Na mesma semana que o mundo viu-se espantado com o fóssil de ogro neandertal chamado Donald Trump, empresa chinesa avançou na Inteligência Artificial, verdadeira ameaça ao futuro do ser humano como ele é conhecido hoje

EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE. Há quem tema o controle dos humanos pela inteligência artificial; há quem espere pela fusão entre homens e máquinas
Pensata
Em 2015, no best seller “HomoDeus – uma breve história do amanhã”, o filósofo israelense Iuval Noah Harari alertou a humanidade sobre os riscos de criar super-humanos, seres com força e inteligência geneticamente editadas, capazes de vencer qualquer competição esportiva, qualquer concurso intelectual e qualquer guerra.
- Harari é considerado um dos maiores filósofos do mundo contemporâneo;
- além de HomoDeus, escreveu “HomoSapiens – uma breve história da humanidade”.
“Graças ao big data, à inteligência artificial e ao aprendizado por máquinas, pela primeira vez na história começa a ser possível conhecer uma pessoa melhor do que ela mesma, hackear seres humanos, decidir por eles”, preocupou-se o filósofo, em uma entrevista ao jornal El País, em 2018.
O mundo iniciou 2025 preocupado com um ogro, uma espécie de fóssil ambulante de neandertal Chamado Donald Trump, que, no comando da maior nação do mundo, usa a força no lugar da inteligência numa tentativa desesperada de salvar a própria nação.
Mas a preocupação maior atende pelo nome de DeepSeek.
- enquanto Trump parecia gozar com a deportação de estrangeiros, a empresa chinesa anunciava controle do manejo da Inteligência Artificial;
- na mesma semana, outra chinesa, a Ali Baba, anunciava seu modelo de IA ainda mais avançado do que o da compatriota DeepSeek.
A Inteligência Artificial é o que de mais avançado em tecnologia surgiu desde o avanço da própria internet; as empresas ainda a manipulam no primeiro dos três estágios imaginados para ela.
- a primeira é a IA Estreita, que formula respostas, mas dentro de um nicho próprio, como o sistema GPS, por exemplo;
- no segundo estágio, chamada IA Generalizada, ela consegue aprender sozinha e dar soluções para situações inesperadas;
- a terceira fase, da Superinteligência Artificial, é esta agora manipulada por chineses, que consegue pensar por si mesma.
“Já estamos criando, por meio de nossas atividades digitais, registros enormemente ricos de como pensamos e do que sentimos. E, durante esta década, nossas tecnologias para gravar, armazenar e organizar essas informações avançarão rapidamente”, prega o futurólogo Ray Kurzweil, autor de “A era das máquinas espirituais”, de 1999.
As previsões de Kurzweil em 1999 e a preocupação de Harari em 2015 ganham eco entre os barões da tecnologia – entre eles, veja só!, Elon Musk, da Tesla – que já propõem uma espécie de regulamentação da IA no mundo inteiro.
Mas este filtro não existe na China, preocupada hoje apenas com o conceito “Mais alto, Mais rápido, Mais Forte”.
E só o tempo dirá o que isso representa para o Homo Sapiens.
Que, aliás, já nem existe mais da forma como se conhecia.
Não entendeu? Entenda aqui…