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Tucanos silenciosos…

A postura do PSDB maranhense destoa mesmo da nacional. E ontem, em mais um dia de protestos pelo Brasil, não se viu qualquer tucano nas ruas de São Luís.

Liderado no estado pelo vice-governador Carlos Brandão, o PSDB maranhense segue em silêncio, como se aceitasse o que faz o governador Flávio Dino (PCdoB), principal líder da cruzada pró-Dilma no estado, e que classifica o PSDB de líder dos golpistas.

A postura do PSDB foi cobrada ontem nas redes sociais. E o vice-governador foi o alvo preferido dos internautas, que cobram dele declarações públicas sobre o impeachment.

– Já vi o senhor falar aqui até do Acre, mas nem uma palavra sobre o impeachment. Por acaso a postura do PSDB maranhense é diferente da nacional? – perguntou um dos internautas, para silêncio do chefe tucano.

Mas não é apenas Brandão a se esconder do debate no ninho tucano maranhense. Lideranças do PSDB com fortes vínculos nacionais, como João Castelo, Sebastião Madeira e Neto Evangelista, também emudecem. Será que temem contrariar o governador? E nem a proximidade de derrubar o governo contra o qual lutam há anos faz com que eles mostrem a cara e saiam às ruas em protesto.

Enquanto o PSDB silencia, Dino vai tendo o reforço do PT e do PDT em sua cruzada. E são exatamente estes partidos que trabalham de olho em 2018, buscando ocupar exatamente os postos que os tucanos ocupam hoje. E diante do silêncio peessedebista, tudo indica que eles vão mesmo conseguir afastar o aliado.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Enquanto isso em Paris…

parsBrasília pegava fogo, semana passada, com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a ameaça de cassação do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). E o senador maranhense Roberto Rocha (PSB) relaxava em um banco de praça na cidade de Paris, onde uma comissão do Congresso participava de evento internacional. Para se informar, o senador lia o tradicional jornal Le Monde

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Impeachment: Desejo e realidade…

7438635.203502As opiniões políticas, técnicas e populares sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) tem demonstrado uma forte divergência entre o desejo que se tem e a realidade das coisas em Brasília.

O processo está em andamento – em que pese a expectativa em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, a ser tomada na quarta-feira,  16 – e o que se vê nas ruas e nos ambientes mais especializados  tem toda uma gama de peso pessoal.

A população, demonstram as pesquisas, tende a optar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), muito influenciada pela mídia que já se posicionou sobre o tema. Políticos opinam de acordo com as suas posições partidárias; e os advogados tendem a buscar o embasamento técnico, mesmo sem deixar de lado suas preferências políticas, como mostra a reportagem desta página.

Mas o fato é que o impeachment de Dilma – ocorra ou não – já ganhou as ruas do país E é um dos assuntos preferidos nas redes sócias, mesas de bares, reuniões políticas, almoços familiares e até nas confraternizações natalinas que proliferam nesta época do ano. E a tendência é que cada opinião tenda a explicitar muito das expressões de desejo de cada um.

E neste aspecto, a TV Justiça deve experimentar na próxima quarta a sua maior audiência em 2015, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal vão se reunir para decidir o futuro do processo de impeachment aberto  na Câmara Federal.

Mas até entre os ministros do STF – que chegam ao posto por indicações dos presidentes da República, com sabatina no Senado federal – há muito da expressão de desejo pessoal. Ministros como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, por exemplo, que chegaram á Suprema Corte por indicações da época dos governos do PSDB, tendem a se posicionar politicamente, até pela intensa militância política que exercem dentro e fora do tribunal. Outros, como Edson Fachin, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, indicados pelos governos petistas, também se expressam politicamente.

E assim do mais simples trabalhador ou estudante, até os luminares da Justiça, o que se vê no debate  é muito da expressão do desejo de cada um.

O que, nem sempre, condiz com a realidade.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
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Vídeo do dia: deputados saem no tapa na Câmara…

O Conselho de Ética da Câmara Federal protagonizou hoje mais cenas deprimentes deste que já é o pior momento político do Brasil. E mais uma vez o parecer sobre o pedido de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha, foi adiado. desta vez para segunda feira. Veja o vídeo.

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O silêncio de Carlos Brandão…

Em meio à forte crise institucional no Brasil, com a ameaça de impeachment da presidente Dilma Rousseff, presidente do PSDB no Maranhão se esconde da polêmica

 

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

Ao lado de Dino, Brandão foge de qualquer coisa que possa contrariar o chefe

O vice-governador Carlos Brandão é o presidente do PSDB no Maranhão. E a legenda é a principal articuladora da derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas ninguém sabe o que pensa Brandão a respeito do assunto.

Submisso e subserviente ao governador Flávio Dino (PCdoB) – principal articulador da defesa de Dilma, e que acusa publicamente o PSDB de liderar uma “tentativa de golpe” – Brandão prefere calar-se.

Todas as lideranças da base de Dino – contra ou a favor do impeachment – já fizeram manifestações públicas sobre o assunto. Menos Brandão.

O vice-governador parece entender que, calado, passará incólume à crise política e se manterá ao lado de Flávio Dino em 2018.

Pouco provável…

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Eliziane propõe nova ação contra Cunha…

Parlamentar critica ações protelatórias do presidente da Câmara no Conselho de Ética da Casa, para evitar abertura do processo de cassação

 

Eliziane Gama é contra Cunha e contra Dilma na Câmara

Eliziane Gama é contra Cunha e contra Dilma na Câmara

A deputada federal Eliziane Gama (Rede-MA) criticou na tarde desta quarta-feira, 9, as ações e medidas protelatórias dos aliados de Eduardo Cunha (PMDB) para atrasar os trabalhos do Conselho de Ética no processo contra ele.

– É inaceitável esta ação protelatória desta ‘tropa de choque’ favorável ao deputado Eduardo Cunha aqui no Conselho de Ética com o objetivo de evitar a cassação do presidente da Câmara. Uma demonstração clara de que ele não pode continuar na direção desta Casa, pois o conselho precisa ter autonomia – enfatizou.

Para a deputada maranhense, a utilização do cargo de presidente para benefício próprio ficou ainda mais evidente após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados substituir o relator do processo contra Cunha.

Ela informou que apresentará aditamento na representação que entregou no último dia 25 de novembro na Procuradoria Geral da República acrescentando mais este fato.

– Amanhã vamos apresentar um aditamento na representação que encaminhamos à Procuradoria Geral da República quando pedimos o afastamento imediato do presidente – esclareceu. 

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Thiago Diaz ensina…

Presidente eleito da OAB-MA mostra ao governador Flávio Dino – e aos demais defensores da tese de que a proposta de impeachment é golpe – que não basta estar de Constituição Brasileira na mão; é preciso lê-la

 

thiagoCom a abertura do processo de impeachment não resta mais qualquer dúvida de que vivemos uma das mais graves crises políticas pelas quais o país já passou, bem como corrobora a necessidade URGENTE de aprovarmos uma reforma política séria e moralizadora (bem diferente da que vem sendo comandada pelo congresso nacional), que acabe com as mazelas que corrompem nossas eleições e, por consequência, que viciam toda a administração pública durante os mandatos eletivos. O impeachment é um instrumento constitucional republicano, a serviço da democracia para garantir a segurança institucional nos casos em que o chefe do poder executivo é acusado de pratica de crimes de responsabilidade, julgado e condenado na forma da lei. Portanto, preenchidos os requisitos, não se trata de golpe”, declarou Thiago Diaz.

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Dinistas e sarneysistas unidos contra o impeachment…

Aliados do governador e membros do grupo de oposição mostram-se contrários ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, já em tramitação na Câmara Federal

Parte da bancada maranhense: dinistas e sarneysistas no mesmo projeto

Parte da bancada maranhense: dinistas e sarneysistas no mesmo projeto

Em pelo menos um ponto, a bancada maranhense no Congresso Nacional, dividida entre sarneysistas e dinistas, devem seguir junta: a maioria é contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

No grupo dos que devem atuar efetivamente contra o processo estão o comunista Rubens Pereira Júnior, e o líder do PV, Sarney Filho, que vai, inclusive, compor a comissão especial que analisará o pedido.

Também são ontra o impeachment o peemdebista João Marcelo Sousa (PMDB), e o pedetista Weverton Rocha, que deve voltar à Câmara exatamente no auge do debate sobre o impeachment.

Dissidentes

Mas há dissidentes em ambos os grupos.

O peemedebista Hildo Rocha e o penista André Fufuca, por exemplo, devem seguir a favor do impeachment, uma vez que têm forte ligação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-MA).

Eliziane Gama, que era a favor do impeachment até dois meses atrás, agora deve se posicionar contra, seguindo orientação nacional da Rede Sustentabilidade, seu atual partido.

Dos parlamentares maranhenses, o único que ainda não se manifestou sobre o tema é Victor Mendes (agora no PMB).

Ele diz que pretende ouvir seu grupo político – e o povo maranhense – para tomar sua decisão.

Até lá, muita coisa deve movimentar a bancada.

É aguardar e conferir…

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Sarney Filho vai participar da comissão do impeachment…

Sarney Filho deve ter posicionamento contrário ao impeachment

Sarney Filho deve ter posicionamento contrário ao impeachment

O deputado maranhense Sarney Filho foi oficializado ontem pelo seu partido, o PV, como membro da Comissão Especial da Câmara Federal que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Líder do PV na Casa, Sarney Filho é o primeiro maranhense a ser confirmado na comissão.

Além dele, são cotados para o posto os deputados Pedro Fernandes (PTB) e a deputada Eliziane Gama (Rede).

A comissão terá poderes para elaborar o parecer sobre o pedido de impeachment. Se não acatar os argumentos, o processo é arquivado, mediante votação. Se o pedido for procedente, o parecer será encaminhado ao plenário da Câmara.

A comissão deve ser instalada na terça-feira, 8…