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Haroldo Saboia aponta “velhas práticas políticas” em pagamento de Flávio Dino a Gilmar Mendes…

Em artigo publicado ainda em janeiro, ex-deputado faz relação entre o contrato  com o instituto pertencente ao ministro e a liminar que garantiu a posse do prefeito de Bacabal, Zé Vieira, mesmo inelegível

 

Gilmar Mendes e Flávio Dino: relação próxima também do governo

O pagamento de R$ 1,4 milhão do governo Flávio Dino (PCdoB) ao Instituto de Direito Público (IDP), pertencente ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, já era motivo de desconfiança desde janeiro.

O ex-vereador e ex-deputado Haroldo Saboia escreveu artigo em 2 de janeiro de 2017 em que faz relação entre o contrato fechado por Dino com a eleição de Bacabal.

– O episódio de Bacabal – em que o ministro Gilmar Mendes concede liminar assegurando a posse do ruralista José Vieira -, além de ilustrar intrincadas relações de poder, revela o governador Flávio Dino absolutamente à vontade no exercício de velhas práticas políticas – disse Haroldo, no artigo reproduzido no blog Ecos das Lutas.

A história contada por Saboia aponta que Dino beneficiou diretamente “o insuspeito Gilmar Mendes” como uma espécie de agradecimento ao período em que – sem mandato – abrigou-se no IDP, como membro do corpo docente.

E lá permaneceu até ser levado por Dilma Rousseff ao comando da Embratur.

– Governador, Flávio Dino não esqueceu nem o Instituto de Direito Público nem o seu amigo ministro Gilmar Mendes. Já no primeiro ano de sua gestão, contratou o Instituto de Direito Público (IDP), através da Escola de Governo do Maranhão, para ministrar o curso “Aperfeiçoamento e Atualização nos Fundamentos e Procedimentos da Administração” – revelou Haroldo Saboia, que publicou cópias do contrato entre os dois amigos.

Os pagamentos efetuados via Escola de Governo do Maranhão

O raciocínio de Saboia é o mesmo desta página, publicada ontem no post “Flávio Dino foi professor de instituto que recebeu R$ 4,7 milhões do seu governo…”

Na avaliação do ex-deputado, a Liminar de Gilmar Mendes em favor de Zé Vieira teria vindo a reboque da gentileza palaciana, como um duro golpe de traição ao senador João Alberto e o deputado Roberto Costa (ambos do PMDB) até então dóceis ao Palácio dos Leões.

Leia aqui a íntegra do artigo…