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Prometido para o dia 5 de agosto, “grande ferry boat” de Brandão foi esquecido nas águas de julho

Quase onipresente na TV Mirante – emissora em que havia prometido no último dia 27 a chegada de “um grande ferry boat” – governador-tampão voltou às telas nesta quarta-feira, 10, mas silenciou (e nem foi perguntado) sobre o que aconteceu com a nova embarcação que chegaria em 5 de agosto

 

O ferry velho de Brandão foi anunciado como novo na tela da TV Mirante; e o “grande ferry boat” anunciado por ele na mesma TV nuca chegou a São Luís

Candidato do grupo que controla a TV Mirante, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) usa a emissora e os outros veículos do grupo para fazer seus anúncios mirabolantes; e foi exatamente na Mirante que o preposto de Flávio Dino (PSB) prometeu um “grande ferry boat” para o dia 5 de agosto. (Saiba mais aqui)

O dia 5 passou sem que a embarcação chegasse ao Maranhão. E nesta quarta-feira, 10, Brandão voltou à Mirante, agora para falar de campanha; não tocou no assunto do novo ferry boat e nem foi perguntado sobre o assunto.

O governador tem virado folclore e chacota nas redes sociais por fazer anúncios mirabolantes usando a Mirante, do grupo Sarney; foi lá que ele nunciou, por exemplo, o “ferry boat Zé Humberto como de “alto padrão”.

A embarcação de quase 40 anos, trazida do Pará, é, na verdade, um bloco de ferro velho que se arrasta pela baía de São Marcos, cheio de problemas e com riscos aos usuários.

Desde que passou o dia 5 de agosto, nem Brandão, nem a Agência de Mobilidade Urbana do Governo do Estado emitiram qualquer nota sobre o ferry boat anunciado para aquela data.

O silêncio é a arma de quem não tem o que dizer… 

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O teatro das eleições maranhenses (ou: Dino é o novo Sarney)

Oposição ao grupo do ex-governador comunista até tenta se opor ao seu projeto de poder iniciado em 2014; mas pela cumplicidade de estar com ele nesses últimos sete anos e meio, teme na própria pele agir contra o novo oligarca

 

Flávio Dino conseguiu transformar-se no novo Sarney do Maranhão, controlando governo, oposição, Judiciário, Legislativo e a mídia; prepara-se agora para o segundo passo, nacionalizar seu poder

Editorial

Um teatro está sendo encenado para o eleitor maranhense desde que se iniciou o processo eleitoral de 2022.

Nesta trama farsesca há um rei, um novo oligarca, encarnado pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), que finalmente conseguiu assumir o papel de “novo Sarney maranhense” – e com as bençãos dos próprios Sarney’s.

Com perseguições, chantagens e ameaças, Dino impõe sua vontade aos aliados e até adversários, atraindo ou eliminando da disputa quem ameace o seu projeto de poder iniciado em 2014.

Além do grupo Sarney praticamente todo, o comunista passou a controlar, lideranças comunitárias, pensadores e jornalistas, muitos dos quais nutrem por ele antipatia quase insuperável.

Os antagonistas do oligarca comunista formam a oposição; uma frágil oposição.

A maioria dos que gritam hoje contra os desmandos do ex-governador estavam com ele em 2014, quando tomaram o poder dos Sarney; e muitos seguiram colados ao rei por todo este período, até chegar 2022.

Por isso há esta fragilidade nos que decidem se opor.

Muitos temem que as ameaças sejam cumpridas e os mecanismos de perseguição sejam acionados; por isso é que se vê gente do PL, do MDB, sarneysistas, reinaldistas, jackistas e até pedetistas declarando apoio ao comunista oligarca.

Muitos destes são cúmplices do que foi feito no Maranhão nos últimos sete anos, período em que comunistas deixaram a pequena burguesia e a classe operária para viver na Península e passaram a ostentar charutos e champagnes nas noites de São Luís e fora da capital maranhense.

Por serem cúmplices, estes oposicionistas apenas cumprem o papel que lhes foi dado nestas eleições, sem maiores riscos, sem quebrar as lanças contra o oligarca, exatamente como ocorria nos tempos sarneysistas.

É assim que o teatro das eleições vai sendo encenado, com cada um desempenhando seu papel nos atos de campanha.

Enquanto a plateia segue enganada com o pão e circo.

Como sempre ocorreu no Maranhão….

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Lembrando ataques comunistas ao grupo Sarney, Fábio Câmara cobra mudanças propostas por Flávio Dino

Vereador retoma o ano de 2015, quando aliados do ex-governador tripudiaram sob a Fundação da Memória Republicana até com xingamentos, mas, após quase oito anos, não fizeram nada do que se propuseram à época e hoje firmaram um pacto pela miséria com o mesmo grupo Sarney

Roseana e Brandão firmaram um pacto eleitoral, após oito anos de ataques comunistas aos Sarney

O vereador Fábio Câmara (PDT) lamentou nesta quarta-feira, 3, a aliança apelidada de “Pacto pela Miséria” entre o governador Flávio Dino (PSB) e o grupo Sarney.

Para o vereador, o pacto visa esconder o fracasso comunista inclusive em relação ao próprio grupo Sarney, com mudanças que nunca se concretizaram no Maranhão.

O ano era 2015. Entre socialistas e comunistas, os planos e ideias eram de agredir ao ex-presidente e tripudiar da família Sarney. O alvo foi a Fundação da Memória Republicana Brasileira, sediada no Convento das Mercês! – lembrou, Câmara, destacando um dos aspectos da ação comunista contra os Sarney após a vitória de 2014.

O vereador pedetista lembrou que o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), depois de ignorar e humilhar a presidente daquela instituição (Anna Graziela Costa), entre batidas de mãos, quase orgasmáticas e em meio a alguns palavrões, vibrou ao lado do também deputado federal com Bira do Pindaré (PSB) propondo que o Convento das Mercês seja transformado em um memorial às vítimas da ditadura!

– Nada contra! Mas… – lembrou Fábio, destacando um vídeo que ganhou a internet, com palavrões de Jerry e Pindaré contra a família Sarney.

Pergunto: cadê o tal memorial proposto? E aquelas “porras” e aquele “puta que pariu” ecoam até hoje! Cadê o busto memorial de Maria Aragão. Cadê o busto de Maria que deveria conectar-se com a obra de Oscar Niemeyer (TAMBÉM COMUNISTA RAIZ) mostrando pra nossa gente o que é verdadeira harmonia entre discurso e práticas? – cobrou o vereador.

O clima entre Sarneys e comunistas, hoje, é de intolerância refreada, em nome do.pacto.pela miséria firmado nas eleições

Ressaltando que Marcio Jerry, Flávio Dino e o governador-tampão hoje comem “a la carte” no mesmo prato em que antes cuspiam, o pedetista frisa que o “Pacto pela miséria” não vai conseguir encobrir os fatos recentes; e conclui:

– É plenamente verdade que algumas imagens valem mais do que R$ 1.000 palavras!…

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Brandão edita vídeo de Lula para esconder fala do ex-presidente sobre Roseana

Mesmo com apoio declarado da ex-governadora à sua candidatura, governador-tampão mostrou-se enciumado com manifestação do líder petista a ela; e tentou esconder isso dos eleitores em suas redes sociais

 

Este é o vídeo original de Lula, em que o ex-presidente fala de Roseana como companheira, trecho cortado na versão usada por Carlos Brandão

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) mostrou em s0-3uas redes sociais que não se sente à vontade com a adesão da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à sua candidatura; pelo menos é o que se entende da sua decisão de excluir trechos relacionados a Roseana do vídeo em que o ex-presidente Lula fala na convenção do PSB, semana passada.

O vídeo postado por Brandão em suas redes sociais exclui a parte de Roseana, mesmo tendo ela declarado publicamente seu apoio à candidatura do tampão.

A íntegra do vídeo, publicado no fim de semana em vários blogs alinhados à campanha de Brandão, tem 2 minutos e 6; logo no início, Lula agradece ao acolhimento que sempre teve no estado e lembra que sempre dedicou-se aos maranhense.

É quando fala de Roseana.

– [Maranhão] Estado que, quando presidente, eu tratei com muito respeito, maior carinho na governança da companheira Roseana Sarney – disse Lula, logo no início.

O vídeo editado por Brandão cortou propositadamente a aliada Roseana Sarney, que já havia declarado apoio público à sua candidatura

Mas Brandão preferiu tirar este trecho, sabe-se lá por qual motivo.

Na versão editada pela comunicação do governador-tampão, Lula apenas lembra de sua candidatura e de Felipe Camarão (PT); Mas ninguém fica sabendo que o ex-presidente falou também de Roseana Sarney.

Por que Brandão preferiu esconder essa parte?!?

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Flávio Dino rejeita Adriano Sarney e fecha suplência só com mulheres…

Candidato comunista ao Senado resistiu à pressão do PV e manteve a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, na primeira suplência de sua chapa, dando a segunda suplência à vereadora Lurdinha, de Coroatá, filiada ao PCdoB

 

Além de confirmar Ana Paula Lobato na primeira suplência, Flávio Dino fechou as portas para os Sarney e deu a segunda suplência a outra mulher

O ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato comunista ao Senado, não sucumbiu à pressão do PV e do deputado estadual Adriano Sarney e manteve o acordo que garantiu o apoio do presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB) ao seu projeto de poder.

Além de manter na primeira suplência a mulher de Othelino, vice-prefeita de Pinheiro Ana Paula Lobato (PSB), Flávio Dino fechou totalmente as portas para a indicação do PV – que seria o próprio Adriano, segundo especulações – e botou na segunda suplência a vereadora de Coroatá Maria de Lourdes Pereira e Pereira, a Lurdinha (PCdoB).

O PV vinha ameaçando deixar a federação partidária com PCdoB e PT caso não ganhasse a primeira suplência do Senado.

Segundo contou o Jornal Pequeno no fim de semana, Adriano chegou a ameaçar retirar candidatura de estadual por que só interessaria a ele o Senado. (Entenda aqui)

No domingo, 31, após convenção que confirmou a chapa de Flávio Dino, o deputado verde mudou o tom e disse ao blog do jornalista Gláucio Ericeira que a ideia de suplência do Senado era apenas da direção nacional.

– Na verdade, a suplência foi mais uma ideia da nacional quando analisou o cenário estadual e o peso do nosso partido local – disse o deputado, neto do ex-presidente José Sarney. (Leia aqui)

Segundo ele, o que o PV quer agora – e vai esperar até o fim do prazo das convenções, em 5 de agosto – é que “os acordos firmados entre os partidos sejam cumpridos”.

Quais seriam esses acordos só ele, Flávio Dino e o governador Carlos Brandão devem saber…

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Convenção de Brandão terá que dividir atenção com a de Edivaldo Júnior…

Aliados do governador-tampão no Palácio dos Leões ainda tentaram esvaziar a candidatura do ex-prefeito de São Luís, mas terão que conviver na capital maranhense com a oficialização do adversário, um dia depois de ver Weverton Rocha botar mais de 50 mil pessoas no Nhozinho Santos

 

Mero retrato nas mãos de Flávio Dino, Brandão tenta sair da condição de poste para tentar mudar o clima de divisão e de derrota em sua campanha no dia da convenção

Não será fácil a vida do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) na convenção que oficializará sua candidatura a reeleição, neste sábado, 30.

Além de estar pressionado pela megaconvenção do senador  Weverton Rocha – que botou mais de 50 mil pessoas no Nhozinho Santos – Brandão ainda terá que dividir atenção com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), também com convenção no mesmo dia.

Em clima de divisão por interesses de grupos por espaços de poder na chapa principal dele e de Flávio Dino (PSB), seu candidato a senador, Brandão chega à convenção com o risco de começar a perder aliados, caso não consiga responder à altura, hoje, ao que foi feito pelo principal adversário na noite anterior.

Além da estrutura da máquina comandada pelo Palácio dos Leões, o governador-tampão chega à convenção com apoio do grupo de Flávio Dino e do grupo Sarney, “ressuscitado” por ele e por Flávio, após derrotá-lo em 2014 e 2018.

Mas enfrenta o desgaste exatamente por esta aliança e pela falta de resposta às questões históricas do Maranhão, como a pobreza extrema e a falta de projetos de geração de emprego e renda. 

Com tudo isso, o tampão aposta exatamente na máquina do governo para tentar reverter o clima de derrota.

E alcançar ao menos o segundo turno…

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PV quer tomar da mulher de Othelino vaga de 1º suplente de Flávio Dino ao Senado

Articulado pelo ex-ministro Sarney Filho e seu filho, Adriano Sarney, partido exige participação na chapa dinista para compor a federação partidária com PT e PCdoB, mas comunista já havia negociado a vaga com o presidente da Assembleia, em troca do rompimento deste com o senador  Weverton Rocha

 

Primeiro Sarney a aderir a Brandão, Adriano pode substituir o avô no Senado, mesmo que sem os votos necessários dos maranhenses

Análise da notícia

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 15 de outubro do ano passado, com exclusividade, o post “Flávio Dino oferece suplência do Senado aos Sarney…”

Era a arma que o comunista tinha, à época, para convencer o ex-presidente José Sarney a apoiar sua entrada na Academia Maranhense de Letras, como herdeiro direto do próprio pai, o escritor Sálvio Dino.

O tempo passou, Flávio Dino viu-se em maus lençóis com a candidatura ao Senado e viu sua base se dividir entre sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Para salvar a própria eleição, foi obrigado a ceder a primeira suplência para o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), em troca de seu rompimento com o senador Weverton Rocha; Othelino indicou a própria esposa, Ana Paula Lobato, vice-prefeita de Pinheiro.

Foi também o blog Marco Aurélio D’Eça, em 18 de março, o primeiro a antecipar que para ter Othelino em seu projeto, Flávio Dino cedeu a vaga de primeiro suplente, no post “Negociação com Othelino passou pela vice e pela suplência de Flávio Dino”.

Agora, chegando às convenções – e depois da união histórica e improvável entre Dino e o Grupo Sarney – o PV, partido controlado no Maranhão pelo ex-ministro Sarney Filho e pelo seu filho, deputado estadual Adriano Sarney, exige exatamente a vaga dada a Othelino para compor a federação com o PT e o PCdoB.

Adriano foi um dos primeiros Sarney a aderir à candidatura de Brandão, ainda no ano passado.

À época, o blog Marco Aurélio D’Eça chegou a especular que Adriano aderiu em nome do sonho de substituir o avô no Senado, ainda que sem o voto necessário dos maranhenses.

Esta possibilidade surgiu agora ainda mais forte, com a exigência do PV, que tem aval da direção nacional do partido.

Cederá Dino à exigência dos Sarney e dará o by pass em Othelino?!?

Aceitariam Sarney Filho e Adriano Sarney não a vaga de primeiro, mas de segundo suplente?!?

Essas respostas terão  que ser dadas até o dia 5 de agosto.

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PSTU critica “pacto pela miséria” entre Roseana e Flávio Dino…

Os candidatos a governador, Hertz Dias, e a senador, Saulo Arcangelli, afirmaram que, ao optar por governar para os mesmos grupos econômicos que estavam na base da oligarquia Sarney, Flávio Dino deixou o Maranhão na extrema pobreza; e agora estará no mesmo palanque que a antecessora

Candidatos do PSATU em convenção do partido: “pacto pela miséria” de Flávio Dino e Roseana é alvo de duras críticas

A convenção do PSTU que homologou as candidaturas de Hertz Dias ao governo e de Saulo Arcangelli ao Senado foi marcada por duras críticas ao governo Flávio Dino (PSB), apontado como responsável por deixar o Maranhão em situação de extrema pobreza.

Para Dias, ao optar por  governar para os mesmos grupos econômicos da base da oligarquia Sarney, Flávio Dino aprofundou a miséria do Maranhão deixada pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

– Os projetos são tão similares que, agora, Roseana e Flávio Dino estarão dividindo o mesmo palanque – disse o candidato a governador.

Segundo ele, para mudar essa realidade, é necessário que a classe trabalhadora tome em suas mãos as tarefas para resolver o problema da fome.

Após se acusarem mutuamente pela extrema pobreza maranhense, Roseana e Flávio Dino firmaram um pacto para as eleições de outubro

A crítica ao “pacto pela miséria” entre Flávio Dino e Roseana foi também foco do discurso de Saulo Arcangelli.

– O Maranhão apresenta os piores indicadores sociais; forte insegurança alimentar e violência fora do controle. Paralelo a isso, eles, que tanto combateram a oligarquia Sarney, agora estarão no mesmo palanque que a mesma – pontuou Arcangeli.

– Flávio Dino deixa sua marca também no campo, com um governo no qual foram registradas 43 mortes de camponeses, indígenas e quilombolas – afirmou.

O discurso na convenção do PSTU mostra que o debate sobre a pobreza do Maranhão, ressaltado no “pacto pela miséria” entre Roseana e Flávio Dino, será o principal tema da campanha eleitoral no Maranhão.

Para desespero dos que querem esconder esta situação…

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Flávio Dino já é mais rejeitado que Roberto Rocha na disputa pelo Senado…

Pesquisa do Instituto Econométrica controlada pelo próprio Palácio do Leões apontou que o ex-governador superou o senador no quesito “não votaria de jeito nenhum”, o que revela os riscos de sua tentativa de chegar ao Senado, embora lidere as pesquisas

 

Mais rejeitado que os eu principal adversário na disputa pelo Senado, Flávio Dino ainda não sabe como a população reagirá à sua aliança com Roseana

A pesquisa do Instituto Econométrica sobre a disputa pelo Senado Federal no Maranhão mostra um dado importante para a análise política: o ex-governador Flávio Dino (PSB) agora é o mais rejeitado entre os eleitores.

Mesmo liderando a disputa, o comunista tem agora 29% de eleitores que declaram não votar nele de jeito nenhum.

São quase 1/3 de cidadãos que não suportam aquele que prometeu acabar com a pobreza no Maranhão e levou o estado a uma situação de miséria ainda pior que a era Sarney.

Dino só tem menos rejeição que o pastor Bel, que registrou 29,8%; mas este não é mais candidato.

Detalhe: essa pesquisa ainda nem mediu o que a população acha da aliança entre Flávio Dino e Roseana Sarney, firmada na semana passada.

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Weverton vai enfrentar de uma só vez Flávio Dino, Palácio dos Leões e grupo Sarney unidos

É a primeira vez na história que um candidato de oposição tem chances reais de vitória, mesmo tendo contra si, somadas, todas as estruturas da elite maranhense, responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria histórica do Maranhão; e ainda junta-se a esse grupo setores do poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público

 

A adesão de Roseana à campanha de Brandão foi a senha para o Grupo Sarney subir de vez na palanque de Flávio Dino ao Senado

Análise da notícia

A eleição de outubro no Maranhão será um marco histórico para a política vivida no estado há mais de 50 anos.

Pela primeira vez, um candidato da oposição enfrenta, de uma só vez, todas as estruturas da elite maranhense e as castas políticas que se alternaram no poder ao longo dos anos – muitos deles responsáveis, de uma forma ou de outra, pela miséria extrema enfrentada pelo estado.

Este candidato é o senador  Weverton Rocha (PDT), que lidera todas as pesquisas, em todos os municípios, e tem chances reais de derrotar, de uma só vez, o ex-governador Flávio Dino, o Palácio dos Leões representado pelo sucessor-tampão Carlos Brandão, e o grupo Sarney, que decidiu aderir à campanha comunista.

Não há na história maranhense registro de um líder oposicionista que tenha juntado contra si – e soma-se ao grupo também o comando do Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público – todas essas forças, que formam a elite política e econômica no estado mais miserável do país.

Derrotado pelo próprio Flávio Dino em 2014 – e demonizado por ele ao longo dos últimos sete anos – o grupo Sarney oficializou sua aliança com o comunista com a adesão, ainda que a contragosto, da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) à candidatura de Dino ao Senado.

Muitos sarneysistas já estavam no palanque de Brandão; e boa parte deles dando as cartas no governo-tampão, mas ressentiam-se dos ataques de Dino; a adesão de Roseana foi a senha para a entrada do grupo na campanha do comunista.

Pela primeira vez um candidato de oposição consegue reunir um grupo capaz de fazer frente ao poderio das estruturas de poder enraizadas no Maranhão

Para enfrentar esta força dominante, Weverton Rocha terá que conduzir sua campanha de olho também em movimentações do Judiciário e do Ministério Público, que tornou espécie de apêndice do poderio de Flávio Dino.

Mas era Sarney, Judiciário, Legislativo e Ministério Público sempre agiram como espécies de “puxadinhos” do Palácio dos Leões, mas chegaram ao ápice do agachamento a partir da chegada de Dino ao poder.

É, portanto, uma dura batalha para o senador pedetista que ousou disputar o governo contra essas castas maranhenses. 

Se Weverton vencer – e pode vencer – derrotará todos de uma só vez;

E jogará todos, de uma só vez, nos porões da história…