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Roberto Rocha vota pela continuidade do processo de impeachment no Senado…

Roberto Rocha explicou seu voto pela continuidade do impeachment

Roberto Rocha explicou seu voto pela continuidade do impeachment

O senador Roberto Rocha (PSB) votou pela continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef (PT), em sessão do Senado, nesta terça-feira, 9.

“Não estamos ainda julgando o mérito, que só pode ser julgado após a leitura do libelo acusatório e sua respectiva defesa. Meu voto, portanto, cumpre o papel, que não podemos nos furtar, de dar sequência ao processo que precisa chegar a termo, para o bem do país”, afirmou o senador.

Segundo ele, os senadores cumpriram mais esta etapa da ordem processual, que considerou um momento doloroso da história política do país.

Roberto Rocha fez questão de afirmar ainda que em homenagem ao princípio básico da isenção dos juízes, papel exercido pelos senadores nessa sessão, não vincula a decisão desta terça ao voto que dará na sessão final de julgamento, prevista para acontecer possivelmente ainda em agosto.

Em uma fala sucinta em plenário, o senador registrou as boas vinda ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Levandowski, que por determinação constitucional preside, a partir de agora, as sessões do Senado que tratam do impeachment.

Roberto Rocha lembrou a excepcionalidade da condição do ministro Levandowski.

“Tão excepcional que Vossa excelência, que é Juiz, exerce hoje a função política de presidente de uma sessão senatorial. E nós, que somos políticos, exercemos hoje a função de juízes”, completou.

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STF nega pedido de prisão de Renan, Sarney e Jucá

Ministro Teori Zavascki diz não ter visto crime nas conversas entre os líderes do PMDB e o delator Sérgio Machado

 

Ministro do STF entendeu que Renan, Sarney e Jucá não cometeram crime algum

Ministro do STF entendeu que Renan, Sarney e Jucá não cometeram crime algum

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem os pedidos de prisão apresentados pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente da República José Sarney.

A existência dos pedidos de prisão foi revelada na última terça-feira, 7, em reportagem do jornal “O Globo”. Segundo a publicação, Janot solicitou a prisão dos integrantes da cúpula do PMDB em razão de suspeitas de que eles estavam tentando obstruir as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Relator dos processos da Lava Jato no STF, Teori rejeitou os pedidos de prisão considerando a imunidade parlamentar e a inexistência de crime em flagrante, condição necessária para prender parlamentares com foro privilegiado.

Em relação a Sarney, o ministro do STF considerou que não havia motivos para uma prisão preventiva, mesmo tendo sido solicitada a prisão domiciliar com monitoramente por meio de tornozeleira eletrônica.

No mesmo despacho, Teori também retirou o sigilo dos pedidos de prisão. Com isso, o teor da delação premiada do ex-presiente da Transpetro Sérgio Machado deverá ser divulgada nesta quarta-feira (15). Os pedidos da PGR foram baseados nos depoimentos do ex-dirigente da subsidiária da Petrobras aos investigadores da Lava Jato e em gravações que ele fez de conversas com Renan, Sarney e Jucá.

Nos áudios, os caciques do PMDB discutiam estratégias para tentar barrar a Operação Lava Jato. Jucá chegou a afirma que era preciso fazer um “pacto” para frear as investigações.

A PGR viu indícios de que os peemedebistas estavam conspirando para limitar as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Em outra decisão, o relator da Lava Jato rejeitou pedidos de busca e apreensão em locais ligados a Renan, Jucá e Sarney. A PGR queria autorização para buscar provas do envolvimento dos três peemedebistas em crimes de organização criminosa e embaraço às investigações

Do G1

 

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Sobre coerência e ataques…

dino

Principais lideranças atuais do Maranhão, Dino e Rocha mostraram suas diferenças de postura na opinião sobre a crise

O episódio protagonizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, causou repercussão nacional tanto pelo inusitado de pedir prisão de autoridades da República, quanto pelo argumento para justificar tal ato, que criminaliza a manifestação da opinião.

E as principais lideranças políticas maranhenses também se manifestaram sobre o assunto.

E essas manifestações deram a oportunidade de se definir em que patamar de postura estão os que pretendem conduzir os destinos do Maranhão.

A despeito de toda a sua manifestação contra os exageros da Lava Jato, o governador Flávio Dino (PCdoB) opinou de maneira torpe, subvertendo sua própria lógica de operador do Direito. O comunista tripudiou sobre o pedido de prisão domiciliar do ex-presidente José Sarney, visto pela unanimidade dos analistas como algo absolutamente fora de propósito.

O governador “falou” também por intermédio do secretário Márcio Jerry, que ainda agrediu o ex-presidente com declarações tão estapafúrdias quanto a manifestação do procurador da República.

Por outro lado, o senador Roberto Rocha (PSB), adversário político histórico do grupo Sarney no Maranhão, foi à tribuna do Senado para demonstrar preocupação com a crescente “criminalização da Política”, solidarizou-se com o ex-presidente e afirmou sem meias palavras não ver justificativa para os pedidos de prisão assinados por Janot.

Os momentos de crise, em qualquer instância da vida, são aqueles em que se consegue diferenciar quem é quem em termos de postura. É quando se separa políticos com atitudes coerentes daqueles que visam a se beneficiar com ataques sem sentido.E o episódio envolvendo Rodrigo Janot serviu para se fazer bem essa separação.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Folha de S. Paulo: conversas de peemedebistas não constituem “nenhuma prática criminal”…

Em editorial, jornalão paulista diz que as gravações obtidas – covardemente – pelo ex-senador Sérgio Machado –  são meros pontos de vista, que podem até merecer repúdio, mas que não oferecem fundamentação alguma para pedido de prisão

 

 

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Em editorial publicado nesta quarta-feira, 8, o jornal Folha de S. Paulo desmonta a tentativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot de constranger lideranças do PMDB e do Congresso Nacional com pedidos de prisão ao Supremo Tribunal Federal.

Para a Folha, Janot poderia até ter elementos para prisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – desde 2015, não só de agora –  mas falta substância argumentativa ao procurador para a prisão de Renan Calheiros (PMDB), José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR).

– Bem menos clara, pelos dados de que se dispõe, é a fundamentação aparente para a prisão de Renan, Sarney e Jucá. As conhecidas gravações de suas conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não mostram, da parte de nenhum desses personagens, especial fervor no sentido de esclarecer o escândalo – afirma a Foilha, para completar:

– Caberá aos ministros do Supremo Tribunal Federal julgar se seu pedido tem fundamento real, ou se de fato se confirma a impressão de exagero que a iniciativa produz à primeira vista.

Leia aqui a íntegra do editorial da Folha…

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Para Zé Inácio, fatos novos comprovam o golpe do impeachment…

Deputado do PT destaca que as gravações que revelaram conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado provam que havia uma orquestração para afastar Dilma e acabar com a Lava Jato

 

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

O deputado estadual Zé Inácio (PT) analisou as reportagens sobre as gravações de conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado e concluiu: o impeachment foi mesmo um golpe.

– Está claro o que todos nós falávamos: o impeachment é um golpe, primeiro, porque não existiu e não existe crime de responsabilidade; segundo, porque o objetivo do impeachment era barrar a operação Lava Jato – avaliou o deputado.

Gravações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, esta semana, revelaram as intenções de Jucá, de barrar a Lava Jato após o afastamento de Dilma.

De acordo com Inácio, as movimentações que se seguiram após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) mostram exatamente que tudo não passava de uma orquestração.

– Aquele pacto, aquele Governo de salvação nacional que foi anunciado para o país, era para salvar os políticos corruptos do PSDB e do PMDB, que estão respondendo a inquéritos. O caso do Romero Jucá, por exemplo, é esclarecedor, já que ele responde a dois inquéritos na Lava Jato, e mesmo com a quebra do sigilo bancário realizado na última semana, foi nomeado por Michel Temer – concluiu Zé Inácio.

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Governo Flávio Dino ignora bancada e usa parlamentares de outros estados na relação com governo Temer…

Sob orientação do próprio governador, secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo esteve no gabinete do ministro Mendonça Filho na companhia de um parlamentar de Pernambuco; os maranhenses sequer foram avisados

 

A esnobada de Simplício nos deputados maranhenses

A esnobada de Simplício nos deputados maranhenses

O governador Flávio Dino (PCdoB) e seus auxiliares decidiram mostrar mesmo para  abancada do Maranhão no Congresso Nacional que eles pouco importam na relação do estado com o Governo Federal.

O secretário de Indústria e Comércio do Maranhão, Simplício Araújo, esteve nesta quarta-feira, 18, com o ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho.

E o próprio Simplício Araújo revela a esnobada na bancada maranhense.

– O deputado federal Augusto Coutinho,d e Pernambuco, participou da audiência, a pedido do colega Simplício Araújo – disse o auxiliar de Flávio Dino, em sua conta no Facebook.

O próprio Flávio Dino também esnobou deputados  senadores do Maranhão, segunda-feira, 16, ao ir, sozinho, para reunião com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella. (Relembre aqui)

Os senadores e deputados federais do Maranhão têm-se preocupado com a distensão entre Flávio Dino e o presidente Michel Temer, e se põem á disposição do governo maranhense para costurar uma ponte com o Governo Federal.

Mas parece que Flávio Dino não está interessado na ajuda dos parlamentares.

Afinal, pode usar gente de outros estados para isso…

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“O Maranhão precisa urgentemente de ajuda”, diz Lobão Filho, sobre relação com Michel Temer…

Suplente de senador voltou a comentar que a postura do governador Flávio Dino prejudica o estado; e disse que a bancada de deputados e senadores precisa se unir para anular os efeitos das declarações do comunista

 

O suplente de senador Edison lobão Filho (PMDB) disse hoje, em entrevista ao programa “Bom Dia Maranhão”, da TV Difusora,  que vai atuar em Brasília para anular os efeitos das declarações do governador Flávio Dino (PCdoB) contra o presidente Michel Temer (PMDB).

– O governador diz que o presidente é frágil e não tem condições de persegui-lo. Mas o Governo Federal não precisa nem perseguir, basta não ajudar. E o Maranhão precisa urgentemente de ajuda, precisa de recursos – afirmou o peemedebista.

De acordo com Lobão Filho, ao tomar uma posição “muito agressiva, muito radical” contra o governo Temer – e mesmo depois de o presidente já ter assumido continuar continuar com declarações de arrogância – Flávio Dino deveria saber que isso tem consequências.

Para anular esta situação, o suplente, que deve assumir vaga no Senado no início de junho, prega a unidade da bancada no Congresso.

–  O Maranhão precisa ter uma bancada de deputados e senadores que, junto com o ex-presidente José Sarney, esteja unida para tentar anular esta posição do governador – pregou.

Lobão Filho disse que pretende ser mais um neste esforço comum de todos no contraponto à postura radical de Flávio Dino.

Veja acima o vídeo da entrevista de Lobão Filho…

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Base governista veta pedido sobre gastos de Dino em Brasília…

Edilázio: agora só resta a Justiça pelas informações

Edilázio: agora só resta a Justiça pelas informações

A base do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, rejeitou, na manhã desta terça-feira, 17, requerimento de número 229/2016, de autoria do deputado estadual Edilázio Júnior (PV), à Mesa Diretora da Casa, que pedia informações ao secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), sobre os gastos públicos do governador Flávio Dino (PCdoB) com viagens a Brasília, realizadas durante a primeira fase do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O requerimento foi primeiro vetado pela Mesa Diretora, após o líder do governo, deputado Rogério Cafeteira (PSB), orientar os parlamentares pela rejeição do pedido.

A oposição então recorreu ao plenário, e o veto foi confirmado por 17 votos a 5.

Edilázio lamentou a postura do governo, e afirmou que a negativa vai de encontro ao discurso de transparência utilizado pelo governador durante a campanha eleitoral, em 2014, e no início do mandato.

“Logo o governador, que criou a Secretaria de Estado de Transparência e Controle. Vai de encontro a todo o seu discurso de lisura. Ele ainda noticia que o seu governo é o mais transparente do Brasil”, disse.

Apesar de ter o requerimento rejeitado, Edilázio Júnior chamou atenção para o fato de parte da base governista ter evitado votar, e ao mesmo tempo seguir, a orientação da liderança do Executivo na Casa.

Isso porque quando o recurso ter sido colocado para votação, cerca de 20 deputados deixaram o Plenário do Legislativo.

“Eu já me dou por satisfeito. Para um Governo que até bem pouco tempo tinha 38 deputados aliados, agora consegue com muita luta 17 votos. Essa é uma vitória para a oposição”, considerou o parlamentar.

No início do mês, a coluna Esplanada, assinada pelo jornalista Leandro Mazzini, mostrou que o governador Flávio Dino gastou R$ 2.577,89 apenas com táxi aéreo, em 23 dias. Os dados são do Portal de Transparência do Governo do Estado. O valor foi pago à empresa Heringer Táxi Aéreo. Parte das viagens foi feita a Brasília, justamente no período da primeira etapa do processo de impeachment.

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“Vamos pedir pro Michel Temer atendê-lo”, diz Hildo Rocha, sobre peregrinação de Flávio Dino em Brasília…

Deputado maranhense revela que a bancada na Câmara já decidiu fazer a interlocução entre o governador e o presidente. “O Maranhão está acima de tudo”, afirma o peemedebista

 

Deputados e senadores maranhenses vão tentar salvar a pele de Flávio Dino com Michel Temer

Deputados e senadores maranhenses vão tentar salvar a pele de Flávio Dino com Michel Temer

A bancada maranhense na Câmara Federal vai buscar a interlocução entre o presidente Michel Temer (PMDB) e o governador Flávio Dino (PMDB).

Dino está em Brasília desde segunda-feira, 16, e tenta audiência com o presidente, que, até agora, só liberou o acesso do governador aos ministros.

– Nós vamos pedir por Michel Temer receber o Flávio. Os interesses do Maranhão estão acima de tudo – disse o deputado Hildo Rocha (PMDB), um dos que já estiveram com o presidente. (Relembre aqui)

Nas últimas horas, o Palácio dos Leões festejou na mídia uma audiência de Flávio Dino com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

Ocorre que, desde a sexta-feira, 13, vários deputados maranhenses já estiveram com este ministro.

Quintella, inclusive, já até descartou prioridade m relação à BR-135.

Flávio Dino com Quintella: governador fez apenas o que deputados já haviam feito

Flávio Dino com Quintella: governador fez apenas o que deputados já haviam feito

O governador quer chegar mesmo é ao presidente, mas suas declarações críticas contra o novo governo têm criado obstáculos em Brasília.

Por isso é que a bancada decidiu se reunir e interceder em favor do comunista.

– O Maranhão não merece pagar um preço por Flávio. Vamos atuar para que ele seja recebido – concluiu Hildo Rocha…

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Flávio Dino desdenha de Michel Temer: “governo Frágil”…

Demonstrando pouca preocupação na relação com o Governo Federal, governador maranhense mantém postura desafiadora e, cheio de si, mostra pouca preocupação com eventual isolamento do estado

 

Dino acha que tem cacife para peitar Temer

Dino acha que tem cacife para peitar Temer

O governador Flávio Dino (PCdoB) deu, quinta-feira, 12, uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em que manteve o tom desafiador em relação a Brasília, contrariando orientação dos próprios aliados.

– Não imagino que um governo interino e frágil vá se dedicar a fazer perseguições. Seria estapafúrdio. Não é muito da feição, inclusive, do próprio Michel Temer – desdenha Dino, para completar:

– Nosso governo é legítimo, tem apoio popular, cumpre a lei e suas obrigações. Nem que quisessem, não teriam como atrapalhar.

O tom desafiador do comunista foi republicado em blogs alinhados ao seu governo, numa prova de que  o Palácio dos Leões vai manter a linha de beligerância em relação ao novo círculo de poder de Brasília.

Para muitos, a postura de Flávio Dino tende a isolar o Maranhão.

Mas ele não parece preocupado…