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Brandão é de direita; errado é pensar dele o contrário…

Reação da bancada alinhada ao Palácio dos Leões contra homenagem da Assembleia Legislativa ao MST, à Contag e à Fetaema, além de expor a contrariedade do governo com seus camaradas comunistas, revela também que a presença do governador no PSB atende apenas aos seus interesses meramente eleitorais, sem nenhuma identidade com os postulados da esquerda

 

O Brandão fazendeiro é anterior ao Brandão governador; e sua condição de dono de terra se sobrepõe à sua ideologia política

Editorial

O governador Carlos Brandão (PSB) sempre foi um homem de direita, por origem familiar, por ideais de vida e por ideologia política.

Nascido nos latifúndios de Colinas, filho de donos de terra e fazendeiros dos rincões maranhenses, pouca familiaridade ele tem com as lutas de trabalhadores sem terra e com as angústias sofridas por pequenos lavradores diante do avanço impiedoso do agronegócio.

Na política, sempre esteve vinculado a partidos de direita: PDS, PTB, PFL, DEM…

Chegou, no máximo, ao centro do espectro ideológico ao filiar-se, nos anos 90, ao social-democrata PSDB; foi deputado federal anti-Lula (PT), calou-se diante do golpe contra Dilma Rousseff (PT) e esteve no PRB bolsonarista, antes de ensaiar um retorno ao PSDB e desembarcar de mala e cuia no PSB, a pedido de Flávio Dino.

Na campanha de 2022, foi visível o seu desconforto e a falta de intimidade com os ideais do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fazia um esforço hercúleo para reconhecê-lo entre os seus. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Ingenuidade, portanto, imaginar que o governador do agronegócio, com família de fazendeiros e visão de mundo voltado às ideias liberais tenha tido, ainda que por segundos, qualquer lampejo de esquerda em sua cosmovisão.

O governador Carlos Brandão foi, é e sempre será um homem de direita.

Um homem de direita não compreende o significado e o simbolismo de um movimento como o dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que fez muito mais pela reforma agrária do que todos os governos juntos ao longo de todo o período republicano brasileiro.

Está claro que a reação da bancada brandonista na Assembleia Legislativa à iniciativa do comunista Júlio Mendonça de homenagear o MST, a Fetaema e a Contag foi uma reação não a essas instituições, mas ao grupo que se movimenta em contraponto ao inquilino do Palácio dos Leões, formado majoritariamente por homens de esquerda ligados ao agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino.

Cobrar do governador coerência ideológica é ingenuidade ou desespero de causa; é como jogar xadrez com pombos.

Brandão é um homem das terras sem nenhuma sensibilidade para sem-terras, lavradores e outros tais do setor agrícola; ele só quer retaliar comunistas e esquerdistas que acham poder peitá-lo.

E pouco importa se esta retaliação atinge lavradores e trabalhadores.

É simples assim…

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Eleitorado de São Luís mostra indiferença sobre esquerda ou direita

Pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada no portal Metrópoles, mostrou que o eleitor da capital maranhense está pouco se importando se o candidato a prefeito tem alinhamento com os postulados representados no presidente Lula ou no ex-presidente Jair Bolsonaro

 

Os postulados da esquerda e da direita não são levados em conta em eleições municipais, segundo pesquisa do Instituto Futura

O eleitor de São Luís se apresenta para as eleições de outubro com uma postura majoritariamente indiferente à ideologia dos candidatos a prefeito; pesquisa do instituto Futura Inteligência, divulgada pelo portal Metrópole mostrou que 47% do eleitorado não tem ideologia preferencial para escolher um candidato. (Saiba mais aqui)

O segundo grupo, no entanto, prefere candidatos da direita; aliás, em apenas uma capital brasileira, Florianópolis, a preferência pela esquerda, com 23,3%, ficou em segundo lugar, atrás dos que não levam em conta a ideologia do candidato.

Em São Luís há apenas um pré-candidato que faz questão de se declarar da direita: Yglésio Moyses  (ainda no PSB), mesmo após ter disputado várias eleições como esquerdista; por outro lado, Duarte Júnior (PSB) quer alcançar o eleitorado de esquerda, apresentando-se como candidato do presidente Lula (PT), após ter disputado em 2020 como opção da direita, inclusive bolsonarista.

O prefeito Eduardo Braide, por sua vez, tem postura ideológica, incolor, insípida e inodora, fluida feito água; não tem uma referência de esquerda ou direita, evita se vincular ao presidente Lula ou ao ex-presidente Bolsonaro e navega no eleitorado como alguém sem forma definida no espectro político, o que parece ajudá-lo nas pesquisas.

Dentre os demais candidatos já apresentados pelos partidos, Fábio Câmara, representa um partido ideologicamente de centro-esquerda, o PDT; o candidato do Novo, Diogo Gualhardo, prega os postulados da direita conservadora, menos radical que o bolsonarismo.

Geralmente, os aspectos ideológicos dos candidatos ficam mais evidentes quando a disputa é presidencial, sobretudo nos últimos anos, quando a polarização entre a direita radical, representada pelo bolsonarismo, e a a esquerda tradicional, com o PT à frente, se engalfinharam diretamente. 

mas numa eleição municipal é pouco provável que os postulados ideológicos façam alguma diferença.

De qualquer forma, a pesquisa Futura serve para balizar os rumos dos próprios candidatos…

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Mical Damasceno pede ao governo que mantenha escolas cívico-militares

Deputada estadual apresentou Indicação ao governador Carlos Brandão para que escolas deste tipo mantenham suas atividades plenas, mesmo após governo Lula determinar o encerramento do financiamento público para o setor; “não deve existir ideologia quando se trata e Educação”, diz a parlamentar

 

Mical Damasceno já assinou a Indicação encaminhada ao Governo Carlos Brandão

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) apresentou Indicação ao Governo do Estado para que as escolas cívico-militares sejam mantidas em suas atividades plenas, mesmo após decisão do Governo Federal de encerrar o financiamento público a este tipo de educação.

– Não deve existir ideologia quando se trata de Educação. Estão mexendo com as futuras gerações – afirmou a parlamentar.

O Governo Lula (PT) anunciou há duas semanas o fim do financiamento do Ministério da Educação para a educação cívico-militar, criada no governo Jair Bolsonaro (PL); o atual governo pretende focar recursos na educação de tempo integral.

No Maranhão, as escolas cívico-militares são de responsabilidade das prefeituras, embora conveniadas com as instituições militares, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar.

Mical Damasceno lembra que vários governadores decidiram manter o projeto de escolas cívico-militares mesmo após decisão do Governo Federal.

– Vários governadores decidiram manter este tipo de educação; por isso tomando a iniciativa de encaminhar a Indicação ao governador Carlos Brandão – disse a deputada, em suas redes sociais.

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Questionário para um eleitor consciente

Uma série de perguntas para serem respondidas por eleitores de todas as nuances ideológicas e perfis político-econômicos, que vai balizar e fazer com que cada um encontre dentro de si mesmo a resposta para a escolha do candidato a presidente da República no domingo, 30

 

Bolsonaro ou Lula? Lula ou Bolsonaro? Responda o questionário e você responderá a si mesmo qual a melhor opção

Por Joaquim Haickel

30 perguntas para os eleitores de todas as tendências políticas.

Aos que não admitem votar em Lula e aos que também não gostariam de ter que votar em Bolsonaro; aos liberais de direita que votam em Bolsonaro por desejarem o estado interferindo menos na vida das pessoas; aos da direita, que abominam Lula e a esquerda; e aos de direita mais extremada, aqueles que se equivocam ao achar o Bolsonaro um mito.

Esse questionário é também destinado aos sociais-democratas, àqueles que desejam que o estado interfira cada vez mais na vida das pessoas; àqueles de esquerda que abominam Bolsonaro e a direita; e àqueles radicais de esquerda que desejam a luta de classes, apoiam as ações do MST, o aparelhamento do estado e difundem as ideias de Gramsci.

As perguntas são simples e as respostas mais ainda. Devem ser sim ou não. Ao observarem suas respostas, estarão mais aptos e conscientes sobre em quem votar neste segundo turno das eleições presidenciais de nosso país.

01 – Você acredita que as leis devem ser respeitadas e cumpridas por todos, indistintamente?

02 – Você acredita que o poder judiciário tem sido parcial e não isento no que diz respeito aos julgamentos que envolvam políticos?

03 – Você acredita que a Operação Lava-Jato e o julgamento dos envolvidos e indiciados nela transcorreu de maneira correta?

04 – Você acredita que os promotores e juízes da Lava-Jato não foram isentos, mas sim parciais, e cometeram desvios de conduta no transcorrer deste processo?

05 – Você acredita que as condenações resultantes da Lava-Jato foram corretas e justas?

06 – Você acredita que havia um esquema de corrupção sistemática implantado na Petrobrás e em outras empresas estatais, no sentido de desviar dinheiro para beneficiar partidos e políticos?

07 – Você atribui o fato de ter havido milhões de dólares de devolução de dinheiro desviado da Petrobrás, ao esquema de corrupção que havia naquela empresa?

08 – Você acredita que os membros dos governos, dessas épocas, sabiam da existência desse esquema?

09 – Você acredita que membros dos governos, dessas épocas, se beneficiaram direta ou indiretamente com o dinheiro desviado nesse esquema?

10 – Você acredita que Lula sabia o que acontecia em seu governo?

11 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos processos da Lava-Jato, no tocante aos desvios de dinheiro público da Petrobrás e de outras empresas, são verdadeiras?

12 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos casos do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia são verdadeiras?

13 – Você acredita que Lula deveria realmente ter sido preso?

14 – Você acredita que o STF agiu corretamente ao anular os julgamentos de Lula, por erro de Foro?

15 – Você acredita que Lula é corrupto e ladrão?

16 – Você acredita que Bolsonaro está envolvido com milicianos?

17 – Você acredita que o governo federal mandou bilhões de reais para Estados e Municípios para o combate à epidemia de Covid-19?

18 – Você acredita que governadores e prefeitos desviaram o dinheiro mandado pelo governo federal para combater a epidemia de Covid-19?

19 – Você acredita que Bolsonaro é genocida, sendo responsável direto pelas mortes de mais de 600 mil pessoas durante a epidemia de covid-19?

20 – Você acredita que proporcionalmente o Brasil foi o país que mais comprou vacinas e aquele que mais vacinou contra Covid-19?

21 – Você acredita que o fato de Bolsonaro ser rude, bruto, grosseiro, mal-educado, deselegante, inconveniente, atrapalha o fato dele ser presidente da república?

22 – Você acredita que o fato de Bolsonaro falar impropérios, coisas que qualquer pessoa não falaria, por ser politicamente incorreto, faz com que Bolsonaro seja um mal presidente?

23 – Você acredita que o fato de Bolsonaro não saber se expressar de maneira elegante e mesmo correta, dificulta muito a relação dele com as pessoas, com os políticos e principalmente com a imprensa?

24 – Você acredita que o maior problema de Bolsonaro é na verdade mais como ele diz as coisas e menos como ele acaba por fazê-las?

25 – Você acredita que a imprensa faz campanha sistemática contra Bolsonaro e seu governo?

26 – Você acredita que a economia do Brasil, no governo de Bolsonaro, está melhor que nos demais países, principalmente os da América Latina, e em comparação com a economia brasileira dos últimos 10 anos?

27 – Você acredita que mesmo com todas as críticas pessoais a Bolsonaro, seu governo faz uma boa administração?

28 – Você acredita que Bolsonaro cometeu algum ato, fez alguma coisa que pudesse fragilizar ou colocar em risco o nosso regime republicano e a nossa democracia?

29 – Você acredita que, nos últimos tempos, o STF tem tomado posições políticas e não judiciais, principalmente para beneficiar alguns e prejudicar outros, inclusive desrespeitando os princípios constitucionais que ele deveria preservar e defender?

30 – Você acredita que Bolsonaro é corrupto e ladrão?

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Para fugir do tema miséria, Brandão quer debate ideológico; adversários vão discutir a extrema pobreza

Empacotado à esquerda por Flávio Dino, governador-tampão quer usar o ex-presidente Lula como ferramenta ideológica de busca de votos, ignorando o avanço da miséria no governo comunista e as soluções para a enfrentá-la, foco principal de Weverton Rocha, Lahésio Bonfim, Edivaldo Júnior e Simplício Araújo

 

A exibição de cesta básica como troféu é a imagem-símbolo da miséria ampliada no governo Flávio Dino e mantida pelo seu sucessor Carlos Brandão

Ensaio

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) vai tentar de todas as formas fugir do debate sobre o avanço da miséria no Maranhão, que aumentou consideravelmente durante o governo comunista do seu padrinho, Flávio Dino (PSB).

Para isso, tenta transformar o apoio do ex-presidente Lula em uma ferramenta de votos, tentando construir um debate meramente ideológico, entre a esquerda e a direita, apostando na polarização da disputa nacional entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mas o debate no Maranhão é outro; é sobre a fome e como enfrentá-la.

Segundo mostram todas as pesquisas qualitativas; ao eleitor pouco importa qual a relação de candidato A ou B com os presidenciáveis, mas as propostas que ele tem para tirar os milhares de maranhenses da extrema pobreza, ampliada exatamente no governo do comunista Flávio Dino.

Baseado nesta percepção do eleitorado é que o líder nas pesquisas, senador Weverton Rocha (PDT), denominou sua coligação de “Juntos pelo Trabalho”; além do foco na extinção da extrema pobreza no estado – projeto em que Dino e Brandão já fracassaram – o candidato pedetista apresentará soluções para atração de investimentos e geração de emprego e renda.

Para conseguir o que nem Dino nem Brandão conseguiram, Weverton trabalha com uma frente ampla, reunindo todas as forças políticas num só objetivo, independentemente de serem de esquerda ou de direita

E sua relação com o futuro presidente da República, seja ele Lula ou Bolsonaro, será de parceria.

 

Campanha de Weverton será focada no trabalho, com propostas de geração de emprego e renda e combate à extrema pobreza

Também focado na geração de emprego e renda e na atração de investimentos, Simplício Araújo (Solidariedade) vem defendendo esta pauta desde o início da pré-campanha, ainda em 2021; e tem expertise como ex-secretário de Indústria e Comércio.

Tanto Dr. Lahésio Bonfim (PSC) quanto Edivaldo Júnior (PSD) também vão defender na campanha soluções para acabar com a extrema pobreza, acentuada no governo comunista de Flávio Dino e mantida por Brandão.

Para entrar com coerência neste debate, Brandão terá que reconhecer o fracasso do governo Flávio Dino e apresentar soluções que ele próprio ainda não deu nestes quatro meses de governo.

Mas, empacotado por Dino à esquerda, e preferindo fugir do tema miséria, busca grudar seu nome ao de Lula, correndo o risco de perder eleitores de várias tendências ideológicas.

E isso pode ser fatal para o governador-tampão…

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Ao perseguir a esquerda, Bolsonaro acena com pensamento único no Brasil…

Presidente eleito diz que quer um Brasil sem ideologias, mas tenta impor os ideais da extrema direita como pensamento único, transformando o país em uma espécie de “ditadura branca”, onde só se poderá pensar de uma forma

 

MORDAÇA IDEOLÓGICA. Impedir alguém de expressar seui pensamento político é como carregá-lo num pau de arara em praça pública

Editorial

O discurso do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), e dos seus auxiliares, é o da transformação do Brasil em um país sem ideologias. Mas seus gestos, suas ações e seus discursos apontam apenas para a mudança de perfil ideológico e não para o fim das ideologias.

Bolsonaro quer um país com ideologia de Direita e não sem ideologia – até porque impossível é viver sem ideologia.

Ao perseguir petistas, comunistas e esquerdistas no Ministério Público, na Polícia Federal, no Ministério da Saúde, no Meio Ambiente e Agricultura, e na Educação, o presidente aponta para uma espécie de ditadura, em que só se pode pensar de um jeito.

O futuro ministro da Educação declarou que pretende “varrer o marxismo das escolas públicas”. E deixa claro qual o seu ideal de ensino: o militar, com a consequente ordem unida cívica que marca este tipo de educação, focada na “hierarquia e disciplina” dos quartéis.

Bolsonaro já disse que não quer na diplomacia brasileira embaixadores identificados com o pensamento de esquerda; exige o denuncismo contra professores de esquerda nas escolas e faculdades, e  forçou o abandono dos médicos cubanos no programa “Mais Médicos”.

HOMENS E ARMAS. Com suas declarações pós-eleição, Bolsonaro deixa claro o caminho da perseguição ideológica

Uma sociedade é mais desenvolvida quanto mais ela for plural.

E o pluralismo de uma sociedade se funda na liberdade de expressão, de pensamento e de credo; na igualdade das raças e na equidade de gênero.

Exigir de uma sociedade pensamento único no que diz respeito à sua história, suas raças e seus credos é castrar as liberdades individuais e transformar os cidadãos em espécies de robôs, fadados a seguir o rebanho.

Para muitos grupos – evangélicos e religiosos de um modo geral; militares e conservadores – esta sociedade é a ideal porque força o Estado a fazer por eles o que suas pregações já não têm mais forças para fazer.

Cada um pode conviver com seus ideais de vida, suas crenças e suas ideologias da maneira como bem lhe convir; e pode até cobrar fidelidade canina dos que aceitam seguir suas doutrinas.

Mas fazer do estado instrumento de opressão a quem pensa diferente, só pode ser classificado de uma única forma: ditadura, seja ela assassina ou não.

É simples assim…

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Lembra alguma coisa?!?

Ataques do presidente Donald Trump à imprensa americana – e a desqualificação de qualquer notícia que não o agrade – são a expressão máxima de um fenômeno que domina o mundo: o surgimento de imperadores políticos acostumados a ter tudo aos seus pés, sem aceitar opinião contrária

 

LEMBRA ALGO? Donald Trump: personalidade autoritária, incapaz de conviver com as diferenças…

Editorial

O editoriais de mais de 100 jornais contra o presidente norte-americano Donald Trump expressam algo tão familiar quanto nojento na política; ditadores radicais com ódio da liberdade de expressão são fenômenos cada vez mais mundiais e sem ideologia definida.

Trump odeia a imprensa simplesmente porque a imprensa não segue sua cartilha; Trump chama de fake news toda e qualquer notícia que não o agrade.

É a forma de desqualificar a mensagem atacando ou ferindo de morte o mensageiro, como bem definiram os jornais americanos.

Mas a postura do presidente dos Estados Unidos é muito mais familiar do que se imagina.

Tiranos acostumados a ter tudo aos seus pés, tendentes a querer impor suas vontades, assolam todas as regiões do espectro político.

Seja na esquerda, seja na direita.

A imprensa – no mundo, no Brasil ou no Maranhão – é formada por seres humanos sujeitos a erros e equívocos. Mas, ainda assim, é o maior instrumento de manutenção da liberdade.

Atacá-la é a única forma que os ditadores têm de se impor.

EM TODO LUGAR. Jornal New York Times, um dos mais atacados pelo tirano norte-americano

Assim como qualquer tirano – de esquerda e de direita – Donald Trump classifica a imprensa de “inimiga do povo” porque a imprensa mostra que ele, na verdade, é um inimigo do país.

E os conceitos de vida em sociedade, de Justiça, de mercado e de família, para esses tiranos, são sempre os mesmos, sejam eles oriundos de qualquer ideologia.

O radicalismo de um “coronel” da direita é o mesmo de um radical comunista, como o ditador da Coreia do Norte, por exemplo.

Por isso é que os radicais de direita e de esquerda se odeiam tanto: os iguais se repelem, naturalmente.

Uma imprensa amordaçada, humilhada, desqualificada e desacreditada só interessa aos ridículos tiranos, estejam eles na América católica ou no império ianque.

E são estes, e não a imprensa, os verdadeiros inimigos do povo.

Simples assim…

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Monstrengo ultrapassado…

Ao se expor na entrevista montada para ser seu balanço de fim de ano, Flávio Dino se revela um dinossauro comunista, com ideias medievais sobre economia e mercado e pouco conhecimento do próprio estado que governa

 

Flávio Dino: um paquiderme ideológico sem noções básicas de economia e desenvolvimento

Montada a dedo para ser uma espécie de fechamento de ano do comunista Flávio Dino, que ora ocupa o Palácio dos Leões, a entrevista publicada pela Folha de S. Paulo foi uma espécie de tiro no pé do próprio governador.

O que saiu da boca de Dino foi quase um libelo arcaico, com pensamentos tão ultrapassados quanto nocivos, desde a sua concepção de estado, passando pela idéia que tem de economia e desenvolvimento.

Dino chega mesmo a defender um Maranhão miserável, ao afirmar que só o estado pode fazer pelo cidadão.

“Ou o estado faz, ou ninguém faz”, declarou.

O pensamento político de Flávio Dino brotado da Folha de S. Paulo é algo medieval, feudal em todos os seus aspectos. Tanto que não demorou para que observadores e analistas políticos interpretassem o que pensa das coisas o comunista maranhense.

Para Augusto Nunes, da rádio Jovem Pan, ao defender seus ideais comunistas, Flávio Dino mostra-se “com a cabeça estacionada na metade do século passado”.

O site “O Antagonista”, um dos mais influentes de Brasília, foi mais longe e intitulou de “Parque dos Dinossauros”  trecho da entrevista em que Dino defende a candidatura de Lula como única saída democrática das eleições em 2018.

Preso a vida toda em estudos e conceitos do juridiquês, que utilizou para passar em concursos de juiz, Dino está há pouco mais de 10 anos na vida política.

Mas mostra que seus anos de estudo se revelam agora uma fraude; e suas expressões, as mais singelas, se revelam arcaicas e patriarcais, totalmente distantes do mundo real e moderno.

Da coluna Estado Maior de O EstadoMaranhão