas do governo Dino começam a estourar com Brandão

Miséria do Maranhão, estradas abandonadas e servidores insatisfeitos – e em greve – são heranças deixadas pelo ex-governador que impõem desafios ao governador-tampão em meio à guerra entre sarneysistas e dinistas pela condução de sua imagem

 

Brandão recebeu de Flávio Dino um arsenal de bombas que começam a estourar agora em seu colo, como governador-tampão

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) começa a receber a indesejável herança do seu antecessor, Flávio Dino (PSB).

São estradas abandonadas, Maranhão na miséria e várias categorias de servidores insatisfeitos, com anúncios de greves entre professores e policiais civis.

Em meio a tudo isso, o governador-tampão ainda vive uma guerra de egos entre sarneysistas e dinistas que comandam sua comunicação e querem ditar, cada um, o próprio tom da mídia.

Professores se manifestam em Colina, em plena terra do governador-tampão (vídeo: blog do Pedro Jorge)

Pré-candidato à reeleição, Brandão terá apenas 90 dias para conduzir o governo, desarmar as bombas deixadas por Flávio Dino e construir uma imagem própria para convencer o eleitor de que pode merecer o voto.

Para isso, precisa ter pulso firme para dar a própria cara ao governo.

Vai conseguir?!?

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Acordo encerra greve da PM no Espírito Santo…

Associações de policiais e governo acertaram os ponteiros e garantiram a volta do policiamento às ruas, após sete dias de uma paralisação que chegou a influenciar o restante do país

 

Familiares de policiais militares fecharam a saída do quartel general da PM-ES por sete dias

Acabou na noite desta sexta-feira, 10, a greve da Polícia Militar do Espírito Santo.

O movimento, que durou sete dias – e chegou a influenciar polícias de outros estados – foi encerrado após acordo entre as associações de PMs e o Governo do Estado.

O prazo para que os militares retornem às ruas termina às 7 da manhã deste sábado, 11.

O movimento da PM capixaba alertou o Brasil, sobretudo porque influenciou policiais de outros estados, incluindo o Maranhão, que nem motivos para paralisação tem.

Mas esta é uma outra história…

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Greves para todos os lados…

Professores municipais estão parados há quase um mês, caminho que deve ser seguido a partir de quinta-feira pelas demais categorias de São Luís; no estado, policiais civis e funcionários do Detran preparam-se para paralisações

 

para tentar barra policiais, governo apelou para a Justiça, que decretou a greve ilegal

para tentar barra policiais, governo apelou para a Justiça, que decretou a greve ilegal

O arrocho salarial e o tratamento dado pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de São Luís coloca diversas categorias de funcionários públicos em estado de greve, com ameaças diretas à população, que necessita dos serviços.

Professores municipais estão parados há 28 dias, sem sinais de acordo com a prefeitura. Servidores municipais  de todas as demais categorias também podem seguir o mesmo caminho.

No Estado, os policiais civis se reúnem hoje para decidir se mantêm a paralisação das atividades; no Detran, a previsão é que 70% parem a partir de amanhã.

Ao governo só resta apela para a Justiça, tentando decretar as greves ilegais, o que irrita ainda mais os servidores.

E nem a Justiça parece dar jeito no caos…

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Márcio Jerry mente, diz Sinpol…

documentoO Sindicato dos Policiais Civis desmentiu nesta segunda-feira, 21, o secretário de Articulação Política do govenro Flávio Dino, jornalista Márcio jerry.

Para atacar o Sinpol pela decretação da greve da categoria, Jerry acusou o sindicato de fugir ao diálogo.

– Não é verdadeira a afirmação de que a categoria dos Policiais Civis, ou o SINPOL /MA, tenha interrompido qualquer diálogo com o Governo. Na verdade, o SINPOL/MA sempre priorizou a negociação e tentou evitar ao máximo a atual situação, fato demonstrado pelos mais de 8 (oito) meses de negociações e dezenas de reuniões realizadas entre representantes do SINPOL /MA e secretários de Governo, inclusive com Márcio Jerry – afirmou o sindicato.

No documento, Sinpol revela que várias foram as reuniões e vários os pedidos de prazo de Márcio jerry para negociar com a categoria

– E nada foi resolvido – garantem os policiais.

A categoria decretou greve geral, por tempo indeterminado, no último final de semana, o que provocou revolta no governo.

E fez Márcio Jerry dizer coisas que não aconteceram…

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Mas o governo também não pode humilhar a PM…

Uma coisa é o policial militar fazer greve, o que é proibido pela Constituição. Neste caso, deve ser punido para manter a hierarquia e a disciplina nos quarteis.

Outra coisa, totalmente, diferente, é o policial militar cobrar melhores condições salariais e de trabalho. Isso é absolutamente legítimo e deve ser respeitado pelo governo.

O governo pode sufocar qualquer manifestação grevista da PM e do Corpo de Bombeiros, mas não pode tratar o policial militar como servidor comum.

Assim como os delegados de polícia, os policiais civis e os agentes penitenciários, os PMs e os Bombeiros têm, sim, direito a uma negociação salarial diferenciada. E o governo tem obrigação de tratá-los de foma diferenciada.

Incluir PM e Bombeiros no bojo de uma política salarial generalizada é um erro do governo, tal qual o erro dos militares que ameaçam com greve.

O que precisa é os comandantes militares mostrarem força e liderança para sentar na mesa de negociação – e o governo tratá-los com a mesma diferenciação com a qual trata delegados e demais setores da Segurança.

Não se pode apoiar greve de militares por princípio constitucional, mas é legítima a luta dos PMs e Bombeiros por melhores salários e condições de trabalho.

Esta deve ser a posição de todos.

Simples assim…

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Governo não dará tratamento especial a policiais militares na política salarial…

O  governo Roseana Sarney (PMDB) decidiu, ontem, que a política salarial de policiais e bombeiros militares seguirá no bojo de um projeto geral para todo o funcionalismo, a ser encaminhado à Assembléia, até o início do ano que vem.

Os militares, portanto, não terão diferenciação na negociação de reajuste – sobretudo após a espécie de greve promovida há duas semanas – movimento ilegal e sem precedentes na história da vida militar.

Ações como esta não serão mais tolerados pelo governo

O projeto de política salarial do funcionalismo foi analisada ontem por Roseana Sarney (PMDB), em reunião da qual participaram também os secretários João Alberto de Souza, Hildo Rocha, Fábio Gondim e Aluísio Mendes.

Cercada por garantias jurídicas, o governo não vai mais tolerar movimentos como a inusitada “greve militar” e punirá os insurgentes com rigor.

A decisão do governo colocou em situação difícil o líder governista na Assembléia, deputado Manoel Ribeiro (PTB).

Arnaldo e Ribeiro negociando com militares

Ribeiro, ao lado do presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB) – e insuflado por membros da oposição – prometeu aos militares rebeldes que se juntaria a eles, em uma nova greve, caso o governo não atendesse as reivindicações da categoria.

Para muitos deputados, não passou de uma bravata ribeirista para forçar os militares a um recuo, mas o governo entendeu a ação como uma afronta – e um estímulo a novas insubordinações.

Agora, caberá a Ribeiro decidir se fica com os militares ou se segue a orientação do governo…

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A Cidade Perdida…

Do blog de Ed Wilson Araújo

A semana que vai chegando ao fim foi marcada pela greve dos motoristas de ônibus e pela guerra do IPTU. Duas situações diretamente ligadas ao solo urbano, à mobilidade, ao direito à cidade, à vida dos pedestres, ciclistas e motoristas.

Os ônibus caindo aos pedaços, circulando pelas ruas e avenidas esburacadas, com motoristas estressados no trânsito caótico, pararam de vez.

E o dinheiro arrecadado pelo IPTU, que em tese serviria para melhorar a cidade, está praticamente inviabilizado na forma programada pela Prefeitura.

A GREVE E A GUERRA
Os rodoviários paralisaram toda a frota desde segunda-feira, contrariando a determinação do TRT, que obrigava a categoria a manter 80% em circulação. Decisão absurda porque inviabilizaria a greve.

O Sindicato dos Rodoviários desobedeceu a orientação do tribunal e manteve toda a frota parada.

Há também uma forte suspeita de que por trás da greve haja um acordo entre o sindicato e os empresários, que estão de olho na próxima licitação da linhas de transporte.

Sempre que há paralisação dos rodoviários fica a suspeita de um acordo prévio com os empresários para aumentar o preço das passagens e em contra-partida oferecer reajuste aos cobradores e motoristas.

Agora, os indícios levam à licitação das novas linhas. É uma mina de ouro ter ônibus coletivo em São Luís. A empresa coloca qualquer sucata para circular, presta um péssimo serviço à população e fatura alto. Além da crise no transporte coletivo a cidade vive a guerra do IPTU.

O deputado Roberto Costa (PMDB), cria do senador João Alberto (PMDB), é o porta-voz dos contrários às novas regras do imposto.  A última batalha foi vencida pelo parlamentar, com a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) suspendendo a cobrança do IPTU.

Em decorrência da liminar do TJ, a audiência pública prevista para hoje [sexta-feira] na Assembléia Legislativa foi inviabilizada, em meio à troca de acusações entre o deputado Roberto Costa e a secretária municipal de planejamento Maria do Amparo.

E assim segue a cidade.

Os rodoviários mantêm a greve e a Prefeitura não tem interesse em mediar, porque a licitação das novas linhas mexe com grandes interesses financeiros.

Um dos operadores no negócio das linhas é o poderoso SET (Sindicato das Empresas de Transporte).

A Câmara dos Vereadores é inespressiva.

Salvo um ou dois parlamentares, nada de interessante é debatido ou encaminhado no legislativo municipal. O Prefeito João Castelo (PSDB) é um administrador sórdido e perverso. Não dá a mínima para a situação da cidade.

A única obra de Castelo foi eleger a filha Gardeninha (PSDB) deputada estadual. Tucanagem dupla e nada mais. Mesmo assim, ele é um candidato forte em 2012.

Castelo representa o voto malufista ludovicense.

em muita gente ainda que lhe é fiel.

Por enquanto ele vai traindo até seus discípulos, que, como ratos, esperam o navio ir a pique para pular fora.